1 caso - Projeto Riscobiologico.org

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RISCOS BIOLÓGICOS
Dr Guilherme Côrtes Fernandes
Belo Horizonte – Março, 2007
A primeira referência de doença infecciosa
ocupacional na história é atribuída a
Tucídides no século IV a.C. em sua narração
sobre a peste de Atenas e a guerra do
Peloponeso. Nem os médicos eram capazes
de enfrentar a doença que assolava a
cidade, já que de início desconheciam a sua
natureza e, além disso, foram os primeiros a
ter contato com os doentes e a morrer.
Occupational Deaths among
Healthcare Workers
• According to OSHA data, from 1992 to 2002, a
total of 67,363 workers died of occupational
injuries, including 28 healthcare workers who
died of complications related to needlestick
exposures.
• We estimate that 17–57 US healthcare workers
per million employed die annually from
occupational infections and injuries.
Kent A. Sepkowitz* and Leon Eisenberg.
Emerging Infectious Diseases 11(7): 1003-1008, 2005.
INFECÇÕES OCUPACIONAIS
RISCOS BIOLÓGICOS
TRANSMISSÃO
Oral-fecal
Via respiratória (gotículas ou aérea)
Por contato
Por via sangüínea
Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:917-928
INFECÇÕES OCUPACIONAIS
TRANSMISSÃO ORAL-FECAL
Patógeno
Grupo
Salmonelose
Enfermagem, Lavanderia
Hepatite A
Enfermagem (Neonatal)
Shigelose
Enfermagem
Vírus Norwalk
Enfermagem
Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:917-928
INFECÇÕES OCUPACIONAIS
TRANSMISSÃO POR VIA RESPIRATÓRIA
Gotículas
Aérea
Vírus da Rubéola
Bordetella pertussis
Meningococo
Vírus da Caxumba
M. tuberculosis
Vírus do Sarampo
Vírus varicela-zoster
Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:917-928
INFECÇÕES OCUPACIONAIS
TRANSMISSÃO POR CONTATO
Dermatófitos - Tinea corporis
Papilomavírus humano (HPV)
Herpes vírus
Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:917-928
INFECÇÕES OCUPACIONAIS
TRANSMISSÃO POR VIA SANGÜÍNEA
Arenavírus – Vírus da Febre Lassa
Vírus da Febre hemorrágica da Criméia
Vírus da Hepatite B
Vírus da Hepatite C
Vírus da Imunodeficiência Humana
Vírus Ebola
Vírus Marburg
Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:917-928
NORMA REGULAMENTADORA NR-32
AGENTES BIOLÓGICOS
• Microrganismos geneticamente modificados ou não
(Formas de vida de dimensões microscópicas. Organismos visíveis
individualmente apenas ao microscópio, que inclui bactérias, fungos,
protozoários e vírus)
•
•
•
•
Culturas de células
Parasitas
Toxinas
Príons
PORTARIA N 322, 14/11/2005
RISCOS BIOLÓGICOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
OMS - 3 milhões de acidentes percutâneos com
agulhas contaminadas por material biológico
por ano:
2.000.000 envolvendo exposição ao HBV
900.000 ao HCV
170.000 ao HIV
World Health Organization, 2002
Prüss-Üstün et al., 2003
Wilburn e Eijkemans, 2004
RISCOS BIOLÓGICOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
OMS – Estimativa de casos de infecções
ocupacionais entre trabalhadores da área da
saúde para o ano 2000 por conta de acidentes
de trabalho com material biológico:
66.000 HBV
16.000 HCV
1.000 HIV
World Health Organization, 2002
Prüss-Üstün et al., 2003
Wilburn e Eijkemans, 2004
Estimativa da ocorrência anual de acidentes
percutâneos em hospitais americanos
• Dados - NaSH e EPINet
• Ajustado para subnotificação
384.325 (~ 1.000 / dia)
(IC 95% = 311.091 – 463.922)
Panlilio et al. 4th Decennial Meeting 2000
Acidentes de trabalho com
material biológico
Situação - Brasil
Número de acidentes ?
Número de infecções ocupacionais ?
PSBIO - SISTEMA DE VIGILÂNCIA
Acidentes de trabalho com material
biológico em serviços de saúde brasileiros
Sistema de
notificação
voluntária
NaSH
PSBIO - SISTEMA DE VIGILÂNCIA
EXPERIÊNCIA – PREFEITURA JUIZ DE FORA
Atendimento inicial
Acompanhamento
Vigilância
– Número de acidentes
– PSBio
Sala de espera
INICIATIVAS - BRASIL
Portaria do MS nº 777 de 28/04/2004
Art. 1º Regulamentar a notificação compulsória
de agravos à saúde do trabalhador acidentes e doenças relacionados ao
trabalho - em rede de serviços sentinela
específica.
§ 1° São agravos de notificação compulsória,
para efeitos desta portaria:
Acidente com Exposição a Material Biológico
NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
32.2.3.4 O PCMSO deve estar à disposição dos
trabalhadores, bem como da inspeção do
trabalho.
32.2.3.5 Em toda ocorrência de acidente envolvendo
riscos biológicos, com ou sem afastamento do
trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de
Acidente de Trabalho – CAT.
NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
32.2.4.11 Os trabalhadores devem comunicar
imediatamente todo acidente ou incidente, com possível
exposição a agentes biológicos, ao responsável pelo
local de trabalho e, quando houver, ao serviço de
segurança e saúde do trabalho e à CIPA.
32.2.4.12 O empregador deve informar,
imediatamente, aos trabalhadores e aos seus
representantes qualquer acidente ou incidente grave
que possa provocar a disseminação de um agente
biológico suscetível de causar doenças graves nos
seres humanos, as suas causas e as medidas adotadas
ou a serem adotadas para corrigir a situação.
CASOS DE SOROCONVERSÃO PELO HIV
ACIDENTES OCUPACIONAIS – TRABALHADORES DA ÁREA DA SAÚDE
Dinamarca
0 casos
1 caso
França
13 casos
31 casos Holanda
Canada
Reino Unido
1 casos
0 casos
2 casos
5 casos Bélgica 2 casos
14 casos 0 casos
Alemanha
3 casos
EUA
5 casos
Espanha Suiça
33
casos
57 casos
5 casos 2 casos
139 casos
Israel
0 casos 1 caso
Itália
5 casos 01 casos
caso
México
Trinidade & Tobago
0 casos
África
0 casos
9 casos
1 caso
5 casos
1 casos
Brasil
1 caso
Argentina
1 caso
0 casos
Austrália
6 casos
0 casos
106 casos comprovados
238 casos prováveis
Health Protection Agency Centre for Infections & Collaborators, London. Occupational Transmission of HIV Summary of Published Reports - Data to December 2002. March 2005 Ed; 1-39.
HEPATITE B POR EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
EUA - 8.700 Casos / ano
2.000 casos = Doença clínica
400 casos = Hospitalização
200 casos = Óbito
800 casos = Cronicidade
CDC, 1991
HEPATITE B POR EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
EUA - 1.000 CASOS / ANO
250 casos = Doença clínica
63 casos = Cronicidade
17 casos = Óbito por cirrose
1 caso = Óbito por Hepatite fulminante
4 casos = Carcinoma Hepatocelular
CDC, 1994.
Proporção de vacinação contra hepatite B segundo categoria
profissional. Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2005*.
Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT
Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes
Vacina contra hepatite B
• HU-UFJF : 37,47% dos PS acidentados pelo
menos 1 dose vacina HBV
• 11 anos atendimento
• referência região JF
• N=427
•
Pifano et al, 2004
HEPATITE B - VACINA
•
•
•
•
•
•
•
eficácia
efeitos colaterais
dose
intervalo de tempo entre as doses
via de administração
doses de reforço
testagem antes e após a vacinação
MMWR 1991, 40(RR13): 1-19.
HEPATITE B - VACINA
ESQUEMAS INCOMPLETOS
• Interrupção
após 1ª dose
• 2ª dose assim que possível
• intervalo de pelo menos 2 meses entre as
2ª e 3ª doses (desde que 1ª e 3ª doses = 4 meses)
• Interrupção após 2ª dose
• 3ª dose quando conveniente
MMWR 1991, 40(RR13): 1-19.
HEPATITE C
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
ESTIMATIVA EUA
200 - 500 CASOS POR ANO
JAGGER, 2001.
EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS AO HIV
RISCO DE TRANSMISSÃO DO HIV
TIPO DE EXPOSIÇÃO
RISCO
PERCUTÂNEA
0.32 %
25 estudos
MUCOSAS
21 estudos
PELE NÃO-ÍNTEGRA
IC 95%
0.18 - 0.45 %
22 contaminações / 6.955 exposições
0.03 %
0.006 - 0.19 %
1 contaminação / 2.910 exposições
< 0.1 %
Nenhum caso (após exposição cutânea isolada) em estudos prospectivos.
Ippolito et al. CID 1999; 28: 365-383.
ACIDENTES DE TRABALHO COM
MATERIAL BIOLÓGICO
RISCO APÓS EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA (sangue):
HIV
0,3 %
3 :1000
Hepatite B
6 a 40%
3 : 10
Hepatite C
1,8 a 10% 3 : 100
ACIDENTES DE TRABALHO
COM MATERIAL BIOLÓGICO
MEDIDAS ESPECÍFICAS APÓS EXPOSIÇÃO
HIV
medicamentos antiretrovirais
Hepatite B
gamaglobulina hiperimune (HBIG)
vacina
Hepatite C
nenhuma medida específica disponível
MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS
ITRN
ITRNN
Zidovudina mar87
Nevirapina jun96
Didanosina out91
Delavirdina abr97
Zalcitabina jun92
Efavirenz set98
Estavudina jun94
Lamivudina nov95 Inibidor de Fusão
Abacavir dez98
Enfuvirtida (T20) mar03
Tenofovir * out01
Emtricitabina jul03
.
*Nucleotídeo
Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV - 2006.
IP
Saquinavirdez95/nov97
Ritonavir mar96
Indinavir mar96
Nelfinavir mar97
Amprenavir abr99
Lopinavir set00
Atazanavir jun03
Fosamprenavir out03
Tipranavir jun05
Darunavir jun06
PEP - EFEITOS ADVERSOS - NEVIRAPINA
1 caso - hepatotoxicidade grave
(AZT + 3TC + NVP)
mulher, 43 anos - necessidade de
transplante hepático
MMWR 2001; 49:1153.
CASOS DE SOROCONVERSÃO PELO HIV
ACIDENTES OCUPACIONAIS – TRABALHADORES DA ÁREA DA SAÚDE
Dinamarca
0 casos
1 caso
França
13 casos
31 casos Holanda
Canada
Reino Unido
1 casos
0 casos
2 casos
5 casos Bélgica 2 casos
14 casos 0 casos
Alemanha
3 casos
EUA
5 casos
Espanha Suiça
33
casos
57 casos
5 casos 2 casos
139 casos
Israel
0 casos 1 caso
Itália
5 casos 01 casos
caso
México
Trinidade & Tobago
0 casos
África
0 casos
9 casos
1 caso
5 casos
1 casos
Brasil
1 caso
Argentina
1 caso
0 casos
Austrália
6 casos
0 casos
106 casos comprovados
238 casos prováveis
Health Protection Agency Centre for Infections & Collaborators, London. Occupational Transmission of HIV Summary of Published Reports - Data to December 2002. March 2005 Ed; 1-39.
Contaminação de acidente
profissional em SP
• Auxiliar de enfermagem
• Acidente em 14/10/94 em procedimento
de punção venosa de pc com Aids
• 17/10/94 = teste de Elisa –
• Nov/94 = febre + linfoadenopatia
• 29/12/94 = 2° teste de Elisa • 11/04/95 = Elisa e W.Blot +
• Caso notificado em 10/08/97
Del Bianco, R. 2001.
Seabra-Santos NJ et al. Braz J Infect Dis 2002;6(3):140-1.
CONTAMINAÇÃO HIV
Rio de Janeiro
feminino, tec enfermagem
acidente com dispositivo IV em janeiro 1996
Fonte desconhecia infecção pelo HIV
Acidente provocado por outro profissional
após falha no acesso vascular periférico
durante entrega de novo escalpe
Rapparini e col - 1996.
Rapparini, C. Am J Infec Control 2006;34:237-40.
CONTAMINAÇÃO HIV
Rio de Janeiro, enfermagem – nível superior
acidente com agulha sutura
Fonte desconhecia infecção pelo HIV
Movimentação da paciente
durante parto vaginal
PS iniciou PEP (3 drogas) 1h45min após o acidente
Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT
Rapparini, C. Am J Infec Control 2006;34:237-40.
Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes
CONTAMINAÇÃO HIV + HCV
Florianópolis - Santa Catarina
masculino, aux enf, 37 anos
acidente com dispositivo IV em 6/6/98
Enf Neurotraumatologia - Fonte sabidamente HIV +
Ao retirar a luva para facilitar a fixação do dispositivo
com esparadrapo e lança-lá na bandeja,
espetou mais ou menos 3 cm de mandril
na região hipotenar da mão.
Araujo VC e col - ABIH 2000.
Rapparini, C. Am J Infec Control 2006;34:237-40.
INFECÇÕES OCUPACIONAIS PELO
HIV – RS – BRASIL
1 caso – 2001
3 casos – 2002
2 casos – 2003
1 caso – 2004
Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul.
Boletim até dez 2005 (Online Agosto 2006).
CONTAMINAÇÕES NOTIFICADAS
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2001*.
2 CASOS PARA HEPATITE C
1 CASO - fev/97 - SCB, 20 anos, fem,
estagiária de laboratório, recapeamento de
agulhas, fonte HIV+, não fez uso ARV, não
vacinada para hepatite B
1 CASO - dez/98 - MCM, 38 anos, fem,
auxiliar de enfermagem, durante punção
venosa periférica, fonte HIV-, não fez ARV,
vacinada para hepatite B
Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT
Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes
CONTAMINAÇÕES NOTIFICADAS
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2005*.
1 CASO PARA HEPATITE B
jan/98 - RS, 26 anos, fem, equipe de limpeza,
manuseio de lixo, fonte desconhecida, fez
ARV, sem informação sobre vacinação para
hepatite B
1 CASO PARA HEPATITES B e C
mar/98 - AAC, 22 anos, fem, equipe de limpeza,
manuseio de lixo, fonte desconhecida, não fez
ARV, não vacinada para hepatite B
Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT
Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes
SOROCONVERSÕES NOTIFICADAS
SÃO PAULO – SINABIO
Jan/1999 a Set/2006 – 14.096 acidentes
De 10.020 casos com desfecho conhecido
2 casos de HCV
1 casos de HBV
Fonte: Sinabio - Vig Epidemiológica – PE DST/AIDS – SP - 2007
INFECÇÕES OCUPACIONAIS
•
•
•
•
HUCFF – UFRJ
Maio 1992 a Abril 1998
658 acidentes (~ 10% Fonte desconhecida)
Soroconversões
HIV
HBV
HCV
0
1
3
Magalhães AC e col.
Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar. 1998.
HEPATITE C AGUDA EM PROFISSIONAL DE SAÚDE
EXPOSTO A SANGUE DE PACIENTE PORTADORA DE
CIRROSE HEPÁTICA POR VÍRUS DA HEPATITE C
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO
ESF, 43 anos, masculino, casado, auxiliar de enfermagem da Unidade
de Terapia Intensiva, procedente de São José do Rio Preto
Sofreu acidente perfurocortante com agulha oca de paciente-fonte
portadora de cirrose hepática pelo HCV (classificação C de ChildPugh), internada por descompensação com ascite e síndrome hepatorenal
Ao realizar o banho no leito Æ Agulha havia sido esquecida.
Jorge LS e col. ABIH 2006 (Resumo 737).
COMO OCORREM OS ACIDENTES DE
TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO ?
Acidentes notificados: Ano de Ocorrência.
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2004*.
16
14
13,80
13,20
12,40
12,30
Manuseio de
material
cirúrgico e
cirurgias
Manuseio de
lixo
11,80
12
%
10
8
6
4
6,90
2
0
Recapeamento Administração
de agulhas
de
medicamentos
Dados sujeitos à revisão. SMS/SSC/CDT/GDT
Jan 1997 - Dez 2004 - Total = 15.035 acidentes
Coleta de
sangue e
punção venosa
periférica
Descarte
http://www.saude.rio.rj.gov.br
POR QUE OS TRABALHADORES
REENCAPAM AGULHAS:
• “Quando reencapo agulhas usadas antes de
desprezá-las estou protegendo meus colegas”
• “Não acho seguro desprezar agulhas usadas sem
reencapá-las”
• “É melhor reencapar agulhas usadas do que ter que
carregá-las sem tampa até o local de descarte”
• “Eu reencapo agulhas usadas quando não há ou não
encontro recipientes para descarte dentro do quarto
do paciente”
Brevidelli MM & Cianciarullo TI. Rev Saúde Pública 2001;35(2):193-201.
JAGGER, J - 2001.
Centers for Diseases Control and Prevention
Santos Júnior, RLF. Dissertação de Mestrado. Florianópolis, 2004
ACIDENTES OCUPACIONAIS COM RISCO BIOLÓGICO
O QUE FAZER NO MOMENTO DO ACIDENTE ?
9 Cuidados locais
9 Esclarecer as condições do acidente
9 Esclarecer a situação da fonte
9 Esclarecer os riscos envolvidos
9 Aconselhar o profissional...
TESTES RÁPIDOS
PARA SER FEITO
NO PACIENTEFONTE
E NÃO NO
TRABALHADOR
ACIDENTADO
MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS
Quando iniciar ?
O mais rápido
hours x days
Até quanto tempo vale a pena ? < 72 h ?
Por quanto tempo manter ?
4 semanas
MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS
ITRN
ITRNN
Zidovudina mar87
Nevirapina jun96
Didanosina out91
Delavirdina abr97
Zalcitabina jun92
Efavirenz set98
Estavudina jun94
Lamivudina nov95 Inibidor de Fusão
Abacavir dez98
Enfuvirtida (T20) mar03
Tenofovir * out01
Emtricitabina jul03
.
*Nucleotídeo
Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV - 2006.
IP
Saquinavirdez95/nov97
Ritonavir mar96
Indinavir mar96
Nelfinavir mar97
Amprenavir abr99
Lopinavir set00
Atazanavir jun03
Fosamprenavir out03
Tipranavir jun05
Darunavir jun06
MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS
ITRN
ITRNN
IP
Zidovudina mar87
Nevirapina jun96
Saquinavirdez95/nov97
Didanosina out91
Delavirdina abr97
Ritonavir mar96
Zalcitabina jun92
Efavirenz set98
Indinavir mar96
Estavudina jun94
Nelfinavir mar97
Lamivudina nov95 Inibidor de Fusão Amprenavir abr99
Abacavir dez98
Enfuvirtida (T20) mar03
Lopinavir set00
Tenofovir * out01
Atazanavir jun03
Emtricitabina jul03
Fosamprenavir out03
* Nucleotídeo.
Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV - 2003.
MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS
ITRN
ITRNN
Zidovudina mar87
Nevirapina jun96
Didanosina out91
Delavirdina abr97
Zalcitabina jun92
Efavirenz set98
Estavudina jun94
Lamivudina nov95 Inibidor de Fusão
Abacavir dez98
Enfuvirtida (T20) mar03
Tenofovir * out01
Emtricitabina jul03
.
*Nucleotídeo
Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV - 2006.
IP
Saquinavirdez95/nov97
Ritonavir mar96
Indinavir mar96
Nelfinavir mar97
Amprenavir abr99
Lopinavir set00
Atazanavir jun03
Fosamprenavir out03
Tipranavir jun05
Darunavir jun06
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO HIV
Programa Nacional DST/AIDS - Ministério da Saúde, 2006.
EXPOSIÇÕES PERCUTÂNEAS
PROFILAXIA ANTI-RETROVIRAL APÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
HIV+
assintomático ou
carga viral baixa
HIV+ sintomático,
AIDS ou carga viral
elevada
Mais
grave
3 ARV
3 ARV
Menos
grave
2 ARV*
3 ARV
Coordenação Nacional DST/AIDS – MS 2003.
Fonte conhecida
com anti-HIV ?
Fonte
desconhecida
Em geral, NÃO
se recomenda.
Considerar 2
drogas A / B
EXPOSIÇÕES MUCOCUTÂNEAS
PROFILAXIA ANTI-RETROVIRAL APÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
HIV+
assintomático ou
carga viral baixa
HIV+ sintomático,
AIDS ou carga viral
elevada
Maior
volume
2 ARV
3 ARV
Menor
volume
2 ARV ?
2 ARV
Coordenação Nacional DST/AIDS – MS 2003.
Fonte conhecida
com anti-HIV ?
Fonte
desconhecida
Em geral,
NÃO se
recomenda.
Considerar 2
drogas – A / B
HEPATITE B - PROFILAXIA
TRABALHADOR DA ÁREA DA SAÚDE
VACINADO ?
SE VACINADO, DOSES ? RESPOSTA VACINAL
CONHECIDA ?
PACIENTE-FONTE
CONHECIDO
HBSAg + / HBSAg - / HBSAg ?
DESCONHECIDO
CONDUTA
ORIENTAÇÃO
VACINA
HBIG
ACOMPANHAMENTO
É essencial reconhecer, diagnosticar, orientar:
Æ a adesão às profilaxias indicadas, adequando-se,
sempre que possível, os medicamentos aos horários
compatíveis com as atividades diárias do profissional;
a não-adesão pode ser resultado da falta de
compreensão da prescrição e/ou da falta
de informação sobre as conseqüências da interrupção
das profilaxias;
ACOMPANHAMENTO
É essencial reconhecer, diagnosticar, orientar:
Æ Surgimento de sintomas e sinais clínicos
relacionados a possíveis soroconversões (síndrome de
mononucleose, hepatite aguda) e as complicações
relacionadas às contaminações (p.ex. insuficiência
hepática, alterações neurológicas na infecção aguda
pelo HIV);
ACOMPANHAMENTO
É essencial reconhecer, diagnosticar, orientar:
Æ as toxicidades medicamentosas ou efeitos adversos
associados às imunizações, que podem exigir o uso
de medicamentos sintomáticos com a finalidade de
manter a profilaxia durante a duração prevista;
Slide compliments of Dr. Neal Gregory
Chatham, NY
www.hivguidelines.org - NYC
IMUNIZAÇÕES
BCG (?)
Hepatite A
Hepatite B
Influenza
Sarampo, Caxumba, Rubéola
Tétano, Difteria (Pertussis acelular)
Varicela
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