Farmacologia

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20/05/2013
Farmacologia – Princípios Básicos
Farmacologia
Pharmakon
Logos
Prof. Herval de Lacerda Bonfante
Departamento de Farmacologia
Farmacologia – Princípios Básicos
Estudo da interação de drogas com
organismos vivos
Propriedades dos medicamentos e
seus efeitos nos seres vivos
Estudo
dos
fármacos
Farmacologia – Princípios Básicos
Fármaco
Qualquer substância
organismos vivos
alterar função de
Tratamento de doenças
curativo ou sintomático
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Farmacologia – Princípios Básicos
Farmacologia – Princípios Básicos
Remédio
Qualquer substância ou recurso
utilizado para obter cura ou alívio
Remédio
Princípio
Ativo
Fármaco
Medica
mento
Droga
Farmacologia – Princípios Básicos
Farmacologia – Princípios Básicos
Medicamento
Fármaco
Produto farmacêutico,uma forma
farmacêutica que contém o fármaco,
geralmente em associação com
adjuvantes farmacotécnicos.
Substância química conhecida e de
estrutura química definida dotada de
propriedade farmacológica. Sinônimo
de princípio ativo.
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Farmacologia – Princípios Básicos
Farmacologia – Divisão
Droga
Toda substância, natural ou sintética
que ao ser introduzida no organismo
modifica suas funções, com exceção
para os alimentos.
Farmacognosia
Farmacologia
Farmacologia Clinica
Farmacocinética
Farmacogenômica
Farmacologia - Divisão
Farmacotecnica
Farmacodinâmica
Toxicologia
Farmacologia - Divisão
FARMACOCINÉTICA
FARMACOCINÉTICA
ABSORÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
FARMACODINÂMICA
BIOTRANSFORMAÇÃO
ELIMINAÇÃO
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Farmacologia - Divisão
FARMACODINÂMICA
Farmacologia – Conceitos
Fármaco →
Princípio Ativo
LOCAL DE AÇÃO
Receptor: componente
de uma célula que
interage com uma droga e dá início à
cadeia de eventos bioquímicos que levam
aos efeitos observados do fármaco.
MECANISMO DE AÇÃO
EFEITOS
Farmacologia – Conceitos
Fármaco (F) + Receptor(R)
F-R
NOMENCLATURA DE FÁRMACOS
Efeito(s)
SIGLA : SKF 62979
NOME QUÍMICO : Ester metilico do acido (5- propiltil-1H
–benzimidazol-2-il ) carbâmico
Nome Registrado: Zentel ®, Zolben ®
Nome Generico: Albendazol
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NOMENCLATURA DE FÁRMACOS
Nome químico
Nome genérico
Nomes comerciais
7-cloro-1,3-diidro-1-metil-5-fenil2H-1,4-benzodiazepin-2-ona
Diazepam
Calmociteno ®
Diempax ®
Valium ®
Dipirona
Baralgin ®
Conmel ®
Novalgina ®
1-fenil-2,3-dimetil-5-pirazolona-4metilamino metanossulfonato de
sódio monoidratada
Fármacos e Número Ideal
Fármacos e Número Ideal
2007 - ∼ 300 medicamentos
Brasil – MS - 2009
66.524 apresentações comerciais
2.000 principios ativos
Rename - Brasil
Diclofenaco > 50 nomes comerciais
OMS
2010 - 343 medicamentos
Análise crítica
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ENSAIOS FARMACOLÓGICOS E CLÍNICOS
ENSAIOS EM ANIMAL
TOXICIDADE
AGUDA, SUBAGUDA E CRÔNICA (CARCINOGENICIDADE)
ENSAIOS FARMACOLÓGICOS E CLÍNICOS
ENSAIOS NO HOMEM
FASE I → TOLERÂNCIA EM VOLUNTÁRIOS
FASE II→ PACIENTES
II-A → 50 PACIENTES ABERTO
TERATOGENICIDADE
II-B → 50 A 100 PACIENTES - CONTROLADO COM PLACEBO
FASE III → NÚMERO MAIOR DE PACIENTES
FASE IV → APÓS COMERCIALIZAÇÃO
Controle de Medicamentos
EUA - FDA (Food and Drug Administration)
Europa - EMEA (European Agency for the Evaluation of
Conceitos Importantes
Posologia
Forma de utilizar os medicamentos
Medicinal Products)
Brasil- ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
Número de vezes e quantidade de medicamento
a ser utilizada a cada dia
Atuação da Indústria Farmacêutica
Atuação Governamental
Atuação do prescritor
Variável em função do paciente, da doença que
está sendo tratada e do tipo de medicamento
utilizado.
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Conceitos Importantes
Efeito Benéfico - Efeito Desejável
Efeitos Adversos - Efeitos Indesejáveis
Efeitos Colaterais
Conceitos Importantes
Efeito Placebo
Ação que não decorre da atividade farmacológica
Conhecimentos sobre farmacologia são
essenciais para a utilização racional das
drogas.
Conceitos Importantes
Interação
alteração do efeito de um medicamento
quando na presença de outra substância
(outro medicamento ou alimentos).
Conceitos Importantes
Iatrogenia
Quando um medicamento é administrado
a um indivíduo e produz lesão ou doença
de forma não intencional.
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Conceitos Importantes
Idiossincrasia
Intoxicação - Causas
Tentativas de autoexterminio
Automedicação
Reações particulares ou especiais de um
organismo à droga. São nocivas, às vezes
fatais e relacionadas à fatores
INDIVIDUAIS.
Uso Racional de Medicamentos
“Existe uso racional quando os pacientes
recebem medicamentos apropriados a
suas necessidades clínicas, em doses
adequadas
a
suas
particularidades
individuais, por período de tempo
necessário e com baixo custo para eles e
sua comunidade.”
Conferência Mundial sobre Uso Racional de Medicamentos,
Nairobi, 1985
Erro de administração
Prescrição médica inadequada
Abuso
Por que promover uso racional de
medicamentos ?
50-70% das consultas médicas geram uma prescrição
medicamentosa.
50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados
ou usados inadequadamente.
25-70% do gasto em saúde nos países em desenvolvimento
correspondem a medicamentos, menos de 15% nos países
desenvolvidos.
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Por que promover uso racional de
medicamentos ?
75% das prescrições com antibióticos são errôneas.
Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam corretamente
seus medicamentos.
A metade dos consumidores compra medicamentos para
tratamento de um só dia.
Brundtland, Gro Harlem. Global partnerships for health. WHO Drug Information 1999;
18-24 ANOS
4-12 ANOS
13 (2): 61-64.
O-4 ANOS
AMOXICILINA
Uso racional de medicamentos
Indicação apropriada
Esquema de administração adequado
Ausência de contra-indicações e menor possibilidade de efeitos
adversos
Dispensação correta, incluindo informação adequada para o paciente
Seguimento do paciente
38-65 ANOS
ENERGÉTICOS
METILFENIDATO 12-18 ANOS
ANFETAMINAS
OMEPRAZOL
24-38 ANOS
+ 65 ANOS
FLUOXETINA
TODOS ELES
Questionamentos Importantes
É realmente necessário um fármaco para alterar o curso
clínico da doença ?
Estabelecida esta necessidade, que fármaco indicar ?
Como o fármaco deve ser administrado ao paciente ?
O paciente já usa outros medicamentos ?
Quais são os efeitos benéficos e adversos esperados?
O paciente está devidamente informado sobre a terapêutica
proposta ?
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Medicamento é como gente
Tem qualidades e defeitos.
As qualidades – a gente admira
Os defeitos – a gente agüenta ou não
Por isso, podemos ficar,
(usar eventualmente)
Namorar,
(usar por determinado tempo)
ou até casar com algum medicamento.
(para o resto de nossas vidas)
Mas ele deve atender ao nosso jeito de ser.
(eficácia para a condição clínica),
Deve ter uma convivência regrada.
(dose e tempo de tratamento)
Não deve proporcionar mais problemas do que aqueles que já temos.
(custo econômico e reações adversas).
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