www.genesisgenetics.com.br Tel. 11 2114 6654 - Fax. 11 2114 6655 R. Mato Grosso, 306 - 5º andar - Cj. 506 Higienópolis - São Paulo / SP - Cep.: 03142-030 CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO: AUTORIZAÇÃO PARA O DIAGNÓSTICO GENÉTICO EMBRIONÁRIO PRÉIMPLANTACIONAL PARA DETECÇÃO DE TRANSLOCAÇÕES CROMOSSÔMICAS Nós e (esposa/parceira) concordamos (marido/parceiro) em realizar o estudo embrionário pré-implantacional (DPI) para detecção de translocações cromossômicas a ser realizado pelos profissionais da Genesis Genetics Brasil. Explicaram-nos que translocação cromossômica resulta de troca de material genético entre dois ou mais cromossomos e que a maioria dos “portadores” de translocações são totalmente normais, e não há conseqüências médicas até o indivíduo tentar ter filhos. Casais, em que um dos parceiros é portador de um rearranjo cromossômico equilibrado, ou seja, trocas cromossômicas entre dois ou mais cromossomos em que haja perda ou ganho de material genético nos cromossomos envolvidos, produz gametas (óvulo ou espermatozóide) que podem conter parte de material cromossômico a mais ou perdido. Estes gametas produzirão gravidezes com alto índice (aproximadamente 75%) de anomalias cromossômicas não-equilibradas que podem resultar em falhas no desenvolvimento embrionário precoce (aparente infertilidade), abortos recorrentes, ou em nascimento de crianças com defeitos metais e/ou físicos. Por isso, o teste de DPI para translocações tem por objetivo aumentar as chances de selecionar um embrião livre de ganho ou perda de material genético nos cromossomos envolvidos na translocação para ser transferido ao útero e se implantar com sucesso dando origem a um bebê sem material genético extra ou perdido nos cromossomos testados. Entendemos que no teste de DPI para translocações embriões gerados por Fertilização In Vitro (FIV) e Injeção intracitoplasmática de um único espermatozóide no óvulo (ICSI), serão analisados geneticamente depois da biópsia (remoção de uma ou duas células do embrião) para determinar se o embrião contém a quantidade correta de material genético derivado dos cromossomos envolvidos em nossa translocação específica. Também entendemos que muitos tipos diferentes de anomalias cromossômicas são possíveis na concepção de portadores de translocação. Esclareceram-nos de que depois da análise de nossa translocação específica, aqueles rearranjos mais prováveis para implantarem e desenvolverem serão detectados, mas o DPI não poderá identificar todas as possíveis anomalias cromossômicas. A maioria desses outros rearranjos não produzirá embriões viáveis, tendo potencial muito baixo para se desenvolverem. O DPI para avaliação de translocação é realizado pela análise de uma ou duas células do embrião por uma técnica chamada de hibridização in situ fluorescente (FISH) que indica a presença e a quantidade dos segmentos dos cromossomos envolvidos em nossa translocação. Compreendemos que os reagentes químicos específicos usados em nosso DPI serão previamente testados em amostras de células de sangue para verificar que esses reagentes funcionam apropriadamente. Também nos foi explicado de que há evidencias médicas significativas de que o DPI em casais em que um dos parceiros é portador de translocação, resulta em diminuição dramática da perda de gravidez, mas não pode eliminar abortos devido a outros fatores. Também estamos cientes de que a(s) célula(s) removida de cada embrião individual será analisada por FISH para as regiões cromossômicas envolvidas em nossa translocação APENAS. Este teste não analisará cópias extras ou perdas de outros cromossomos.Nenhum outro teste genético será feito em nosso embrião. Nós entendemos que o nosso médico na (clínica/ instituição/ consultório) irá realizar um ciclo de FIV/ ICSI e que os embriões formados irão desenvolver-se até um estágio de pelo menos seis células, sendo o ideal o estágio de oito células, e serão submetidos à biópsia no terceiro dia após a fertilização. A biópsia será realizada através de uma abertura na camada externa que protege as células do embrião (zona pelúcida) via laser ou ácido, seguida da remoção de uma ou no máximo duas células do embrião. Esta célula será retirada com uma microagulha e depois será fixada em lâminas de vidro. O núcleo destas células será enviado para a Genesis Genetics Brasil a fim de que se proceda à análise genética. O resultado da análise dos cromossomos será fornecido ao médico que irá nos orientar na seleção do(s) embrião(ões) para a transferência. O DPI, em todo seu procedimento, da biópsia até a análise por microscopia de epifluorescência, tem taxa total de www.genesisgenetics.com.br Tel. 11 2114 6654 - Fax. 11 2114 6655 R. Mato Grosso, 306 - 5º andar - Cj. 506 Higienópolis - São Paulo / SP - Cep.: 03142-030 segurança acima de 90% e tanto o DPI quanto FIV ou ICSI não alteram o material genético do embrião. O protocolo usado pela Genesis Genetics Brasil utilizará de um conjunto de 3 até 4 reagentes químicos, chamados sondas, que cobrirá regiões dos cromossomos envolvidos na translocação. Entendemos que um embrião normal deve conter duas regiões de cada cromossomo envolvido. Tivemos conhecimento de que o DPI tem sido utilizado na prática clínica por mais de 10 anos e que os resultados com mais de 2000 nascimentos indicam que as crianças nascidas após o DPI não apresentam riscos aumentados de doença física ou mental causados pelo exame. O DPI é considerado para os seguintes grupos de pacientes: • Mulheres com idade superior a 35 anos; • Mulheres com repetidas falhas de implantação; • Mulheres com histórico de abortos de repetição; • Homens com azoospermia não-obstrutiva ou oligozoospermia grave; • Casais com histórico de doenças genéticas na família; • Casais com cariótipo alterado; • Casais em que o marido/parceiro tenha idade superior a 50 anos Estamos cientes de a biópsia de embriões no terceiro dia de desenvolvimento pode causar um leve efeito prejudicial na implantação e no desenvolvimento embrionário, muito embora as evidências sugerem que este efeito é pequeno e é compensado pelos benefícios da detecção de embriões alterados cromossomicamente. Há uma chance de aproximadamente 5% de ocorrer falha na fixação das células em decorrência da ausência de núcleos ou ruptura dos mesmos durante o processo. Nestes casos fica impossibilitada a análise genética deste embrião. Com isso, declaramos que recebemos e lemos as informações necessárias referentes aos benefícios e potenciais desvantagens em realizar este teste de detecção de translocações e tivemos a oportunidade de ter nossas dúvidas satisfatoriamente respondidas pelo nosso médico (Dr. ____________________________). Também estamos cientes de que a Genesis Genetics Brasil está disponível para fornecer aconselhamento genético a respeito de nossas opções reprodutivas, se assim nós desejarmos. Entendemos que, em alguns casos, particularmente onde o número de embriões viáveis é pequeno, todos os embriões poderão apresentar alterações cromossômicas e, portanto, não haverá transferência embrionária. Embriões que apresentarem resultados normais no exame de FISH poderão ser viáveis para serem transferidos para o útero materno por métodos convencionais. Houve o esclarecimento do risco de gestação múltipla após FIV e de que teremos a oportunidade para discutir o número de embriões para a transferência com nossos médicos. Compreendemos que o DPI por FISH empregado para a detecção da translocação cromossômica é uma tecnologia relativamente nova e que há um risco de falha nos resultados (ausência de núcleos, identificação incorreta do número das regiões envolvidas) obtidos em embriões biopsiados. Estamos cientes também de que dados atuais, obtidos nos melhores centros do mundo que realizam DPI para detecção de translocação, sugerem um risco aproximado de 2 a 5% para um embrião ser diagnosticado como normal quando na verdade ele não é (falso negativo) e de que aproximadamente, 7 a 10% dos embriões podem ser considerados anormais quando, de fato, eles são normais (falso positivo). A taxa total de erro do procedimento é de aproximadamente 10%. Entendemos completamente os riscos de erros e concordamos com o que está escrito acima. Estamos cientes de que os testes realizados em nossos embriões não podem detectar todos os potenciais defeitos cromossômicos incluindo aqueles que podem resultar em um recém-nascido vivo. Do mesmo modo também entendemos que apesar da detecção de translocações reduzir significativamente a chance de ter bebês com defeitos cromossômicos, ela não substitui a biópsia de vilo corial (vilosidade coriônica) e/ou amniocentese para diagnosticar outras alterações numéricas ou estruturais dos cromossomos. Como é possível que a nossa participação neste programa clínico possa ajudar o desenvolvimento de técnicas que possam beneficiar outros casais utilizando DPI, ou que possam ser obtidas informações novas e úteis para a ciência médica, autorizamos a utilização das informações www.genesisgenetics.com.br Tel. 11 2114 6654 - Fax. 11 2114 6655 R. Mato Grosso, 306 - 5º andar - Cj. 506 Higienópolis - São Paulo / SP - Cep.: 03142-030 clínicas e dos resultados referentes aos nossos ciclos de FIV, ICSI/DPI em pesquisas médicas e educação avançada, no entanto, sem revelar nossa identidade. Nós entendemos as informações acima descritas e tivemos a oportunidade de perguntar aos médicos sobre todas as nossas dúvidas e todas elas foram respondidas. Recebemos uma cópia deste termo de consentimento. _______________________________ Assinatura da esposa ____/____/______ data _______________________________ Assinatura do marido ____/____/______ data Referências Bibliográficas: Reprod Biomed Online (2003) 7:91-97. Reprod Biomed (2003) Online 7:91-97. Prenat. Diagn (2004) 24:638-647. Reprod Biomed Online (2004): 8:81-90 Human Reprod (2005) 20: 35-48 Human Reprod (2006) 21: 3-21 Human Reprod (2007) 22: 696-701