Deficiência de Vitaminas

Propaganda
Deficiência de Vitaminas
„
„
„
Beribéri: deficiência de B1. Populações
que usam arroz branco (polido) como
base principal de sua alimentação.
Alcoólatras: “calorias vazias” (bebidas
não possuem vitaminas e outros
nutrientes essenciais).
Nível alto de piruvato no sangue:
defeitos em sua oxidação.
Fosforilação Oxidativa
Transporte de elétrons: Cadeia
respiratória
„
„
„
Ubiquinona: lipossolúvel; pequena e
móvel.
Citocromos: Fe no grupo heme (cores
fortes). Há 3 classes (espectros de
absorção de luz: diferentes
comprimentos de onda).
Proteínas Fe/S: Fe presente (não em
grupo heme); associação com enxofre
inorgânico ou AA cisteína.
Inibidores ou desacopladores:
transferência de elétrons e síntese de
ATP acopladas.
Inibidores
„ Amital (droga), rotenona (inseticida) e
antibiótico piericidina A: inibem fluxo de
elétrons dos centros do complexo I para
ubiquinona.
„ Rotenona: inibe o transporte de NADH para
UQ.
„ Antimicina A: de cit b para cit c1.
„ Cianeto: cit para oxigênio.
Desacopladores
„
„
„
„
Rompimento de membrana mitocondrial
Ácidos fracos hidrofóbicos: entram na
matriz e liberam prótons.
Valinomicina forma complexo lipossolúvel
com K+: passa do citosol para a matriz.
Mitocôndrias manipuladas: obter diferença
na concentração de prótons através da
membrana interna.
Tecido adiposo marrom - desacoplador:
„
„
„
Especializado na produção de calor.
Muitas mitocôndrias que oxidam
combustíveis (principalmente AG)
Mitocôndria: possui proteína
termogenina - passagem dos prótons
para dentro da matriz, sem usarem a
ATP sintase.
Oxidação do NADH citossólico
„
„
„
„
NADH gerado na glicólise (citossol) precisa
passar elétrons para dentro da mitocôndria.
Circuito malato-aspartato (fígado, rim e
coração).
Circuito glicerol-3P (músculo esquelético e
cérebro). Os elétrons não passam pelo
complexo I.
Pode gerar 2 ou 3 ATPs (36 ou 38 ATPs)
Regulação da FO
Gliconeogênese
Formação de glicose:
„
„
„
„
„
„
aminoácidos (quase todos os α–cetoácidos)
lactato (eritrócitos e músculos)
piruvato
glicerol (triglicerídeos)
Ácidos graxos não formam glicose.
Aa: glicogênicos, cetogênicos ou ambos.
Gliconeogênese
„
„
„
„
Maior parte no fígado (90%) e pouco nos
rins (10%).
Jejum prolongado aumenta gliconeogênese
nos rins (até 40%).
Piruvato convertido em Glicose: citossol e
mitocôndria.
Lactato convertido em glicose: importante
durante grande esforço físico.
Gliconeogênese
Frutose 1,6 bifosfatase
„ Frutose1,6diP + H20
Glicose-6 fosfatase
„ Glicose-6P + H20
frutose-6P + Pi
Glicose + Pi
Gliconeogênese
„
Gasta-se 6 moléculas de alta energia
(fosfato) e 2 NADH.
2Piruvato +4ATP +2GTP +2NADH + 4H20
glicose + 4ADP + 2GDP + 6Pi + 2NAD+ +
2H+
Regulação de gliconeogênese
Piruvato carboxilase:
Frutose 1,6 difosfatase - alostérica
„
„
„
„
„
Gliconeogênese estimulada: concentrações de
acetil-coA, citrato e ATP suficientes, para que
glicose seja produzida e armazenada.
frutose-1,6 difosfato + H20
frutose-6P+Pi
Frutose-2,6 bifosfato: regulador importante.
Estimula PFK (glicólise) e inibe frutose-1,6
bifosfatase (gliconeogênese).
Glucagon: estimula síntese de cAMP
diminui [frutose-2,6 bifosfato] no hepatócito,
inibindo glicólise
Gliconeogênese
„
„
„
Ácidos graxos número par: não são
usados em conversão de glicose, porque
liberam apenas acetil-coA. Acetil-coA não é
precursor de glicose em mamíferos.
AG ímpar: 3 carbonos finais
succinil-CoA
podem virar oxaloacetato e glicose.
Oxidação de lipídios no jejum: importante fornece ATP e NADH para a gliconeogênese.
Metabolismo do Glicogênio
„
„
„
„
Glicogênio Hepático: satisfaz necessidade de
glicose por apenas 10-18 horas, sem a ingestão de
carboidratos.
Suprimento contínuo de glicose: encéfalo,
eritrócitos, cristalino, córnea, testículos e medula
renal.
Estoque de carboidratos: Fígado (75 a 100 g) e
Músculos (350 a 400 g)
Carboidrato: único macronutriente que fornece
energia em reações aeróbias e anaeróbias.
Glicogenólise
Glicogenólise
Músculo esquelético
„
„
„
Músculo em repouso: fosforilase do
glicogênio inativa.
Cálcio: modulador ativador alostérico da
fosforilase do glicogênio.
Regulação alostérica: ADP e cálcio
estimulam a enzima; é mais rápida que
hormonal.
Músculo esquelético
„
„
„
„
Músculo ativo: aumenta nível de AMPc e
fosforilase do glicogênio fica ativada.
Epinefrina: É necessário produzir ATP para a
contração. A ativa uma enzima quinase e
inativa uma fosfatase, levando à ativação da
fosforilase do glicogênio por fosforilação.
Fosfodiesterases: enzimas que hidrolisam
AMPc.
Cafeína inibe fosfodiesterases.
Fígado
„
„
„
„
„
Manter nível constante de glicose no sangue
Glicose-1P é convertida em glicose-6P.
Glicose-6 fosfatase: fígado, rins e intestino
Glucagon: aumenta AMPc e ativa a fosforilase
do glicogênio.
Regulação alostérica: a glicose inibe a
fosforilase do glicogênio
Fígado
BIOSSÍNTESE DE GLICOGÊNIO
„
„
„
Glicogênio sintase: funciona
desfosforilada
Fosforilase do glicogênio: funciona
fosforilada
Regulação: as duas enzimas nunca são
ativadas simultaneamente.
BIOSSÍNTESE DE GLICOGÊNIO
„
„
„
Nucleotídeos de açúcar (UDP-glicose):
substrato para síntese.
UTP com Glicose-1P: gasto de energia.
Sintese: glicogênio + UDP-glicose
glicogênio n+1 + UDP
BIOSSÍNTESE DE GLICOGÊNIO
BIOSSÍNTESE DE GLICOGÊNIO
BIOSSÍNTESE DE
GLICOGÊNIO
BIOSSÍNTESE DE GLICOGÊNIO
Captação de glicose
„
„
Insulina influencia carreadores de glicose,
principalmente no coração, músculo
esquelético e tecido adiposo
Fígado e cérebro não são influenciados pela
insulina
Difusão facilitada, independente de sódio
„ maioria dos tecidos sensível à insulina.
„ Alguns tecidos insensível à insulina (fígado,
encéfalo, córnea e cristalino, eritrócitos e
leucócitos)
Captação de glicose
„
„
„
„
„
„
GLUT 1 a GLUT 14
GLUT 3: neurônios
GLUT 1: eritrócitos e encéfalo
GLUT 4: músculo esquelético e tecido
adiposo
GLUT 5: transporte de frutose no
intestino delgado e testículos
GLUT 2: fígado, rins e pâncreas
Difusão facilitada, independente de sódio
Captação de glicose
Sistema co-transporte glicose e sódio
„ Epitélio do intestino e túbulos renais –
insensível à insulina
„ Esse processo requer energia
„ Transporte contra um gradiente de
concentração
Sistema co-transporte glicose e sódio
Receptor de insulina
Receptor de insulina
„
„
„
Insulina ativa receptor por ativar a
tirosina-quinase da subunidade β do
receptor de insulina.
Os resíduos de tirosina da subunidade β
são autofosforilados.
Isto ativa múltiplas vias de sinalização:
quinases e fosfatases.
Receptor de insulina
Captação de glicose por vários
tecidos
„ Síntese de glicogênio e síntese
protéica
„ Síntese de lipídios
„ Inibição da gliconeogênese,
glicogenólise e lipólise
„
„
„
„
„
Receptor ativado promove
recrutamento de transportadores do
estoque intracelular para a membrana.
Insulina diminui: tranportadores
movem-se da membrana celular para
locais de armazenamento intracelular
(endocitose receptor-hormônio).
Cessa estímulo hormonal: número de
receptores reestabelecido (síntese
protéica).
Insulina constantemente alta:
reposição de receptores não se
completa; diminuição nos receptores a
longo prazo.
„
„
„
„
„
GLUT4 - adipócito e músculo: pode ser
aumentado por insulina umas 10 vezes.
Atividade física regular: aumento do GLUT4.
Insulina também facilita transporte de AAs
para as células, particularmente para
músculo.
Teste da Hemoglobina glicosilada
Proteínas glicosiladas podem causar
alterações microvasculares no diabetes.
Metabolismo da frutose
„
„
„
„
Frutose: entrada nas células independe de
insulina
Não promove secreção de insulina
Precisa ser fosforilada para entrar nas vias
metabólicas
Hexoquinase: maior afinidade por glicose.
Metabolismo da frutose
„
Frutoquinase: fígado, rins e intestino
Frutose
„
Frutose-1-P
Aldolase
Frutose-1-P
Gliceraldeído-3-P + Dihidroxicetona
Metabolismo frutose: mais rápido
„ Infusão de frutose ao fígado:
lipogênese
„
Distúrbios do metabolismo da frutose
Frutosúria essencial
„ deficiência de frutoquinase
„ Condição benigna - assintomática
„ Autossômica recessiva (1:130000
nascimentos)
„ Acúmulo de frutose na urina
Distúrbios do metabolismo da frutose
Intolerância hereditária à frutose
„ deficiência de Aldolase
„ 1:20000 nascidos vivos
„ Frutose-1-P se acumula
„ Caem os níveis de ATP
„ Adenina é convertida em ácido úrico
(hiperuricemia)
„ Hipoglicemia com vômitos
Distúrbios do metabolismo da frutose
„
„
„
Redução na síntese dos fatores de
coagulação
Remoção de frutose e sacarose da dieta
para evitar falência hepática e morte
Diagnóstico: presença de frutose na
urina ou teste de polimorfismo genético
Metabolismo do sorbitol
„
„
„
Glicose
Sorbitol
Frutose
Enzima 1 = Aldose redutase (cristalino,
retina, fígado, rins, células de nervos
periféricos, placenta eritrócitos, ovário e
vesícula seminal)
Enzima 2 = Sorbitol desidrogenase
(fígado, ovário, espermatozóide e
vesícula seminal)
Metabolismo do sorbitol
„
„
A glicose não precisa de insulina para
entrar nestes tecidos.
O acúmulo de sorbitol atrai água para
dentro das células. Esta parece ser uma
das causas da catarata, neuropatia
periférica e retinopatia em diabéticos.
Metabolismo da
galactose
Metabolismo da galactose
„
„
„
Galactose: importante para a síntese de
lactose, glicoproteínas, glicolipídeos
(membranas) e glicosaminoglicanos.
Galactosemia Clássica: deficiência de
uridiltransferase (retardo mental grave,
catarata e lesão hepática)
Deficiência de galactoquinase
Oxidação de lipídios
Oxidação de lipídios
Corpos Cetônicos
Corpos Cetônicos
Corpos Cetônicos
„
„
„
„
Acetona: produzida em menor quantidade e
é exalada.
Cérebro (situações de glicose indisponível):
pode se adaptar para usar corpos cetônicos.
Exportação de corpos cetônicos: liberação de
coA, para que a oxidação dos AG continue.
Superprodução: jejum severo e diabetes não
controlado.
Corpos Cetônicos
„
„
„
„
Gliconeogênese acelerada no fígado, muita
oxidação de AG no fígado e no músculo.
Acetoacetato e β-hidroxibutirato: provocam
acidose); pode provocar coma e morte.
Alta quantidade de CC no sangue e na
urina: cetose.
Dietas de baixa conteúdo calórico
apresentam cetoacidose: gorduras
armazenadas no tecido adiposo se tornam
a fonte de energia.
Biossíntese de lipídios
Biossíntese de Ácidos graxos
„
„
Só ocorre quando o organismo está
com combustível mais que suficiente
para suprir suas necessidades
energéticas.
Apenas excesso é convertido em AG e
TG - Insulina.
Regulação da Biossíntese
de Ácidos graxos
Acetil-coA carboxilase
„
„
„
„
„
acetil-coA
malonil-coA
Citrato: ativador alostérico.
Altas concentrações de acetil-coA e ATP na
mitocôndria fazem o citrato sair para o
citossol.
Também é regulada por fosforilação inativação: hormônios glucagon e epinefrina
Palmitatoil-coA: principal produto da síntese
de AG e inibidor.
Regulação da Biossíntese
de Ácidos graxos
„
„
Piruvato desidrogenase e citrato liase:
fornecem acetil-coA e são ativadas por
insulina.
Malonil-coA: estimula biossíntese de AG
e inibe a β-oxidação; inibe carnitina acil
transferase I (AG não entra na
mitocôndria).
Download