MERLEAU-PONTY E IMMANUEL KANT: Dualismo para o comportamento do homem e para o conhecimento Edmar Gomes Rodrigues *1 Kassius Otoni Vieira ** Harley Juliano Mantovani*** Resumo Segundo Immanuel Kant delineia com precisão em sua conhecida moral Kantiana a distinção entre dois tipos de conhecimento que, por um lado, busca determinar uma posterioridade à experiência e, por outro, relaciona-a a uma anterioridade à experiência, objetiva concluir, deste modo, um conceito próprio de polaridade para a possibilidade de conhecimento. No entanto, para Merleau-Ponty existe uma discordância entre a visão que o homem pode ter de si mesmo pela reflexão ou consciência, daquela que se obtém relacionando suas condutas às condições externas das quais elas dependem. Neste artigo nossa proposta é analisar, segundo Merleau-Ponty, uma polaridade para se determinar o comportamento, e fazer uma distinção inequívoca da atuação e alcance de cada um deles, possibilitando que, assim como se pode dizer sobre um dualismo na moral Kantiana, abre-se a possibilidade de refletir em dualismo na reflexão comportamental de Maurice Merleau-Ponty. Palavras-chave: Kant. Merleau-Ponty. Comportamento. Conhecimento. Pode ser possível identificar certo dualismo na filosofia comportamental de Maurice Merleau-Ponty. Desde que ele assume a postura de rejeitar toda forma de causalidade proposta pela psicologia comportamental clássica, admitindo uma bipolaridade de atores em relação ao comportamento, e ainda, determinando o corpo como elemento primordial e fundante de todo estímulo. A partir dessa perspectiva, é possível atentar para o polo mundano e o polo do corpo. E após essa verificação vamos propor dentro do dualismo da moral Kantiana a possibilidade da relação dualista com a filosofia de Merleau-Ponty. Immanuel Kant admite que todo o conhecimento começa com a experiência, porém ele mesmo assevera que nem todo o conhecimento tem a sua origem nela. Então se percebe claramente a sua distinção dualista, que necessariamente leva-nos à sua definição do “a priori” e ao “a posteriori”, aquilo que se adquire pela experiência em contraste com o conhecimento que está posto anterior à experiência. Será, portanto, possível relacionar esses dois aspectos dualistas do pensamento moralista de Kant e da reflexão comportamental de Merleau-Ponty? 1 * AUTOR: Graduando em Filosofia. Aluno do 6º período de Bacharel em Filosofia da Faculdade Católica de Uberlândia. E-mail: [email protected] . ** AUTOR: Graduando em Filosofia. Aluno do 6º período de Bacharel em filosofia da Faculdade Católica de Uberlândia. E-mail: [email protected]. *** ORIENTADOR. Mestre em Filosofia pela UFSCar. Professor de Filosofia da Faculdade Católica de Uberlândia. E-mail: [email protected]. 1 Dentro da filosofia merleau-pontyana o corpo tem um papel preponderante, ele irrompe como sentido e se apresenta como aquele que estrutura os estímulos, fazendo os estímulos ter relevância para o ser afetado por eles. Sem este, o meio externo, as fontes estimulantes, não poderiam agir sobre ele. O corpo não pode ser confundido meramente como parte de uma materialidade inerte, mas participante ativo na produção da experiência. O corpo também se apresenta como aspecto fenomenal, ou seja, está para os estímulos objetivos, e promove a determinação própria de sentido prático a estes estímulos, gerando significação aos mesmos. Esse fluxo de atividades, pela qual o corpo se depara constantemente em relação ao mundo, concretiza certo estilo de experiência. A complexidade do comportamento não pode ser explicada por si somente pela pura reação frente ao estimulo. O mundo, sem dúvida alguma, é protagonista na condição de polo mundano gerador dos estímulos e, contudo, outro protagonista de mesma importância e, portanto indispensável para essa geração de diferença de potencial está no corpo. Este não só é afetado, mas torna-se capaz de ser afetado e de decidir ser exposto ao estímulo. Temos a principio uma dualidade, onde o estímulo e o corpo, não respectivamente, possuem certa dignidade de uma causa, contudo não podendo sustentar a causalidade neste aspecto. “No estudo científico do comportamento, deve-se rejeitar como subjetivas todas as noções de intenção ou de utilidade ou de valor, porque elas não têm fundamentos nas coisas e não são determinações intrínsecas delas.” (MERLEAU-PONTY, 1975, p.35). Entre a situação e a resposta vemos se estabelecer uma ligação dialética de sentido entre o organismo e o meio, relação de reciprocidade e interatividade. Existe uma interdependência momentânea que faz a gestão dessa relação entre o organismo e o meio, que no momento da relação não é possível valorar as partes ou admitir graus de importância. O que pode ser rigorosamente concebido é um conjunto de agentes e condições que possibilitam o fenômeno do comportamento. Como um dos agentes do comportamento, o estímulo se apresenta, como agindo mais por suas propriedades elementares do que por sua distribuição espacial. O que é normalmente comprovado é a imprevisibilidade do efeito de um estímulo complexo considerando puramente a composição de seus elementos. Com efeito, somente em uma consideração aparente e superficial, poder-se-ia admitir a dependência do reflexo em face às prioridades formais ou globais do excitante. Merleau-Ponty considerou que existia verdadeiramente uma inversão do que se admitia até então, no que diz respeito ao comportamento, que preconizava uma aceitação no 2 meio acadêmico e no senso comum, admitindo-se, portanto, o estímulo provocando o comportamento. Para o autor “o comportamento é a causa primeira de todas as estimulações. Assim a forma do excitante é criada pelo próprio organismo, por sua maneira própria de oferecer-se às ações de fora.” (MERLEAU-PONTY, 1975, p.39). Haja vista alguns tipos de estímulos que encontram em seus excitados em potencial, uma ausência de percepção, ou uma maneira totalmente diferente do que se pode pressupor do estimulo-reação, ou seja, não se pode determinar o comportamento ao estímulo, mas como que o estimulado se dá ou não a este estimulo. Para o autor o correto seria o comportamento-estímulo. Essa compreensão revolucionária da sensação ampliou a noção de percepção proposta pelo pensamento objetivo, o entendimento da percepção passa a estar relacionado à atitude corpórea, e não somente à causalidade linear estímulo-resposta. Na acepção fenomenológica da percepção sentida e capturada pelo corpo, ele apresenta-se na condição de criador, relacionado com as várias possibilidades de abstração de estímulos advindos do polo mundano. Conforme afirma, o estímulo adequado não pode se definir em si e independente do organismo; não é uma realidade física, é uma realidade fisiológica ou biológica. O que desencadeia necessariamente certa resposta reflexa, não é um agente físico-químico, é certa forma de excitação da qual o agente físico-químico é a ocasião antes que a causa. (MERLEAU-PONTY, 1975, p.57) Saber sobre o lugar de excitação colabora de forma decisiva para a fundamentação dessa formulação a respeito do comportamento, porque, essa teoria sugere um tipo de “inversão” em relação à teoria clássica. Na acepção Merleau-pontiana o comportamento de certa forma gera a excitação no sentido de torná-la real. Desta forma, o lugar da excitação apresenta-se neste circuito como a interface que possibilita o fenômeno, ou seja, determina e conceitua o lugar da excitação que é indispensável para o entendimento de todo o processo da estrutura do comportamento. Compreende-se que Merleau-Ponty desqualifica a possibilidade da existência de excitantes e receptores exclusivos, como que circuitos fechados e independentes para atuar conforme a necessidade exterior do agente do polo mundano, conforme destaca o autor “Parece estabelecido que não se pode falar para cada excitante de um campo receptor anatomicamente circunscrito.” (MERLEAU-PONTY, 1975, p.41) A ideia de circuitos particulares ou privados, não suporta a confrontação com certa constatação da seletividade de pontos específicos do aparelho nervoso, quando o mesmo “decide” agir, frente à excitação, diferentemente da concepção de uma reação específica 3 frente a uma ação exterior provocante. “Os diferentes reflexos, em lugar de corresponder a tantos circuitos “privados”, representariam os modos variados do funcionamento de um mesmo aparelho nervoso.” (MERLEAU-PONTY, 1975, p.42). Não se pode conceber o organismo como um ente passivo, restrito a executar aquilo que lhe é determinado pelo lugar da excitação e pelos circuitos nervosos que aí tem sua origem. Ao bem da justa ponderação, não é conveniente introduzir normas humanas nos fenômenos, e conceber, portanto, processos orientados ou ordenados, determinadores de respostas adaptadas ao estímulo, introduzindo a ideia de uma sequência de movimentos coerentes. A relação de ordem que pode existir entre estimulo e reação é própria da capacidade humana de abstrair fatos, e no campo do senso comum, gerar uma organização para fins “pedagógicos”, segundo o filosofo atesta. É Bastante evidente que falamos de uma resposta “adaptada” ao estímulo ou de uma sequência de movimentos “coerentes”, exprimimos relações concebidas por nosso espírito, uma comparação que ele faz entre o “sentido” do estímulo e o “sentido” da reação, entre o “sentido total” da resposta e os movimentos parciais que o compõem. Essas relações de sentido pelas quais definimos a ordem resultam justamente de nossa própria organização. (MERLEAU-PONTY, 1975, p.76) Merleau-Ponty considera o comportamento como o produto de decisões do próprio indivíduo, algo que é externado a partir da complexidade da escolha frente a todas as questões internas e externas que se lhe apresenta. Essa capacidade de interpretação seletiva dos estímulos, de acordo com o tempo, experiência e necessidade, torna o determinismo da concepção clássica de estimulo-reação, como uma acepção demasiadamente recortada para exprimir toda a verdade acerca do comportamento. Os comportamentos “privilegiados” definem o organismo tão objetivamente quanto a análise cronáxica pode fazê-lo, se, como é preciso renunciar-se ao realismo mecanicista ao mesmo tempo que ao realismo finalista, isto é, a todas as formas do pensamento causal.” (MERLEAU-PONTY, 1975, p.78) Por conseguinte, há que considerar que além do polo exterior, ou polo mundano, o corpo do receptor é tão ou mais importante que a fonte geradora de estímulos para se entender o comportamento. Portanto, o comportamento para Merleau-Ponty advém da dualidade corpo e polo mundano. Immanuel Kant. 4 Para Kant, “não há dúvida de que todo nosso conhecimento começa com a experiência”. Com essa afirmação ele confirma a condição de que o conhecimento é o produto de impressões dos nossos sentidos pelos objetos, e a todas as consequências provocadas pelas interações entre sentido e objeto, que produzem representações e consequentemente relações entre elas e o entendimento. E considerando o tempo, nenhum conhecimento “precede em nós a experiência”. Contudo, mesmo que todo o conhecimento comece com a experiência, nem todo o conhecimento tem a sua origem nela, porque se faz necessário ao indivíduo a capacidade de abstrair o conhecimento, essa abstração não depende da experiência, ou do objeto, ou do sentido e até mesmo do tempo. Pode-se, por conseguinte, pensar o conceito de experiência para Kant, da seguinte forma: dos dois conceitos existentes de experiência, entendemos que, o primeiro é aquele concebido no sentido empirista; o segundo, aquele em que a experiência é um tipo de conhecimento que pressupõe um conhecimento sensível e outro a priori. Entretanto, Kant faz a junção desses dois conceitos que forma a sua ideia de experiência, porém, estabelece que a filosofia seja o reconhecimento dos limites e das capacidades da razão. A experiência é condicionada pelo tempo e espaço, portanto existem coisas, que não se podem conhecer através da razão, por não ser passíveis de experiência. O conhecimento é uma mescla daquilo que recebemos da impressão das “coisas” externas, que são advindos da experiência, com aquilo que advêm do nosso próprio poder de conhecimento anterior às experiências. Kant ainda considera que estes conhecimentos que antecedem a experiência, não podem ser de outra forma, do que a priori e, portanto são distintos dos conhecimentos empíricos, “que possuem as suas fontes a posteriori, ou seja, na experiência”. Temos a capacidade de articular experiências diversas, conhecimentos que geram um arcabouço fundamental que possibilita conclusões e norteiam o indivíduo em questões diversas. Porém ainda existe um tipo de conhecimento a priori que não é fruto da mescla de conhecimento empírico, estes são denominados, conhecimentos a priori puros. O termo “a priori” vem do latim que significa “partindo daquilo que vem antes”, esta expressão que designa uma etapa para se chegar ao conhecimento, que consiste no pensamento dedutivo. Noutros termos, o conhecimento proposicional não pode ser adquirido através da percepção, introspecção, memória ou testemunho. Ele apresenta-se como uma anterioridade lógica e não cronológica que é designada na noção "a priori". Este conhecimento apriorístico se complementa no indivíduo através do conhecimento a posteriori, aquele que se adquire com a experiência. Assim percebe-se na crítica da Razão Pura de Kant, 5 pois ele assevera que somos possuidores de certos conhecimentos a Priori e que mesmo o entendimento comum jamais está desprovido deles. Na verdade, a experiência nos ensina que algo é constituído deste ou daquele modo, mas não que possa ser diferente. Em primeiro lugar, portanto, se se encontra uma proposição pensada ao mesmo tempo com a sua necessidade, então ela é um juízo a priori; se além disso não é derivada senão de uma válida por sua vez como uma proposição necessária, então ela é absolutamente a priori. Em segundo lugar, a experiência jamais dá aos seus juízos universalidade verdadeiras ou rigorosas, mas somente supostas e comparativas (por indução), de maneira que temos propriamente que dizer: tanto quanto percebemos até agora, não se encontra nenhuma exceção desta ou daquela regra. (KANT, 1991, P.26). Através dessa distinção Kant considera que existem pelo menos dois tipos de conhecimento, o a priori e o a posteriori, portanto não é absurdo afirmar que existem também duas fontes diferentes de conhecimento, uma que diz respeito às experiências, ou seja, está vinculada a certo tipo de exterioridade, e outra diz respeito a aquela fonte que está intimamente ligada a interioridade do indivíduo, que já está dada anterior à experiência. Agnaldo Pavão2 ao escrever sobre “o caráter insondável das ações morais em Kant”, descreve não somente a condição da insondabilidade, que ele o faz em primeiro plano, mas também lança argumentação da moralidade em relação ao comportamento, considerando uma influência dual do conhecimento a priori e o do conhecimento a posteriori, sobre as determinações comportamentais. Mesmo que não se possa definir com certeza o peso da influencia de ambos, torna-se evidenciado, uma presença dupla de condições anteriores, neste caso da moral, sobre o comportamento. Kant afirma que "a moralidade própria das ações (mérito e culpa), mesmo a de nosso próprio comportamento, permanece-nos totalmente oculta", pois não sabemos o quanto devemos imputar ao efeito puro da liberdade ou à simples natureza. Assim, ao que parece Kant defende duas posições. Uma, apregoando a insondabilidade parcial das ações imorais, outra uma opacidade total da qualidade moral das ações. Julgo, contudo, que, no fundo, Kant pode sustentar, sem cair em contradição, tanto a posição de que (a) as ações contrárias ao dever sinalizam a maldade de uma máxima como a tese de que (b) o mérito ou demérito moral jamais pode ser observado. (PAVÃO, 2007) Kant argumenta que "ninguém pode nos salvar exceto nós mesmos", e a base de todas as determinações do indivíduo tem sua gênese no conhecimento humano, sejam 2 Professor Adjunto do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Londrina-UEL. 6 conhecimentos a priori ou a posteriori, mas que, contudo, estão delimitados nestas duas possibilidades. Essa acepção nos sugere um dualismo. Na ética Kantiana existe um evidente dualismo. O homem é membro de um mundo sensível e de um mundo inteligível. O homem relaciona-se com o primeiro, por ser racional, e com o segundo, por ser um animal sujeito às influências materiais. A existência de um mundo inteligível e de uma razão prática é que garantiria a formulação de leis morais válidas para todos os seres racionais. Ora, caso questione-se a capacidade do ser humano de propor regras livres de qualquer inclinação sensível, os kantianos não têm como demonstrar que a suposta liberdade da vontade seja possível de ser implementada. Além disso, não há como assegurar que as ações pertinentes ao mundo sensível - o único real, de fato - possam ser regidas de fora, por normas alheias às particularidades e circunstâncias de cada pessoa. Porém, as ações no mundo sensível escapam aos seres racionais por não corresponderem às ações num "reino dos fins". As ações do mundo real sofrem influências das inclinações, sentimentos, crenças, desejos e dos recursos materiais disponíveis para sua execução. Uma lei moral, que não leva em conta esses fatores decisivos, tende a se tornar inaplicável e estéril, como nos explica Antonio Rogério da Silva3, em sua obra “Relação homem-Mundo”, no tópico “Ação Humana no mundo”. Para Merleau-Ponty a complexidade do comportamento não pode ser explicada por si somente pela pura reação frente ao estimulo, descartando, portanto esse tipo de unitarismo. O mundo sem dúvida alguma é protagonista na condição de polo mundano gerador dos estímulos, contudo, outro protagonista de mesma importância, e indispensável para essa geração de diferença de potencial está no corpo, e é o corpo do indivíduo, caracterizando assim uma dualidade na gênese do comportamento. Para Kant o conhecimento pode ser a priori que consiste no pensamento dedutivo, e assim, uma anterioridade lógica, e não cronológica que é designada na noção "a priori", este por sua vez não advém da experiência, não pode ser adquirido empiricamente. Contudo ele também estabeleceu para o conhecimento humano a possibilidade do à posteriori, que seria todo o conhecimento adquirido empiricamente, a partir de experiência, provocando uma inversão de, a partir dos efeitos, chegar às causas, portanto, gerando assim um dualismo em sua ética. Portanto, poder-se-ia pensar em uma ligação entre o dualismo da gênese do comportamento de Merleau-Ponty com certa coincidência com o dualismo da moral kantiana, 3 Antônio Rogério da Silva (Rio de Janeiro, Brasil) é mestre e doutor em Filosofia pelo Programa de PósGraduação em Filosofia do IFCS/UFRJ. Bacharel em Jornalismo pela ECO/UFRJ. / [email protected] 7 pois ambos tratam de um lado, de “algo” próprio e anterior no homem, portanto interno a ele. E por outro lado, de “algo” externo e a ser percebido por ele, concluímos então a possibilidade de uma futura investigação, a saber: Quando Merleau-Ponty distinguiu dualmente a gênese do comportamento humano, recorreu direta ou indiretamente ao dualismo da moral Kantiana? Referências CARVALHO, Francisco Nunes. Crítica a Metafísica Clássica Aristotélica. www consciencia.org. consultado em 0105/11. FUJIWARA, Gustavo Meguru. Em torno de Sarte e Merleau-Ponty, São Paulo, http: ontologiaperdida.blogspot.com, 2010, Consultado em 23/04/11. 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