RISCOS BIOLÓGICOS Dr Guilherme Côrtes Fernandes Belo Horizonte – Março, 2007 A primeira referência de doença infecciosa ocupacional na história é atribuída a Tucídides no século IV a.C. em sua narração sobre a peste de Atenas e a guerra do Peloponeso. Nem os médicos eram capazes de enfrentar a doença que assolava a cidade, já que de início desconheciam a sua natureza e, além disso, foram os primeiros a ter contato com os doentes e a morrer. Occupational Deaths among Healthcare Workers • According to OSHA data, from 1992 to 2002, a total of 67,363 workers died of occupational injuries, including 28 healthcare workers who died of complications related to needlestick exposures. • We estimate that 17–57 US healthcare workers per million employed die annually from occupational infections and injuries. Kent A. Sepkowitz* and Leon Eisenberg. Emerging Infectious Diseases 11(7): 1003-1008, 2005. INFECÇÕES OCUPACIONAIS RISCOS BIOLÓGICOS TRANSMISSÃO Oral-fecal Via respiratória (gotículas ou aérea) Por contato Por via sangüínea Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:917-928 INFECÇÕES OCUPACIONAIS TRANSMISSÃO ORAL-FECAL Patógeno Grupo Salmonelose Enfermagem, Lavanderia Hepatite A Enfermagem (Neonatal) Shigelose Enfermagem Vírus Norwalk Enfermagem Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:917-928 INFECÇÕES OCUPACIONAIS TRANSMISSÃO POR VIA RESPIRATÓRIA Gotículas Aérea Vírus da Rubéola Bordetella pertussis Meningococo Vírus da Caxumba M. tuberculosis Vírus do Sarampo Vírus varicela-zoster Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:917-928 INFECÇÕES OCUPACIONAIS TRANSMISSÃO POR CONTATO Dermatófitos - Tinea corporis Papilomavírus humano (HPV) Herpes vírus Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:917-928 INFECÇÕES OCUPACIONAIS TRANSMISSÃO POR VIA SANGÜÍNEA Arenavírus – Vírus da Febre Lassa Vírus da Febre hemorrágica da Criméia Vírus da Hepatite B Vírus da Hepatite C Vírus da Imunodeficiência Humana Vírus Ebola Vírus Marburg Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:917-928 NORMA REGULAMENTADORA NR-32 AGENTES BIOLÓGICOS • Microrganismos geneticamente modificados ou não (Formas de vida de dimensões microscópicas. Organismos visíveis individualmente apenas ao microscópio, que inclui bactérias, fungos, protozoários e vírus) • • • • Culturas de células Parasitas Toxinas Príons PORTARIA N 322, 14/11/2005 RISCOS BIOLÓGICOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE OMS - 3 milhões de acidentes percutâneos com agulhas contaminadas por material biológico por ano: 2.000.000 envolvendo exposição ao HBV 900.000 ao HCV 170.000 ao HIV World Health Organization, 2002 Prüss-Üstün et al., 2003 Wilburn e Eijkemans, 2004 RISCOS BIOLÓGICOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE OMS – Estimativa de casos de infecções ocupacionais entre trabalhadores da área da saúde para o ano 2000 por conta de acidentes de trabalho com material biológico: 66.000 HBV 16.000 HCV 1.000 HIV World Health Organization, 2002 Prüss-Üstün et al., 2003 Wilburn e Eijkemans, 2004 Estimativa da ocorrência anual de acidentes percutâneos em hospitais americanos • Dados - NaSH e EPINet • Ajustado para subnotificação 384.325 (~ 1.000 / dia) (IC 95% = 311.091 – 463.922) Panlilio et al. 4th Decennial Meeting 2000 Acidentes de trabalho com material biológico Situação - Brasil Número de acidentes ? Número de infecções ocupacionais ? PSBIO - SISTEMA DE VIGILÂNCIA Acidentes de trabalho com material biológico em serviços de saúde brasileiros Sistema de notificação voluntária NaSH PSBIO - SISTEMA DE VIGILÂNCIA EXPERIÊNCIA – PREFEITURA JUIZ DE FORA Atendimento inicial Acompanhamento Vigilância – Número de acidentes – PSBio Sala de espera INICIATIVAS - BRASIL Portaria do MS nº 777 de 28/04/2004 Art. 1º Regulamentar a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador acidentes e doenças relacionados ao trabalho - em rede de serviços sentinela específica. § 1° São agravos de notificação compulsória, para efeitos desta portaria: Acidente com Exposição a Material Biológico NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 32.2.3.4 O PCMSO deve estar à disposição dos trabalhadores, bem como da inspeção do trabalho. 32.2.3.5 Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT. NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 32.2.4.11 Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou incidente, com possível exposição a agentes biológicos, ao responsável pelo local de trabalho e, quando houver, ao serviço de segurança e saúde do trabalho e à CIPA. 32.2.4.12 O empregador deve informar, imediatamente, aos trabalhadores e aos seus representantes qualquer acidente ou incidente grave que possa provocar a disseminação de um agente biológico suscetível de causar doenças graves nos seres humanos, as suas causas e as medidas adotadas ou a serem adotadas para corrigir a situação. CASOS DE SOROCONVERSÃO PELO HIV ACIDENTES OCUPACIONAIS – TRABALHADORES DA ÁREA DA SAÚDE Dinamarca 0 casos 1 caso França 13 casos 31 casos Holanda Canada Reino Unido 1 casos 0 casos 2 casos 5 casos Bélgica 2 casos 14 casos 0 casos Alemanha 3 casos EUA 5 casos Espanha Suiça 33 casos 57 casos 5 casos 2 casos 139 casos Israel 0 casos 1 caso Itália 5 casos 01 casos caso México Trinidade & Tobago 0 casos África 0 casos 9 casos 1 caso 5 casos 1 casos Brasil 1 caso Argentina 1 caso 0 casos Austrália 6 casos 0 casos 106 casos comprovados 238 casos prováveis Health Protection Agency Centre for Infections & Collaborators, London. Occupational Transmission of HIV Summary of Published Reports - Data to December 2002. March 2005 Ed; 1-39. HEPATITE B POR EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL EUA - 8.700 Casos / ano 2.000 casos = Doença clínica 400 casos = Hospitalização 200 casos = Óbito 800 casos = Cronicidade CDC, 1991 HEPATITE B POR EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL EUA - 1.000 CASOS / ANO 250 casos = Doença clínica 63 casos = Cronicidade 17 casos = Óbito por cirrose 1 caso = Óbito por Hepatite fulminante 4 casos = Carcinoma Hepatocelular CDC, 1994. Proporção de vacinação contra hepatite B segundo categoria profissional. Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2005*. Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes Vacina contra hepatite B • HU-UFJF : 37,47% dos PS acidentados pelo menos 1 dose vacina HBV • 11 anos atendimento • referência região JF • N=427 • Pifano et al, 2004 HEPATITE B - VACINA • • • • • • • eficácia efeitos colaterais dose intervalo de tempo entre as doses via de administração doses de reforço testagem antes e após a vacinação MMWR 1991, 40(RR13): 1-19. HEPATITE B - VACINA ESQUEMAS INCOMPLETOS • Interrupção após 1ª dose • 2ª dose assim que possível • intervalo de pelo menos 2 meses entre as 2ª e 3ª doses (desde que 1ª e 3ª doses = 4 meses) • Interrupção após 2ª dose • 3ª dose quando conveniente MMWR 1991, 40(RR13): 1-19. HEPATITE C PROFISSIONAIS DE SAÚDE ESTIMATIVA EUA 200 - 500 CASOS POR ANO JAGGER, 2001. EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS AO HIV RISCO DE TRANSMISSÃO DO HIV TIPO DE EXPOSIÇÃO RISCO PERCUTÂNEA 0.32 % 25 estudos MUCOSAS 21 estudos PELE NÃO-ÍNTEGRA IC 95% 0.18 - 0.45 % 22 contaminações / 6.955 exposições 0.03 % 0.006 - 0.19 % 1 contaminação / 2.910 exposições < 0.1 % Nenhum caso (após exposição cutânea isolada) em estudos prospectivos. Ippolito et al. CID 1999; 28: 365-383. ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO RISCO APÓS EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA (sangue): HIV 0,3 % 3 :1000 Hepatite B 6 a 40% 3 : 10 Hepatite C 1,8 a 10% 3 : 100 ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO MEDIDAS ESPECÍFICAS APÓS EXPOSIÇÃO HIV medicamentos antiretrovirais Hepatite B gamaglobulina hiperimune (HBIG) vacina Hepatite C nenhuma medida específica disponível MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS ITRN ITRNN Zidovudina mar87 Nevirapina jun96 Didanosina out91 Delavirdina abr97 Zalcitabina jun92 Efavirenz set98 Estavudina jun94 Lamivudina nov95 Inibidor de Fusão Abacavir dez98 Enfuvirtida (T20) mar03 Tenofovir * out01 Emtricitabina jul03 . *Nucleotídeo Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV - 2006. IP Saquinavirdez95/nov97 Ritonavir mar96 Indinavir mar96 Nelfinavir mar97 Amprenavir abr99 Lopinavir set00 Atazanavir jun03 Fosamprenavir out03 Tipranavir jun05 Darunavir jun06 PEP - EFEITOS ADVERSOS - NEVIRAPINA 1 caso - hepatotoxicidade grave (AZT + 3TC + NVP) mulher, 43 anos - necessidade de transplante hepático MMWR 2001; 49:1153. CASOS DE SOROCONVERSÃO PELO HIV ACIDENTES OCUPACIONAIS – TRABALHADORES DA ÁREA DA SAÚDE Dinamarca 0 casos 1 caso França 13 casos 31 casos Holanda Canada Reino Unido 1 casos 0 casos 2 casos 5 casos Bélgica 2 casos 14 casos 0 casos Alemanha 3 casos EUA 5 casos Espanha Suiça 33 casos 57 casos 5 casos 2 casos 139 casos Israel 0 casos 1 caso Itália 5 casos 01 casos caso México Trinidade & Tobago 0 casos África 0 casos 9 casos 1 caso 5 casos 1 casos Brasil 1 caso Argentina 1 caso 0 casos Austrália 6 casos 0 casos 106 casos comprovados 238 casos prováveis Health Protection Agency Centre for Infections & Collaborators, London. Occupational Transmission of HIV Summary of Published Reports - Data to December 2002. March 2005 Ed; 1-39. Contaminação de acidente profissional em SP • Auxiliar de enfermagem • Acidente em 14/10/94 em procedimento de punção venosa de pc com Aids • 17/10/94 = teste de Elisa – • Nov/94 = febre + linfoadenopatia • 29/12/94 = 2° teste de Elisa • 11/04/95 = Elisa e W.Blot + • Caso notificado em 10/08/97 Del Bianco, R. 2001. Seabra-Santos NJ et al. Braz J Infect Dis 2002;6(3):140-1. CONTAMINAÇÃO HIV Rio de Janeiro feminino, tec enfermagem acidente com dispositivo IV em janeiro 1996 Fonte desconhecia infecção pelo HIV Acidente provocado por outro profissional após falha no acesso vascular periférico durante entrega de novo escalpe Rapparini e col - 1996. Rapparini, C. Am J Infec Control 2006;34:237-40. CONTAMINAÇÃO HIV Rio de Janeiro, enfermagem – nível superior acidente com agulha sutura Fonte desconhecia infecção pelo HIV Movimentação da paciente durante parto vaginal PS iniciou PEP (3 drogas) 1h45min após o acidente Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Rapparini, C. Am J Infec Control 2006;34:237-40. Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes CONTAMINAÇÃO HIV + HCV Florianópolis - Santa Catarina masculino, aux enf, 37 anos acidente com dispositivo IV em 6/6/98 Enf Neurotraumatologia - Fonte sabidamente HIV + Ao retirar a luva para facilitar a fixação do dispositivo com esparadrapo e lança-lá na bandeja, espetou mais ou menos 3 cm de mandril na região hipotenar da mão. Araujo VC e col - ABIH 2000. Rapparini, C. Am J Infec Control 2006;34:237-40. INFECÇÕES OCUPACIONAIS PELO HIV – RS – BRASIL 1 caso – 2001 3 casos – 2002 2 casos – 2003 1 caso – 2004 Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul. Boletim até dez 2005 (Online Agosto 2006). CONTAMINAÇÕES NOTIFICADAS Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2001*. 2 CASOS PARA HEPATITE C 1 CASO - fev/97 - SCB, 20 anos, fem, estagiária de laboratório, recapeamento de agulhas, fonte HIV+, não fez uso ARV, não vacinada para hepatite B 1 CASO - dez/98 - MCM, 38 anos, fem, auxiliar de enfermagem, durante punção venosa periférica, fonte HIV-, não fez ARV, vacinada para hepatite B Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes CONTAMINAÇÕES NOTIFICADAS Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2005*. 1 CASO PARA HEPATITE B jan/98 - RS, 26 anos, fem, equipe de limpeza, manuseio de lixo, fonte desconhecida, fez ARV, sem informação sobre vacinação para hepatite B 1 CASO PARA HEPATITES B e C mar/98 - AAC, 22 anos, fem, equipe de limpeza, manuseio de lixo, fonte desconhecida, não fez ARV, não vacinada para hepatite B Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes SOROCONVERSÕES NOTIFICADAS SÃO PAULO – SINABIO Jan/1999 a Set/2006 – 14.096 acidentes De 10.020 casos com desfecho conhecido 2 casos de HCV 1 casos de HBV Fonte: Sinabio - Vig Epidemiológica – PE DST/AIDS – SP - 2007 INFECÇÕES OCUPACIONAIS • • • • HUCFF – UFRJ Maio 1992 a Abril 1998 658 acidentes (~ 10% Fonte desconhecida) Soroconversões HIV HBV HCV 0 1 3 Magalhães AC e col. Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar. 1998. HEPATITE C AGUDA EM PROFISSIONAL DE SAÚDE EXPOSTO A SANGUE DE PACIENTE PORTADORA DE CIRROSE HEPÁTICA POR VÍRUS DA HEPATITE C SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO ESF, 43 anos, masculino, casado, auxiliar de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva, procedente de São José do Rio Preto Sofreu acidente perfurocortante com agulha oca de paciente-fonte portadora de cirrose hepática pelo HCV (classificação C de ChildPugh), internada por descompensação com ascite e síndrome hepatorenal Ao realizar o banho no leito Æ Agulha havia sido esquecida. Jorge LS e col. ABIH 2006 (Resumo 737). COMO OCORREM OS ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO ? Acidentes notificados: Ano de Ocorrência. Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2004*. 16 14 13,80 13,20 12,40 12,30 Manuseio de material cirúrgico e cirurgias Manuseio de lixo 11,80 12 % 10 8 6 4 6,90 2 0 Recapeamento Administração de agulhas de medicamentos Dados sujeitos à revisão. SMS/SSC/CDT/GDT Jan 1997 - Dez 2004 - Total = 15.035 acidentes Coleta de sangue e punção venosa periférica Descarte http://www.saude.rio.rj.gov.br POR QUE OS TRABALHADORES REENCAPAM AGULHAS: • “Quando reencapo agulhas usadas antes de desprezá-las estou protegendo meus colegas” • “Não acho seguro desprezar agulhas usadas sem reencapá-las” • “É melhor reencapar agulhas usadas do que ter que carregá-las sem tampa até o local de descarte” • “Eu reencapo agulhas usadas quando não há ou não encontro recipientes para descarte dentro do quarto do paciente” Brevidelli MM & Cianciarullo TI. Rev Saúde Pública 2001;35(2):193-201. JAGGER, J - 2001. Centers for Diseases Control and Prevention Santos Júnior, RLF. Dissertação de Mestrado. Florianópolis, 2004 ACIDENTES OCUPACIONAIS COM RISCO BIOLÓGICO O QUE FAZER NO MOMENTO DO ACIDENTE ? 9 Cuidados locais 9 Esclarecer as condições do acidente 9 Esclarecer a situação da fonte 9 Esclarecer os riscos envolvidos 9 Aconselhar o profissional... TESTES RÁPIDOS PARA SER FEITO NO PACIENTEFONTE E NÃO NO TRABALHADOR ACIDENTADO MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS Quando iniciar ? O mais rápido hours x days Até quanto tempo vale a pena ? < 72 h ? Por quanto tempo manter ? 4 semanas MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS ITRN ITRNN Zidovudina mar87 Nevirapina jun96 Didanosina out91 Delavirdina abr97 Zalcitabina jun92 Efavirenz set98 Estavudina jun94 Lamivudina nov95 Inibidor de Fusão Abacavir dez98 Enfuvirtida (T20) mar03 Tenofovir * out01 Emtricitabina jul03 . *Nucleotídeo Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV - 2006. IP Saquinavirdez95/nov97 Ritonavir mar96 Indinavir mar96 Nelfinavir mar97 Amprenavir abr99 Lopinavir set00 Atazanavir jun03 Fosamprenavir out03 Tipranavir jun05 Darunavir jun06 MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS ITRN ITRNN IP Zidovudina mar87 Nevirapina jun96 Saquinavirdez95/nov97 Didanosina out91 Delavirdina abr97 Ritonavir mar96 Zalcitabina jun92 Efavirenz set98 Indinavir mar96 Estavudina jun94 Nelfinavir mar97 Lamivudina nov95 Inibidor de Fusão Amprenavir abr99 Abacavir dez98 Enfuvirtida (T20) mar03 Lopinavir set00 Tenofovir * out01 Atazanavir jun03 Emtricitabina jul03 Fosamprenavir out03 * Nucleotídeo. Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV - 2003. MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS ITRN ITRNN Zidovudina mar87 Nevirapina jun96 Didanosina out91 Delavirdina abr97 Zalcitabina jun92 Efavirenz set98 Estavudina jun94 Lamivudina nov95 Inibidor de Fusão Abacavir dez98 Enfuvirtida (T20) mar03 Tenofovir * out01 Emtricitabina jul03 . *Nucleotídeo Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV - 2006. IP Saquinavirdez95/nov97 Ritonavir mar96 Indinavir mar96 Nelfinavir mar97 Amprenavir abr99 Lopinavir set00 Atazanavir jun03 Fosamprenavir out03 Tipranavir jun05 Darunavir jun06 PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO HIV Programa Nacional DST/AIDS - Ministério da Saúde, 2006. EXPOSIÇÕES PERCUTÂNEAS PROFILAXIA ANTI-RETROVIRAL APÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL HIV+ assintomático ou carga viral baixa HIV+ sintomático, AIDS ou carga viral elevada Mais grave 3 ARV 3 ARV Menos grave 2 ARV* 3 ARV Coordenação Nacional DST/AIDS – MS 2003. Fonte conhecida com anti-HIV ? Fonte desconhecida Em geral, NÃO se recomenda. Considerar 2 drogas A / B EXPOSIÇÕES MUCOCUTÂNEAS PROFILAXIA ANTI-RETROVIRAL APÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL HIV+ assintomático ou carga viral baixa HIV+ sintomático, AIDS ou carga viral elevada Maior volume 2 ARV 3 ARV Menor volume 2 ARV ? 2 ARV Coordenação Nacional DST/AIDS – MS 2003. Fonte conhecida com anti-HIV ? Fonte desconhecida Em geral, NÃO se recomenda. Considerar 2 drogas – A / B HEPATITE B - PROFILAXIA TRABALHADOR DA ÁREA DA SAÚDE VACINADO ? SE VACINADO, DOSES ? RESPOSTA VACINAL CONHECIDA ? PACIENTE-FONTE CONHECIDO HBSAg + / HBSAg - / HBSAg ? DESCONHECIDO CONDUTA ORIENTAÇÃO VACINA HBIG ACOMPANHAMENTO É essencial reconhecer, diagnosticar, orientar: Æ a adesão às profilaxias indicadas, adequando-se, sempre que possível, os medicamentos aos horários compatíveis com as atividades diárias do profissional; a não-adesão pode ser resultado da falta de compreensão da prescrição e/ou da falta de informação sobre as conseqüências da interrupção das profilaxias; ACOMPANHAMENTO É essencial reconhecer, diagnosticar, orientar: Æ Surgimento de sintomas e sinais clínicos relacionados a possíveis soroconversões (síndrome de mononucleose, hepatite aguda) e as complicações relacionadas às contaminações (p.ex. insuficiência hepática, alterações neurológicas na infecção aguda pelo HIV); ACOMPANHAMENTO É essencial reconhecer, diagnosticar, orientar: Æ as toxicidades medicamentosas ou efeitos adversos associados às imunizações, que podem exigir o uso de medicamentos sintomáticos com a finalidade de manter a profilaxia durante a duração prevista; Slide compliments of Dr. Neal Gregory Chatham, NY www.hivguidelines.org - NYC IMUNIZAÇÕES BCG (?) Hepatite A Hepatite B Influenza Sarampo, Caxumba, Rubéola Tétano, Difteria (Pertussis acelular) Varicela