suplementação de glutamina no tratamento de pacientes com câncer

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SUPLEMENTAÇÃO
DE GLUTAMINA
NO TRATAMENTO
DE PACIENTES COM CÂNCER:
UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA*
SAMARA ARANTES BERGAMELI ABRAHÃO, EULA CRISTINA
MACHADO
Resumo: este artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica e tem
por objetivo apresentar os fundamentos matemáticos de caráter algébrico
que envolve a Teoria dos Códigos Corretores de Erros, especificamente, os
Códigos Lineares e os Códigos Cíclicos. Este assunto, além de ser bastante
interessante, constitui-se uma junção dos conceitos e técnicas importantes da
Álgebra Abstrata com aplicações imediatas na vida real.
estudos, Goiânia, v. 41, n. 2, p. 215-222, 1br./jun. 2014.
Palavras-chave: Glutamina. Neoplasia. Aparelho digestivo.
O câncer pode ser definido como uma enfermidade multicausal crônica, caracterizada pelo crescimento descontrolado de células. Quando
essas células lesadas escapam dos mecanismos envolvidos na proteção do organismo contra o crescimento e a disseminação de tais células,
é estabelecida uma neoplasia. A neoplasia e o seu tratamento têm recebido
importante atenção na saúde pública e comunidade científica, pois se destaca
como uma das principais causas de morte no mundo (PINHO et al., 2004).
A cada ano, de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS), o câncer atinge pelo menos nove milhões de pessoas, sendo considerada a segunda causa de morte por doença no Brasil, superada apenas pelas
cardiovasculares (OLIVEIRA, H.; BONETI, R.; PIZZAT, 2010, p. 60). Alguns
estudos têm mostrado que os tumores mais frequentes são os do trato respiratório e gastrintestinal, tendo como os órgãos mais afetados o intestino delgado,
apêndice fecal e reto (LEANDRO-MERHI et al., 2008, p. 114).
O sistema imune exerce a função de defesa primária do corpo contra componentes não seguros, células cancerosas e patógenos invasores. O processo
inflamatório, formação de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio e liberação
de citocinas pró-inflamatórias são as características envolvidas neste processo
215
(OLIVEIRA, H.; BONETI, R.; PIZZAT, 2010, p. 60). Para combater este processo
tem-se destacado a imunomodulação, uma abordagem terapêutica com o intuito de
intervir nos processos de auto-regulação do sistema de defesa. Segundo Hallay et al
(2002, p. 1556), trata-se de uma forma artificial de alimentação com a função de refazer
as células para resposta imune, que envolve aminoácidos específicos como a arginina,
glutamina e fibras.
A glutamina é o aminoácido não essencial livre mais abundante no plasma e no tecido
muscular. Tem a função de otimizar o balanço nitrogenado e manter a síntese proteica
muscular, além de ser uma fonte energética importante para os macrófagos, linfócitos
e demais células do sistema imunológico (ALBERTINI; RUIZ, 2001, p. 42). Mesmo
apresentando grande reserva muscular de glutamina, seus estoques endógenos podem
ser menores em crianças e adultos durante episódios catabólicos como o câncer. Sua
capacidade de síntese é excedida pela demanda metabólica, resultando na necessidade de
sua suplementação pela dieta. Por esta particularidade, este aminoácido foi classificado
como condicionalmente essencial (PACIFICO; LEITE; CARVALHO, 2005, p. 96).
Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica
sobre a suplementação de glutamina no tratamento de pacientes com câncer.
Foi realizada uma revisão da literatura médica e nutricional sobre a importância
da suplementação do aminoácido glutamina, priorizando essa indicação em pacientes
oncológicos com câncer no trato gastrointestinal. As bases de dados utilizadas foram
o PubMed/Medline, Scielo e Lilacs. Os termos usados foram “glutamina e neoplasia”,
“neoplasia do sistema digestivo”, “terapêutica de neoplasia com glutamina”, “terapêutica nutricional com glutamina”, “glutamina em pacientes oncológicos” e “glutamina
e quimioterapia”, ambos com os idiomas em português e inglês. Foram localizados
1.043 artigos e selecionados 30 estudos mais representativos (estudos prospectivos,
metanálise e análise de coortes).
Foram considerados os artigos que citassem no titulo palavras relacionadas ao tema,
estudos com humanos e nos idiomas inglês e português. Foram excluídos aqueles que
não abordassem o tema.
GLUTAMINA E IMUNOMODULAÇÃO
216
Considerada o mais abundante aminoácido do organismo, a glutamina é sintetizada
por inúmeros tecidos, sendo encontrada em maiores quantidades no sangue e músculo
esquelético, superando qualquer outro (NEWSHOLME, 2003, p. 2). Devido a situações
de hipercatabolismo como o câncer, onde há o balanço nitrogenado negativo e elevação
das taxas de degradação muscular, o organismo não consegue sintetizar a glutamina na
quantidade ideal em condições normais, tornando-a um aminoácido condicionalmente
essencial. Dessa forma se faz necessária a suplementação pelo aumento da demanda
deste aminoácido nos tecidos, resultando na diminuição significativa dos seus níveis
plasmáticos (MORAIS; RIBEIRO; LACERDA, 2012, p. 217). A glutamina, por cons-
estudos, Goiânia, v. 41, n. 2, p. 215-222, 1br./jun. 2014.
METODOLOGIA
tituir um nutriente imunomodulador, é substrato fundamental para as células do sistema
imunológico, estimulando a multiplicação de linfócitos, a diferenciação das células B,
a produção de interleucina 1 e a fagocitose dos macrófagos. Importante nas infecções
virais e no combate de células tumorais, as células Natural Killer (NK), são dependentes
dos adequados estoques de glutamina para sua proliferação. Também exerce um efeito
imunoestimulante local, aumentando as células T intestinais, e é precursora de um
importante antioxidante intracelular, a glutationa (SILVA, 2006, p. 71).
Desta forma, devido ao fato da glutamina possuir propriedades imunomoduladoras,
é capaz de auxiliar no tratamento antineoplásico, e sua suplementação pode interferir
diretamente na qualidade de vida destes pacientes. A avaliação da qualidade de vida do
paciente oncológico é um recurso importante para mensurar os resultados do tratamento na perspectiva do paciente, tendo como aspectos que influenciam na qualidade de
vida desses pacientes a monitorização tanto dos sintomas da doença quanto dos efeitos
colaterais da terapêutica, (MACHADO; SAWADA, 2008, p. 751).
estudos, Goiânia, v. 41, n. 2, p. 215-222, 1br./jun. 2014.
SUPLEMENTAÇÃO DE GLUTAMINA NO TRATAMENTO DO CÂNCER
Existem evidências disponíveis sobre o papel da imunonutrição no tratamento do
paciente oncológico. Segundo Hallay et al (2002, p. 1556), é uma forma de alimentação
artificial que objetiva a renovação das células para resposta imune envolvendo aminoácidos específicos como a glutamina.
O trato gastrointestinal é o principal meio de utilização da glutamina tendo sua captação fundamentalmente nas células epiteliais dos vilos do intestino delgado. A incidência
cada vez maior do câncer do esôfago e do estômago tem despertado o seu estudo e
compreensão (XAVIER et al., 2009, p. 506).
Os pacientes com neoplasia do trato gastrointestinal alto podem ser sujeitos de
suplementação. Lobo et al. (2006, p. 720 ) e Garófolo (2006, p. 613) apontam para a
hipótese de que apenas alguns dias de alimentação com imunonutrição no pré-operatório
já sejam benéficos por reduzirem infecções no pós operatório.
Estudos realizados por Oliveira et al. (2010, p. 62) e Kelsen et al ( 2002) confirmam
essa hipótese. Referem que a suplementação com glutamina potencializa a resposta imune
celular e como tal melhoram o prognóstico dos doentes submetidos à cirurgia gastrointestinal. Verifica-se diminuição da incidência de infecção, baixos níveis de colonização
microbiana, melhorias no balanço azotado e redução de cerca de uma semana no tempo
de internação. As células do aparelho digestivo são as de mais rápida replicação e o trato
gastrointestinal é potencialmente a fonte mais importante da translocação bacteriana.
Sendo assim, a glutamina atua na proteção da barreira intestinal, devido ao aumento da
glutationa, que age contra as espécies reativas de oxigênio, atuando como antioxidante
e diminuindo assim a formação de radicais livres e a replicação das células tumorais
(FILLMANN et al., 2007 p. 145)
Evidências de estudos com pacientes acometidos por carcinoma colorretal metastático demonstram ainda que a glutamina atua na proteção e crescimento da mucosa
gastrointestinal, reduzindo assim as alterações na absorção e permeabilidade intestinais
(SANTOS; NOVAES, 2011, p. 542).
217
EFEITOS ADVERSOS AO USO DA GLUTAMINA
218
Em contrapartida aos estudos que afirmam os vários benefícios da suplementação
da glutamina no tratamento da paciente com câncer, Medina et al. (1992, p. 4) refere
que a glutamina age como substrato respiratório das células tumorais, citando vários
trabalhos mostrando que a célula tumoral pode usar qualquer substrato como fonte de
energia, dentre eles: os aminoácidos, glicose, lipídeos e corpos cetônicos. Destes, a
glicose e a glutamina são nutrientes abundantes necessários para a divisão celular que
se alimentam em múltiplas vias necessárias para suportar o crescimento celular2.
Mazurek et al. (1997, p. 320) e Le (2012, p.117) afirmam que neoplasias altamente
malignas conseguem ‘’aumentar’’ com pouca vascularização, em virtudes das altas taxas
glutaminolíticas e glicolíticas que suprem essa falta de vascularização, permitindo que
o tumor sobreviva em áreas com baixa oxigenação. Quando o oxigênio é escasso, há
conversão melhorada de glutamina em glutationa, um importante agente que controla
estudos, Goiânia, v. 41, n. 2, p. 215-222, 1br./jun. 2014.
Chen et al. (2005, p. 329) realizaram um experimento que oferecia agentes imunomoduladores, entre eles a glutamina, para pacientes com câncer colorretal. Verificou-se
nestes pacientes, após o procedimento cirúrgico, melhora na função das células imunológicas. Os pacientes do grupo suplementado apresentaram maiores valores séricos de
glutamina, NK, IgG e IgM, asparagina e CD4 do que os pacientes do grupo controle.
Esses compostos são fundamentais para a resposta imunológica e reconhecimento de
uma grande variedade de substancias estranhas ao organismo.
Esse benefício pode ser explicado em virtude da glutamina ser a fonte preferencial
de combustível para os enterócitos, linfócitos e magrófagos, melhorando a resposta
imunológica e a função da barreira intestinal, com consequente redução da translocação
bacteriana.
Além do efeito protetor da glutamina no sistema imune, Berk et al. (2008, p. 1186)
observaram que pacientes apresentando diagnóstico de câncer avançado suplementados
com glutamina, tiveram forte tendência para o aumento da massa corpórea em detrimento dos demais, que apresentaram perda ponderal de 2% a 10% do peso corporal total.
Quando o organismo passa por um estresse provocado, como o câncer, há um desequilíbrio sistêmico da glutamina, tendo como resultado a diminuição da disponibilidade
deste aminoácido. O transporte de glutamina através da membrana da célula muscular é
rápido e superior a de todos os outros aminoácidos, fazendo então, a suplementação deste
aminoácido evitar o catabolismo provocado pelo câncer e posteriormente o aumento de
massa muscular (FONTANA; VALDES; VALDISSERA, 2003, p. 96).
Boligon e Hulth (2011, p. 36) verificaram o impacto do uso da glutamina em pacientes com neoplasia de cabeça e pescoço realizando tratamento quimioterápico e radioterápico e concluíram que a suplementação com este aminoácido auxilia na prevenção
da mucosite, principalmente graus III e IV, níveis estes que impedem a alimentação e
nutrição normal e adequada, e a manutenção do estado nutricional destes pacientes.
Este resultado pode ser justificado pela multiplicidade de funções da glutamina e sua
importância em estados patológicos que retarda a resposta inflamatória de citorredução
ou infecções, e ativaria os linfócitos T.
o acúmulo de moléculas químicas reativas contendo oxigênio que causam danos às
células normais. Quando os pesquisadores utilizaram um inibidor da glutaminase, o
crescimento de células cancerosas B foi interrompido.
Importante precursora de glicose em estados pós-absortivos, a glutamina contribui
para a adição de um novo carbono para a formação da glicose, sendo a ligação entre o
metabolismo de carboidratos e de proteínas (SANTOS, 2007, p. 22).
Farias et al. (2011, p. 85) avaliaram os efeitos da administração de glutamina sobre
o estresse oxidativo em mulheres com câncer mamário submetidas à quimioterapia,
sendo administrada 15g/kg/dia de glutamina por via oral. Concluíram que, neste tipo
de câncer, a glutamina não ofereceu proteção contra o estresse oxidativo local ou sistêmico, podendo ser justificado pelo fato das células tumoral presentes na mama não
serem de rápida replicação.
Pode-se perceber que existem mais evidências científicas do uso da glutamina em
pacientes acometidos pelo câncer do TGI em detrimento dos outros tipos. Este fato
deve-se ao maior conhecimento dos benefícios deste aminoácido para células de rápida
replicação do que para as demais células do organismo e por este estar classificado entre
os cânceres de maior incidência atualmente, comprometendo assim os resultados do
uso da glutamina nos demais cânceres para enriquecimento deste artigo.
estudos, Goiânia, v. 41, n. 2, p. 215-222, 1br./jun. 2014.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
As diretrizes da Sociedade Europeia de Nutrição Parenteral e Enteral (ESPEN)
preconizam a via enteral jejunal para o paciente crítico, desde que haja fácil acesso,
baseadas em diversos estudos que comprovam resultados positivos de nutrição enteral
precoce por esta via no pós-operatório. Contradizendo esta afirmação, estudo conduzido por Hallay et al. (2002, p. 1559) não conseguiram demonstrar estatisticamente a
melhora clínica de pacientes em uso de dieta enriquecida com glutamina via jejunostomia a 20mL/h. Porém, houve melhora se aumentado para dose máxima de 80ml/h
da dieta suplementada contra 100mL/h da dieta-padrão, administradas durante 10 dias
de pós-operatório.
Já Wu et al. (2001, p. 359) suplementaram glutamina pela via enteral em 25 pacientes iniciando com 50mL/h, atingindo as necessidades calóricas dos pacientes em
72 horas, por no mínimo uma semana. Como resultado, obteve-se aumento da maturidade de linfócitos totais levando à melhora significativa da resposta imunológica dos
pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. Embora a dieta com glutamina e sem
glutamina tivesse sido bem tolerada, não encontrou significado estatístico em relação à
melhora do estado nutricional.
A maior parte dos pacientes que apresentam neoplasias de cabeça, pescoço, esôfago
e laringe pode ser caracterizada como desnutrida e incapaz de manter adequada ingestão
oral no período pré-operatório (LOBO, 2006, p. 120). A imunonutrição administrada via
enteral, no período que antecede a cirurgia, pode ser aconselhável para esses pacientes,
que, no passado, recebiam na forma de nutrição parenteral total (BARNI; SANTOS,
2011, p. 145) A via enteral preserva a estrutura e função intestinal, além de reduzir o
tempo de internação hospitalar (HALLAY et al., 2002, p. 1559).
219
Dong et al. (2008, p. 72) estudou a eficácia da glutamina pela via parenteral com
administração de 0,5g/kg/dia durante 6 dias em 40 doentes no pré-operatório de gastrectomia. De acordo com os resultados houve a diminuição da taxa de infecção, aumento
dos níveis de CD4 e CD8, responsáveis por traduzirem os sinais e iniciarem a ativação
dos linfócitos, diminuição do tempo de internação e diminuição da Proteína C Reativa
(PCR), capaz de avaliar a extensão e a atividade de inflamação, da IL2, que induz a
maturação de linfócitos B e maturação de células T, e TNF, envolvida em inflamações
sistêmicas.
A suplementação de 4g de glutamina duas vezes ao dia em pó via oral também se
mostrou eficiente em pacientes acometidos com câncer gastrointestinal, a fazer tratamento de quimioterapia, com redução da mucosite e redução da dor na boca (SOUSA,
2008, p. 30).
Os estudos trazem maior eficácia da suplementação de glutamina em todas as vias,
não estabelecendo ainda um consenso sobre a melhor via de administração e nem sobre a
quantidade adequada de suplementação. Dessa forma, se faz essencial o monitoramento
constante da dieta suplementada, desde sua administração, tolerância, assim como a
obtenção dos resultados esperados.
Já está bem estabelecida na comunidade científica, principalmente de países europeus
e norte-americanos, a importância do uso de imunomoduladores como a glutamina, arginina e fibras em algumas condições patológicas. A glutamina em situações de estresse
do organismo, como o câncer, torna-se um aminoácido essencial e imprescindível no
tratamento de pacientes oncológicos por ser excelente e importante imunomodulador.
Observa-se que a suplementação do aminoácido glutamina em pacientes com cânceres no TGI, cabeça e pescoço, promove melhor recuperação, retardando o tempo de
hospitalização e aumentando a massa muscular. Contudo, nos demais tipos de cânceres
são necessários mais estudos para que se saiba dos seus benefícios.
Em falta de glicose, estudos citam que a glutamina é fonte energética para as células
tumorais. Porém, em sua maioria, são estudos antigos e os que são novos, necessitam
de mais referencias para confirmação desta vertente.
Sobre a via de administração percebe-se que este aminoácido é benéfico em todas
as vias, sendo a enteral a mais utilizada principalmente por aumentar a maturidade de
linfócitos totais e trazer melhorias aos pacientes. Nota-se também que a via de suplementação irá depender das condições fisiológicas do paciente para receber adequadamente
a dieta, o tipo de câncer cometido, como também a quantidade a ser administrada.
Diante disso, nota-se a necessidade de realização de estudos de coorte em humanos
e estudos que abordem o uso da glutamina nos demais cânceres.
Referências
220
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* Recebido em: 19.02.2014 Aprovado em: 27.02.2014.
SAMARA ARANTES BERGAMELI ABRAHÃO
Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
E-mail: [email protected].
222
EULA CRISTINA MACHADO
Nutricionista especialista em Urgência e Emergência pela Universidade Federal de Goiás.
E-mail: [email protected].
estudos, Goiânia, v. 41, n. 2, p. 215-222, 1br./jun. 2014.
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