Complicações no trato respiratório desenvolvidas por

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Complicações no trato respiratório desenvolvidas por pacientes submetidos à Ventilação
Mecânica na Unidade de Terapia Intensiva1.
Respiratory tract complications developed in patients undergoing mechanical ventilation in the
Intensive Care Unit.
Las complicaciones respiratorias del tracto desarrollados en pacientes sometidos a ventilación
mecánica en la Unidad de Cuidados Intensivos.
Gomes Andréa Rodrigues, Freitas Eliane Ribeiro, Aguiar Thais Peixoto 2, Brasileiro Marislei
Espíndula3. Complicações no trato respiratório desenvolvidas por pacientes submetidos à
Ventilação Mecânica na Unidade de Terapia Intensiva. Revista Eletrônica de enfermagem
[serial
on-line]
2010
jan-jun
1(1)
1-16.
Available
from:
<http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>.
Resumo:
Objetivo: Identificar as possíveis complicações no trato respiratório, causadas pelo uso de
Ventilação Mecânica e apresentar ações de enfermagem para a melhoria de atendimento aos
pacientes submetidos à Ventilação Mecânica em Unidade de Terapia Intensiva. Materiais e
métodos: Estudo bibliográfico com análise qualitativa elaborada das publicações relacionadas
ao tema contendo os descritores: Trato respiratório, ventilação mecânica, Unidade de Terapia
Intensiva. Resultados e Discussão: A análise do material possibilitou a identificação da
pneumonia como principal complicação e a ação de enfermagem mais importante foi a
elaboração de protocolos para prevenção das infecções, bem como o desmame precoce.
Conclusão: As complicações causadas pela Ventilação Mecânica em paciente de UTI são o
temor maior no trato dos pacientes, pois para uma epidemia basta o surgimento de um caso, e
para que tais casos não aconteçam, deve-se preveni-los. A prevenção é a melhor ação que se
deve seguir no ambiente de terapia intensiva e destaca-se a importância que o profissional
enfermeiro buscar o crescimento de seus conhecimentos e aperfeiçoamento profissional, pois
essa atitude pode prevenir os casos de complicações.
Descritores: Complicações, Trato Respiratório, Pneumonia, Ventilação Mecânica, UTI.
Abstract:
1
Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva, do Centro de
Estudos de Enfermagem e Nutrição/Universidade Católica de Goiás.
2
Enfermeiras, especialistas em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Enfermeira da UTI do Hospital Regional
do GAMA, e-mail: [email protected], Enfermeira do Hospital Muinicipal Dr. Geraldo Landó,
[email protected], [email protected]
3
Mestre em Enfermagem, orientadora de TCC do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição / Universidade Católica
de Goiás. e-mail: [email protected]
2
Objective: Identify possible complications in the respiratory tract, caused by the use of
mechanical ventilation and present actions to improve nursing care to patients undergoing
mechanical ventilation in the Intensive Care Unit. Materials and Methods: Bibliographical study
with qualitative analysis drawn from publications related to the topic containing the keywords:
respiratory tract, mechanical ventilation, Intensive Care Unit. Results and Discussion: The
analysis of the material allowed the preparation of (three) categories as follows: Pneumonia
associated with the use of mechanical ventilation; Protocols, main steps, importance and
concern in weaning from mechanical ventilation; Nursing actions in improving care for patients
undergoing mechanical ventilation in the Intensive Care Unit and how to avoid complications.
Final Considerations: The complications caused by mechanical ventilation in ICU patients are
the biggest fear in dealing with patients, because an epidemic to just the appearance of a
case, and that such cases do not happen, we must prevent them. Prevention is the best action
to be followed in the intensive care environment and highlights the importance that the nurse
seek the growth of their knowledge and professional development, as this attitude can prevent
cases of complications.
Descriptors: Complications, respiratory tract, pneumonia, mechanical ventilation, ICU.
Resumen:
Objetivo: Identificar posibles complicaciones en el tracto respiratorio, provocada por el uso de
ventilación mecánica y las acciones presentes para mejorar la atención de enfermería a
pacientes sometidos a ventilación mecánica en la Unidad de Cuidados Intensivos. Materiales y
Métodos: Estudio bibliográfico con análisis cualitativos extraídos de publicaciones relacionadas
con el tema que contengan las palabras clave: las vías respiratorias, la ventilación mecánica,
Unidad de Cuidados Intensivos. Resultados y Discusión: El análisis del material permitió la
preparación de los (tres) categorías de la siguiente manera: La neumonía asociada con el uso
de ventilación mecánica y los Protocolos, los pasos principales, la importancia y preocupación
en el destete de la ventilación mecánica, acciones de enfermería para mejorar la atención para
los pacientes sometidos a ventilación mecánica en la Unidad de Cuidados Intensivos y cómo
evitar las complicaciones. Consideraciones finales: Las complicaciones causadas por la
ventilación mecánica en pacientes de UCI son el mayor temor en el trato con los pacientes, ya
que por una epidemia sólo la aparición de un caso, y que los casos en que no ocurra, debemos
evitar. La prevención es la mejor acción a seguir en el entorno de cuidados intensivos y pone
de relieve la importancia que la enfermera busca el crecimiento de sus conocimientos y el
desarrollo profesional, ya que esta actitud puede prevenir los casos de complicaciones.
Descriptores: Las complicaciones, las vías respiratorias, neumonía, ventilación mecánica, UCI.
3
1Introdução
Há relatos de Ventilação Mecânica desde 1240 a.C. na China, mas a visão atual desse
método só tomou forma na década de 20 d.C. com um equipamento conhecido como
respirador tanque (pulmão de ferro), originalmente desenvolvido pela Dalziel em 1838 e
aperfeiçoado por Drinker e Shaw em 1929. No entanto, não foi muito útil para pacientes com
distúrbios respiratórios significativos. Foi usado extensivamente e sucesso integralmente em
meados da década de 1950 durante a epidemia de poliomielite e era uma forma de Ventilação
Não Invasiva (VNI).
(1)
A popularidade dos aparelhos de pressão positiva, a Ventilação Mecânica Invasiva (VMI)
aumentou durante a epidemia de poliomielite em 1950 na Escandinávia e nos Estados Unidos e
foi o início da terapia de ventilação moderna.
(1)
Importante lembrar que ventilação mecânica invasiva (VMI) é a administração de
pressão positiva intermitente ao sistema respiratório por meio de uma prótese traqueal (tubo
oronasotraqueal ou traqueostomia).
(2)
Normalmente os pacientes submetidos à VMI se encontram internados em Unidade de
Terapia Intensiva que são Unidades Hospitalares que provêem assistência intensiva e contínua
a pacientes em estado grave.
(2)
A ventilação mecânica é uma forma de tratamento ventilatório artificial utilizada em
unidades de cuidados intensivos para promover a oxigenação e a ventilação do paciente
portador de insuficiência respiratória de qualquer etiologia, pelo tempo que for necessário
para a reversão do quadro.
(3)
A ventilação mecânica é método efetivo e seguro para melhorar a troca gasosa
pulmonar quando aplicada com técnica e recursos adequados. Entretanto, o uso de altos
valores de suporte ventilatório mecânico ou métodos não apropriados pode produzir uma série
de riscos, efeitos adversos e complicações, que podem lesar os pulmões já insuficientes e
aumentar a morbidade e a mortalidade.
(4)
Em situações em que haja necessidade de utilizar métodos e/ou parâmetros que
possam produzir ou aumentar a lesão pulmonar, devem ser procuradas alternativas de
suporte ventilatório para manter a troca gasosa e a oferta tissular de oxigênio.
(4)
A utilização correta da ventilação mecânica, por tempo adequado e o menos invasiva
possível, minimiza estas complicações.
(4)
4
As
principais
complicações
pulmonares
encontradas
são:
atelectasia,
infecção
traqueobrônquica, pneumonia, insuficiência respiratória aguda, ventilação mecânica e/ou
intubação orotraqueal prolongadas e broncoespasmo.
(5)
Existe consenso e variação sobre as diferentes definições de pneumonia. Todas as
definições incluem várias combinações de sinais e sintomas clínicos e evidência radiológica,
mas somente o Central of Disease Control (CDC) em 1988 e o European Community
Nosocomial Infection Survey (EURO-NIS) incluem evidências laboratoriais, como cultura
positiva de aspirado brônquico e hemocultura positiva para um determinado agente infeccioso.
(6)
A VM pode apresentar também as seguintes complicações: síndrome do desconforto
respiratório agudo (SDRA), traqueobronquite, sinusite aguda, atelectasia, pneumotórax,
pneumomediastino e extubação acidental, entre tantas outras complicações.
(7)
A necessidade de obterem-se informações sobre as complicações causadas pela
Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no trato
respiratório dos pacientes justifica a elaboração do estudo através de revisão da literatura
sobre o problema e seus possíveis tratamentos ou meios para evitá-lo.
Assim, visando um conhecimento aprofundado das conseqüências do uso excedente de
um suporte de ventilação invasiva, uma vez que o enfermeiro graduado, muitas vezes, não
tem a oportunidades desse estudo, procura-se contribuir com informações suficientes para
esclarecer dúvidas e ajudar na atuação profissional do enfermeiro, reduzindo essas
estatísticas com as ações preventivas, por meio de conhecimentos atualizados.
Diante disso surge a indagação: quais as principais complicações no trato respiratório
desenvolvidas por pacientes submetidos à ventilação mecânica na Unidade de Terapia
Intensiva?
2Objetivos
Identificar as possíveis complicações no trato respiratório, causadas pelo uso de
Ventilação Mecânica e apresentar ações de enfermagem para a melhoria de atendimento aos
pacientes submetidos à Ventilação Mecânica em Unidade de Terapia Intensiva.
3Materiais e Métodos
Realizou-se a pesquisa utilizando-se de estudo bibliográfico com análise qualitativa
elaborada sobre: Complicações no trato respiratório desenvolvidas por pacientes submetidos à
Ventilação Mecânica na Unidade de Terapia Intensiva
5
A pesquisa bibliográfica não é apenas uma cópia de trabalhos já realizados, mas é uma
nova interface ou abordagem que leva a conclusões diversas ou vem a endossar o que já foi
elaborado.(8)
O estudo bibliográfico qualitativo é uma revisão organizada e crítica das literaturas
especializadas mais importantes publicadas a respeito de um determinado tema.(9)
O principal propósito de uma revisão de literatura é criar a base sólida de um estudo.
Sendo assim, é necessário proceder ao levantamento e revisão das fontes bibliográficas ou
documentais já publicadas, para nos permitir a proximidade com o tema.(9)
Para o alcance dos objetivos deste estudo, o levantamento e revisão das publicações
relacionadas ao tema, foram feitos em bancos de dados impressos (catálogos e revisões de
resumos), revistas, livros, dissertações, e textos computadorizados (Lilacs, Bireme,Scielo),
buscando-se o apoio nas principais bibliotecas deste município. A partir daí, foram feitas
leituras, releituras e de anotações pessoais daqueles conteúdos mais pertinentes à temática,
bem como artigos contendo os descritores: Trato respiratório, ventilação mecânica, Unidade de
Terapia Intensiva.
Realizado o levantamento do conteúdo pertinente, o mesmo foi organizado e redigido
de forma a facilitar a sua análise final. Desta forma, foi possível apresentar uma síntese
bibliográfica elaborada sob dois aspectos: Complicações no trato respiratório desenvolvidas por
pacientes submetidos à Ventilação Mecânica na Unidade de Terapia Intensiva.
4Resultados e Discussão
Nos últimos, 12 (dose) anos, ao se buscar as Bases de Dados Virtuais em Saúde, tais
como a LILACS, MEDLINE e SCIELO, utilizando-se as palavras-chave: complicações, trato
respiratório, pneumonia, ventilação mecânica e UTI, foram encontrados 32 (trinta e dois)
artigos/publicações/trabalhos que mencionavam o tema, destes excluídos 13 (treze) e
selecionados 19 (dezenove) para compor o referencial bibliográfico. Tais materiais foram
publicados entre 1998 e março de 2010.
Do total de 21 (vinte e um) trabalhos relacionados no Referencial Bibliográfico, 2 (dois)
em especial foram utilizados como base para definir o tipo de Metodologia a ser trabalhada.
A análise do material possibilitou a elaboração das (três) categorias a seguir:
4.1A Pneumonia é a principal complicação associada ao uso de Ventilação Mecânica.
6
Dos 21 (vinte e um) artigos pesquisados 8 (oito) tem o consenso que a pneumonia é,
se não a principal, uma das principais complicações associadas à ventilação mecânica como é
possível comprovar nas falas abaixo:
“A intubação traqueal isolada e a associada à ventilação mecânica aumentam
respectivamente a incidência de pneumonia de 7 e 10 vezes. As pneumonias bacteriêmicas são
mais freqüentes quando associadas à ventilação mecânica e necessitam de tratamento
adequado e precoce”.
(4)
“A pneumonia associada à ventilação mecânica é causa importante de sepse no
paciente em insuficiência respiratória e pode ser difícil distingui-la de outros processos que
afetam o paciente em suporte ventilatório. O diagnóstico e o tratamento devem ser precoces
por causa da alta mortalidade.”
(4)
“Os parâmetros utilizados para o diagnóstico clínico da pneumonia associada à
ventilação mecânica são: febre, presença de infiltrado pulmonar novo ou progressivo,
características da secreção traqueobrônquica (volume aumentado, aumento da viscosidade e
aspecto purulento), piora funcional pulmonar e leucocitose ou leucopenia com desvio à
esquerda. A infecção pulmonar é a causa mais freqüente de febre com infiltrado pulmonar”.
(4)
“A pneumonia hospitalar é a segunda causa mais comum de infecção nosocomial e
apresenta elevada letalidade. Nas unidades de terapia intensiva (UTI) a pneumonia associada
à ventilação mecânica (PAV) é a infecção mais comum”.
(7)
“O tempo de VM é um fator reconhecido e fortemente associado ao desenvolvimento da
pneumonia nosocomial”.
(7)
”A entubação endotraqueal é um dos procedimentos que reduz a eficácia das defesas
nasais e pulmonares. Sendo assim é coerente afirmar que pacientes entubados e criticamente
doentes, têm um risco particularmente elevado de desenvolver infecção como a pneumonia
nosocomial”.
(10)
“Pneumonia associada a ventilação mecânica (PAV) é uma resposta inflamatória do
hospedeiro à multiplicação incontrolada de microorganismos invadindo as vias aéreas distais.
No estudo histológico, pneumonia é caracterizada pelo acúmulo de neutrófilosna região dos
bronquíolos distais e alvéolos”.
(10)
“O número elevado de pacientes sépticos por pneumonia está em acordo com as
publicações prévias. Na verdade, cada vez mais o sítio respiratório tem sido implicado na fonte
do processo infeccioso, o que é compatível com um número cada vez maior de pacientes sob
ventilação mecânica e com internação prolongada nas unidades de terapia intensiva”.
(11)
7
“A demora na extubação traqueal está associada com o aumento da morbidade, com
maior incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica, atelectasia, traqueobronquite
necrotizante, paralisia de corda vocal, sinusite paranasal, e também com o aumento da
mortalidade. A manutenção da prótese ventilatória deve ser sempre questionada e os
parâmetros utilizados para ventilar o paciente devem ser definidos com a preocupação de não
levar à lesão alveolar através da hiperdistensão”.
(12)
“A pneumonia associada à ventilação foi definida com a presença de nova imagem
radiológica, através de revisão radiológica, e/ou mudanças na característica da secreção
traqueal”.
(13)
“A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é a infecção hospitalar que mais
comumente acomete pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI). O risco de
ocorrência é de 1% a 3% para cada dia de permanência em ventilação mecânica”.
(14)
“A pneumonia nosocomial, em especial aquela associada à ventilação mecânica, é uma
infecção freqüente nas UTI.”
(15)
“O risco de desenvolver a pneumonia nosocomial aumenta com o uso da ventilação
mecânica e, além de prolongar em média por 5-9 dias o tempo de hospitalização dos
pacientes, provoca um aumento expressivo nos custos hospitalares”.
(15)
“A via artificial permite o acesso de patógenos à traquéia e vias respiratórias inferiores,
com maior risco de pneumonia. Além disso, as bactérias gram-negativas que colonizam o trato
gastrointestinal podem alcançar o trato respiratório através de refluxo e aspiração do conteúdo
gástrico”.
(16)
Conforme citados nas falas acima, há diversas complicações e infecções que podem
assolar o paciente em terapia intensiva, mas a pneumonia em suas diversas variáveis e
vertentes é a mais freqüente e causadora de complicações ao paciente em VM nas UTI.
Portanto com essa informação os próximos itens apresentaram dos meios de prevenir
infecções como a pneumonia nos pacientes VM nas UTI.
4.2É importante seguir um protocolo para o desmame da Ventilação Mecânica para reduzir as
complicações.
Dos 21 (vente e um) artigos pesquisados 6 (seis) trazem opiniões e informações
importantes sobre a utilização de protocolos, principais passos, importância e preocupações
para a realização do desmame da ventilação mecânica como é possível vislumbrar nas citações
a seguir:
8
“A utilização de protocolos, visando a manutenção do rigor técnico no controle das
rotinas relacionadas à técnica, pode, sem dúvida, atuar na prevenção das complicações, na
diminuição dos custos e no sucesso do desmame”.
“Deve
ser
iniciado
quando
atendidas
(3)
as
exigências
de
estabilidade
clínica,
hemodinâmica, funcional respiratória e gasométrica.
À enfermagem cabe: Observar o nível de consciência e colaboração do paciente,
avaliar valores de oxicapnografia e hemogasometria, padrão respiratório”.
(3)
“Foi considerado como sucesso do desmame a manutenção da autonomia respiratória
por 48 horas, mesmo que o paciente necessitasse de ventilação mecânica não-invasiva”.
(12)
“Iniciativas como a implantação de protocolos de sedação e o desmame ventilatório,
bem como a remoção precoce de dispositivos invasivos, podem reduzir a prevalência de infecções aéreas nosocomiais”.
(15)
“O desmame e definido como um processo de transição da ventilação mecânica para a
ventilação espontânea”.
(17)
“O processo de desmame pode ser dividido em três fases, isto é, desmame durante a
ventilação, extubação e desmame do oxigênio suplementar. A primeira fase e freqüentemente
iniciada com a diminuição dos parâmetros do ventilador, gradativamente, ate o paciente
conseguir total independência ventilatória. A fase seguinte consiste na retirada da prótese
ventilatória, sendo oferecido, caso necessário, oxigênio suplementar. E por fim, o desmame
gradual do oxigênio suplementar”.
(17)
“Muitos pacientes são extubados diretamente no modo Pressão Suporte + PEEP,
enquanto outros poderão ser extubados através do tubo-T”.
(17)
“Dessa forma, a VNI como estratégia de desmame foi considerada promissora, embora
evidências do seu benefício clínico ainda sejam insuficientes”.
(18)
“A dificuldade no desmame reside em cerca de 5% a 30% dos pacientes, que não
conseguem ser retirados do ventilador em uma primeira ou segunda tentativa”.
(19)
“A ventilação mecânica e o processo de sua retirada são recentes na história da
Medicina. Isso faz com que atualmente essas técnicas tenham pouco embasamento científico
que oriente as condutas dos profissionais que lidam com esta rotina. O empirismo aplicado ao
desmame
da
ventilação
mecânica
leva
a
piora
na
qualidade
do
seu
processo
e
conseqüentemente a aumento na taxa de falha, morbidade e mortalidade. Atualmente, com o
9
aumento dos estudos relacionados ao desmame, nota-se uma melhora na condução deste
processo, tornando-o cada vez mais uma ciência e menos uma arte”.
(19)
“Os protocolos de desmame estudados até o momento têm apresentado alto grau de
eficiência. A aplicação de um protocolo de desmame com rigor científico e um método
padronizado pode trazer várias vantagens em relação ao desmame empírico. Dentre essas
vantagens destacam-se a redução significativa no tempo de desmame, redução na relação
entre tempo de desmame e tempo total de ventilação mecânica, diminuição dos índices de
insucessos e re-intubações, diminuição da mortalidade, menor tempo de internação na
unidade de terapia intensiva e de internação hospitalar, conseqüentemente redução dos custos
hospitalares”.
(19)
“O termo desmame refere-se ao processo de transição da ventilação artificial para a
espontânea nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva por tempo
superior a 24 h”.
(20)
“O termo interrupção da ventilação mecânica refere-se aos pacientes que toleraram um
teste de respiração espontânea e que podem ou não ser elegíveis para extubação”.
(20)
“O teste de respiração espontânea (método de interrupção da ventilação mecânica) é a
técnica mais simples, estando entre as mais eficazes para o desmame. É realizado permitindose que o paciente ventile espontaneamente através do tubo endotraqueal, conectado a uma
peça em forma de “T”, com uma fonte enriquecida de oxigênio, ou recebendo pressão positiva
contínua em vias aéreas (CPAP) de 5 cm H2O, ou com ventilação com pressão de suporte
(PSV) de até 7 cm3 H2O”.
(20)
As falas apresentadas comprovam a necessidade de implantação de protocolos de
orientação no manuseio dos equipamentos e no trato do paciente em VM, visto que tais
protocolos são ferramentas que podem evitar o surgimento e a disseminação das infecções
respiratórias nesses pacientes.
Importante lembrar que quanto mais precoce for o desmame da VM, menos riscos de
infecções respiratórias sendo as mais graves ou as mais leves, no entanto cabe ao profissional
de saúde estar sempre atento aos sinais corpóreos do paciente, o nível de consciência, padrão
respiratório, a presença ou ausência de febre ou desconforto, entre outras, e só assim pode-se
dizer do sucesso e/ou fracasso do desmame da VM.
4.3Ações de enfermagem na melhoria de atendimento aos pacientes submetidos à Ventilação
Mecânica em Unidade de Terapia Intensiva e como evitar complicações
10
Dos 21 (vinte e um) artigos pesquisados 6 (seis) falam mais detalhadamente sobre os
cuidados básicos para se evitar infecções no paciente em Ventilação Mecânica e sobre como
evitá-las, vejamos abaixo:
“Os principais alvos para a prevenção são fontes ambientais de contaminação, infecção
cruzada pela equipe que cuida do paciente, medicação e fatores mecânicos como a sonda
nasogástrica que leva a colonização orofaríngea e refluxo gástrico. O uso irrestrito de
antibióticos resulta em colonização com patógenos nosocomiais e aumento da resistência ao
antibiótico. A seleção de profilaxia de gastrite por estresse prescrita aos pacientes em cuidados
intensivos tem um profundo efeito nos riscos de colonização e infecção”.
(10)
“A descontaminação seletiva envolve a administração de antibióticos não absorvíveis
para prevenir a colonização e a infecção por microorganismos nosocomiais gram-negativos,
alguns gram-positivos e fungos, preservando a microbiota anaeróbica”.
(10)
“Lave as mãos
• Lave as mãos, mesmo que tenha usado luvas, após contato com secreções, mucosa
ou objetos contaminados.
Barreiras de precauções
• Use luvas para manusear secreções ou objetos contaminados de qualquer paciente.
• Mude as luvas e lave as mãos após contato com o paciente, manusear secreções
respiratórias ou objetos contaminados de um paciente antes de tocar em outro paciente,
objeto ou superfície do ambiente, entrar em contato com o local do corpo que está
contaminado e as vias aéreas ou aparelhos usados no mesmo paciente.
• Use capote se for previsto sujar-se com secreções respiratórias e troque o capote
após o contato com o paciente e antes de tocar em outro paciente”.
(10)
“Medidas gerais de controle tais como a lavagem de mãos, a identificação de pacientes
colonizados e a utilização de precauções de contato, ainda que negligenciadas, têm como
grande objetivo evitar a disseminação de microorganismos através dos profissionais de saúde
e visitantes. Por outro lado, a estratégia ideal de reduzir o espectro antimicrobiano após o
isolamento e a identificação do agente determina um certo temor na equipe assistente, que
tende a não modificar o tratamento frente à melhora apresentada pelo paciente, e assim
fomenta a emergência de microorganismos multirresistentes, pois quanto maior o tempo de
exposição a um antimicrobiano, maior a chance de colonização e infecção por estes
microorganismos”.
(14)
11
“Embora este trabalho ilustre a real maneira pela qual o diagnóstico de PAVM é feito na
maioria das UTI, o incremento da utilização de culturas quantitativas, com seus respectivos
pontos
de
corte,
dependendo
do
material
utilizado,
é
importante
para
uma
maior
especificidade, sem contudo, encerrar as discussões acerca do acerto diagnóstico. Diante deste
conhecimento, a prevenção parece ser a atitude mais sensata, sendo necessária, portanto,
uma maior implementação de estratégias de profilaxia, algumas muito simples, como a
lavagem das mãos”.
(14)
“Diversos estudos já avaliaram a eficácia da descontaminação oral na prevenção das
pneumonias nosocomiais. Há, entretanto, uma grande variação no local de desenvolvimento
das pesquisas (UTI e casas de repouso), nos desenhos dos estudos e nos métodos de
intervenção (incluindo o uso tópico de antibióticos não-absorvíveis; o uso de enxaguatórios
bucais, como aqueles com gluconato de clorexidina; desbridamento mecânico; e escovação
dentária), dificultando parcialmente a interpretação dos resultados. Porém, fica claro que todos
os métodos preventivos demonstraram ser efetivos na redução da colonização ou da incidência
oral de patógenos respiratórios”.
(15)
“Além do benefício na qualidade de vida e na recuperação dos pacientes, os custos dos
protocolos preventivos são muito menores, podendo chegar a 10% do custo investido no
manejo dos pacientes com pneumonia nosocomial instalada”.
(15)
“Radiologicamente, observa-se uma área de hiperluscência no pulmão acometido,
podendo ocorrer desvio das estruturas do mediastino. O tratamento do pneumotórax que
ocorre em conseqüência da ventilação mecânica requer a drenagem cirúrgica. A manutenção
de níveis mais elevados de pressão parcial de CO 2 sanguíneo, o uso precoce de tempos
inspiratórios mais curtos, a umidificação adequada e o surfactante pulmonar são fatores
importantes para prevenir sua ocorrência”.
(16)
“O método ideal de fixação do tubo deve permitir a menor movimentação possível do
tubo, ser confortável para o paciente, permitir higiene oral, preservar a pele íntegra e ser de
fácil aplicação. A fixação deve ser realizada por duas pessoas, sendo uma responsável por
segurar o tubo na posição correta, enquanto a outra realiza a fixação. O método tradicional
para fixar o tubo endotraqueal é com o uso de fita adesiva. Um dos problemas que podemos
encontrar com a utilização da fita é a dificuldade em realizar higiene oral. Cadarços também
podem ser usados, mas escaras podem surgir nos lobos das orelhas, sendo necessário então
protegê-las ou evitar o seu contato com o cadarço. As lesões causadas por pressão do tubo
nos lábios podem ser evitadas através do reposicionamento periódico do tubo. Devemos estar
sempre atentos à cavidade oral, aos lábios e à pele ao redor da boca.”.
(21)
“Apesar da ausência de dados que demonstrem a importância da utilização do exercício
passivo para evitar deformações articulares e encurtamento muscular em pacientes sob
12
ventilação mecânica, recomendamos sua aplicação nos pacientes em ventilação mecânica
invasiva”.
(21)
“Existem sistemas de umidificação que usam circuito com fio aquecido (de maior custo),
que promovem aquecimento mais preciso do ar e previnem a condensação de água no circuito,
reduzindo o consumo de água e podendo, potencialmente, reduzir o risco de infecção, quando
comparado com circuito usualmente utilizado (sem fio aquecido)”.
(21)
O manuseio dos equipamentos e o cuidado como paciente, deve entretanto seguir
padrões estipulados nos regulamentos da instituições de saúde e entidades reguladoras,
entretanto cabe ao profissional enfermeiro conhecer e saber como evitar as complicações
causadas pela Ventilação Mecânica nos pacientes em UTI.
Além do conhecimento e compromisso com o bem cuidar, o enfermeiro deve fazer
muito bem sua assepsia, pois como se pode verificar nas falas acima, o simples ato de lavar as
mãos, usar luvas e trocá-las após cada atendimento ou procedimento, uso de capote, entre
outros importantes itens dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) podem diminuir
consideravelmente os risco/existência de complicações aos pacientes em VM.
5Considerações Finais
Após a análise e pesquisa no material selecionado acredita-se ter chegado à luz dos
objetivos propostos inicialmente.
Não há uma vasta gama de materiais confiáveis que tratem do tema em estudo, no
entanto foram utilizados materiais de autores, instituições e eventos de conhecimento coletivo
para terem-se bases de apoio que transluzissem informações com garbo e confiabilidade.
As complicações causadas pela Ventilação Mecânica em paciente de UTI são o temor
maior no trato dos pacientes, pois para uma epidemia basta o surgimento de um caso, e para
que tais casos não aconteçam, deve-se preveni-los.
A prevenção é a melhor ação que se deve seguir no ambiente de terapia intensiva com
paciente em VM, e para tal, desde o mais simples ato de assepsia manual à intervenção mais
complexa deve ser realizada.
Conclui-se que a existência de complicações em VM pode aumentar significativamente o
tempo de internação do paciente, e que quanto mais precoce for à devolução da respiração
natural ao paciente melhor, pois só assim podem-se minimizar os riscos de complicações com
a pneumonia e outras infecções importantes.
13
Finalmente,
destaca-se
a
importância
que
o
profissional
enfermeiro
buscar
o
crescimento de seus conhecimentos e aperfeiçoamento profissional, pois essa atitude pode
dar-lhe subsidio para identificar, prevenir e saber proceder em casos de complicações
caudadas pela Ventilação Mecânica em pacientes em UTI.
6Referências
1 . Wikimedia Foundation, Inc. A ventilação mecânica. [online] 2010; [cited 2010 apr 02].
Disponível
em:
<http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-
BR&langpair=en%7Cpt&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Mechanical_ventilation>.
2 . Knobel E. Condutas no Paciente Grave. 3° ed. São Paulo: Ed. Atheneu; 2006.
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Fernandes EO, Castro JE, Carvalho PRA, Plotinik R, Vieira SRR, Veras J. Indicação de
Ventilação Mecânica Invasiva com Pressão Positiva. II Cons. Bras. Vent. Mecânica. Jornal
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São
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SP:
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Disponível
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Disponível
em:
16
Ofício 02/2010
Goiânia-GO, 24 de abril de 2010.
A Revista Eletrônica de Enfermagem e Nutrição
A/C: ILMª. Sr.ª Roberta Vieira França
Vimos por meio deste, encaminhar nosso artigo cujo título é “Complicações no trato
respiratório desenvolvidas por pacientes submetidos à Ventilação Mecânica na Unidade de
Terapia Intensiva”, a fim de ser avaliado e publicado pela Comissão Editorial.
Eu, Marislei Espíndula Brasileiro, Enfermeira, residente na Rua T-37 n° 3832, Edifício
Capitólio, apto 404, Setor Bueno – Goiânia/GO, e-mail: [email protected], fone: (62)
3255 4747, assino autorizando sua publicação.
__________________________________________________________________
Eu, Andréa Rodrigues Gomes, Enfermeira, residente na Rua Cônego Evaristo Qd. 41 Lt.
37, Setor Criméia Oeste - Goiânia/GO, e-mail: [email protected], fone: (62)
8116-0517, assino autorizando sua publicação.
__________________________________________________________________
Eu, Eliane Ribeiro Freitas, Enfermeira, residente na Rua do Carmo n° 022, setor Central
–
Goiás/GO,
e-mail:
[email protected],
fone:
(62)
9175-5023,
assino
autorizando sua publicação.
__________________________________________________________________
Eu, Thais Peixoto Aguiar, Enfermeira, residente na Rua T-15 n° 1228, Edifício Solar
Mangabeiras, apto 202, Setor Bueno-Goiânia/GO, e-mail: [email protected], fone: (62)
8125-4600, assino autorizando sua publicação.
__________________________________________________________________
Sem mais para o momento, agradecemos.
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