Nome 1º autor, e-mail, instituição

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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
REABILITAÇÃO FUNCIONAL E ESTÉTICA DE MOLAR
INFERIOR COM PINO DE FIBRA DE VIDRO E COROA METAL
FREE CAD/CAM
RAHMEIER, Letícia Gauer¹
[email protected]
OLIVEIRA, Lesiandra Ferraz de¹
[email protected]
RIBEIRO, Marizete¹
[email protected]
SANTI, Camila¹
[email protected]
LAGHI, Luiz Vittorio²
[email protected]
MELLO, Marcia Regina de²
[email protected]
NOGUEIRA, Audrea Dallazem²
[email protected]
PRESSI, Heloísa²
[email protected]
SASS, Alex Luis²
[email protected]
BORGHETTI, Vanessa Isabela²
[email protected]
¹ Discentes do Curso de Odontologia, Nível VI 2016/1- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
² Docentes do Curso de Odontologia, Nível VI 2016/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
RESUMO: A Odontologia vem buscando cada vez mais desenvolver trabalhos em que função e estética sejam
aliados. A preocupação com trabalhos não somente funcionais, mas também estéticos trouxe avanços na
Odontologia. As coroas em cerâmica pura cada vez mais têm sido utilizadas, pois além da funcionalidade e da
estética também são muito resistentes. No relato de caso apresentado, uma paciente do sexo feminino, 46 anos,
apresentou dente 36 com indicação para prótese fixa unitária. O dente possuía pouca estrutura de esmalte e
ampla restauração de amálgama. O dente foi tratado endodonticamente, para o tratamento foi realizada
confecção de núcleo de preenchimento e coroa protética metal free. Para o trabalho foi escolhida a cerâmica Emax à base de dissilicato de lítio. O novo elemento ficou em harmonia com os demais elementos, melhorando a
estética e devolvendo a função a paciente.
Palavras-chave: Cerâmica Pura; Pino de Fibra de Vidro; Dissilicato de Lítio.
ABSTRACT: The odontology has been seeking to develop works to combine function and esthetics. The
preoccupation with work not only functional, but more esthetic brought advances to odontology. The pure
ceramic crowns have been used more and more, for beyond the functionality and esthetics are also very resistant.
In the case report presented, a female patient, 46 years old, presented a 36 tooth with indication for fixed unitary
prosthesis. The tooth had little structure and amalgam restoration. The tooth was treated endodontically, for the
treatment was done confection of filling core and prosthetic crown free metal. For the work was chose a E-max
ceramics whith color A2 based on lithium disilicate. The new element estayed in harmony with the other
elements, improving and developing a esthetics function to the patient.
Keywords: Pure ceramic; Glass Fiber Post; Lithium Disilicate.
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1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que o sucesso dos trabalhos de prótese fixa está diretamente associado a um
correto e criterioso planejamento. Devendo este ser individualizado e executado de modo a
atender às necessidades de cada paciente. Cabe ao Cirurgião-Dentista coletar todas as
informações necessárias durante o exame com o paciente. Um bom planejamento está
diretamente relacionado com aspectos e cuidados relacionados ao estado de saúde geral do
paciente, enfatizando as condições físicas emocionais e a idade do paciente. A queixa
principal também é de suma importância durante a anamnese e um resumo da história da
mesma deve ser anotada e usada com objetivo de trazer uma solução ao paciente
(PEGORARO, et al.; 2003).
A investigação inicial e levantamento de todos os pontos relevantes do caso clínico
são essenciais para a resolução do diagnóstico e, consequentemente, do plano de tratamento.
O cirurgião dentista, além de realizar uma anamnese detalhada, exames de imagem, inspeção
intra e extra-oral, deve realizar também, uma avaliação da condição periodontal, da estética da
face e do sorriso (CARRILHO, E.V.; PAULA, A. 2007 ).
O propósito de uma odontologia restauradora é reestabelecer a estrutura dentária
perdida, dessa forma proporcionando uma reabilitação com estética e função, devolvendo,
assim, qualidade de vida e autoestima ao paciente (RENZETTI, et al.; 2013).
Atualmente busca-se desenvolver trabalhos onde função e estética sejam inseparáveis,
devendo caminhar junto com as questões que envolvam a compatibilidade biológica e a
longevidade do trabalho executado, sem que haja comprometimento da função (SAMPAIO,
L. C.; 2014).
Este trabalho teve por objetivo relatar um caso clínico de reabilitação funcional e
estética de molar inferior tratado endodonticamente e revisar a literatura a respeito dos
materiais empregados neste trabalho protético.
2 DESENVOLVIMENTO
Uma alternativa eficaz e segura para ter a finalidade estética desejada são as próteses
em cerâmica. Promovendo a estética, função, fonética para o paciente, e cumprindo o seu
papel na harmonia do sorriso, buscando sempre a saúde bucal e o sorriso perfeito
(MIYASHITA, E.; 2004)
O tratamento endodôntico, devido às novas tecnologias, instrumentais, técnicas e
materiais, tem se tornado um meio efetivo para a manutenção de elementos na arcada dental.
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Considerando o tratamento endodôntico, uma das razões da perda precoce dos molares
inferiores é a falta de conhecimento da morfologia da cavidade pulpar, aliada à inexperiência
profissional. Ainda, muitas vezes o tratamento endodôntico está associado à grande
quantidade de perda de estrutura dentária (MARQUES, 2016).
Dentre as características variáveis da morfologia dentária, a configuração dos canais ‒
que se pensava ser apenas um espaço tubular único ‒ mostra-se sob a forma de um complexo
sistema, apresentando canais laterais, canais secundários, canais acessórios e delta apical,
como mostra a figura I (A e B). A conformidade do canal vai indicar qual o tipo de pino que
poderá ser usado no trabalho (CESCONETTO, 2016).
(A)
Figura I: Visão do sistema radicular de um primeiro molar (A e B).
Fonte: Cleghorn, Blaine M., et al, 2006.
(B)
Existem vários parâmetros na Odontologia referentes ao modo de executar
restaurações em dentes tratados endodonticamente. Tanto a quantidade, quanto a qualidade do
remanescente dentário após o tratamento endodôntico é muito discutível em termos de
longevidade clínica, não pela abertura coronária e a terapêutica em si, mas sim pela grande
destruição, especificamente em dentes acometidos por fraturas e processos cariosos. Com
isso, a maior dúvida encontrada quando da restauração definitiva, é quanto à execução de
núcleo de preenchimento, de pino pré-fabricado, ou ainda, de núcleos fundidos de metal
(BISPO, 2008).
A Odontologia tem passado por grandes evoluções, dispondo assim de uma grande
variedade de técnicas restauradoras e materiais restauradores. Até alguns anos atrás, os
núcleos metálicos fundidos eram o único caminho para a restauração de dentes
endodonticamente tratados, porém apresentavam vários obstáculos na sua confecção, dentre
as quais se incluem o tempo clínico, o custo e o desgaste da estrutura dentária já fragilizada.
Além disso, devido a seu alto módulo de elasticidade, quando comparado com a dentina,
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transferem grande parte do estresse recebido das forças mastigatórias para a raiz, podendo
ocasionar fraturas dentárias (TAVARES, 2005).
Os pinos de fibra de vidro apresentam um módulo de rigidez e elasticidade semelhante
ao da dentina estabelecendo assim um padrão adequado de distribuição das tensões ao
remanescente radicular. Possuem ainda capacidade de aderir ao cimento resinoso e a dentina e
resistência suficiente para suportar forças mastigatórias. (REIS, B.R., et al; 2010).
A retenção dos pinos de fibra de vidro depende muito da textura superficial do pino e
dos materiais utilizados para cimentação. Pinos de diferentes formas e texturas são inseridos
no mercado pelos fabricantes e vários tipos de agentes cimentantes são sugeridos como o
cimento resinoso de dupla polimerização ou os cimentos quimicamente ativados, associados
aos sistemas adesivos duais ou fotopolimerizáveis (BONFANTE, G, et al; 2008).
O comprimento e a forma do retentor intrarradicular são características de grande valia
no sucesso de uma restauração, pois contribuem na distribuição de tensões na raiz e na
retenção da restauração. Os pinos de fibra de vidro, por apresentarem o módulo de
elasticidade semelhante ao da dentina, reduzem a tensão na interface pino-cimento-dentina,
sendo que os núcleos metálicos exercem uma alta concentração de estresse podendo levar a
fratura da raiz. Além de preservarem a dentina radicular e serem resistentes à corrosão. O
comprimento ideal para um retentor intrarradicular é de 2/3 do comprimento radicular ou
maior ou igual ao tamanho da coroa para que seja um bom retentor para a restauração
(SILVA, 2009).
O sucesso das próteses parciais fixas depende do diagnóstico e planejamento corretos,
além da escolha do agente cimentante conveniente e da técnica correta. Os cimentos dentários
têm o propósito de selar a fenda existente entre o dente e a restauração correspondente, e
aumentar a fixação da restauração à estrutura dental remascente. A cimentação final de
próteses parciais fixas apresenta características particulares relacionadas aos diversos tipos de
agentes cimentantes. Eles devem preencher a interface entre o dente preparado - suporte - e a
restauração, conferindo retenção e resistência ao remanescente dentário, promovendo
vedamento marginal e favorecendo a longevidade dos trabalhos protéticos (RIBEIRO, 2008).
Com o surgimento da Odontologia adesiva, surgiram os cimentos resinosos, os quais
apresentam uma composição bem semelhante à da resina composta, constituindo- se de matriz
orgânica e cargas. Esses materiais possuem características adesivas e estéticas, resistência
mecânica e são insolúveis em água. A grande vantagem que os cimentos resinosos apresentam
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é o fato de se aderirem não só ao dente como as ligas metálicas, as resinas compostas e a
porcelana, utilizadas em restaurações indiretas. Existem três tipos de cimentos resinosos, os
quimicamente ativados - self-cured - usados para fixação de peças metálicas (pinos, núcleos
ou coroas) ou próteses metalocerâmicas, os fotopolimerizáveis com indicação restrita aos
laminados de porcelana e os de dupla ativação ou presa – duais - indicados para cimentação
de restaurações com maior espessura, a qual impediria a fotopolimerização nas camadas mais
profundas de cimento (BRAGA, R.R., et al, 2002; GARONE, N., BURGER, R.C., 1998).
Muito do sucesso dos tratamentos com próteses sem metal se deve à cimentação
adesiva em que a união se dá por adesão e não quimicamente ou mecanicamente como os
demais cimentos. Os cimentos de Ionômero de Vidro Modificados por Resina ou Híbridos
(C.I.V.H.) foram introduzidos na Odontologia Restauradora no final da década de 80. São
materiais que contêm componentes do C.I.V. convencional, com uma pequena quantidade de
resina e fotoiniciadores, exibindo, assim, propriedades físicas intermediárias dos dois
produtos. A sua principal característica é a facilidade de manipulação e utilização, a espessura
de fina película, a resistência à tensão superior ao cimento de fosfato de zinco e mesmo em
relação ao cimento de ionômero convencional (NAMORATTO, L.R.; et al, 2013;
CARRARA, C. E; et al, 1997).
Os materiais para preenchimento são importantes na construção de um núcleo de
preenchimento e no uso de pinos intrarradiculares. O primeiro material empregado foi o
amálgama, porém seu uso apresenta desvantagem em relação à estética. Em contrapartida, as
resinas compostas apresentam-se como um bom material devido a fácil manipulação,
polimerização imediata, adesão, resistência mecânica e estética. Os Cimentos de Ionômero de
Vidro possuem boa adesão e liberação de flúor, porém em reconstruções maiores exigem
cautela. Sua indicação seria restrita a dentes posteriores onde no mínimo 40% de estrutura
dentária apresenta-se sadia (ALBUQERQUE, 2003).
O Ionômero de Vidro Modificado por Resina é um material que consiste
substancialmente de componentes de ionômero de vidro, isto é, ácido polimérico solúvel em
água, vidro de íons lixiviáveis e água, junto com monômeros orgânicos polimerizáveis e seu
sistema de iniciação associado. A adição de ácido poliacrílico e de hidroximetilmetracrilato
(HEA) proporciona-lhe uma porção resinosa com características de adesivo hidrofílico,
ativado pela luz e outra ionomérica, que sofre reação química tipo ácido-base. É um amterial
que possui resistência tensional diametral e compressiva (NAMORATTO, L.R.; et al, 2013).
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A prótese metal free possui inúmeras vantagens em relação às próteses
metalocerâmicas. Elas transmitem luz, portanto são translúcidas, são totalmente livres de
metal, não promovem correntes galvânicas e, são biocompatíveis. Possuem mais que o dobro
de resistência a fraturas e trincas em comparação as outras cerâmicas, por possuirem adição
das partículas de zircônia em sua confecção tornando-as mais resistentes (PEIXOTO, I.C.G.;
AKAKI, E.; 2010).
A prótese metal free é um material que proporciona propriedades ópticas, mecânicas e
biológicas com grande semelhança ao esmalte natural.
Quando submetidas a um
condicionamento com ácido fluorídrico, aplicação de silano e sistema adesivo com
cimentação resinosa apresentam excelente força de união e resistência à fratura. Suas
indicações são baseadas no comprimento da coroa clínica, guia canina, alinhamento dentário e
análise de modelos e radiografias, devido às suas propriedades mecânicas. Assim oferecendo
condições de cumprir esta exigência através de sua maior resistência, maior dureza, bem
como estabilidade química e resistência otimizada à corrosão (ARAS, W.M.F.; LEÓN,
B.L.T., 2009).
Os sistemas E-max surgiram no mercado odontológico como uma grande alternativa
para reestabelecer tanto a funcionalidade, quanto à estética, a fonética e a resistência. Existem
variações dentro das cerâmicas sem metal, dentre elas as principais são as cerâmicas de vidro
com dissilicato de lítio e as de óxido de zircônia, ambas podem ser reproduzidas pelo sistema
CAD/CAM e injetadas. As de dissilicato de lítio são indicadas em casos de elementos
cerâmicos ultrafinos, onde o uso de metal deixa de ser necessário (CLAVIJO, 2007).
O dissilicato de lítio pode ser usado tanto como uma coroa monolítica ou como uma
infraestrutura para revestimento com porcelana. Devido à sua translucidez favorável e à
variedade de cores, este material vitrocerâmico pode ser confeccionado em uma só camada
(monolítico) e, após a confecção no formato anatômico desejado, é realizada a caracterização
do mesmo. A alta resistência do material permite uma aplicação versátil e pode ser usado para
a fabricação de coroas unitárias na região anterior e posterior, com cimentação convencional
ou adesiva (MARTINS, 2011).
Os altos valores de resistência característica, observada no dissilicato de lítio parecem
estar relacionados com o processamento da microestrutura do material, que resulta em uma
cerâmica vítrea, com grãos finos e alongados, constituindo 70% em volume dos cristais
incorporados em uma matriz vítrea, figura 2 (A e B) São estes cristais alongados que inibem a
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propagação de trincas, dessa forma, os resultados são positivos para coroas de dissilicato de
lítio monolíticas (GUESS, PC; et al, 2010).
(B)
(A)
Figura 2: Estrutura da coroa E-max.
Fonte: (A) www.jlodontoprotese.com.br/ (B) www.dentistaespecialista.odo.br/caso_comentado
2.1 Relato de Caso
Paciente A.P.M., gênero feminino, 46 anos, compareceu a Clínica da Faculdade
IDEAU para atendimento (figura 3). Ao exame clínico, exame radiográfico panorâmico
(figura 4) e exame radiográfico periapical do elemento 36, constatou-se a necessidade de
tratamento endodôntico e restauração com prótese fixa unitária, devido a grande destruição
coronária e extensa restauração de amálgama de prata. Para a realização da endodontia a
paciente foi encaminhada para o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) da
instituição. As figuras 5 e 6 mostram o elemento após realização do tratamento endodôntico.
Como plano de tratamento optou-se por restauração com coroa protética unitária metal
free sobre núcleo de preenchimento e pino de fibra de vidro.
Figura 3: Aspecto inicial do elemento 36.
Fonte: Rahmeier LG, 2016, Faculdade IDEAU.
Figura 4: Radiografia panorâmica.
Fonte: Oliveira, LF, 2016, Faculdade IDEAU.
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Figura 5: Dente tratado endodonticamente com
restauração provisória de Ionômero de Vidro.
Fonte: Rahmeier LG, 2016, Faculdade IDEAU.
Figura 6: Raio X periapical do elemento 36 após
tratamento endodôntico.
Fonte: Oliveira, LF, 2016, Faculdade IDEAU.
Sessão n.º 1
Após anamnese completa, foi realizada moldagem inicial em alginato Jeltrade Plus
(DENTSPLY) para obtenção de modelos de estudo, além de registro de mordida em cera 7
(ASFER). Os modelos foram montados em Articulador Semi Ajustável - ASA (BIOART)
(figuras 7 e 8) para estudo e confecção de coroa provisória em acrílico autopolimerizável e
dente de estoque cor 62 (BIOTONE).
Figura 7: Visão lateral do modelo de estudo montado
em ASA.
Fonte: Oliveira, LF, 2016, Faculdade IDEAU.
Figura 8: Visão frontal do modelo de estudo
montado em ASA.
Fonte: Oliveira, LF, 2016, Faculdade IDEAU.
Sessão nº 2
Confecção do preparo do elemento 36: Nesta sessão foi realizada a retirada da
restauração de amálgama (figura 9) e confeccionada restauração provisória com Ionômero de
Vidro. Devido a pouca estrutura de remanescente um preparo inicial do elemento foi feito
com material restaurador de Ionômero de Vidro Maxxion R (FGM), a fim de colocar uma
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coroa temporária (provisória) para servir de elemento diagnóstico. Após o preparo do dente, a
coroa provisória foi adaptada ao dente (figura 10) e foi realizado o reembasamento cervical
com resina acrílica autopolimerizável (JET) e os ajustes necessários para correta adaptação da
peça. O provisório foi cimentado com cimento provisório de Hidróxido de Cálcio Hydro-C
(DENTSPLY).
Figura 9: Dente após a remoção da restauração de
amálgama.
Fonte: Rahmeier LG, 2016, Faculdade IDEAU.
Figura 10: Coroa provisória adaptada ao preparo.
Fonte: Rahmeier LG, 2016, Faculdade IDEAU.
Sessão nº 3
Cimentação do Pino de Fibra de Vidro
Preparo do conduto radicular: Realizou-se isolamento absoluto modificado com
auxílio de fixação do dique de borracha com cianoacrilato devido à grande destruição
coronária do elemento em questão (36) e para a total fixação do dique à gengiva. Remoção do
material restaurador provisório (cimento de ionômero de vidro convencional) e desobturação
do canal mesio-vestibular em 12 mm, figura 11 (A) e desobturação de 2 mm na embocadura
dos demais canais. Iniciou-se a desobturação com brocas do Tipo Gattes de menor diâmetro
até um maior diâmetro, sempre com uso de irrigação abundante com soro fisiológico, figura
11 (B), intercalado ao uso das brocas Gattes. Na sequência foram utilizadas as brocas de
Largo até o comprimento desejado. Ao final, um pino de fibra de vidro Whitepost (FGM) com
dimensões semelhantes as do conduto radicular foi escolhido conforme gabarito e o preparo
do conduto foi finalizado com a broca específica do sistema de pinos (tamanho 0,5), figura 11
(C).
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(B)
(C)
(A)
Figura 11: Desobturação e preparo dos condutos radiculares (A); Irrigação e aspiração dos canais (B); Sistema
de pinos e brocas específicos utilizados (C).
Fonte: Santi, C., 2016, Faculdade IDEAU.
Preparo do dente: Condicionamento com ácido fosfórico 37% (DENTSPLY) na
porção dos canais desobturados e na região coronária também com a finalidade de preparar o
dente para receber o núcleo de preenchimento. Lavagem abundante com água corrente e
secagem dos canais com leves jatos de ar e com papel absorvente Maillefer (DENTSPLY) no
interior do conduto. Aplicação de adesivo Single Bond Universal (3M ESPE) com aplicador
microbrush (KG) na porção interna do conduto, remoção dos excessos de adesivo com cone
de papel absorvente e aplicação de leve jato de ar, sem o uso de fotoativação.
Preparo do pino de fibra de vidro: Após prova do pino, executou-se limpeza do mesmo
com álcool 70% (CICLO FARMA) e aplicação de um agente de união (silano), Prosil (FGM),
seguido de secagem com jatos de ar (20 segundos). Aplicação de adesivo universal sobre o
pino e em seguida leve jato de ar sem o uso de fotoativação.
Cimentação do pino: O cimento resinoso foi dispensado em uma placa de vidro, na
proporção 1:1 e manipulado até completa mistura das duas pastas. O mesmo foi inserido em
uma seringa aplicadora do tipo Centrix (DFL) e imediatamente o cimento foi levado ao
interior do conduto (figura 12). O pino foi colocado em posição no interior do canal, os
excessos de cimento foram removidos com bolinha de algodão da porção coronária e o pino
foi mantido em posição durante a fotoativação do cimento (40 segundos) e até a completa
polimerização química (em torno de 6 minutos).
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Figura 12: Inserção do cimento resino com o uso de seringa Centrix.
Fonte: Santi, C., 2016, Faculdade IDEAU.
Núcleo de preenchimento: Após completa presa do cimento, o núcleo de
preenchimento foi realizado utilizando-se um ionômero de vidro modificado por resina Riva
Light Cure (SDI) na cor A2. Na porção coronária adaptou-se uma matriz circular metálica a
fim de permitir correto preenchimento com o material. O material utilizado foi do tipo em
cápsulas facilitando assim a manipulação e o proporcionamento do mesmo, evitando também
erros nessa etapa. Uma cápsula foi ativada apertando-se o êmbolo da embalagem e o material
misturado em amalgamador por 10 segundos. Após, foi inserido em incremento único na
região correspondente à porção coronária e ao redor do pino de fibra de vidro (figura 13).
Devido à união química do mesmo com a estrutura dentária o uso de adesivo foi dispensado.
Após total preenchimento da cavidade o material foi fotoativado por 40 segundos.
Figura 13: Núcleo de preenchimento em fase de conclusão.
Fonte: Santi, C., 2016, Faculdade IDEAU.
Preparo dentário: O isolamento absoluto foi removido e o dente foi repreparado
seguindo protocolo de preparo para coroas totais em dentes posteriores. Após o repreparo o
elemento provisório foi reembasado e cimentado com cimento Hydro-C (figura 14).
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Figura 14: Coroa temporária em posição prévia à cimentação.
Fonte: Santi, C., 2016, Faculdade IDEAU.
Sessão nº 4
Moldagem com silicone de adição Express XT Putty Soft (3M ESPE): Previamente à
moldagem foi feito o afastamento do tecido gengival com fio retrator 00 (BIODINÂMICA) e
solução hemostática (figura 15). A técnica de moldagem com o uso de fios retratores permite
o bom afastamento do tecido gengival do dente, dessa forma, copiando fielmente o término do
preparo. A moldagem foi feita pela técnica de única impressão com o uso das pastas leve e
densa no mesmo momento, colocando-se a pasta pesada na moldeira e a leve sobre os dentes
(figura 16). O molde obtido na moldagem foi encaminhado para o laboratório para a
confecção da coroa E-max (metal-free), figuras 17 (A e B).
Figura 15: Preparação do dente com o uso de fio
retrator para posterior moldagem.
Fonte: Rahmeier LG, 2016, Faculdade IDEAU.
Figura 16: Moldagem inferior com silicone de
adição.
Fonte: Rahmeier LG, 2016, Faculdade IDEAU.
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(B)
(A)
Figura 17: Peça protética E-max confeccionada pelo laboratório, visão oclusal (A) e visão vestibular (B).
Fonte: Oliveira, LF, 2016, Faculdade IDEAU.
Sessão nº 5
Na quinta sessão foi realizada a remoção do elemento provisório para a prova da coroa
protética E-max. Foram realizados os ajustes oclusais e proximais para correto assentamento
da peça (figuras 18 e 19). Após os ajustes o elemento provisório foi reembasado utilizando
resina acrílica autopolimerizável (JET) e cimentado com cimento provisório Hydro-C.
A peça protética foi reencaminhada para o laboratório protético para aplicação de
glaze.
Figura 18: Prova da peça protética E-max.
Fonte: Rahmeier LG, 2016, Faculdade IDEAU.
Figura 19: Ajustes oclusais e proximais da peça
protética.
Fonte: Rahmeier LG, 2016, Faculdade IDEAU.
Sessão nº 6
Após isolamento absoluto modificado, figura 20 (A e B), foi dado início ao tratamento
da coroa e do dente para cimentação final, figura 20 (C). Condicionamento ácido na parte
interna da peça protética com ácido fluorídrico Condac Porcelana 10% (FGM) por 20
segundos, figura 20 (D). A peça foi lavada com água abundantemente (15 segundos), figura
19 (E). Seguida de secagem (5 segundos) com leves jatos de ar. Aplicação de uma camada de
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silano em todo o interior da peça, seguida de secagem e uma camada de adesivo Single Bond
Universal foi aplicada, figura 20 (F), seguida de secagem suave (5 segundos) com leves jatos
de ar.
(A)
(B)
(C)
(F)
(E)
(D)
Figura 20: Isolamento absoluto modificado (A e B). Materiais para cimentação do elemento (C). Preparo da peça
protética com condicionamento ácido (D). Lavagem da peça com água (E). Sistema adesivo (F).
Fonte: Rahmeier LG, 2016, Faculdade IDEAU.
No remanescente dentário foi realizada profilaxia e condicionamento com ácido
fosfórico 37% (15 segundos). Após lavagem abundante e secagem com jatos de ar, foi
aplicado adesivo Single Bond por toda a extensão do preparo e feita secagem (10 segundos).
Para a cimentação foi preparado o cimento resinoso RelyX Ultimate (3M ESPE), cor
A2, disposto em uma placa de vidro, figura 21 (A). O cimento foi aplicado nas paredes
laterais internas da peça, figura 21 (B), e a peça foi mantida em posição sob leve pressão por 5
minutos. Os excessos de cimento foram retirados com uso de microbrush e a peça foi
fotopolimerizada por 40 segundos em cada face, figura 21 (C). Após a cimentação foram
realizados os ajustes oclusais finais e revisados os excessos de cimento. A figura 22 (A e B)
mostra o resultado final após a cimentação do trabalho final.
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(C)
(A)
(B)
Figura 21: Preparo do cimento resinoso Relyx (A). Aplicação do cimento na peça (B). Fotopolimerização da
peça (C).
Fonte: Rahmeier LG, 2016, Faculdade IDEAU.
(A)
Figura 22: Resutado final.
Fonte: Rahmeier LG, 2016, Faculdade IDEAU.
(B)
3 RESULTADOS E ANÁLISE
A cada ano a Odontologia vem se modernizando, desenvolvendo novas técnicas,
novos materiais; materiais esses, cada vez mais resistentes, mais biocompatíveis. E isso tem
sido evidenciado por artigos científicos.
Estudos têm demonstrado que a coroa metal free além de biocompatível, possui o
dobro de resistência em relação a outras cerâmicas e possui estética mais aprauzível. Segundo
MOURA & SANTOS (2015), atualmente existem diversos sistemas cerâmicos que possuem
excelentes propriedades físicas, ópticas e alto grau de biocompatibilidade e que permitem
devolver a integridade biomecânica, estrutural e estética nos dentes. A confecção de coroas
com sistemas cerâmicos totalmente puros mostra-se como excelente alternativa restauradora,
com potencial estético superior ao das coroas metalocerâmicas.
Devido ao seu módulo de elasticidade, os pinos de fibra de vidro têm se mostrado mais
resistentes ao estresse causado pelas forças mastigatórias distribuindo melhor as tensões à
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raiz, em comparação aos pinos metálico fundidos. De acordo com SOUZA et al (2012), os
pinos de fibra de vidro são usados como retenção adicional intrarradicular para restauração de
dente que apresenta pouco remanescente. Os pinos permitem preparo mais conservador,
levando ao menor desgaste da estrutura dentária reduzindo o risco de fratura radicular.
Utilizar cimentos resinosos para a cimentação aumenta a resistência a fraturas,
comparado a outros agentes cimentantes como os cimentos de fosfato de zinco e os cimentos
de ionômero de vidro convencionais. Os cimentos resinosos aderem ao substrato, são de fácil
manipulação e compatíveis com os silanos e os adesivos.
Conforme D’ARCE (2006), os cimentos resinosos se unem quimicamente aos
materiais restauradores a base de compostos e à porcelana silanizada aumentando a resistência
à fratura das mesmas. A maioria destes cimentos possui carga de vidro, exibindo alta
resistência à compressão e à fadiga tendo baixa solubilidade no meio oral.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para se obter sucesso no trabalho realizado e garantir maior durabilidade é necessário
que o profissional conheça os materiais existentes e o que melhor se aplica no seu trabalho.
Através de uma correta anamnese, bom planejamento e uso de bons materiais, o resultado
quase sempre será satisfatório.
As próteses metal free à base de dissilicato de lítio tem se mostrado em termos de
resistência, semelhantes às coroas metalocerâmicas, possibilitando assim a realização de
tratamentos odontológicos estéticos mesmo em áreas de grandes esforços mastigatórios, desde
que bem planejados.
Através de um bom planejamento e correta execução do trabalho, pode-se notar a
satisfação da paciente que teve a estética e funcionalidade do dente melhorada.
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