Organização do financiamento da instrução elementar na província mineira de 1822 a 1834 Este revisita a organização do Estado Imperial do Brasil, destaca a importância do quanto custou aos cofres públicos imperiais e o quanto este arrecadou com fim à organização da instrução pública na Província de Minas Gerais, entre os anos de 1822 a 1834. O objeto investigado é a relação entre a arrecadação do subsídio literário e os gastos com os pagamentos dos mestres de primeiras letras. O problema de pesquisa está centrado no estudo e compreensão de como a sociedade imperial mineira organizou-se, no período sobredito, com fins à escolarização. Este se justifica pelo conjunto documental legislativo produzido após a independência do Brasil. O objetivo geral é identificar as receitas e as despesas com o pagamento dos professores. Mais especificamente compreender e analisar as mutações ocorridas na sociedade sobredita. A delimitação espacial foi escolhida por circundar a importante região aurífera e, sobretudo, por ser o meu Estado de morada; o recorte temporal apoia-se nos documentos produzidos após 1822 no Brasil e no Ato Adicional de 1834. Para tanto, utilizo a metodologia de análise documental segundo Le Goff (1994). Resultados parciais de pesquisa indicam que os lançamentos do subsídio literário deram-se de maneira inconstante, sugerindo irregularidade na cobrança e no recebimento do mesmo. Palavras-chave: Instrução pública. Instrução no Império. Província mineira.