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Lesão Medular Espinhal
Escola de Massoterapia- SOGAB
Professora Roberta Merino Masina
Introdução
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Definição: Lesão Medular Espinhal
Quadro Clínico
Reabilitação:
 Espasticidade
 Bexiga Neurogênica
 Intestino Neurogênico
 Alterações Vasomotoras
Complicações
Conclusão
I) Definição
Grave síndrome incapacitante
neurológica que se caracteriza por
alterações da motricidade,
sensibilidade e distúrbios
neurovegetativos dos segmentos do
corpo localizados abaixo da lesão.
II) Etiologia
Maior incidência são de origem
traumática mais freqüentemente
ocasionadas por acidentes de
trânsito, projéteis de armas e
mergulhos.
III) Quadro Clínico
a)
Nível da Lesão Medular:
Lesões acima de T1 causam
quadriplegia
Lesões nos segmentos medulares
localizados abaixo da T1 geram
paraplegia
III) Quadro Clínico
b) Grau de Lesão Medular:
A lesão pode ser parcial ou total,
no plano transverso ou vertical.
III) Quadro Clínico
c) Tempo de Evolução da Lesão:
Instalada a lesão, o paciente
passa por 3 etapas bem definidas.
III) Quadro Clínico
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Primeira Etapa: Depressão reflexa dos
segmentos localizados abaixo da lesão.
Duração média de três semanas.
Características:
Anestesia
Paralisia flácida
Alterações do SNA
Alterações esfincterianas
Alterações sexuais
III) Quadro Clínico
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Segunda Etapa: Surgem respostas
reflexas localizadas em pacientes com lesão
tipo NMS.
Características:
Anestesia
Paralisia (Lesões do tipo NMS será
hipertônica, já do tipo NMI, a paralisia
permanece flácida)
Alterações do Sistema Nervoso Autônomo
Alterações esfincterianas
Disfunção intestinal
Alterações Sexuais
III) Quadro Clínico
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Terceira Etapa: Fase de
ajustamento.
Corresponde a fase de ajuste do
paciente a sua nova condição.
Permite a convivência do paciente
com a sua seqüela.
IV) Reabilitação
Busca o desenvolvimento das
capacidades remanescentes,
permitindo que o indivíduo alcance
sua independência física, profissional
e social, de acordo com o nível da
lesão.
a) Espasticidade
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Gerada pela hiperatividade medular
reflexa das lesões do tipo NMS se
acentuadas transformam-se no
mais importante fator limitante para
a reabilitação.
O tratamento inclui combinação de
medidas conservadoras e/ou
cirúrgicas que podem proporcionar
tônus muscular satisfatório.
a) Espasticidade
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Medida Conservadora:
Cinesioterapia: exercícios passivos,
ortostatismo, posicionamento adequado e
utilização de contrações isométricas.
Medicamentos anti-espásticos: Diazepan e
Baclofen
Em casos das espasticiadades
predominarem em grupos isolados a
indicação de bloqueios nervosos com álcool
e fenol
- Medida Cirúrgica:
Indicada para casos mais graves.
b) Bexiga Neurogênica
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Na fase do choque medular, a atonia vesical
deve ser tratada através de cateterismo
intermitente, a cada quatro ou seis horas,
de acordo com o balanço hídrico do
paciente.
Após a fase aguda, procede-se com
pesquisa de “zonas gatilho”, que quando
estimuladas promovem micção por um
mecanismo reflexo.
Quando o esvaziamento é incompleto
promovendo aumento do volume residual,
orienta-se o autocateterismo vesical
intermitente.
c) Intestino Neurogênico
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Na fase aguda do choque medular a
alimentação é parenteral
A dieta rica em alimentos que
produzem resíduos e com grande
volume de líquidos
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Deve-se tentar estabelecer um
horário para a evacuação.
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O ortostatismo e a atividade física
são coadjuvantes importantes.
d) Alterações Vasomotoras:
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As alterações vasomotoras mais freqüentes
são a hipotensão ortostática e a crise
autonômica hipertensiva.
A hipotensão ortostática: deficiência do
reflexo vasomotor, que não mantém níveis
pressóricos compatíveis com uma boa
irrigação cerebral. A utilização de meias
elásticas e faixas abdominais , quando
inicia-se o ortostatismo, podem prevenir as
manifestações da crise.
d) Alterações Vasomotoras:
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A crise autonômica hipertensiva é uma
manifestação decorrente da liberação do
sistema autonômico, observadas nas lesões
medulares acima do nível torácico T5,
especialmente nas lesões cervicais.
Caracterizam-se por :
Cefaléia latejante,
Rubor facial,
Congestão nasal,
Sudorese profusa,
Hipertensão arterial.
V) Complicações do Paciente com Lesão
Medular:
Cuidados na prevenção de:
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Úlceras de pressão,
Deformidades osteoarticulares,
Trombose venosa profunda.
VI) Conclusão:
O maior desafio da reabilitação do
paciente com lesão medular está em
conseguir prevenir as complicações. Os
pacientes adequadamente orientados desde
a fase aguda do trauma e que evoluem sem
complicações apresentam um maior
potencial funcional, o que lhes permitirá
uma qualidade de vida bem melhor.
Obrigada!!!
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