Economia

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N. Gregory Mankiw
Economia
Introdução à
Tradução da 6a. edição norte-americana
34
A influência das políticas
monetária e fiscal sobre a
demanda agregada
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Depois de ler este capítulo,
responda às seguintes questões:
• Como é que o efeito da taxa de juros ajuda a
explicar a inclinação da curva de demanda
agregada?
• Como pode o banco central usar a política
monetária para mudar a curva AD?
• Em quais duas maneiras que a política fiscal
afeta a demanda agregada?
• Quais são os argumentos a favor e contra
de usar a política para tentar estabilizar a
economia?
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1
Introdução
 Capítulos anteriores abordados:
 os efeitos de longo prazo da política fiscal
sobre as taxas de juros, o investimento, o
crescimento econômico;
 os efeitos de longo prazo da política
monetária no nível de preços e taxa de
inflação.
 Este capítulo se focaliza nos efeitos de curto
prazo da política fiscal e monetária, que
trabalham por meio da demanda agregada.
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2
Demanda Agregada
 Lembre-se, a curva AD se inclina para baixo por
três razões:
o mais importante
 O Efeito Riqueza
destes efeitos
 O Efeito Taxa de Juros
para a economia
 O Efeito Taxa de Câmbio
dos EUA
 Próximo:
Um modelo de oferta e demanda que ajuda a
explicar o efeito da taxa de juros e como a
política monetária afeta a demanda agregada.
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3
Teoria da Preferência pela Liquidez
 A simples teoria da taxa de juros (indicado r).
 r se ajusta para equilibrar a oferta e a demanda
por moeda.
 Oferta de moeda: a soma fixada pelo banco
central não depende da taxa de juros.
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4
Teoria da Preferência pela Liquidez
 A demanda por moeda reflete o quanto de riqueza
que as pessoas querem manter em forma líquida.
 Para simplificar, vamos supor que a riqueza das
famílias inclui apenas dois ativos:
 Dinheiro - líquido, mas não paga juros.
 Títulos - paga juros, mas não é tão líquido.
 "A demanda de moeda" de uma casa reflete sua
preferência por liquidez.
 As variáveis que influenciam a demanda por moeda:
Y, r, e P.
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5
Demanda por Moeda
 Suponha que o rendimento real (Y) aumente. O
que acontece com a demanda por moeda?
 Se Y aumenta:
 As famílias querem comprar mais bens e
serviços,
por isso eles precisam de mais dinheiro.
 Para conseguir esse dinheiro, eles tentam
vender alguns de seus títulos.
 Ou seja, um aumento em Y causa
um aumento na demanda por moeda.
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6
A P R E N D I Z A G E M AT I VA
1
Os determinantes da demanda por
moeda
A. Suponha que r aumenta, mas Y e P são
inalterados. O que acontece com a demanda
por moeda?
B. Suponha que P aumenta, mas Y e r são
inalterados. O que acontece com a demanda
por moeda?
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A P R E N D I Z A G E M AT I VA
Respostas
1
A. Suponha que r aumenta, mas Y e P fiquem
inalterados. O que acontece com a demanda
por moeda?
r é o custo de oportunidade de se guardar
dinheiro.
Um aumento em r reduz a demanda por
moeda: famílias tentam comprar títulos para
aproveitar a taxa de juros mais elevada.
Assim, um aumento em r provoca uma
diminuição da procura de moeda, outras coisas
iguais.
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Respostas
1
B. Suponha que P aumenta, mas Y e r são
inalterados. O que acontece com a demanda
por moeda?
Se Y é inalterado, pessoas vão querer comprar
a mesma quantidade de bens e serviços.
Ainda que P seja mais alto, eles vão precisar
de mais dinheiro para fazer isso.
Assim, um aumento em P provoca um aumento
da procura de moeda.
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Como r é determinado
Taxa de
juros
A curva MS é
MS
vertical: Muda em r
sem afetar MS, que
é fixada pelo Fed.
r1
A curva MD é
Taxa de
juros
Eq’m
MD1
inclinada para baixo:
Uma queda em r
aumenta a demanda
por moeda.
M
Quantidade
fixa pelo Fed
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10
Como funciona o efeito de taxa de juros
Uma queda em P reduz a demanda por moeda, o que reduz r.
Taxa de
juros
P
MS
r1
P1
r2
MD1
P2
AD
MD2
M
Y1
Y2
Y
Uma queda em r aumenta I e a quantidade demandada
de bens e serviços.
11
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Política Monetária e Demanda Agregada
 Para alcançar os objetivos macroeconômicos, o Fed
pode usar política monetária para mudar a curva DA.
 Instrumento de política do Fed é OM.
 A notícia, muitas vezes relata que o Fed tem como
alvo a taxa de juros.
 Mais precisamente, a taxa de fundos federais,
que os bancos cobram um dos outros por
empréstimos de curto prazo.
 Para alterar a taxa de juros e alterar a curva DA,
o Fed realiza operações de mercado aberto para
mudar OM.
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12
Os efeitos da redução da oferta de moeda
O Fed pode aumentar r reduzindo a oferta de dinheiro.
Taxa de juros
P
OM2 OM1
r2
P1
r1
DA1
DA
DA2
M
Y2
Y1
Y
Um aumento em r reduz a quantidade de demanda em
bens e serviços.
13
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A P R E N D I Z A G E M AT I VA
Política Monetária
2
Para cada um dos eventos seguintes,
- determine os efeitos de curto prazo na produção;
- determine como o Fed deve ajustar a oferta de
moeda e as taxas de juros para estabilizar a
produção.
A. O Congresso tenta equilibrar o orçamento por
meio de cortes de gastos do governo.
B. Um boom do mercado de ações aumenta a
riqueza das famílias.
C. Começa a guerra, no Oriente Médio, causando
aumento dos preços do petróleo.
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Respostas
2
A. O Congresso tenta equilibrar o orçamento por
meio de cortes de gastos do governo.
Este acontecimento reduziria a demanda
agregada e produção.
Para estabilizar a produção, o Fed deve
aumentar OM e reduzir r para aumentar a
demanda agregada.
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Respostas
2
B. Um boom do mercado de ações aumenta a
riqueza das famílias.
Este evento aumentaria a demanda agregada,
aumentando a produção acima de sua taxa
natural.
Para estabilizar a produção, o Fed deve reduzir
OM e aumentar r para reduzir a demanda
agregada.
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Respostas
2
C. Começa a guerra, no Oriente Médio,
causando aumento dos preços do petróleo.
Este evento poderia reduzir a oferta agregada,
causando queda na produção.
Para estabilizar a produção, o Fed deve
aumentar OM e reduzir r para aumentar a
demanda agregada.
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Armadilhas de liquidez
 A política monetária estimula a demanda agregada,
reduzindo a taxa de juros.
 Armadilhas de liquidez: quando a taxa de juros é zero.
 Na armadilha da liquidez, a política monetária pode não
funcionar, pois as taxas de juro nominais não podem ser
reduzidas ainda mais.
 No entanto, o banco central pode deixar as taxas de juros
reais negativas, elevando as expectativas de inflação.
 Além disso, o banco central pode realizar operações de
mercado aberto usando outros ativos - como hipotecas e
dívidas corporativas - diminuindo assim as taxas sobre
esses tipos de empréstimos. O Fed perseguiu essa opção
em 2008-2009.
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18
Política Fiscal e Demanda Agregada
 Política fiscal: o estabelecimento dos níveis de
gastos do governo e dos impostos pelos
formuladores de política.
 Política fiscal expansionista:
 um aumento em G e/ou diminuição em T,
desloca DA para direita.
 Política fiscal contracionista
 uma diminuição em G e/ou diminuição em T,
desloca DA para esquerda.
 Política fiscal tem dois efeitos em DA...
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1. O Efeito Multiplicador
 Se o governo compra $ 20b de aviões da Boeing, a
receita da Boeing aumenta em $ 20b.
 Isto é distribuído aos trabalhadores da Boeing (como
salários) e proprietários (como lucros ou dividendos de
ações).
 Essas pessoas também são consumidores e gastarão
uma parte da renda extra.
 Esse consumo adicional provoca novos aumentos na
demanda agregada.
Efeito multiplicador: os deslocamentos adicionais em DA
que ocorrem quando uma política expansionista fiscal
aumenta a renda e, portanto, as despesas de consumo.
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20
1. O Efeito Multiplicador
Um aumento de $20b
em G inicialmente
desloca AD
para a direita por
$20b.
O aumento em Y
causa a subida deC,
que desloca AD mais
para a direita.
P
AD1
AD3
AD2
P1
$20
bilhões
Y1
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Y2
Y3
Y
21
Propensão marginal para consumir
 Quão grande é o efeito multiplicador?
Depende de quanto os consumidores
respondem ao aumento da renda.
 Propensão marginal a consumir (PMgC):
a fração de renda adicional que uma família
consomem em vez de poupar
Por exemplo, se PMgC = 0,8 e a renda aumenta
$100, C aumenta $80.
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22
Uma Fórmula para o Multiplicador
Notação: G é a mudança em G,
Y e C são as últimas mudanças em Y e C
Y = C + I + G + NX identidade
Y = C + G I e NX não muda
Y = PMgC Y + G por que C = PMgC Y
resolvido por Y
1
Y =
G
1 – PMgC
O
Multiplicador
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23
Uma Fórmula para o Multiplicador
O tamanho do multiplicador depende do PMgC.
Por exemplo, se PMgC = 0,5 multiplicador = 2
se PMgC = 0,75 multiplicador = 4
se PMgC = 0,9 multiplicador = 10
1
Y =
G
1 – PMgC
Um PMgC maior significa
mudanças em Y porque
grandes mudanças em C
que, por sua vez, causa
grandes mudanças em Y.
O
Multiplicador
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24
Outras Aplicações do Efeito Multiplicador
 O Efeito multiplicador:
A cada $1 de aumento em G pode gerar mais que
$1 de aumento na demanda agregada.
 Isso também é verdadeiro para os outros
componentes do PIB.
Exemplo: Suponha que uma recessão no exterior
reduza a demanda por exportações líquidas dos
Estados Unidos em $ 10 bilhões.
Inicialmente, queda da demanda agregada em $
10 bilhões.
A queda em Y causa queda em C, que reduz
ainda mais a demanda agregada e a renda.
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25
2. O Efeito Deslocamento
 Política fiscal tem outro efeito em DA, em
direção oposta.
 Uma política fiscal expansionista aumenta r,
reduzindo o investimento e o aumento líquido da
demanda agregada.
 Assim, o tamanho do deslocamento da DA pode
ser menor do que a política fiscal expansionista
inicial.
 Isso é chamado o efeito deslocamento.
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26
Como funciona o efeito deslocamento
Um aumento de $20b em G inicialmente desloca DA para a direita por $20b
Taxa de
juros
P
OM
DA2
DA
3
DA1
r2
P1
r1
$20
bilhões
DM2
DM1
M
Y1
Y3
Y2
Y
Porém Y mais alto aumentaria DM e r, que reduz DA.
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27
Alterações nos Impostos
 A corte de impostos aumenta o salário líquido das
famílias.
 Famílias respondem por passar uma parte dessa
renda extra, deslocando DA para a direita.
 O tamanho da mudança é afetado pelos efeitos
multiplicador e deslocamento.
 Outro fator: se as famílias percebem o corte de
impostos como temporário ou permanente.
 Um corte de imposto permanente causa aumento
maior em C - e deslocamento maior na curva DA que um corte de imposto temporário.
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A P R E N D I Z A G E M AT I VA
3
Efeitos da política fiscal
A economia esta em recessão.
Deslocando a curva AD para a direita por $200
bilhões, terminaria a recessão.
A. Se PMgC = 0,8 e não há deslocamento,
quanto deve aumentar o Congresso G
para acabar com a recessão?
B. Se houver deslocamento, o congresso precisa
aumentar G acima ou abaixo dessa
quantidade?
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Respostas
3
A economia esta em recessão.
Deslocando a curva DA para a direita por $200
bilhões, terminaria a recessão.
A. Se PMgC = 0,8 e não há deslocamento,
quanto deve aumentar o Congresso G
para acabar com a recessão?
Multiplicador = 1/(1 – 0,8) = 5
Aumento de G por $40 bilhões
desloca demanda agregada por 5 x $40 b =
$200 b.
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Respostas
3
A economia está em recessão.
Deslocando a curva DA para a direita por $200
bilhões, terminaria a recessão.
B. Se houver deslocamento, o congresso precisa
aumentar G para mais ou para menos essa
quantidade?
Deslocamento reduz o impacto de G sobre DA.
Para compensar isso, o Congresso deveria
aumentar G por um montante enorme.
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Política Fiscal e oferta agregada
 A maioria dos economistas acredita que os efeitos
de curto prazo da política fiscal trabalha,
principalmente, com demanda agregada.
 Mas a política fiscal também pode afetar a oferta
agregada.
 Lembre-se um dos Dez Princípios do Capítulo 1:
Pessoas reagem a incentivos.
 Um corte na taxa de impostos dá aos trabalhadores
incentivo por trabalhar mais, então isso também
aumenta a quantidade de oferta de bens e serviços
e desloca AS para a direita.
 Pessoas que acreditam que este efeito é grande
são chamados de "supply-siders".
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32
Política Fiscal e oferta agregada
 Compras do governo pode afetar a oferta
agregada. Exemplo:
 Governo aumenta os gastos com estradas.
 Melhores estradas podem aumentar a
produtividade do negócio, o que aumenta a
quantidade de oferta de bens e serviços,
deslocando AS para a direita.
 Este efeito é provavelmente mais relevante no
longo prazo: é preciso tempo para construir as
novas estradas e colocá-los em uso.
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33
O USO DA POLÍTICA PARA
ESTABILIZAR A ECONOMIA
 Desde o Ato de Emprego de 1946, a
estabilização econômica é uma meta da política
dos EUA.
 Economistas debatem sobre qual papel ativo o
governo deve tomar para estabilizar a
economia.
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34
A Favor da Política Ativa de Estabilização
 Keynes: “Espíritos Animais" causam ondas de
pessimismo e otimismo entre as famílias e
empresas, levando a mudanças na demanda
agregada e flutuações na produção e no emprego.
 Além disso, outros fatores causam flutuações, por
exemplo:
 boom e recessões no exterior;
 boom e quebras do mercado de ações.
 Se os políticos não fazem nada, essas flutuações
são desestabilizar a empresas, trabalhadores,
consumidores.
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35
A Favor da Política Ativa de Estabilização
 Proponentes da política de estabilização ativa
acreditam que o Governo deve usar a política
para reduzir essas flutuações:
 Quando o PIB cai abaixo de sua taxa natural,
usar a política monetária ou fiscal expansionista
para prevenir ou reduzir a recessão.
 Quando o PIB sobe acima de sua taxa natural,
usar a política contracionista para evitar ou
reduzir um boom inflacionário.
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36
KEYNESIANOS NA CASA BRANCA
1961:
John F. Kennedy forçado a um corte
de impostos para estimular a
demanda agregada. Vários de seus
conselheiros econômicos eram
seguidores de Keynes.
2009:
Barack Obama forçado a passar os
aumentos e cortes de impostos para
aumentar a demanda agregada em
face de uma recessão profunda.
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37
O Caso contra uma Política Ativa de
Estabilização
 A política monetária afeta a economia com um longo
atraso:
 Empresas fazem planos de investimento com
antecedência, por isso I leva tempo para responder
às mudanças na r.
 A maioria dos economistas acredita que é preciso
pelo menos 6 meses para política afetar a produção e
o emprego.
 A política fiscal também trabalha com um longo atraso:
 Mudanças em G e T exigem atos do Congresso.
 O processo legislativo pode levar meses ou anos.
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38
O Caso contra uma Política Ativa de
Estabilização
 Devido a estas longas defasagens, os críticos da
política ativa argumentam que tais políticas
podem desestabilizar a economia em vez de
ajudá-la:
No momento em que as políticas afetam a
demanda agregada, a condição da economia
pode ter mudado.
 Esses críticos afirmam que os responsáveis
políticos devem se concentrar em objetivos de
longo prazo, como o crescimento econômico e a
baixa inflação.
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39
Estabilizadores Automáticos
 Estabilizadores automáticos:
são alterações na política fiscal que estimulam a
demanda agregada quando a economia entra
em recessão, sem que os formuladores de
políticas tenham de fazer qualquer ação
deliberada.
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40
Estabilizadores automáticos:
Exemplos
 O sistema tributário
 Em recessão, impostos caem
automaticamente, que estimula a demanda
agregada.
 Gastos do governo
 Em recessão, mais pessoas se candidatam a
assistência pública (segurança social, segurodesemprego).
 Os gastos do governo com esses programas
aumentam automaticamente, o que estimula a
demanda agregada.
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41
CONCLUSÃO
 Os formuladores de políticas precisam considerar
todos os efeitos de suas ações. Por exemplo,
 Quando o Congresso corta impostos, ele deve
considerar os efeitos de curto prazo sobre a
demanda agregada e o emprego, e os efeitos a
longo prazo sobre a poupança e o crescimento.
 Quando o Fed reduz a taxa de crescimento da
moeda, deve levar em conta não apenas os efeitos
de longo prazo sobre a inflação, mas os efeitos de
curto prazo sobre a produção e o emprego.
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RESUMO
• Na teoria da preferência pela liquidez, a taxa de
juros se ajusta para equilibrar a demanda por
moeda com a oferta de moeda.
• O efeito da taxa de juros ajuda a explicar por
que a curva de demanda agregada tem
inclinação negativa: um aumento no nível de
preços aumenta a demanda por moeda, o que
eleva a taxa de juros, reduzindo o investimento
e a quantidade agregada de bens e serviços
exigidos.
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RESUMO
• Um aumento na oferta de dinheiro faz que a
taxa de juros caia, o que estimula o investimento
e desloca a curva de demanda agregada para a
direita.
• Política fiscal expansionista - um aumento de
despesa ou corte de imposto - desloca a
demanda agregada para a direita.
Contracionista política fiscal desloca a demanda
agregada para a esquerda.
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RESUMO
• Quando o governo altera despesas ou impostos,
o deslocamento da demanda agregada
resultante pode ser maior ou menor que a
alteração fiscal:
• O efeito multiplicador tende a amplificar os
efeitos da política fiscal sobre a demanda
agregada.
• O efeito deslocamento tende a amortecer os
efeitos da política fiscal sobre a demanda
agregada.
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RESUMO
• Economistas discordam sobre como
formuladores de políticas devem ativamente
tentar estabilizar a economia.
• Alguns argumentam que o governo deve usar
política fiscal e monetária para combater
flutuações desestabilizadoras na produção e no
emprego.
• Outros argumentam que a política vai acabar
desestabilizando a economia porque as políticas
trabalham com longas defasagens.
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