EIXO TEMÁTICO EDUCAÇÃO PAINEL 1 O DESCOMPASSO ENTRE ENSINO, CIÊNCIAS, TECNOLOGIAS E REGULAMENTAÇÃO TÁBUAS SUMÉRICAS 3000 aC Iraque INCLUSÃO NA INTERNET Considerado o pai da farmácia Teste de extratos de plantas desconhecidas Avaliação de efeitos produzidos Compilação de 365 receitas Pen -Tsao EGITO Conceito da medicina e uso de plantas medicinais mais elaborados A cura considerada como ato mágico e as prescrições como fórmulas mágicas Fontes valiosas de informações no Papiro de Ebers e Papiro de Smith Tutankamon 1.500 a.C. Filósofos distinguem medicina natural da magia Hipócrates 377 a.C. GRÉCIA Busca na determinação das causas dos fenômenos Entendimento de como funciona o mundo natural e prever as suas mudanças TEORIA HIPOCRÁTICA/GALÊNICA TEORIA DOS HUMORES SÉCULO XV REMÉDIOS DE ONTEM MEDICAMENTOS DE HOJE MEDICAMENTOS DE HOJE DOS FORMULÁRIOS AO CONCEITO MODERNO DE FARMACOPEIA PRIMEIRAS OBRAS: Primeira Farmacopeia Oficial Francisco Tavares (1744) CONTEÚDO DAS FARMACOPEIAS: Avanços Comercial e Científico CONCEITO MODERNO DE FARMACOPEIA: Das fórmulas aos Métodos PRIMEIRAS FARMACOPÉIASCONTINENTE EUROPEU 1498 - Ricettario Fiorentino, Florence - Itália 1502 - Concordia pharmacopolarum Barcinonensium, Barcelona, Espanha 1565 - Dispensarum usuale pro pharmacopoeis reipublicae Coloniensis, - Alemanha 1570 - Dispensatorium pro pharmacopoeis viennensibus in Austria, Vienna 1579 - Pharmacopoeia Montpellieris, Montpellier - França 1641 - Pharmacopoea Bruxellensis, Brussels – Bélgica 1658 - Dispensatorium hafniense, -Copenhagen - Dinamarca 1618 - Pharmacopaeia Londiniensis, London 1704 - Pharmacopoea Lusitania, Coimbra AS PRIMEIRAS FARMACOPÉIAS NACIONAIS SECULOS 18 e 19 1772 - Danica Pharmacopoea, Dinamarca 1820 - A Pharmacopeia dos Estados Unidos da América, USP/ USA 1837 – Pharmacopoea Graeca, Greece 1846 – Farmacopea Mexicana, Mexico 1881 – Pharmacopoea Serbica, Serbia 1882 – Pharmacopoea Chilena, Chile 1886 – Pharmacopoea Japonica, Japan 1888 – Pharmacopoea Croatico-Slavonica, Croatia-Slovenia 1892 – Farmacopea ufficiale del regno d’Italia, Italy 1898 – Farmacopea Venezolena, Venezuela 1898 – Farmacopea Nacional Argentina, Argentina 1928 – Farmacopeia dos Estados Unidos do Brasil, Brasil PRIMEIROS PASSOS PARA O ENSINO FARMACÊUTICO NO BRASIL 1808 Criação das Escolas de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro com uma cadeira de FARMÁCIA; 1832 Reforma do Ensino Médico, fundação do curso de Farmácia vinculado às Faculdades de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro; 1836 Seção de Farmácia da Academia Imperial de Medicina propõe criação do curso de Farmácia nas capitais das principais provincias; 1839 Criada a Escola de Farmácia de Ouro Preto, primeira escola de Farmácia do Brasil e da América do Sul como unidade individualizada e desvinculada do curso de Medicina. Edições 1ª Edição –1926 2ª Edição –1959 3ªEdição - 1976 4ªEdição Parte I – 1988 ParteII - 1996, 2000, 2001, 2002, 2003, 2005 suplementos – 1º ao 6º 5ª Edição – 2010 1931 Regulamentação do exercício da Profissão Farmacêutica Competência para o exercício das análises clínicas; Competência para o exercício de químico bromatologista, biologista e legista; Competência para o exercício do controle de fármacos que atuam sobre o sistema nervoso central, inclusive com a retenção de receita; Responsabilidade por esses produtos farmacêuticos; Competência para a dispensação de drogas vegetais; Responsabilidade técnica nos laboratórios privativos, nos hospitais e assemelhados; 1961 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 1962 Conselho Federal de Farmácia edita resolução fixando o currículo mínimo do Curso de Farmácia: Desdobramentos Indústria Farmacêutica e de Alimentos; Controle de Medicamentos e Análise de Alimentos; Química Terapêutica; Laboratório de Saúde Pública; 1968 Reforma Nacional do Ensino Superior Criação dos ciclos básicos de biologia, química e geociências; Esvaziamento dos cursos profissionalizantes; Fuga dos pesquisadores para os Institutos Básicos; 10 anos de atraso no avanço do ensino farmacêutico como profissional da saúde; Criação das três habilitações: farmacêutico; farmacêuticobioquímico de análises clínicas e de alimentos e, farmacêutico industrial; 1988 Promulgada a Constituição da Republica Federativa do Brasil SISTEMA ÚNICO de SAÚDE - SUS Atuação do Farmacêutico como profissional da área da saúde; Lei 9787/1999 estabelece o medicamento genérico; Necessidade de revisão completa sobre a formação farmacêutica; 2002 CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Aprova as Diretrizes Nacionais dos cursos de Farmácia “FORMAÇÃO GENERALISTA, HUMANISTA, CRÍTICA E REFLEXIVA, PARA ATUAR EM TODOS OS NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE, COM BASE NO RIGOR CIENTÍFICO E INTELECTUAL. CAPACITADO AO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES REFERENTES AOS FÁRMACOS E AOS MEDICAMENTOS, ÀS ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS E AO CONTROLE, PRODUÇÃO E ANÁLISE DE ALIMENTOS. PAUTADO EM PRINCÍPIOS ÉTICOS E NA COMPREENSÃO DA REALIDADE SOCIAL, CULTURAL E ECONÔMICA DO SEU MEIO, DIRIGINDO SUA ATUAÇÃO PARA A TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE EM BENEFÍCIO DA SOCIEDADE” DIRETRIZES NACIONAIS PARA OS CURSOS DE FARMÁCIA Possibilidade de quatro enfases ALIMENTOS ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS E COSMÉTICOS FARMÁCIA HOSPITALAR E SERVIÇOS DE SAÚDE FORMAÇÃO GENERALISTA Temática principal da Formação Fármacos e Medicamentos Possibilidade de aprofundamento nas áreas de alimentos, análises clínicas e toxicológicas, da indústria, da Farmácia Hospitalar Conhecimentos voltados para o mínimo socialmente aceitável em um profissional da saúde Área Social Áreas técnicas Fármacos e Medicamentos FARMACÊUTICOS FORMADOS SOB ESSE NOVO CURRICULO Que tenham competências específicas para exercer a ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA entendida como lidar com o medicamento, insumos farmacêuticos e correlatos, nos seguintes aspectos: Pesquisa, desenvolvimento, produção, manipulação, seleção, controle e garantia da qualidade, aquisição, armazenamento, distribuição, interpretação e avaliação de prescrições, acompanhamento terapêutico, dispensação e avaliação da utilização nos níveis individual e coletivo. Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises clínico-laboratoriais e toxicológicas, realizar e interpretar as análises clínico-laboratoriais e toxicológicas; avaliar do ponto de vista toxicológico medicamentos, correlatos, alimentos e outros agentes produtores de intoxicação, etc. SABER SABER FAZER SABER SER CONHECIMENTO HABILIDADE ÉTICA REFERÊNCIAS FIGUEIREDO, B. G. “A Arte de Curar. Cirurgiões, médicos, boticários e curandeiros no século XIX em Minas Gerais. Vício de Leitura, Rio de Janeiro, 2002. EDLER, F. C. “Boticas & Pharmacias. Uma História Ilustrada da Farmácia no Brasil”. Casa da Palavra. 2006 MORETTO, L. D. “Sindusfarma 80 anos. Guardião da História e do Desenvolvimento da Indústria Farmacêutica no Brasil. Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo. 2013 STARLING, H. M. M., GERMANO, L. B. P. & SCHMIDT, P. “Farmácia Ofício & História”. Conselho Regional de Farmácia do Estado de Minas Gerais. 2005. ZUBIOLI, A. Ética Farmacêutica. São Paulo: Sobravime. 2004 OBRIGADO Gerson Pianetti Faculdade de Farmácia UFMG [email protected] SANTA GEMMA GALGÂNI PADROEIRA DOS FARMACÊUTICOS 1945