Reeducação vesical e intestinal a longo prazo na pessoa

REEDUCAÇÃO VESICAL E INTESTINAL A LONGO
PRAZO EM PESSOAS COM LESÃO MEDULAR
Adriana Dutra Tholl
Rosane Gonçalves Nitschke
Soraia Dornelles Schoeller
Gabrielly de Castilhos
Milena Zuchetto Soares
CENTRO CATARINENSE DE REABILITAÇÃO
Sequelas advindas de uma lesão medular (LM)
Disfunção Vesical e Intestinal
DIFÍCIL CONTROLE
interrelação e a outros aspectos que interferem no
hábito regular do intestino e da bexiga
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Objetivo
 Investigar como é o manejo da bexiga e
do intestino a longo prazo em pessoas
com lesão medular
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Método
Estudo investigativo
Ambulatório de reeducação vesical e intestinal - Serviço de
Enfermagem do CCR - Instituição pública, pertencente à SES/SC –
Brasil
Pessoas com lesão medular que já concluíram o PR, entre os meses
de outubro/2015 a outrubro/2016
O follow-up é realizado interdisciplinarmente, em consultas
individuais ou em atividades de grupo, por meio de instrumento de
avaliação específico para o treino de reeducação vesical e
intestinal, DM, SAE, além do EU
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Resultado
 Após a alta do PR, observa-se que as pessoas com LM assumem outras
prioridades no quotidiano, deixando os cuidados com a bexiga e o intestino em
segundo plano
 Sujeitos às complicações e recorrendo às terapêuticas de efeitos imediatos
e contraindicados:
 Uso do chuveirinho e lavagem intestinal para o esvaziamento do intestino
 Esvaziamento concomitante do intestino e da bexiga
 Uso contínuo de laxantes
 Consumo inadequado de fibra alimentar/água
 Não utilização de manobras e/ou técnica incorreta CIL
 Uso de dispositivo urinário por ser mais prático
 Deixam de usar anticolinérgico por conta própria
 Aumento da perda urinária em decorrência da constipação.
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Considerações Finais
o Acompanhamento multidisciplinar especializado,
periodicamente, após a alta do PR com objetivo de reforçar o
autocuidado é:
 Fator determinante para o cultivo de hábitos e atitudes ACRESCENTA QV
 Cuidado centrado na pessoa e na família favorece o auto cuidado,
pós-PR pela movilização dessas pessoas pelas suas
potencializades, reconhecendo-as e estimulando-as a serem
sujeitos do próprio cuidado
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Referências
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Caliri MHL, Furlan MLS, Defino HLA. Tratamento do intestino neurogênico em adultos com lesão da medula espinhal. Diretrizes para uma
prática baseada em evidências. Coluna/Columna. 2005;4(2):102-5.
Faleiros-Castro FS, Paula ED. Constipation in patients with quadriplegic cerebral palsy: intestinal reeducation using massage and a
laxative diet. Rev Esc Enferm USP.
2013;47(4):836-42.
França ISX, Coura AS, Sousa FS, Almeida PC, Pagliuca LMF. Qualidade de vida em pacientes com lesão medular. Rev. Gaúcha Enferm. 2013
jan;34(1):155-163.
Kirshblum S. New rehabilitation interventions in spinal cord injury. J Spinal Cord
Med. 2004;27(4):342-50.
Lohne V. Back to life again-patient’s experiences of hope three to four years after a spinal cord injury-a longitudinal study. Can J Neurosci
Nurs. 2009;31(2):20-5.
THOLL, A.D. O quotidiano e o ritmo de vida de pessoas com lesão medular e suas famílias: potências e limites na adesão à reabilitação
para a promoção da saúde. 2015, 250f. Tese (Doutorado em Filosofia na Enfermagem) – Curso de Pós-Graduação em Enfermagem,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
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OBRIGADA!!!