Efe ito da Pre ssão de Sele ção e m Calos Embriogênicos Bombarde ados de Brachiaria brizantha (A. Rich.) Stapf cv. Marandu (Poaceae) LACERDA, Ana Luiza Machado (1,2); CARNEIRO, Vera Tavares de Campos(2); CABRAL, Glaucia Barbosa (2). - 1-Universidade de Brasília; 2-Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia; Brachiaria é um gênero largamente utilizado no Brasil como forrageira tropical, cultivada em uma área de aproximadamente 40 milhões de hectares. Brachiaria, assim como outras gramíneas, apresenta plantas de modo de reprodução sexual e apomítico. A apomixia é um modo de reprodução assexual, onde ocorre clonagem natural através de sementes, acarretando uma baixa variabilidade genética. As restrições do melhoramento genético de Brachiaria são principalmente devidas à natureza apomítica e poliplóide das cultivares, que não permitem cruzamento com as plantas sexuais, que são diplóides. Uma grande demanda do programa de melhoramento genético desta forrageira é a introdução de genes de interesse pela engenharia genética. O objetivo deste trabalho é a otimização da técnica de transformação genética de Brachiaria usando calos embriogênicos, tratamento osmótico anterior ao bombardeamento e a seleção dos transformantes. Sementes maduras de B. brizantha apomítica cv. Marandu, BRA 000591, foram cultivadas em meio de indução de embriogênese somática (MSCL-indução). Calos embriogênicos com 15 dias (5mm) foram mantidos em meio MSCL-indução com sacarose 12% (tratamento osmótico) por 16 horas antes do bombardeamento. O plasmídio utilizado foi o pAHUG que contém o promotor do gene de actina I de arroz dirigindo a expressão do gene de seleção hptII e o promotor de ubiquitina I de milho dirigindo o gene gus. Dois dias após o bombardeamento, alguns calos foram separados para ensaio histoquímico, onde foi observada a expressão do gene repórter gus. Os demais transferidos para meio MSCL-indução contendo higromicina 15mg/L ou 30mg/L, onde permaneceram por mais 15 dias antes de serem transferidos para o meio MSCL-regeneração nas mesmas concentrações de higromicina. No controle de transformação os explantes não sobreviveram a presença de higromicina. Brotos resistentes a 15 mg/L de higromicina encontram-se em processo de elongação. (EMBRAPA, CNPq e CBAB-MCT) Link p/ este Trabalho na internet: http://www.57cnbot.com.br/trabalhos.asp?COD=1912 57º Congresso Nacional de Botânica - Presidente: Prof. Dr. Jorge Ernesto de Araujo Mariath UFRGS - Instituto de Biociências - Av. Bento Gonçalves, 9500 - Bl. IV - Pr. 43423 - Sala 206 - CEP: 91.501-970 Porto Alegre - RS - Brasil - Fone: Direção IB 51-3316.7753 - Fax 3316.7755 - E-mail: [email protected] Organização: Cem Cerimônia Eventos - Fone/fax 51-33622323 - E-mail: [email protected]