Informativo e Treinamento em Marketing Multinível - Ano II - Nº 28 - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2010 - Preço: 3,90 AS DESPEDIDAS DA NATURE´S SUNSHINE O acontecimento de maior impacto em 2010 foi, sem dúvida, o fechamento no Brasil da veterana Nature´s Sunshine. Após 16 anos de mercado, a matriz da NSP em Utah,USA, determinou o fechamento da operação brasileira. PÁGINA 4 Incluindo depoimentos de JOÃO MAGGIOLI – o primeiro gerentegeral da NSP fala sobre o início e o desenvolvimento da NSP WANDERLEY LOURENÇO e JOSÉ COSTA Eles foram dois dos maiores qualificados a Diamante na Nature’s Sunshine. Os depoimentos de ambos são um registro histórico dessa empresa que marcou época no Brasil. A Nature’s Sunshine faz parte das memórias do MLM brasileiro. Estreia Memórias do Multinível E ditado no Rio de Janeiro por Sergio Buaiz nos anos noventa, o jornal Estágio 10 foi o primeiro veículo brasileiro especializado em MLM e vendas diretas. PÁGINA 12 E MAIS Em Diamantes são eternos O OmniCycle da Dinastia Arnaldo Silva O Mestre Arnaldo Silva é conferencista de prestígio nacional e um dos maiores qualificados no Brasil da Dinastia, tradicional empresa brasileira de MLM, sediada em Curitiba, PR. PÁGINA 11 DIAMANTE CARLOS MESQUITA NA VENEZUELA E CARIBE O famoso líder paulista de MLM Carlos Mesquita foi o enviado especial do LPM na Convenção Latinoamericana da Winalite, que completa em dezembro 1 ano no Brasil. PÁGINA 14 A ABEVD ADVERTE: DIFERENÇAS ENTRE PIRÂMIDES X MARKETING DE REDE ABEVD-Associação Brasileira das Empresas de Venda Direta-desenvolve campanha educativa, esclarecendo ao grande público sobre as diferenças entre um negócio legítimo e uma pirâmide ilegal. PÁGINA 3 Direto da Redação 2 E Foram 2010 emoções mocionante é pouco; o ano de 2010 foi eletrizante, em se tratando do mundo das vendas diretas. Com a economia em alta e com milhões de ex-pobres transformados em consumidores, pouquíssimas empresas tiveram do que reclamar. Quem se deu mal, geralmente foi por problemas administrativos. O caso mais notório foi o da veterana Nature´s Sunshine, matéria de capa desta edição. Depois de anos cambaleando, a empresa de Utah bateu asas e voou. Voou na contramão, pois 2010 bateu o recorde de empresas estrangeiras pousando no Brasil. E como o MLM brasileiro já está maduro a ponto de ter memórias, inauguramos a sessão “Memória do Multinível”. Estreia neste número com a história do célebre Estágio 10, o primeiro jornal de MLM, editado nos anos noventa por Sergio Buaiz no Rio de Janeiro. A cereja da torta é a campanha educativa da ABEVD,sobre a legitimidade do nosso negócio. Boa leitura! O Editor AGUARDE EM JANEIRO DE 2011 O NOVO SITE DO JORNAL LOUCOS POR MARKETING. NELE VOCÊ VAI LER A VERSÃO DIGITAL DO LPM. ATENÇÃO: das 10 posições no site para anúncios com links de patrocínio para empresas e para líderes, restam apenas 3. Informações com o editor Paulo de Tarso Aragão, através do e-mail [email protected] Últimos Exemplares NÚMEROS ATRASADOS DE JANEIRO A JULHO DE 2010 Ainda temos disponíveis alguns números atrasados da edição impressa do LPM, de janeiro a julho, incluindo a edição especial de segundo aniversário. INICIE OU COMPLETE SUA COLEÇÃO. PREÇO: R$ 4,90 CADA NÚMERO, COM CORREIO INCLUÍDO POR PORTE SIMPLES. PEDIDOS COM O EDITOR PAULO DE TARSO ARAGÃO, ATRAVÉS DO E-MAIL [email protected] Expediente Publicação mensal produzida pela Comunigraf Editora - CNPJ 01060404/0001-33 Jornalistas responsáveis: Carlos Garcia DRT-PE 365 e Olbiano Silveira DRT-PE 626 Editoração eletrônica: Lourdes Duarte - [email protected] Editor: Paulo de Tarso Aragão - E-mail: [email protected] * Diretor de Marketing: Roberto Portela - [email protected] * Colunistas: (em ordem alfabética) Edmundo Roveri-Edson Frank das Flores Gatto-Gutemberg Santos-Lair Ribeiro - Leila Navarro-Paulo de Tarso Aragão - Marcelo Pinheiro - Roberto Shinyashiki - Sérgio Buaiz - Wagner Quintana - Wanderley Lourenço - Wanderson Carneiro * Secretária-Executiva: Dinah Duarte de Lucena Aragão * Secretários-Assistentes: Dennis Edward Lucena de Oliveira e David Wesley Lucena de Oliveira * Assessor Especial: Douglas Vinícius Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Logística: Denise Duarte Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Expedição: Judite Duarte de Lucena * Representante em São Paulo: Margarete Rose Szabo • Correspondente nos EUA: Gutemberg Santos Endereço para correspondência: Praça Floriano, 55 - Conj. 807 - Cinelândia , CEP: 20031-050 - Rio de Janeiro-RJ. Telefones: (021) 2524-0236 / 81230214 - E-mail: [email protected] As colunas e matérias assinadas não refletem, necessariamente, a posição do jornal. www.comunigraf.com.br [email protected] 3 Yes Cosmetics lança linha Sabrina Sato E m setembro, chegaram ao mercado os primeiros produtos da linha de cosméticos da apresentadora Sabrina Sato, produzidos pela Yes Cosmetics. O licenciamento é uma das ações desenvolvidas em comemoração ao aniversário de 10 anos da marca, que espera crescer 10% este ano. Os primeiros itens da linha Sabrina Sato já estão disponíveis. São batons, gloss, body mix e produtos que aliam beleza e praticidade, como lápis 3 em 1, duo gloss e delineador, e lápis duo sombra. “Na Yes!, tudo é feito com muito cuidado, as fórmulas contam com ativos essenciais à nutrição da pele e fator de proteção solar. Também foi decisivo na escolha da empresa como parceira saber que ela não realiza testes em animais”, conta a apresentadora, que participa pes- soalmente do desenvolvimento dos produtos, escolhendo cores e texturas. O canal de comercialização da Yes Cosmetics é a venda direta, setor em que a indústria, normalmente, vende os produtos diretamente aos revendedores. A empresa, no entanto, diferencia-se do mercado ao dispor de lojas, chamadas Distribuições. Com isso, pode oferecer aos revendedores pronta-entrega sem pedido-mínimo, além de atendimento personalizado e facilidades para realizar trocas. Hoje sua rede é formada por cerca de 400 Distribuições e mais de 100 mil revendedores em todo Brasil. ABEVD em guerra contra pirâmides Nota de esclarecimento à imprensa C om relação às recentes reportagens veiculadas sobre o tema das pirâmides financeiras, a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) vem a público reafirmar o seu repúdio a toda e qualquer espécie de esquema piramidal, que se caracteriza por crime contra a economia popular conforme prevê o artigo 27 da Lei 143/2001. A ABEVD reforça ainda o seu apoio no combate a esquemas ilegais de redes e o seu total interesse em colaborar para que tais crimes não prosperem na sociedade. Pensando nisso, a entidade rege o setor das vendas diretas sob as premissas de seu Código de Conduta, baseado em modelo internacional difundido pela World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), submetido a todas as suas empresas associadas. Para evitar associações indevidas, esclarecemos abaixo as maiores questões que diferenciam um modelo legítimo, como o de marketing multinível, em relação aos esquemas de pirâmide financeira que combatemos. Legitimidade do negócio – O marketing multinível é um modelo de negócios honesto e legal, baseado na revenda direta de produtos e serviços devidamente registrados junto aos órgãos públicos competentes. Dinheiro suado – O marketing multinível requer empenho de seus revendedores autônomos. Apresentados a um plano de carreira com metas claras e bem estabelecidas, todos ficam cientes do quanto podem ou não crescer no ramo. Nesse modelo, os ganhos são proporcionais à dedicação e ao tempo investido no negócio. A sua rentabilidade, contudo, tende a crescer exponencialmente com a maturação das organizações de vendas e de suas equipes, isto é, com a experiência adquirida. Atingidas as metas, os membros da rede ascendem de nível e se beneficiam com premiações ou ganhos maiores nas participações, mas preservadas somente sob a manutenção do desempenho nas vendas. Prevalece, portanto, o reconhecimento ao mérito. Sem trabalho, sem dinheiro. O multinível não é um lugar de oportunistas, mas de empreendedores. Não por acaso, o multinível coleciona casos de membros que superaram aqueles que os trouxeram para a rede, derrubando o falso mito de que os mais beneficiados são os que chegaram antes à rede. No multinível, o topo da rede não é fixo e eterno, mas móvel e flutuante, de acordo com o empenho de cada um de seus membros. Desenvolvimento de pessoa – O sucesso do modelo de marketing multinível está diretamente vinculado ao investimento no treinamento das organizações de vendas. Como o revendedor autônomo é quem coloca o produto em contato com o consumidor, é do interesse das empresas do setor zelar pela forma que suas marcas são apresentadas. Uma das maiores características deste setor é, portanto, o grande investimento em treinamentos diferenciados, orientando as vendas e desenvolvendo verdadeiros líderes. Desistência – As empresas de vendas diretas do modelo multinível permitem que seus revendedores, quando desapontados, devolvam os produtos estocados e recebam o equivalente ao investido nestes, deduzidas apenas as taxas de frete. Para evitar esse tipo de problema, a maioria das empre- sas desencoraja seus revendedores a fazer grandes estocagens de produtos, especialmente se forem iniciantes. Além disso, no modelo de marketing multinível, a saída de uma pessoa da organização é solucionada automaticamente, por outro revendedor já pertencente à rede que assume a posição daquele que a deixou. Contribuição fiscal – Como não poderia deixar de ser, o modelo de negócios em marketing multinível gera receitas para os estados, através da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que pelo modelo de Substituição Tributária consegue recolher o tributo de todos os revendedores do País, cuja soma já supera os 2 milhões. Resumo – Diante dos itens elencados acima, as diferenças capitais entre o marketing multinível e os esquemas piramidais podem ser resumidas da seguinte forma: MARKETING MULTINÍVEL PIRÂMIDE Produtos e serviços Não vendem nada ; Ganho proporcional ao esforço O primeiro a entrar é o que mais ganha ; Continuidade atrelada às vendas A desistência de um gera a descontinuidade da rede; Gera e recolhe impostos Não há pagamento de impostos ; Tem garantia de devolução Não há garantia de devolução ; Foco na informação, treinando e desenvolvendo pessoas Foco no desconhecido, explorando a ignorância alheia. Representado por ABEVD e WFDSA (presente em mais de 100 países) Ilegalidade Conclusão – Vê-se, portanto, que o sistema multinível de vendas diretas é um modelo de negócios benéfico à economia popular, que gera oportunidades de renda para mais de 2 milhões de revendedores autônomos espalhados pelo Brasil e arrecada impostos para o País. Comitê Multinível – Visando a troca de experiências e conhecimento entre as empresas do País que operam com o modelo multinível, a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) constituiu o Comitê Multinível, com profissionais reunidos para discutir os problemas e as oportunidades a que o segmento está exposto. Entre os temas pertinentes a esse trabalho, por exemplo, está o monitoramento de casos de irregularidades e do risco de associação destes com a imagem de um modelo idôneo. Está entre os maiores objetivos deste comitê, portanto, o compromisso de combater as pirâmides e zelar pela ética em todas as esferas da cadeia do marketing multinível e das vendas diretas. Sobre as vendas diretas As vendas diretas constituem um setor cada vez mais relevante para a economia brasileira, responsável pela contribuição fiscal da comercialização de produtos e serviços realizada por milhões de revendedores autônomos. É composto por empresas de segmentos diversos, sendo 88% da categoria de cuidados pessoais, 6% de suplementos nutricionais, 5% de cuidados do lar, e 1% de serviços e outros. Também chamadas de vendas por relacionamento, as vendas diretas ocorrem em círculos sociais, fora de estabelecimentos comerciais fixos. Não deve ser confundida com a venda porta a porta, uma vez que esse termo está sujeito à toda sorte de mercadorias, de origem desconhecida, e sobre a qual não se aplicam as diretrizes de ética do Código de Conduta da ABEVD. Veja na página 14 Ping-Pong com Andres Postigo, Diretor do Comitê de Multinível da ABEVD. O site da ABEVD é www.abevd.org.br. 4 Capa O BYE BYE NATURE´S SUNSHINE fato de maior repercussão no mundo multinível brasileiro em 2010 foi, sem dúvida, o fechamento da veterana Nature´s Sunshine. Depois de 16 anos no Brasil e de ter-se tornado um ícone nos anos noventa, o gigante tombou. Desde o dia do encerramento de suas atividades, 30 de setembro, continuam negociações secretas nos bastidores tentando a tarefa hercúlea de continuidade da operação brasileira. Amor e ódio A NATURE´S SUNSHINE fez uma linda história de amor no país, mas no final terminou de forma dramática, frustante e ódio ao mesmo tempo. Iniciou suas atividades em gislação em remédios. Logo por uma mudança na lei mais de 70% dos produtos tiveram que ser retirados da linha de produtos por serem classificados em remédios a partir daquela nova lei. A maioria dos produtos da “ A maioria dos produtos da Nature´s Sunshine eram combinações de ervas ou ervas simples, resultantes de mais de 30 anos de pesquisas Maio de 1994 em Sâo Paulo e no Rio de Janeiro ao mesmo tempo. Começou de forma avassaladora sob a gerência do Sr. João Maggioli (veja seu depoimento adiante) que implantou a empresa no país. Seus produtos são de alta qualidade e atraiu muita gente da área da saúde, de vendas e profissionais de marketing de rede. Fábrica de diamantes A empresa abriu centenas de centros de distribuição pelo Brasil todo e muitos líderes em pouco tempo atingiram qualificações e em poucos anos já havia 14 Diamantes. O sucesso foi muito grande, os distribuidores faziam viagens internacionais maravilhosas, grandes convenções pelo país e muita gente ganhando muito dinheiro. Começam os problemas A empresa já tinha 80 produtos na sua linha e atraía a atenção de muitos profissionais da saúde. Depois de 6 anos de operação houve uma grande mudança na legislação brasileira para registro de produtos na Anvisa e todos os fitoterápicos foram transformados pela le- Nature´s Sunshine eram combinações de ervas ou ervas simples, resultantes de mais de 30 anos de pesquisas e resultados excelentes na saúde das pessoas que usavam seus produtos. Essa mudança causou um grande impacto negativo nos resultados de todos, empresa e líderes, porque os clientes não tinham mais os produtos que usavam, os vendedores não tinham mais produtos para vender e os líderes viram seus bônus caírem drasticamente. Consequentemente vários centros de distribuição ficaram insolventes com uma linha reduzida a menos de 10 produtos e os problemas começaram. Nesse momento dramático o Sr. João Maggioli deixou a empresa e o novo gerente não conseguiu contornar a situação e muitos líderes começaram a abandonar a empresa em busca de outras oportunidades. Os problemas da empresa passaram a ser gerenciais, com uma sucessão de gerentes, muitos inexperientes, tentando resolver os problemas com introdução de produtos que nada tinham a ver com a saude que sempre foi o foco da empresa. Cada gerente mudava a em- presa de sede e os americanos perderam o controle da situação, faltou uma supervisão mais próxima do Brasil. A reconstrução do negócio foi iniciada algumas vezes, mas sempre houve dificuldades para registrar novos produtos devido a uma legislação altamente restritiva da Anvisa. Numa dessas mudanças de gerência a empresa chegou a ficar 6 meses sem gerência no Brasil. O Gigante tombou Todos esses problemas geraram desconfianças na capacidade da empresa em se recuperar e muitos líderes não retornaram apesar de manterem um vínculo com a empresa. Nos últimos anos faltaram produtos e os problemas gerenciais foram graves. A última gerência da empresa – leia-se Cristina Savi -fez um bom trabalho de recu- pridos novamente e isso era um sinal evidente de que algo mais sério estava para acontecer. Finalmente nos 3 últimos meses foi feita uma grande promoção de liquidação de estoques e a decisão de encerrar as atividades foi tomada pela nova direção da empresa nos Estados Unidos que determinou que setembro de 2010 foi o último mês de uma grande história de 16 anos de altos e baixos, mas que deixou a maioria dos consumidores desapontados, frustrados e inconformados por não terem mais seus adorados e apaixonantes produtos. Alguns líderes permaneceram fiéis até o final sempre acreditando que seria possivel retomar o crescimento, porque a marca é forte no Brasil e existe uma grande demanda reprimida pelos produtos já muito conhecidos no mercado. “ ... varios centros de distribuição ficaram insolventes com uma linha reduzida a menos de 10 produtos e os problemas começaram. peração, mas os ultimos anos tinham sido de resultados aquem do esperado pela matriz. Recentemente houve muitas mudanças na matriz nos Estados Unidos e os novos dirigentes da empresa passaram a não dar a devida atenção à empresa no Brasil. Mesmo com 15 produtos a empresa estava crescendo lentamente e tinha condições de crescer muito mais se algumas mudanças fossem feitas até por sugestões de alguns líderes. Essas mudanças não foram implementadas pela matriz e os estoques dos produtos que acabavam não estavam sendo su- O futuro Faltou visão de mercado para a atual direção americana que com algumas medidas poderia criar uma nova empresa e atrair de volta os milhares de consumidores e distribuidores que já chegaram a atingir mais de 600.000 no país nesse período. Resta saber se a direção da empresa vai realmente perder esse excelente mercado ou se vai voltar com uma nova estratégia. De qualquer forma o estrago já foi feito e o sonho de muita gente virou pesadelo. Procuramos a última gerente-geral da NSP para um depoimento, mas não obtivemos retorno. No dia 16 de novembro, Cristina Savi entregou o cargo, dentro do cronograma de encerramento das atividades estabelecido com a matriz em Utah,USA. 5 Depoimentos sobre a Nature’s Sunshine João Maggioli Que pena é o que eu posso dizer neste momento, lembrando setembro de 1993 quando fui procurado por dois senhores americanos que representavam um grande amigo meu da Avon Internacional. Ouvi falar pela primeira vez de uma grande empresa e sua linha de produtos. Ninguém conhecia no Brasil a referida linha que me foi apresentada junto com o mais espetacular plano de marketing de rede. Depois de nos conhecermos e também ter uma ideia da nova companhia, passei a ser interrogado pelos dois sobre tudo que interessa a uma empresa que visa um novo mercado,como por exemplo: como era o mercado brasileiro de venda direta, quais os principais players,que produtos eram distribuídos por estes grandes players e como eu via a oportunidade para eles a curto e médio prazo. Falamos por duas horas em um hotel de São Paulo e ficou claro na época,que eu não tinha intenção de voltar a trabalhar para nenhuma outra empresa. Já que tinha deixado a Avon após 34 anos e 13 como presidente, mas entendi que fui um conselheiro para que eles tivessem mais seguranca se decidissem mesmo se instalar no Brasil. Com os dois visitantes fomos para o aeroporto de Guarulhos,onde eles embarcariam de volta para os EE.UU. Veja bem como foi minha vida neste período, deixei a Avon em maio de 1993, seguro que ali tinha sido minha última tarefa como dirigente de grandes empresas, isto porque o que sempre se ouviu no mercado de trabalho era que o mercado buscava pessoas mais jovens, sequer lembrando de outras com mais idade. Neste mesmo mês de setembro passei a perceber uma coisa que não sabia,quanto valia a experiência comparada à juventude, porque várias outras grandes empresas passaram a falar comigo,entre muitas uma me assustou, foi a coca-cola do Brasil,insistindo para que eu aceitasse o o convite deles para ser o presidente do Brasil. Eu que não queria trabalhar mais, muito menos para uma grande que com certeza tiraria o meu sossego e a minha juventude pela idade que tinha. analisando todos os chamados eis que recebo um chamado telefônico de Utha (estado americano sede da Nature´s Sunshine), convidando-me para conhecer a NSP. Imaginei que gostariam de conversar mais sobre o mercado brasileiro e pedir mais algumas informações que para eles seria útil...... Eis que depois de 3 dias de convívio com a direcao da empresa em Utha e pronto para voltar ao Brasil,no final da última tarde o ceo sr. Alan Kenedy que me conhecia dos tempos da Avon me disse: “Porque você não abre esta empresa para nós no Brasil?”, isto porque durante os contatos eu sempre enfatizei que eles tinham um grande produto e uma espetacular oportunidade para pessoas ganharem dinheiro, que não poderiam deixar de vir ao Brasil e eles mesmo abrirem a companhia. Mas não quis com isso dizer que eu abriria. foi muito difícil para eu dizer não, apesar de ter dito muitas vezes, que poderia ser um consultor deles, mas nunca o dirigente, e quase indo para o aeroporto para retornar ao Brasil, acabaram me convencendo com muita simpatia e muita alegria. Com uma mala de produtos e com aval financeiro para iniciar esta abertura eu voltei. Consultei algumas pessoas amigas, mostrei a linha de produtos e pouco falei da oportunidade. A receptividade foi enorme, venda direta com suplementos nutricionais, coisa que ninguém tem e ninguém conhece vai ser um sucesso. Recrutei alguns parceiros de confianca e trabalhamos feito loucos no período de outubro a Diamante Wanderley Lourenço Eu fui um grande apaixonado pela Nature´s Sunshine, uma empresa muito carismática que mudou completamente a minha vida e da minha familia. Fui Diamante da empresa por muitos anos e vou agradecer pelo resto da vida pela oportunidade e a existeência desta empresa maravilhosa que passou pela minha vida. Milhares de pessoas melhoraram de saúde e prosperaram com seus excelentes produtos . Eu agradeço muito à minha rede e a todos que confiaram em mim, fiz de tudo para que a empresa permanece conosco pelo resto da vida, mas não foi possivel.O mundo dos negócios às Diamante José Costa Realmente não é nada animador fazer um depoimento sobre o encerramento das operações no Brasil de uma empresa de MMN, muito menos daquela que fizemos parte. Por outro lado, os bons momentos e resultados com essa empresa foram tão significantes e marcantes que nos dão força para isso e ao mesmo tempo de sentir um orgulho tremendo de ter tido o privilégio de fazer parte dessa história. Foi com a Nature´s Sunshine que pude por em prática toda a teoria aprendida até então - por pouca que fosse - e obter os incríveis resultados que só o MMN é capaz de permitir. Tenho uma convicção muito forte que a NSP chegou no Brasil no melhor momento possível pois, além de se encaixar perfeitamente na cultura da prevenção de doenças através do uso de Suplementos Nutricionais Naturais e complexos Vitamínicos, que teve seu fortalecimento por aqui no início dos anos 90, também colaborou de forma inquestionável para o fortalecimento do MMN no Brasil e dar início à formação de grandes líderes que estão por aí como destaques de outras grandes e respeitáveis empresas de MMN que continuam a mostrar com o exemplo que o MMN é uma excelente ferramenta de negócios e a única viável para qualquer pessoa, indiscriminadamente. Da mesma forma também é lamentável a sua saída em um momento que julgo importante em função da flexibilidade anunciada pela Anvisa para alimentos e Vitaminas. A Sunshine é a empresa que tem a maior demanda reprimida no Brasil em função da qualidade dos seus produtos e pelo respeito e confiança que o mercado consumidor brasileiro tem pelos seus produtos. Outro fato que deve ser considerado é que, como a Sunshine é uma empresa que, por doutrina, cumpre a risca as regras e Leis e não concorda em dar propina para liberar produtos, o seu preço foi o sacrifício imposto desde 2000/2001 com a regulamentação criada e necessária dezembro de 1993, para em marco de 1994 lançarmos a nova companha. Enquanto,a parte legal e registro de produtos era trabalhada, eu já viajava pelo Brasil mostrando a companhia, produtos e oportunidade. Conseguimos reunir em São Paulo num evento 500 pessoas e no Rio de Janeiro 200 pessoas, era o início do grande sucesso. Em três meses os interessados brotavam e no ano de 1994 nos tornamos a primeira NSP em vendas depois da matriz, imagina o sucesso. Com este sucesso, em 1997e1998 eu passei a ser caçado por companhias diferentes do mundo da venda direta, porque consegui fazer o mais forte sistema de distribuição não só da venda direta que foram os DDAS (centros de distribuição). Começamos com 17 produtos apenas e quando deixei a NSP, para aceitar um dos convites que tive tínhamos 65 produtos e 40.000 distribuidores nunca vou esquecer a razão deste grande sucesso, tínhamos produtos, preço e oportunidade mas tínhamos uma motivação impossível de se traduzir. Como e porque, a alegria aumentava a cada dia, isto começou a nos levar para uma parte difícil do trabalho, crescemos tanto e nos tornamos tão conhecidos no Brasil que este conhecimento fantástico chegou às autoridades sanitárias. Apesar de termos toda a linha de 65 produtos registrada, passamos a ser indagados pela área de saúde sobre qualidade e eficiência dos mesmos. Daí para a frente, passei mais tempo em Brasil com advogados, técnicos de saúde, mostrando do que se tratava, da honestidade da empresa, qualidade dos produtos etc. Para você ter uma ideia, tive reunião com todos os ministros da saúde nos anos 96 a 98, reuniões com senadores, dep. federais e até o vice-presidente da República na época, Marco Maciel, tentando convencê-los do nosso propósito. Mas cada vez ficava mais difícil o entendimento por parte deles de que falávamos em suplemento nutricional e eles querendo me convencer a registrar os produtos como medicamento. As importações comecaram a ficar mais dificeis, os produtos comecaram a faltar e eu vi que a luta seria muito grande, como foi até os dias de hoje. Para ter uma ideia do nosso sucesso, as empresas de vendas direta de cosméticos passaram a se interessar por ter uma linha de saúde agregada à beleza, mas entraram para linha de vitaminas que não tem nada a ver com suplementos, tiveram uma passagem muita curta por esta linha. Voltando a falar de coisas boas, as convenções e as viagens internacionais eram as coisas mais lindas e humanas que fazíamos. Nunca vi tantos profissionais homens chorarem e pedindo a Deus que aquilo nunca terminasse, porque passou a ser a vida deles, voltaram a acreditar na vida. Eu me sentia orgulhoso e comovido com tantos testemunhos, com tanta gente me procurando para dizer a mesma coisa, por tres anos eu me sentia um “deus” para este grande grupo de colaboradores. Se quiéssemos repetir todo este sucesso e toda esta alegria não seríamos capazes. Depois de todo este sucesso, leio na internet que a empresa decidiu, em razao do mesmo problema surgido em 96 e 98, que era a dificuldade com registro de produtos, deixar o mercado brasileiro. Foi uma pena para a empresa, que poderia ser uma das 3 maiores da venda direta no Brasil e para os distribuidores, que perderam a maior oportunidade de ganhar dinheiro no Brasil com ml da NSP. Nenhum outro plano de ganhos no Brasil se iguala ao que tem a N.Sunshine, para quem esteve nesta época, foi bom enquanto durou. Sei que muitos desses distribuidores estão tocando a vida com outro negocio mas sei também que nenhum com o sucessso vivido com a Nature´s, e eu fiz parte desse grande negócio e grande familia. Abraço a todos, João Maggioli – e-mail: [email protected] vezes é muito cruel. Vamos sempre lembrar das vezes que fomos recebidos com aquele carinho todo especial pelo casal fundador Sra. Cristine e Gene Hugues na sua casa nos Estados Unidos, daquelas viagens com 800 pessoas nas Bahamas, 600 na Disney , cruzeiros fantásticos, tudo pago pela empresa. Foram momentos gloriosos, emocionantes, de muita vibração e entusiasmo que vão permanecer na nossa memória para sempre. Quantas fotos e filmes de todas as viagens com os queridos amigos da Sunshine, quantos sonhos realizados. Quantas convençôes nos melhores resorts, quantas novas amizades foram feitas. Foram 16 anos de convivência diária com os funcionarios da empresa, com os líderes e com amigos espalhados pelo país todo. São amizades que vão durar pela vida toda. A lembrança das coisas boas que a Nature´s Sunshine nos deu supera em muito os últimos momentos difíceis que passamos e nos resta reconhecer que fomos muitos felizes com esta empresa inesquecível. Wanderley Lourenço – e-mail: [email protected] à indústria da doença e ao lobby dessa indústria que, para sobreviver, precisa cada vez mais de doentes. Apesar de tudo isso ainda teve fôlego para resistir 9 anos de espera pela regulamentação prometida que até hoje continua capenga. Por isso eu prefiro acreditar que trata-se de uma saída estratégica e não definitiva. Como já disse Heráclito “Nada há de eterno, exceto as mudanças” Nos resta agora o orgulho e a plena consciência de que formamos o maior time de colaboradores na prevenção de doenças que o Brasil já teve e, em uma equipe de mais de 500 mil distribuidores, também proporcionamos a melhor distribuição de renda nesse País para esse grupo em apenas 6 anos de trabalho. Usando as palavras de quem poderia ter evitado essa catástrofe “interesses escusos” roubaram o sonho de mais de meio milhão de Brasileiros. Mas que fique claro que esse sonho foi apenas adiado, ele continua vivo dentro de cada um de nós que nascemos com essa empresa e caímos com ela. Mas não estamos mortos, ao contrário do que podem pensar alguns, estamos mais vivos que nunca. Somos um grupo que tem a humildade de aprender com os próprios erros – mesmo que esses erros tenham sido forçados circunstancialmente – e temos consciência que não será com mágoas ou ressentimentos que iremos construir uma nova organização campeã em outra empresa. Quero encerrar este depoimento dizendo que a minha crença em MMN continua inabalável e que guardarei cada momento vivido com essa empresa, quer sejam os melhores ou os priores. Tenho muito orgulho de ter dedicado 16 anos de minha vida compartilhando saúde e alegria com as pessoas. Quero agradecer a Deus por ter me dado o privilégio de fazer tantos amigos através dessa empresa e que nenhum dinheiro do mundo tem mais importância que cada um de vocês. Vocês me permitiram viver os melhores anos de minha vida. Abraço a todos e que continuemos a amolar o machado, só assim nos veremos no TOPO mais uma vez. Jose Costa – e-mail: [email protected] / skype: josecostane 6 Sergio Buaiz http://www.sergiobuaiz.com.br 2ª Chave do Marketing MULTINÍVEL EXPLOSIVO: RETENÇÃO Marketing Multinível é um negócio de construção. Você será recompensado por formar uma downline produtiva, com diversas camadas de líderes, se desenvolvendo continuamente. Porém, antes que você saia recrutando todo mundo, é importante perceber que será impossível alcançar este objetivo, substituindo as pessoas e voltando sempre à estaca zero. De nada adiantará dedicar tempo ao acompanhamento dos seus downlines, ou levar dezenas deles a um treinamento, se eles desistirem no próximo mês. Todo o seu esforço será perdido. As pessoas novas que chegarem terão que aprender o básico de novo, e esse processo desgastante se repetirá indefinidamente (até você cansar). Por isso, assim que recrutar novos downlines, você deverá se esforçar ao máximo para retê-los. No texto abaixo, condensamos algumas lições do Curso, mas você pode acessá-las na íntegra, fazendo sua inscrição gratuita pelo site: http://profissional.multinivel.com.br A Fórmula da RETENÇÃO Neste 2º Módulo do Curso “As 10 Chaves do Marketing MULTINÍVEL EXPLOSIVO”, nosso objetivo é compreender quais são os gatilhos emocionais que atuam na RETENÇÃO dos seus downlines, e o que você poderá fazer para mantê-los interessados neste negócio, tempo suficiente para que se desenvolvam como líderes e conquistem seus objetivos. Você também aprenderá como integrálos ao Sistema e prepará-los para enfrentarem melhor os desafios deste negócio. Entretanto, para que isto seja possível, você terá que conquistá-los primeiro. O Marketing Multinível é uma atividade como outra qualquer, que concorrerá pela atenção dos seus downlines, juntamente com outros compromissos pessoais e profissionais. Ou seja, o grau de interesse e o tempo de dedicação deles serão proporcionais, na medida em que perceberem valor neste negócio. O Ritual das Primeiras 72 Horas Você consegue se lembrar da sua primeira semana de negócio? Como você se sentiu? Qual foi o VALOR que mais lhe atraiu na época? Dinheiro? Liberdade? Estilo de Vida? Viagens? Reconhecimentos? E quem foi a pessoa que mais te inspirou? Como você a VALORIZAVA? E os produtos/serviços da sua empresa? Foi o evento? A música? Os sorrisos? As fotos inspiradoras? O potencial de ganhos? A atenção do seu patrocinador? Ou tudo isso junto?! Eu não sei o que aconteceu com você, porque cada pessoa tem uma história única de ENVOLVIMENTO neste negócio. Porém, existe um motivo, algo realmente poderoso, que fez você se interessar em desenvolver este projeto seriamente. E é a falta disso que leva as pessoas desistirem, em algum ponto, no meio do caminho... É algum benefício que você percebe imediatamente, e que justifica o seu esforço de mudança. É o VALOR desta oportunidade que faz você priorizá-la em sua escala de compromissos, que faz você se inscrever no próximo treinamento, e se desafiar a fazer mais um convite, a seguir mais um conselho... você só faz isso enquanto percebe VALOR, na empresa, na oportunidade e nas pessoas que estão no mesmo barco que você! E quer saber de uma coisa? Os seus convidados e downlines também pensam assim. Se eles não querem mais saber do negócio ou desistiram, é porque não perceberam VALOR suficiente, que justificasse o empenho deles em desenvolverem este projeto com você. Ajude seu downline a vencer esta guerra interior Por que as primeiras 72 horas são tão importantes? Porque nesta fase, o seu downline lida com uma série de questões existenciais. De um lado, o atrativo de um negócio novo, de grande potencial. Do outro, a pressão dos amigos e parentes que não acreditam, de ter que recomeçar do zero, em uma atividade inteiramente nova e desafiadora, da necessidade de mais tempo e dinheiro para organizar melhor a vida, etc. E durante as primeiras 72 horas, é muito mais fácil desistir do que continuar. É mais fácil acreditar que “isso é muito bom para ser verdade” e justificar a desistência com qualquer desculpa. Ainda LEIA não há vínculo capaz de gerar comprometimento com o negócio (enquanto não há VALOR, não há sentimento de perda). O seu downline pode estar super entusiasmado quando sai da reunião, mas logo receberá uma ducha de água fria. Os problemas do dia-a-dia ocuparão sua mente de novo, roubando-lhe a energia. Os velhos hábitos e pensamentos ainda estão muito vivos e são predominantes. Os vínculos emocionais que ele têm com a vida “AO” (Antes da Oportunidade) são mais fortes. Ele passa 24 horas por dia recebendo estímulos para desistir, mas é o seu papel, como patrocinador responsável, lembrá-lo do MOTIVO pelo qual ele aceitou o seu convite e decidiu iniciar este negócio. Mais do que isso, você deve ENVOLVÊLO e colocá-lo em AÇÃO imediatamente! O objetivo de seguir este “Ritual das Primeiras 72 Horas” é fortalecer os vínculos emocionais do seu novo downline com a empresa, com a oportunidade, com os produtos, com a linha ascendente, com o Sistema e, principalmente, com VOCÊ. Todas as experiências dele nesta fase tem que ser 100% positivas e agradáveis, para gerar um grande VALOR. Desta forma, você conseguirá compensar as influências negativas que o seu downline está recebendo, ao mesmo tempo em que o desenvolve, preparando-o para enfrentar as adversidades que virão, sem desanimar. Eu garanto que isso vai dobrar a sua taxa de RETENÇÃO! Texto adaptado do Curso Profissionalizante de Marketing Multinível: “As 10 Chaves do Marketing MULTINÍVEL EXPLOSIVO”: http://profissional.multinivel.com.br Sergio Buaiz é escritor, consultor e palestrante, autor de quatro livros: “MULTINÍVEL EXPLOSIVO!”, “Multiplicando Bem-Estar”, “Pai-Líder” e “Marketing de Rede - A Fórmula da Liderança”. http://www.sergiobuaiz.com.br Pequena História do Marketing Multinível 101 páginas, R$24,00 – www.livrariacultura.com.br 7 L’MOS completa 25 anos nas vendas diretas Jubileu de prata da fabricante do famoso Ran-Yu O RAN-YU é como marcas tipo Bom-Bril e Xerox, isto é, todo mundo conhece o produto, mas poucos conhecem o nome do fabricante. A fabricante do RAN-YU, a L´Mos do Brasil , é a mais antiga empresa de marketing multinível do Brasil, que comemora em 2010 seu Jubileu de Prata, com vinte e cinco anos de sucesso empresarial. PIONEIRA A L-mos do Brasil é uma das empresas pioneiras na produção de suplementos chamados de nutracêuticos, ou de Novos Alimentos e Ingredientes, pela ANVISA, além de cosméticos, alimentos e química fina natural. Com patrimônio avaliado em mais de R$80 milhões e área de mais de 320.000m2, foi fundada há mais de 25 anos por Masami Tosa. Tem como valores importantes a cultura japonesa aliada à brasileira, produzindo e desenvolvendo produtos com seriedade a partir de matérias-primas de alta qualidade, com rigoroso controle de qualidade desde o recebimento até a produção final e despacho de seus produtos. CERTIFICAÇÕES INTERNACIONAIS Desde 1985 a L-mos ajudou na implantação de várias Leis, Resoluções, PICs (Padrões de Identidade e Qualidade), novas nomenclaturas e classificações, junto ao Ministério e à Secretaria de Comércio Exterior, SECEX(Serviço de Comércio Exterior), ANVISA(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), SIF/DIPOA/MAPA(Serviço de Inspeção Federal da Delegacaia de Alimentos do Ministério da Agricultura e Reforma Agropecuária). A nível internacional, a L´mos é certificada na FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos, FAO (Food and Agriculture Organization of United Nations=ONU), JFRL (Japan Food Research and Laboraatories), no Japão, além de vários órgãos governamentais e de vigilância sanitária de Hong-Kong, Taiwan, China, dentre outros, que importaram ou importam produtos da mais alta qualidade da L´mos do Brasil. SUCESSO INTERNACIONAL Todos os produtos exportados pela L´mos do Brasil apresentam a mesma qualidade daqueles que são comercializados dentro do nosso país, com purificações inéditas, patenteadas e registradas pela L´mos. Destaques para o famoso RAN-YU, além do LM55-X e LM55-XG (conheça todos os nossos excelentes produtos), alimentosa reconhecidos que ajudam no controle e nutrição de inúmeras degenerações de nosso organismo em nível de coraação, rins, fígado e cérebro. MARKETING DE PRIMEIRA Nos últimos anos a L´mos do Brasil modificou seu plano de marketing, agregando e criando um Marketing de Parceria, um Marketing de Partilha, um pouco diferente dos planos de marketing existentes. No novo plano da L´mos os franqueados pessoais podem ter um retorno financeiro excelente em pouquíssimo tempo, tanto em vendas como na formação de rede. São dez áreas de ganhos, mais participação nos lucros da empresa, totalizando onze formas de ganho. Veja mais detalhes no Box no final da página. PRESENÇA NACIONAL O investimento inicial é baixo e conforme os seus resultados você poderá ser reconhecido como um Centro de Distribuição Independente designado por Distribuidor Regional. Faça parte da famÍlia L´mos, hoje com mais de 50.000 distribuidores associados e mais de 120 Regionais em todo o Brasil, desde Roraima até o Rio Grande do Sul. NESTE ANO DO JUBILEU DE PRATA DA L´MOS DO BRASIL TEMOS INÚMERAS PROMOÇÕES QUE IRÃO AJUDAR A ALAVANCAR E MELHORAR SUA VIDA. NÃO PERCA TEMPO, CONTATE-NOS. E SEJA UM DISTRIBUIDOR REGIONAL EM SUA CIDADE. PRETENDEMOS COLOCAR 500 REGIONAIS ATÉ O FINAL DE 2011. SEJA UMA DELAS, LEVANDO SAÚDE FÍSICA E FINANCEIRA A MUITAS PESSOAS. Única oportunidade do mercado com 11 formas de ganhos 1. Consumo com desconto. 2. Vendas Pessoais. 3. Promoção de Vendas Pessoais mensais. 4. Promoção de Novos Regionais. 5. Ganho na Adesão Direta. 6. Bônus na Adesão de Novos Franqueados na sua Rede até 15 Gerações. 7. Bônus da 1 ª à 7 ª Geração sobre as compras mensais de sua Rede. 8. Bônus de Executivos. 9. Bônus Promoshare. 10. Rallye Anual . 11. Rallye de Abertura de Regional PARA MAIORES INFORMAÇÕES VISITE O SITE www.ranyusaude.com.br. E-mail: [email protected]. • Telefones:(041)3323-4788, Fone-Fax (041)3223-3783 8 MOMENTO JURÍDICO Com o jurista Prof. Dr. Alysson Santos [email protected] C As relações jurídicas da empresa X DISTRIBUIDOR aros leitores do Jornal Loucos por Marketing, o Direito está presente em praticamente todas as nossas relações cotidianas. Contratamos a todo momento, sendo a maioria desses contratos verbais. Fato que faz com que muitas pessoas não se apercebam dos direitos e obrigações envolvidos nessas relações. Todavia, quando temos que assinar um contrato ficamos deveras cuidadosos, visto que, pensamos: “por se tratar de um contrato escrito, após assiná-lo eu não terei como contestar”. Pode-se dizer que isso é verdadeiro em parte. As relações jurídicas contratuais, via de regra, não se limitam à letra fria do contrato. Principalmente quando se trata de contratos atípicos, ou seja, não definidos em lei, ou quando se trata de contratos não solenes, quando não apresentam qualquer solenidade (formalidade) para se tornarem válidos, conforme previsão legal do Novo Código Civil: “Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.” Tais características encontram-se na relação jurídica entre Distribuidor Independente e as Empresas de venda direta, sejam elas de Marketing Multinível, ou não. Tecnologia Jurídica do Contrato de Distribuição Independente O contrato de Distribuição Independente encerra uma relação jurídica que não exige formalidades, além do que, não há uma previsão legal específica. Tal contexto remete algumas questões que devem ser examinadas com mais vagar. De fato, não haveria necessidade dos contratos de distribuição de venda direta serem escritos, contudo, é bom tanto para empresa, quanto para o distribuidor, que sejam escritos. O motivo resume-se nas palavras mágicas do direito, qual seja: “segurança jurídica”. É mais seguro trabalhar com uma empresa que descreve pormenorizadamente quais são os direitos e obrigações do distribuidor, e quais são as suas obrigações e direitos. Entretanto, caros leitores, os limites dos direitos e obrigações não se encerram na letra fria do contrato de distribuição, notadamente, na relação distribuidor x empresa. Nesse aspecto, temos em alguns casos obscuridades, o que pode dar ensejo a práticas arbitrárias. Com efeito, na prática, o que acaba por complementar “a letra fria” do contrato de distribuição independente? Alguns instrumentos utilizados com tal finalidade é o que conhecemos por Políticas ou Diretrizes Comerciais da Empresa, Código de Ética, bem como, o Manual do Distribuidor. Todos esses instrumentos, de fato, integram a relação contratual entre a Empresa e o Distribuidor. De sorte que, juridicamente estamos diante não apenas de um contrato escrito e de adesão, mas também, de outros instrumentos de conteúdo obrigacional fragmentados em manuais de conduta, em políticas comerciais, que integram a relação contratual em questão. Nesse particular, chamo atenção dos profissionais de venda direta: “leiam todo o conteúdo obrigacional, que estarão submetidos, solicitem além da proposta de adesão escrita e do manual do distribuidor, as diretrizes e políticas comerciais da empresa”. Assim, você evitará surpresas desagradáveis. REPRESENTAÇÃO DO VÍNCULO OBRIGACIONAL DO DISTRIBUIDOR PROPOSTA DE CONTRATO DE DISTRIBUIÇÃO POLÍTICAS COMERCIAIS (promoções, treinamentos, incentivos) MANUAL DO DISTRIBUIDOR CÓDIGO DE ÉTICA CONJUNTO DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES (VÍNCULO OBRIGACIONAL) ENTRE EMPRESA E DISTRIBUIDOR INDEPENDENTE Alterações Contratuais e seus Limites Legais Não se pode negar, que os empreendedores da venda direta, também têm o direito de modificar suas políticas comerciais, desde que, avisem previamente aos seus distribuidores, dando-lhes a oportunidade de escolha a continuarem, ou não vinculados. Sobre os limites dessas modificações, que chamamos tecnicamente de status quo (condição precípua, ou condição anterior), temos normasprincípios constitucionais e infra-constitucionais, que deverão atuar para manter o equilíbrio contratual entre as partes, Distribuidor x Empresa. No âmbito constitucional temos os princípios da dignidade da pessoa humana, da razoabilidade e da proporcionalidade. No âmbito infraconstitucional, especificamente, no Código Civil temos o princípio da boa-fé e do equilíbrio material do contrato. Em outras palavras, as alterações que onerem excessivamente o distribuidor, refletem uma atitude contrária a boa-fé, tal desequilíbrio contratual, além de violar a razoabilidade e proporcionalidade, acabam por tornar insuportável, em muitos casos, a manutenção do vínculo contratual. A boa-fé contratual deverá permear o contrato antes, durante e depois do vínculo obrigacional, a fim de garantir a integridade econômico-financeira das partes contratantes. Por isso, a notificação com antecedência, seja via, email, ou carta registrada, se faz requisito necessário e mínimo, para dar oportunidade aos distribuidores de se opor, adaptar, ou mesmo, rescindir o contrato. LIMITAÇÕES JURÍDICAS ÀS MODIFICAÇÕES CONTRATUAIS ALTERAÇÕES DO VÍNCULO OBRIGACIONAL DISTRIBUIDOR X EMPRESA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE BOA-FÉ EQUILÍBRIO CONTRATUAL (ECONÔMICO) PRINCÍPIOS JURÍDICOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS Enquadramento das Relações Interpessoais na Venda Direta Talvez, algum dia você já se deparou com a seguinte reflexão: “eu não sou empregado, por isso vou fazer as coisas do meu jeito”. Assim que iniciamos um negócio de multinível, já nos sentimos donos do nosso próprio negócio. Não queremos ninguém nos dizendo que devemos fazer. Isso acontece, especialmente, com os “marinheiros de primeira viagem”. Por outro lado, há também quem critique essa liberdade, ou mesmo, ache que é um absurdo algo funcionar sem funcionários. Essa reflexão nos remete, do ponto de vista jurídico, a natureza jurídica da relação entre distribuidor independente e a empresa de venda direta. Sobre tal questão trataremos logo abaixo. Relação Jurídica Contratual Empresarial e de Adesão Segundo o Novo Código Civil em seu art. 966 empresário é o exercente profissional de atividade econômica organizada, que produza ou faça circular, bens ou serviços. O art. 967 obriga o empre(CONTINUA NA PÁG. 10 9 10 sário a se registrar antes do início de sua atividade. Em poucas palavras, para o Código Civil Brasileiro empresário, para ser empresário deverá estar devidamente registrado no registro público de empresas mercantis (Junta Comercial), caso contrário, não terá tratamento jurídico de empresário. O que significa carregar o ônus de empresariar, como pagamento de tributos, cumprimento da escrituração, sujeita-se à fiscalização, etc. Outrossim, faz também o empresário usufruir do bônus de empresariar, como o benefício da recuperação judicial, além da liberdade de negociar e adquirir capital de giro, fatores que levam a ilimitadas possibilidades de crescimento. Pelo fato da maior parte dos distribuidores independentes estarem na condição de pessoa física e sem registro como empresários, legalmente não podem se considerar como tais. Todavia, a Lei Complementar nº 128/2008, mais conhecida por Lei do Empreendedor Individual - EI, abriu a possibilidade que várias categorias de profissionais liberais pudessem se valer da condição de EI, e estarem equiparados a empresários, gozando praticamente dos mesmos direitos, equiparando-se tributariamente às pessoas jurídicas. Um bom exemplo de categoria que se coaduna com as atividades de multinível é o vendedor de cosméticos. Em artigo publicado no LPM, nº 15, outubro de 2009 esclarecemos detalhadamente as vantagens de tal enquadramento. Bem, mesmo com o advento da Lei do EI continuamos com a maioria dos profissionais de marketing e de venda direta, preferindo a condição de pessoa física. Lembramos que esta última situação também exige registro regular, mesmo tratando-se de legalização bem menos burocrática, comparada ao do empresário. Diante de duas situações, nas quais o Distribuidor Independente poderia estar juridicamente enquadrado e não está, pois via de regra, descarta tais opções: “ONDE SE SITUA JURIDICAMENTE O DISTRIBUIDOR INDENPENDENTE NA MAIOR PARTE DOS CASOS?”. Nesse diapasão, dizemos que se trata de profissional autônomo, cuja regulamentação é ainda incipiente, e carece de regulamentação geral própria no Brasil, pela via legislativa. Aliás, tratase de uma categoria profissional que vem crescendo bastante a cada ano. Podemos aproximá-lo do conceito científico de empreendedor. Segundo Schumpeter (1912) os empreendedores criam e aproveitam oportunidades mediante sua própria ousadia e imaginação, quando a outros passam despercebidas. Segundo Say (1808) empreendedor é aquele que busca, tanto atender os desejos dos seus futuros consumidores, como satisfazer às suas necessidades de realização profissional. Tais conceitos, se coadunam perfeitamente à condição empreendedora dos profissionais autônomos da venda direta. Podemos então chamá-los, a partir de então de empreendedores da venda direta, tomando a expressão profissionais autônomos por sinônimo de empreendedores. Essa base conceitual e jurídica, serve para eliminar a condição do empreendedor da venda direta, das obrigações de empresário, como também, da subordinação hierárquica, que se submete um funcionário. De posse de tais assertivas, pode-se afirmar que o distribuidor responsabiliza-se fardas de trabalho. Com efeito, deverá haver plena autonomia de trabalho. Os treinamentos, inclusive, não são obrigatórios. Devem ser incentivados, mas nunca obrigados. Visto que, a empresa incorrerá num grande risco caso passe a tratar seus distribuidores como se fossem funcionários, cobrando-lhes horário, número de visitas, uso de farda, ou coisas do tipo. Tais exigências são capazes de transformar uma relação típica da venda direta, que enquadra-se com empreendedora e autônoma, em um verdadeiro contrato de emprego, com direito à Carteira Assinada e coisas do tipo. Ë difícil reconhecer, mas há empreendedores exagerando no trato com seus distribuidores, como também, há distribuidores que fazem de seus associados empregados. Cuidado o Princípio da Primazia da Realidade, típico da Justiça do Trabalho, capaz de derrubar um caminhão de documentos, caso se prove, que de fato o distribuidor era tratado como funcionário, seja para empresa de venda direta, seja por qualquer funcionário ou, mesmo, distribuidor desta. Tal fato já ocorreu, em julgado que É difícil reconhecer, mas há empreendedores exagerando no trato com seus distribuidores. pelos atos praticados não só perante a empresa, mas principalmente, em relação ao consumidor. Perante o consumidor final, do produto ou serviço, o empreendedor da venda direta é sim um fornecedor, solidariamente responsável junto a empresa fabricante, por vícios do produto ou serviço, conforme dispositivos legais do Código de Defesa do Consumidor. Assim como, a empresa fabricante responde solidariamente perante o consumidor, pelos deslizes cometidos por seus profissionais autônomos de venda direta. Perante o consumidor há uma cumplicidade entre os distribuidores e as empresas fabricantes, que não permite afastar a solidariedade entre ambos. Por outro lado, os elementos da relação trabalhistas não deverão estar presentes, tais quais: subordinação hierárquica e habitualidade. Os distribuidores podem e devem escolher o seu horário de trabalho, não estão obrigados a cumprimento de rotinas ou uso de LEIA trago a baila, para exemplificar tal contexto, ministro Aloísio Veiga do Tribunal Superior do Trabalho: É por demais sabido, que atividades como revenda de produtos dessas empresas possibilitam às vendedoras a liberdade que o emprego formal não proporciona, retratando, pela própria natureza do serviço autônomo, que não estão presentes requisitos essenciais à caracterização de emprego. Todavia, no caso dos autos, a matéria foi examinada com base na prova de que a autora “era um verdadeiro instrumento de ação da 2º reclamada, ora recorrente, que arregimentava vendedoras, incentivava compras, recebia reclamações e administrava todo o processo destinado a fazer o produto chegar da empresa ao cliente”. (PROC. Nº TST-E-RR50999/2002-900-02-00.0) O segundo e último aspecto diz respeito à natureza de adesão e de execução continuada desse contrato, fato que coloca Pequena História do Marketing Multinível 101 páginas, R$24,00 – www.livrariacultura.com.br a parte contratante, o profissional autônomo da venda direta, em situação desvantajosa. Assim lembramos a máxima do Direito Romano, que permeia nossas leis e tribunais: “Tratar os iguais de maneira igual e os desiguais de maneira desigual, na medida de sua desigualdade”. Assim, o Código Civil salvaguarda o aderente de contrato de adesão, em várias situações previstas nos artigos 423, 424 e 478, ipsis literis: Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação. Os artigos colacionados trazem os limites legais, que estão em perfeita sintonia com os princípios constitucionais e infraconstitucionais, e oferecem ao distribuidor o direito objetivo, que alicerçará a cessação das injustiças contratuais, quando ocorram. Considerações Finais Caros leitores a análise realizada tratou apenas de aspectos gerais ao estudo da tecnologia jurídica dos Contratos Atípicos de Distribuição Independente, no universo da venda direta e do multinível. Em reprise, tal análise reforça o caráter jurídico de adesão do contrato in casu, que deverá respeitar o equilíbrio contratual, sob pena de rescisão ou revisão, como também, uma atipicidade de natureza não trabalhista, via de regra, que poderá ser objeto de apreciação da Justiça do Trabalho, e reconsiderada, caso se verifique o tratamento subordinativo e hierárquico da condição de distribuidor. Na próxima coluna abordaremos os aspectos legais específicos, tais como as possibilidades revisão, e rescisão do vínculo contratual. 11 Dimantes são eternos Hoje, o Omni Cycle da Dinastia, Arnaldo Silva Advogado, jornalista, consultor de empresas e nas horas vagas empreendedor de Marketing Multinível. – E-mail: [email protected] Arnaldo Silva é empreendedor de MMN há mais de 25 anos. Já atuou em várias empresas, mas resolveu fixar-se definitivamente há cinco anos na DINASTIA SOLUÇÕES FINANCEIRAS, empresa na qual obteve extraordinário sucesso, sendo atualmente o maior líder no Norte e Nordeste e um dos mais respeitados em todo o Brasil. Seu nível: OMNI CYCLE, qualificação equivalente a Diamante. Segundo Arnaldo, o que faz uma pessoa se tornar um verdadeiro líder em qualquer negócio e/ou atividade é ser um exemplo que mereça respeito e admiração para ser seguido por outros e conseqüentemente duplicado, em especial no Marketing de Rede. O VERDADEIRO LÍDER A primeira coisa que um líder deve fazer é ser um exemplo, um modelo a ser seguido. Um verdadeiro líder prima por se pautar como exemplo de honestidade, ética, capacidade de trabalho e postura na vida real e não apenas no discurso. Isto fará dele (a) alguém especial que os seus liderados vão querer seguir. O líder pagou o preço para atingir o sucesso. Em conseqüência tem uma história para contar. Essa história foi percorrida no tempo, passando por adversidades de toda ordem. Provavelmente a maioria dos líderes passou por humilhações, decepções, angústias e ansiedades. Mas, o que lhe permitiu continuar de cabeça erguida? Eis aqui a questão: A maioria das pessoas não suporta pagar o preço do sucesso, desiste antes de aprender o básico, o necessário para prosseguir na caminhada. Poderíamos citar vários personagens da história empresarial que começaram do nada e se tornaram homens e mulheres de sucesso: Ford, Walt Disney, Sr. Honda, Silvio Santos, entre outros. As pessoas que almejam vencer na vida empresarial possuem algo em comum: Um desejo ardente de se tornarem vencedoras. Os obstáculos e adversidades servirão de motivos para a superação. O líder é um exemplo de dedicação ao estudo, ao trabalho, sempre na busca da perfeição e de atingir METAS e cumprir com os seus próprios desafios. Ele cria ESTRATÉGIAS. Treina seus parceiros para o trabalho em equipe. Reavalia periodicamente as atividades identificando os desvios de percurso e volta a um novo planejamento para mais uma etapa. O líder é um exemplo de perseguição do sucesso. Trabalha com FOCO, PERSISTÊNCIA, CONSISTÊNCIA E DEDICAÇÃO. O Líder é LEAL, sincero, amigo, parceiro confiável. Dessa forma ele se torna uma pessoa confiável em todos os sentidos. E, assim ele consegue seguidores, especialmente porque sabem que ele pensa mais no sucesso dos parceiros do que no seu próprio. O verdadeiro líder é servidor. Sabe que o seu sucesso virá como conseqüência do sucesso dos parceiros. Esta realidade não se constrói através de discursos e palavras bonitas, mas no dia a dia, nas atitudes e responsabilidades assumidas. No envolvimento e comprometimento com o seu negócio. O verdadeiro líder não pesca no aquário alheio. Respeita os concorrentes e os diferentes. Ele defende a livre iniciativa e o empreendedorismo como conseqüência para um desenvolvimento sustentável. Ele defende políticas públicas que beneficiem a coletividade rumo ao crescimento social e econômico da sociedade como um todo. Conseqüentemente se torna um agente formador de opinião. Na verdade, o líder no desenvolvimento de qualquer negócio, precisa assumir uma postura pragmática de homem ou mulher de negócio. Aparentemente um trocadilho simples, mas que a maioria dos empreendedores não se sente como empresários, conseqüentemente os seus resultados não lhes motivarão a persistir no negócio. Uma liderança não espera para FATORES ESSENCIAIS PARA O SUCESSO EM UM EMPREENDIMENTO DE MARKETING MULTINÍVEL: 1 – Tenha sempre uma lista de nomes atualizada para que você possa mostrar a sua proposta de negócios. Identifique pessoas com espírito empreendedor que realmente queiram fazer o seu negócio construindo um diferencial em suas vidas; 2 – Dedique um tempo necessário para treinar essa pessoa nos princípios básicos do seu negócio e conecte-a ao sistema de treinamento da sua empresa; 3 – Trabalhe com os seus associados/distribuidores diretos para que os mesmos obtenham sucesso o mais rapidamente possível; 4 – Tenha FOCO no trabalho com as pessoas que realmente se comprometam (Não desperdice suas energias com “galinha morta”, busque identificar os potenciais de águias que estão adormecidas na sua equipe); 5 – Promova o sistema de treinamento da sua empresa para que toda a sua equipe participe com re- Quando se age com seriedade e responsabilidade na condução do negócio conquista-se respeito e credibilidade. ser motivada. Ela é campeã em AUTOMOTIVAÇÃO. Isto não quer dizer que ele ou ela não sofra quedas na caminhada, mas possuem uma extraordinária capacidade de dar a volta por cima e se erguerem. O que os fazem ser tão diferentes nada mais é do que uma vontade férrea de se tornarem vencedores. Sabem que para superar as adversidades da caminhada precisam ser pessoas espiritualizadas que buscam um sentido superior na vida. Que acreditam em Deus e se pega com Ele para se tornarem vencedoras. Mas, mesmo confiantes na espiritualidade trabalham com firmeza e propósitos definidos. Quando se tem um desejo ardente e uma forte determinação, trabalhando com uma boa estratégia, FOCO, honestidade e ética, o universo irá conspirar favoravelmente, em especial quando o empreendimento é sério. gularidade e dessa forma possam todos ser treinados ficando independentes de você; 6 – Passe a diante todo o seu conhecimento do negócio para toda a sua equipe e lhes ensine a proceder da mesma forma (DUPLICAÇÃO); 7 – Construa o seu negócio na profundidade. Quanto mais profunda cada coluna do seu empreendimento, mais segurança representará na construção de um negócio por muitas gerações. Uma árvore precisa de uma raiz profunda para sustentação dos galhos; 8 – Amplie seus ganhos financeiros construindo também em lateralidade. Quanto maior a lateralidade maiores serão os ganhos. A lateralidade representa os galhos da sua árvore. 9 – Não apague o brilho dos seus líderes. Saia de sua frente. Deixe-os conduzir suas equipes. O nosso negócio é Marketing de rede, ou seja, trabalhar em rede, em equipe e não carregar redes nas costas; 10 – Esteja sempre disposto a construir novas colunas, partindo do começo. Não importa o quanto você seja experiente no seu negócio, comece do básico. O iniciante não tem o seu conhecimento. É preciso ir com calma. Não queira fazê-lo líder de um dia para outro. É preciso tempo, dedicação, humildade, perseverança e constância na aprendizagem; 11 – Nunca desanime diante dos percalços da caminhada. Lembre-se de que nem sempre todos os dias serão de sucessos. Inevitavelmente irão acontecer fracassos e você mais experiente vai ficar feliz por esta ação, do contrário o seu “INICIANTE” não aprenderá a vencer estas situações quando surgir e você não estiver ao seu lado; 12 – Assegure ao iniciante que o processo de aprendizagem é necessário para a obtenção do sucesso e que este não ocorre por acaso; 13 – É bom lembrar aos novos empreendedores de MMN que para se obter sucesso nessa atividade é preciso trabalho. Muitos casos de desistência ocorrem por se tentar passar uma imagem de que nessa atividade se ganha dinheiro fácil e isso não é verdadeiro. Um bom líder jamais passa essa idéia para a sua equipe. O que podemos afirmar é que o nosso negócio é muito simples. Eu, pessoalmente sou bastante experiente em vários ramos de negócios como consultor de empresas e não temo em dizer que o trabalho mais confortável que realizei em toda a minha vida foi no MMN, especialmente na DINASTIA SOLUÇÕES FINANCEIRAS. Porém, trabalhei duro para obter o sucesso que eu queria e ainda hoje continuo trabalhando para manteê-lo. Quando se age com seriedade e responsabilidade na condução do negócio conquista-se respeito e credibilidade. Espero que estas simples orientações sirvam de motivação para aqueles que estão iniciando suas atividades no maravilhoso mundo do marketing multinível. Sucesso tem quem trabalha com FOCO, DETERMINAÇÃO E MUITA VONTADE DE VENCER! Bons negócios. Arnaldo Silva Omni Cycle da Dinastia 12 a i e r t s E MEMÓRIA DO MULTINÍVEL HOJE, O PIONEIRO ESTÁGIO 10, O PRIMEIRO JORNAL DE MLM DO BRASIL O Pioneiro Estágio 10 O Marketing Multinível tem vivido um mo- mento espetacular no Brasil, ganhando cada vez mais espaço e representatividade. As histórias de sucesso se multiplicam e já não há mais dúvidas sobre a importância econômica dos negócios de base domiciliar. Mas não foi sempre assim. A pujança deste negócio deve-se, em muito, aos pioneiros que desbravaram o mercado, na década de 1990, quando as gigantes Amway, Herbalife e Forever Living iniciaram suas operações tupiniquins, sob o olhar de desconfiança da sociedade. Em março de 1996, enquanto a primeira geração de grandes líderes brasileiros se formava, um jovem estudante de Comunicação Social da UFRJ decidiu lançar um manifesto em defesa da “Imagem do Marketing de Rede no Brasil”. O Jornal Estágio 10 começou como uma brincadeira entre amigos, mas havia uma carência tão grande de informações sobre este negócio, que ele rapidamente conquistou o País inteiro. Durante três anos, o Jornal Estágio 10 foi a única publicação periódica sobre Marketing Multinível na América Latina. Suas 19 edições documentaram as aventuras dos “Loucos Por Marketing” da época e tornaram-se relíquia de grande valor. Nesta edição, o Jornal LPM publica uma entrevista reveladora com Sergio Buaiz, o jovem editor do Jornal Estágio 10! LPM: Como surgiu a idéia de publicar um jornal sobre Marketing Multinível? SB: Entre 1993 e 1994, eu tive minha primeira experiência como Distribuidor da Amway, ao mesmo tempo em que cursava Comunicação Social na UFRJ. Apesar de não concordar com todas as práticas promovidas por aquele Sistema, quanto mais eu participava dos eventos da ProNet e me envolvia no dia-a-dia das redes, mais certeza eu tinha do valor deste negócio. Porém, meus professores eram preconceituosos e torciam o nariz. A mídia também publicava matérias negativas sobre o assunto, comparando o Multinível com pirâmides financeiras e outras fraudes. Percebendo que havia muita ignorância e controvérsia sobre o assunto, eu comecei a pesquisar por conta própria. A idéia inicial era escrever uma monografia para a faculdade, depois um livro, até que, em 1995, com o surgimento de dezenas de novas empresas brasileiras, percebi que o melhor seria começar com algo mais dinâmico e interativo. O Nº 0 do Jornal Estágio 10 foi lançado em março de 1996, com o objetivo de provocar um debate amplo sobre as diversas facetas deste negócio, e aprofundar meus estudos para aquele primeiro livro. LPM: Por que o Jornal se chamava Estágio 10? SB: Durante esses estudos, acabei desenvolvendo um modelo matemático para a construção de redes equilibradas, dividido em 10 estágios. Em 1995, tentei implantá-lo em uma rede da NetFood (empresa brasileira de Multinível da época), juntamente com o meu ex-downline Luciano Barros, mas a idéia acabou sendo vetada pela direção da empresa. Em 1996, chamei o Luciano para me ajudar com o Jornal e decidimos batizá-lo com o mesmo nome. Até hoje, utilizo a lógica do Estágio 10 em minhas consultorias e sistemas, para análise e gestão comercial das redes, porém é algo que nunca foi divulgado para o grande público. LPM: Como vocês começaram? SB: A primeira edição do Jornal Estágio 10 tinha apenas quatro páginas e foi lançada em caráter experimental, com uma tiragem de 3.000 exemplares. Apesar de sua qualidade precária e das poucas matérias, causou um grande impacto no mercado. Pela primeira vez, alguém se colo- cava entre a empresa, os líderes e distribuidores, estimulando as pessoas a refletirem sobre o que estavam fazendo. Distribuímos os jornais em alguns eventos do Rio de Janeiro e na porta de uma Convenção da ProNet, em Belo Horizonte. Em poucos dias, começamos a receber cartas do Brasil inteiro, elogiando a iniciativa. LPM: Quais foram os maiores desafios no início? SB: Foram dois grandes desafios, no curto prazo. O primeiro era viabilizar a produção do Jornal, pois não tínhamos recursos próprios. Felizmente, a repercussão do primeiro número atraiu o interesse de alguns anunciantes, que nos permitiram avançar para o Nº 1, e assim por diante. Outro desafio maior era enfrentar as ameaças de alguns líderes, que não aceitavam o Jornal e dificultavam a nossa distribuição nos eventos. Aos poucos, fomos contornando as críticas e fazendo alianças. A cada edição, aumentamos as páginas, a tiragem, conquistamos mais anunciantes, parceiros de distribuição e credibilidade. LPM: Quais foram as primeiras matérias importantes? SB: Logo na edição Nº 1, noticiamos a queda da Odorizzi, uma empresa brasileira que chegou a ter 200.000 Distribuidores na época. O caso foi ruim para o mercado, mas acabou sendo o nosso primeiro grande furo de reportagem. Isso nos deu visibilidade e o jornal chegou às mãos de vários executivos, que nos procuraram para oferecer informações. Na edição Nº 3, publicamos uma grande matéria apresentando a Forever Living ao mercado brasileiro. Na edição Nº 4, entrevistamos o então Gerente Geral da Nature´s Sunshine, João Maggioli, e anunciamos o pré-marketing da Nu Skin. Na edição Nº 5, entrevistamos o autor Richard Poe, que escreveu o best seller “Tudo Sobre Network Marketing”. Na edição Nº 6, apresentamos a primeira grande campanha publicitária da Amway no País. Em apenas 1 ano, estávamos com 20 páginas, tiragem superior a 10.000 exemplares, assinantes em todos os estados brasileiros e em diversos países. LPM: E no segundo ano, quais foram os destaques? SB: Logo na edição Nº 7, publicamos uma entrevista exclusiva com o fundador da Herbalife, Mark Hughes (foi a única publicação brasileira e uma das poucas do mundo a conseguir esta proeza, pois a Herbalife era alvo de muitas críticas na época e ele não gostava de jornalistas). Na edição Nº 9, noticiamos mais uma crise no mercado, envolvendo a Victória M.R. (empresa brasileira que despontou como um fenômeno, com 80.000 cadastros em 1 ano). Na edição Nº 10, veiculamos o polêmico artigo “Os perigos do Marketing de Rede de consumo”, do colaborador Pedro Antônio de Jesus Baptista. Nesta época, já contávamos com uma grande rede de articulistas, e lançamos, inclusive, as primeiras crônicas do Paulo de Tarso (editor do LPM). LPM: Quando o Jornal Estágio 10 alcançou o seu ápice? SB: No início de 1998, o Jornal Estágio 10 já encontrava-se consolidado como a principal referência sobre Marketing Multinível na América Latina, mas ainda era 100% produzido em casa. Eu escrevia e editava a maior parte das matérias diretamente do meu quarto, na Tijuca. Minha mãe e alguns amigos ajudavam a embalar os pacotes, que enviávamos para nossos distribuidores regionais. Era tudo muito precário e desgastante. Nesta época, eu fui procurado pelo Ednaldo Bispo, que tinha alguma experiência no ramo editorial e se ofereceu para uma parceria. O Ednaldo assumiu a administração do negócio e me ajudou a fundar o Instituto MLM Brasil. Inauguramos nossa sede em um ponto nobre da Av. Rio Branco, começamos a prestar consultoria e realizar treinamentos. Fizemos um Curso de Vendas e duas turmas da Escola Nacional de Marketing de Rede. Publicamos o Jornal Oportunidades e o Boletim Especial de Marketing de Rede (contando os detalhes da minha viagem aos Estados Unidos). No final de 1998, realizamos o evento Livre Iniciativa, com o patrocínio de 11 empresas, onde lançamos também o meu primeiro livro, “Marketing de Rede: A Fórmula da Liderança”. Encerramos aquele ano com chave de ouro. LPM: E depois, o que aconteceu com o Jornal? SB: O sucesso retumbante do Jornal e do Instituto MLM Brasil em 1998 nos deu mais visibilidade e abriu muitas portas. Estávamos bem posicionados, mas queríamos expandir. Então, decidimos incluir cores e mudar o nome do Jornal para “Vendas Diretas & Marketing de Rede”. A idéia era atender todo o mercado de Vendas Diretas, que também era carente de informações. Na época, achamos que isto seria excelente, mas acabou comprometendo a identidade e a linguagem apaixonada que sempre caracterizou o Jornal Estágio 10. Agora, tínhamos uma preocupação “política” maior, pois dependíamos do bom relacionamento com as assessorias de imprensa das empresas. Isso nos engessava. Sem contar que o nosso público fiel do Marketing de Rede não queria saber de Vendas Diretas. Ao mesmo tempo em que isso acontecia, as oportunidades de palestras e consultoria eram cada vez mais interessantes. Depois que lancei meu primeiro livro, estava sempre ocupado com viagens e reuniões. Não tinha o mesmo tempo para dedicar ao jornal. LPM: Por que vocês decidiram encerrar as atividades em 1999? SB: Aquele ano foi muito difícil, pois eu passava a semana inteira em São Paulo, prestando consultoria para duas empresas. O Ednaldo tocava o Instituto MLM Brasil, mas não estava satisfeito com os resultados financeiros. A verdade é que o jornal nunca foi economicamente viável, pois os líderes tinham medo de divulgá-lo por causa dos anúncios. Tentamos viver só de assinaturas, mas as pessoas também não estavam dispostas a pagar por algo que sempre foi grátis. Mantínhamos o escritório com as consultorias e treinamentos, porém estávamos desmotivados com o jornal. Tentamos uma última cartada, com o projeto do evento Livre Iniciativa 1999, mas algumas grandes empresas que prometeram patrociná-lo desistiram na última hora. Cansados de “mendigar” por apoio, chegamos à difícil decisão de fechar as portas. No início de 2000, o Ednaldo voltou ao campo como líder de rede eu vim em definitivo para São Paulo, para me dedicar exclusivamente à consultoria. LPM: Você se arrependeu desta decisão? SB: É difícil responder isso, pois cada escolha 13 tem seus prós e contras. Eu prefiro acreditar que foi o encerramento de um ciclo. Era um momento importante, em que eu precisava priorizar alguns assuntos da minha vida pessoal. A mudança para São Paulo me fez muito bem, além do amadurecimento profissional e das oportunidades. Cada consultoria foi uma experiência única, que me fez compreender este negócio pelo ponto de vista das empresas. É claro que sinto saudades do Jornal Estágio 10, mas aprendi que temos que olhar sempre para a frente. Escrevi muitos artigos, livros e tenho apoiado o mercado de outras formas. Creio que o Ednaldo também evoluiu como consultor, treinador e líder de Vendas Diretas, e sempre que nos encontramos temos boas histórias para recordar. LPM: A Chance Network foi uma tentativa de reviver o Estágio 10? SB: Sem dúvida, mas infelizmente a mentalidade de muitas pessoas não evoluiu como eu imaginava, para que fosse possível viabilizar a Chance Network, com a qualidade que merecia. É uma pena que as pessoas não consigam conviver respeitosamente em um fórum livre sobre Marketing Multinível. Outras iniciativas brilhantes como a Central MMN e o próprio Jornal Loucos Por Marketing foram e são prejudicadas pela visão mesquinha de alguns líderes, que só enxergam o próprio umbigo. É uma pena que as pessoas só pensem em recrutar os colegas de outras empresas, denegrindo oportunidades dignas e atrapalhando o mercado como um todo. Espero que um dia isso mude, mas sinceramente me Festival cansei de mediar o tiroteio entre os oportunistas. Prefiro dedicar o meu tempo a produzir materiais e conhecimentos neutros, para apoiar quem realmente quer se desenvolver. Com o Curso “As 10 Chaves do Marketing MULTINÍVEL EXPLOSIVO!”, voltei a me comunicar com o mercado com a mesma paixão do Jornal Estágio 10, e voltei a ser feliz fazendo isso. LPM: Este foi o legado deixado pelo Jornal Estágio 10? SB: Sim. Isto tem a ver com a minha missão pessoal. Desde 1996, não consigo imaginar um dia da minha vida sem duplicar o que aprendi. A minha realização passa por aí. Não basta ganhar dinheiro prestando consultoria, pois o que me faz realmente feliz é ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos. É maravilhoso viajar para uma cidade distante e ser procurado no intervalo de um treinamento, por um antigo leitor do Jornal Estágio 10, ou pelos leitores dos meus livros. É impressionante o número de líderes que se formaram naquela época. O Rio de Janeiro é até hoje um celeiro de grandes nomes do Multinível nacional, e a maioria deles cresceu conosco nos anos 1990. Através do Jornal e do Instituto, promovemos o intercâmbio e revelamos grandes talentos. LPM: Você pode citar alguns nomes? SB: A lista é imensa, mas eu gostaria de agradecer principalmente àqueles que ajudaram a escrever essa história, seja como colaboradores, anunciantes, articulistas e amigos nas horas mais difíceis, e que sempre serão lembrados pela sua importância para o Jornal Estágio 10: Ednaldo Bispo, Wanderley Lourenço, Roberto Portela, Antonio Jorge, Rodolfo Gasparian, Jonny Almeida, Renato Beirão, Denílson Braga e Paulo de Tarso. Obrigado por continuarem carregando o DNA daquele tempo fantástico, defendendo “A Imagem do Marketing de Rede no Brasil”. Independente dos caminhos escolhidos, continuamos juntos, mudando para melhor a vida de milhões de brasileiros. LPM: Para terminar, qual é a mensagem que você gostaria de transmitir para os novos empreendedores de Marketing Multinível? SB: A explosão que anunciamos há mais de uma década está só começando. 2010 foi um ano especial para quase todas as empresas, e o momentum está criado. Convido todos vocês a participarem do Curso Online GRÁTIS “As 10 Chaves do Marketing MULTINÍVEL EXPLOSIVO!” (http://profissional.multinivel.com.br), para tornarem-se PROFISSIONAIS e aproveitarem o momento maravilhoso deste negócio no Brasil. Desde o Jornal Estágio 10, nenhum projeto me entusiasmou tanto quanto este Curso, pois temos conseguido reunir as melhores pessoas, com uma mentalidade positiva e fortalecedora. Nossa missão é muito grande e precisamos da sua ajuda para levarmos essa mensagem aos quatro cantos do mundo. Desejo também que o LPM continue firme na sua empreitada de informar o mercado, mantendo a chama do Estágio 10 acesa, por muitos e muitos anos. Sucesso! Lair Ribeiro www.lairribeiro.com.br Os quadrantes da vida O ser humano está sempre em processo de evolução. A cada instante, um novo desafio o impulsiona, forçando-o a buscar novas soluções, novos caminhos. Cada vez que obtém êxito, o homem se fortalece, conquista novas habilidades e vai adquirindo consciência sobre o processo de aprendizado e se transformação pessoal. Verdadeiras transformações costumam ocorrer partir de uma insatisfação, se uma necessidade não resolvida. O fracasso, na verdade, é uma alavanca para o sucesso. Na história da evolução do homem, é fácil perceber essas alavancas, pois a partir de necessidades como alimentação e abrigo e procriação, por exemplo, o homem pré-histórico chegou ao que é hoje. Ter consciência dos fatores externos e internos que influenciam o processo de transformação é essencial para o sucesso de qualquer empreendimento. E para que haja progresso, é preciso implementar ações em todas as áreas da vida, tendo sempre em mente o equilíbrio, pois tudo é interligado. A vida é uma só. Não existe profissional sem pessoal nem corpo sem mente, por exemplo. A abordagem da vida em quatro áreas distintas, porém não separadas, foi apresentada por Ken Wilber, filósofo norteamericanos e precursor dos Estudos Integrais. Nesse estudo, as quatro áreas ou os Quadrantes são denominados: eu, nós, isto e istos. Eu refere-se ao que está se passando dentro de você, seus pensamentos, suas impressões, etc. Nós está relacionado ao seu corpo e cérebro, suas sensações, sua saúde etc. Isto representa a cultura em que você está inserido e Istos reflete a sociedade em que você vive. Nessa jornada transformacional, a cada ciclo completado com êxito, há o despertar de sua consciência e o homem passa a ter uma visão nova e mais abrangente da sua realidade, passando para outro estágio de consciência. Existem diferentes graus de avaliação da consciência. Clare W. Graves, professor de Psicologia do Union College, em Nova York (EUA), descreveu o processo da evolução do homem em um sistema que ficou conhe- cido como o modelo gravesiano”, do qual Ken Wilber valeuse para desenvolver seu estudo sobre os Quadrantes. Outros autores também trabalharam com o modelo travesiano. Don Beck e Chris Cowan, por exemplo, estabeleceram uma correspondência cromática para os graus de evolução definidos por Clare Graves e dispuseram as cores cada uma representando um grau de evolução e de consciência) em uma espiral, por ser a forma gráfica que melhor permite visualizar o processo evolutivo. Assim, a espiral evolutiva começa com o Bege, representando o nível primordial da consciência humana; vai para o Roxo, que remete à vida em tribos; passa para o vermelho, marcando a impulsividade e a forte presença do ego; evolui para o Azul, mostrando o espírito de sacrifício, obediência e retidão; e prossegue no Laranja, que revela o gosto pelo poder, a competitividade e a autonomia. Em seguida, temos o Verde, revelando necessidade de harmonia entre o homem e a natureza; o Amarelo, indicando flexibili- dade para agir diante de situações paradoxais; e o Turquesa, apontando para indivíduos com um complexo grau cognitivo. No mundo, convivem simultaneamente pessoas pertencentes a todos os graus da escala cromática. Mendigos (Bege), índios ou tribos africanas (Roxo), ladrões ou assassinos (Vermelho), operários ou camponeses (Azul), gerentes ou líderes (Laranja), agentes do Greenpeace (Verde) e assim por diante — todos encontram-se em processo de evolução. Comecei este artigo dizendo que o homem é um ser em evolução. Portanto, se você quer não apenas acompanhar a sua espécie, mas se destacar, invista em seu crescimento, avalie sua vida pessoal, social e profissional e surpreenda, fazendo a diferença no mundo! Dr. Lair Ribeiro Cursos – Palestras – Livros 96 CDs, DVDs e VCDs (11) 3889.0038 – ww.lairribeiro.com.br 14 ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS Tempero Brasileiro na Venezuela (do enviado especial Diamante Carlos Mesquita) e-mail: [email protected] E sbanjando simpatia e carisma, nosso time brasileiro de consultores Winalite chegou a Caracas, para o 2º Evento Anual da Região da América Latina, fazendo a diferença entre milhares de consultores presentes. Faltando alguns meses para completarmos um ano de Winalite Brasil eu e minha esposa fomos convidados a participar mais uma vez do Encontro Anual da Região da América Latina, dessa vez realizado na Venezuela. Assim, juntos com mais 20 consultores brasileiros, chegamos a cidade de Caracas, no dia 22 de outubro, recebidos por uma equipe que nos levou para conhecer a cidade e seus pontos turísticos. Mas minhas expectativas estavam voltadas para o dia se- guinte, o dia do Grande Evento, e felizmente, fui plenamente correspondido. Pela manhã, tivemos um treinamento motivador realizado no Hotel Meliá, com líderes de toda América Latina, ministrado pelo Gerente Geral de Marketing e Capacitações da Winalite, Sr. Ricardo Zambrana, com o tema “ Rompendo Barreiras para Alcançar sua Visão”, onde ficou claro para todos os presente a importância de traçar uma meta para alcançar seu objetivo, a concretização do seu sonho. À tarde, fomos levados ao Salão Venezuela, onde realizouse o Grande Evento Winalite, com a presença de diretores de todas as Sucursais latino-americanas. Nesse encontro, fui tomado por uma imensa alegria e um grande orgulho, ao saber que dos 10 Diamantes reconhecidos, 3 eram brasileiros. Isso prova a força de nossa empresa e nossos consultores, que lutam para tornar a Winalite um referencial no Mercado Multinível Nacional. E depois de momentos de emoções, reconhecimentos, depoimentos e muita festa com mais de três mil consultores presentes, o evento chegou ao fim com as palavras do Diretor Geral Regional, Sr. Victor Li, revelando projetos para a Winalite em toda América Latina. Foram dois dias maravilhosos que passei com os consultores brasileiros na Venezuela, tive a certeza de que estou na empresa que vai realizar todos meus Sonhos! E para 2011, o que espero? O 3º Evento Anual da Região da América Latina, aqui no Brasil! Este é o nosso objetivo, e vamos lutar para trazer essa grande evento para o nosso país... E você, leitor, está convidado a participar desta festa! Um grande abraço Carlos Mesquita Diamante Winalite Brasil PING-PONG COM ANDRES POSTIGO Diretor do Comitê de Multinível da ABEVD 1- Por que a ABEVD tomou essa iniciativa de orientar as pessoas sobre as diferenças entre as pirâmides e um legítimo trabalho de redes? Andres Postigo – A ABEVD e seus associados acreditam na promoção de relações saudáveis com os mais diversos segmentos da sociedade, como meio de fortalecer os seus negócios. As empresas associadas à ABEVD participam de ações conjuntas em prol de um relacionamento ético entre as empresas de vendas diretas e entre elas e seus vendedo- res bem como a promoção da boa imagem do setor, incluindo aí as boas práticas nas vendas em rede ou marketing multinível. Por isso nada mais interessante do que fornecer informação qualificada àqueles que buscam desenvolver uma atividade de vendas em rede. 2- Na internet, praticamente todas as correntes financeiras se auto-intitulam como sendo “marketing de rede”. Isso prejudica a imagem da atividade? Andres Postigo – A imagem que as pessoas fazem de algo está baseada em seu conhecimento a respeito do assunto. Neste sentido é papel das empresas de marketing de rede oferecer informação a seus distribuidores e orientá-los sobre como transmitir este conhecimento para o público em geral. Além disso a internet é ótima fonte de informação para aqueles que desejam conhecer mais sobre uma legítima oportunidade de negócios buscando informações em fóruns, blogs e comunidades, bem como nos sites governamentais. Outra excelente fonte de consulta é o próprio site da ABEVD que oferece uma lista das empresas que fazem parte desta associação e que tem por compromisso fazer valer seu código de ética. Código este que está em consonância com o código de ética da WFDSA, federação mundial de vendas diretas. RICARDO GUIMARÃES NA CONVENÇÃO MUNDIAL DA AGEL Diretamente os Estados Unidos, o especialista em Marketing de Rede e nosso articulista, Ri- cardo Guimarães, nos passou as últimas novidades anunciadas no Agel World, quinta convenção anual da Agel Enterprises que ocorreu em Las Vegas. A Agel fez diversos ajustes no plano de compensação que trazem benefícios aos distribuidores em diversos níveis. A empresa chama essa fase de versão 2.0. Mas a grande sensação foi o lançamento de novos produtos e dois deles prometem muitas vendas: o HIS (ioimbina para libido) e o REM (melatonina para ajudar a dormir). Esses produtos não vêm no tradicional sa- chê em gel da empresa, mas em tiras de gel, como as usadas em Listerine. Acondicionadas em uma pequena caixinha com 24 unidades menores do que uma caixa de goma de mascar, elas são muito práticas para serem transportadas e com preço muito atraente (inferior a 20 dólares). Podemos dizer com uma pitada de humor que essas novidades excitaram muito os distribuidores da Agel! No Brasil, a grande novidade é que a pré-venda do BXO (EXO brasileiro) iniciou e isso está sendo um motivo de grande comemoração entre os distribuidores. Ricardo Guimarães está passando uma temporada nos EUA onde está participando de um treinamento de três meses em Excelência – www.LandMarkEducation.com. Conhecido por seus conhecimentos sobre a Lei da Atração, Ricardo conta que de cara ganhou um vale de U$ 200 para compras num sorteio da Agel e, para completar, ganhou mais U$ 500 da Continental Airlines porque seu voo estava “over booked”. Isso é começar com o pé direito para quem foi a Las Vegas. 15 HOJE EM DIA Paulo de Tarso Aragão E-mail: [email protected] F ESTIVE NO SEMINÁRIO DA REDE BRASCON, EM MINAS GERAIS ui o Convidado VIP do Grande Seminário Nacional promovido pela Rede Brascon em 27 de novembro em Juiz de Fora,MG, para o lançamento da nova marca da empresa, a INOVAÇÃO,com perfumes em multinível. Proferi para as centenas de distribuidores presentes a palestra "História do Marketing Multinível", que venho ministrando pelo Brasil afora e baseada no meu último livro, de mesmo título. Tive o prazer de conhecer os Presidentes da Rede Brascon, Amarildo San- tos e Abrão Souza (foto ao lado). Eles foram líderes de rede durante muitos anos e são experientes profissionais. Presença VIP também da empresária Leonora Raphaelli, dona da Austry Cosmetic, a fabricante dos perfumes da marca Inovação. Um agradecimento especial ao meu anfitrião Geraldo Marques, um dos maiores líderes no Brasil da Rede Brascon, que me levou do Rio de Janeiro a Juiz de Fora, com total assistência no período. Com a empresária Leonora Raphaelli Com Vagner Herbert Com Fábio e Laura Fernandes MOMENTUM INICIA OPERAÇÕES EM DEZEMBRO Depois de um pré-marketing iniciado em julho, a Momentum Multinível do Brasil entra em operação oficial em 6 de dezembro. Sediada no Rio de Janeiro, a tem como sócios três experientes profissionais na área do MLM, Ricardo Cunha, Rogério Nóbrega e Markinhos Brazil, com muitos anos de trabalho na atividade. A Momentum propõe-se a ser um gerenciador de sistemas, oferecendo variada gama de serviços e produtos, alguns exclusivos. O diretor Rogério Nóbrega disse ao LPM que “destinamos uma porcentagem generosa para a distribuição em forma de bônus”. Diretores da Momentum com o editor do LPM Paulo de Tarso Aragão AMWAY INAUGURA CENTRO DE EXPERIÊNCIA EM RECIFE EM DEZEMBRO Depois do grande sucesso dos Centros de Experiência no Rio de Janeiro e São Paulo a (nova) Amway inaugura o seu terceiro Centro em Recife, neste mês de dezembro. Será na Av. Conselheiro Aguiar, 2360, área nobre da praia de Boa Via- gem. O LPM foi o primeiro veículo convidado – thanks a Hilda Bovolon e Cinzia Ribeiro – a participar do evento para a imprensa e você vai conferir tudo na próxima edição. OS NOVOS DIAMANTES DA HINODE-DANIELLI CARVALHO E ADALBERTO NERY Os líderes da Hinode Danielli Carvalho e Adalberto Nery acabam de ser reconhecidos como os novos Diamantes da empresa. Na próxima edição, você vai conhecer a história de sucesso deste casal incrível, na sessão “Grandes Nomes do Marketing Multinível”. Depoimento da Gerente de Marketing da Hinode, Ana Paula Inoue: Novos Diamantes Hinode Em seu livro Multinível Explosivo, nosso querido Sergio Buaiz descreve o Diamante como o rei de todas as pedras preciosas. Feito de carbono puro, é o quarto elemento químico mais abundante no universo e pilar da vida. É com grande alegria que comunicamos mais um novo casal de Diamantes Hinode – Danielli Carvalho e Adalberto Nery, de Recife/PE. O Diamante Hinode é, atualmente, o nível mais alto de nosso Plano de Marketing. Esta conquista tem um sabor muito especial para todos nós, porque sabemos o quanto eles se dedicaram por isso. Não temos palavras para expressar nossa alegria (Ana Paula R. Inoue – Ger. Marketing Hinode) O editor Paulo de Tarso com o casal Danielli Carvalho e Adalberto Nery TO N E M A Ç LAN Os melhores artigos de Lair Ribeiro e Sergio Buaiz publicados no LPM Em vez de fazer festa, preferimos comemorar o aniversário de dois anos do jornal Loucos Por Marketing com conteúdo. E que conteúdo! Selecionamos os melhores artigos destes dois famosos colunistas do LPM e colocamos em forma de livro. Vale por uma Academia de Marketing Multinível e de crescimento pessoal. PROMOÇÃO DE LANÇAMENTO: 1 livro= R$26,00 + R$3,00(frete) = R$29,00 2 livros= R$26,00 + 14,00(2ºlivro)= R$40,00 (frete grátis) 3 livros= R$26,00+14,00+9,90(3ºlivro)= R$49,90 (frete grátis) Disponível para o grande público a partir de 20 de agosto. 132 páginas. Preço: R$26,00 + postagem, com descontos para quantidades maiores. Informações e reservas com o editor Paulo de Tarso Aragão, através do e-mail [email protected], tels.(081)8627-8151 e 3304-8151 FAÇA UMA EDIÇÃO ESPECIAL DESTE LIVRO PARA SEU GRUPO, COM SUA FOTO E UMA MENSAGEM PESSOAL NA CONTRACAPA. A MOTIVAMMMN – a nova Academia do Marketing Multinível no Brasil – foi a primeira a encomendar uma edição especial deste livro, para distribuição aos seus cadastrados. Uma atitude de visão do seu fundador, empresário Humberto Mendes (foto).