FARIAS VDS; SOLSA GT; GUSMÃO SA; SAMPAIO IMG; CASTRO LN. 2010. Teores de minerais em diferentes variedades de jambú conduzidas em solo e hidropônia NFT em Belém-Pará. Horticultura Brasileira 29: S1658-S1664 Teores de minerais em diferentes variedades de jambú conduzidas em solo e hidroponia NFT em Belém-Pará Vivian Dielly da Silva Farias¹; Gisele Teixeira de Souza¹; Sergio Antonio Lopes de Gusmão²; Italo Marlone Gomes Sampaio¹; Liliane Nunes Castro¹. 1 Universidade Federal Rural da Amazônia, acadêmicos do curso de Agronomia; 2Orientador/Professor Dr. ICA/UFRA.Av.Trancredo Neves,2501.CEP66077-530,Belém-PA. Email:[email protected];[email protected];[email protected][email protected] om. [email protected]. RESUMO O jambú é espécie herbácea pertencente à seis colheitas, sendo a primeira colheita com família Asteraceae tendo seu centro de origem sete dias após o tranplantio com espaço entre na região Amazônica. A cultura tem grande colheita de sete dias. O material colhido, seco importância para a olericultura paraense e de e macerado foi avaliado no laboratório de outros estados da Amazônia, pelo vasto uso analise da planta tanto em culinária como na cultivadas fitoterapia. Existem poucos trabalhos e uma apresentaram na maioria das colheitas teores insuficiente diversidade de análises físico- mais elevados dos nutrientes estudados, químicas contudo não houve diferença significante que possam caracterizar e química em (UFRA). As plantas sistemas hidropônicos diferenciar os tipos de cultivo do jambú. O entre as variedades. objetivo do presente estudo foi avaliar os PALAVRAS-CHAVE: Acmella oleracea, teores de N, P, K de duas variedades de jambú nutrientes, hortaliça da Amazônia. (Acmella oleracea), conduzidas em solo e ABSTRACT hidroponia NFT (fluxo laminar de nutrientes) Mineral contents in different varieties of em diferentes períodos pós tranplantio. O Jambu conducted in soil and hydroponics experimento foi conduzido em área do Núcleo NFT in Belém, Pará de capacitação e pesquisa da Universidade The objective of this study was to evaluate the Federal Rural da Amazônia, em Belém. contents of N, P, K of two varieties of jambu Foram (Acmella oleracea), grown in soil and avaliadas duas variedades (flor amarela e flor roxa), colhidas em diferentes hydroponics fases de desenvolvimento, conduzidas no solo transplanting. The jambu is herbaceous e em hidroponia do tipo NFT em casas de species belonging to the Asteraceae family cultivo protegido utilizando o delineamento having its center of origin in the Amazon. The do 10 culture is very important for horticulture of repetições. O transplantio das mudas ocorreu Pará and other states the Amazon, the wide 25 dias depois da semeadura. Foram feitas use of the plant both in cooking and in herbal tipo blocos casualizados, com Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 NFT in different post S1658 FARIAS VDS; SOLSA GT; GUSMÃO SA; SAMPAIO IMG; CASTRO LN. 2010. Teores de minerais em diferentes variedades de jambú conduzidas em solo e hidropônia NFT em Belém-Pará. Horticultura Brasileira 29: S1658-S1664 medicine. There are few jobs and a sufficient Transplanting seedlings occurred 25 days diversity of physical and chemical analysis after sowing. Six harvests were made, the first that can characterize and differentiate the harvest in seven days after transplanting to types of cultivation jambu. The experiment harvest between space of seven days. The was conducted at the Center for Training and material collected, dried and homogenized Research of Universidade Federal Rural da was evaluated in the laboratory of chemical Amazonia, Belém were evaluated in two analysis UFRA. Plants grown in hydroponic varieties (yellow flower and purple flower), systems in most crops had higher levels of the harvested at different post harvest conducted nutrients studied, but there was no significant in soil and hydroponics NFT type homes in difference between varieties. protected cultivation using the study design Keywords: randomized vegetable of the Amazonia. blocks with 10 repetitions. Acmella oleracea, nutrients, INTRODUÇÃO O jambú (Acmella oleracea), planta herbácea pertencente à família Asteraceae, é uma hortaliça regional, que tem seu centro de origem na região amazônica. É uma planta típica de clima tropical úmido, adaptada a altas temperaturas e umidade do ar elevada(Torres et al. 2008). O componente ativo do jambú é o espilantol (Ramsewak et al., 1999; Peiris et al., 2001), o qual está sendo muito usado na indústria farmacêutica e cosmética apresentando a característica de ter um efeito anestésico que dá a sensação de formigamento na boca. Além do vasto uso da planta na culinária regional, há indicações como produto fitoterápico, sendo eficaz contra doenças da boca, garganta, bexiga e dores de dente (Pimentel, 1985). O jambú possui em torno de 0,7 % de óleo essencial e parece conter também flavonóides (Lorenzi & Matos, 2002). O óleo essencial contém um elevado índice de espilantol, e tem despertado grande interesse no mercado (Scifinder, 2008). As flores e as folhas de Spilanthes acmella contém aminoácidos (Mondal et al., 1998; Peiris et al., 2001), alcalóides (Peiris et al., 2001) e N-isobutilamidas (espilantol) (Ramsewak al et., 1999). Nas hortaliças folhosas o efeito do nitrogênio se reflete diretamente na produtividade, pois o fornecimento de doses adequadas favorece o desenvolvimento vegetativo, expande a área fotossinteticamente ativa e eleva o potencial produtivo da cultura (Filgueira, 2003). Dentre os nutrientes, o nitrogênio (N) destaca-se pelas modificações morfofisiológicas nos vegetais. Quantitativamente, é o mais importante para seu desenvolvimento, sendo que está presente em maior quantidade na matéria seca do que qualquer outro elemento que se considere (Engels & Marschener, 1995). Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S1659 FARIAS VDS; SOLSA GT; GUSMÃO SA; SAMPAIO IMG; CASTRO LN. 2010. Teores de minerais em diferentes variedades de jambú conduzidas em solo e hidropônia NFT em Belém-Pará. Horticultura Brasileira 29: S1658-S1664 O nitrogênio também participa como estimulante na formação e no desenvolvimento de gemas floríferas e frutífera, maior vegetação e perfilhamento e aumento do teor de proteína (Malavolta et al., 2002). O fósforo participa acelerando a formação de raízes, a maturação dos frutos, aumenta a frutificação, o teor de carboidratos, óleos, gorduras e proteínas e também ajuda na fixação simbiótica do nitrogênio (Malavolta, 2002). O potássio cujas funções na planta são o efeito coloidal, armazenamento de energia, fotossíntese e respiração, síntese de amido e proteínas, abertura de estômatos e translocação de carboidratos e ocorre em lugares de acumulação tais como:zonas de divisão celular,tecido novo, parênquima da casca, sítios de muito metabolismo (Sawaki, 2000). Muitas espécies cultivadas são intensamente estudadas em sistemas hidropônicos. Para jambu, poucas informações existem sobre cultivo. É sabido que tipos selvagens são adaptados ao desenvolvimento em áreas com alta umidade, mostrando que o cultivo hidropônico de jambú apresenta forte potencial de desenvolvimento. Torres et al. (2008), encontraram resultados promissores ao avaliarem o cultivo de jambú em hidroponia NFT, utilizando formulação de sais recomendada para cultivo de folhosas. Além disso, o produto resultante apresenta maior qualidade visual, uma vez que não há contato de folhas e ramos com o solo. O consumidor ressalta que tais produtos têm maior durabilidade na pós colheita. O objetivo do trabalho foi avaliar os teores de N, P, K de duas variedades de jambú (Acmella oleracea), conduzidas em solo e hidroponia NFT (fluxo laminar de nutrientes) em diferentes períodos pós tranplantio. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em área do Núcleo de Capacitação e Pesquisa em Horticultura da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), no período de agosto a dezembro de 2009. O plantio ocorreu em casa de cultivo protegido do tipo capela com semi lanternim, tendo altura do pé direito de 3,5m. Foram avaliadas duas variedades regionais de jambú (flor amarela e flor roxa), conduzidas em solo e hidroponia do tipo NFT (fluxo laminar de nutrientes). Após a germinação as plantas foram mantidas em estrutura com sistema de fertirrigação, até o transplantio, o qual ocorreu com 25 dias após a semeadura. As mudas (grupos de 8 a 13 plantas) foram transplantadas com espaçamento de 0,2 x 0,2 m. No solo foram preparados canteiros com 1,2m de largura e 5m de comprimento, sendo estes adubados com cinco litros de composto orgânico e 50g de superfosfato triplo. No cultivo hidropônico as plantas foram retiradas das células, sendo eliminados, com água corrente, restos de substratos aderidos ao sistema radicular. Em seguida foram transplantadas para perfis formados por tubos de policloreto de vinila de 75mm de diâmetro, mantendo igual Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S1660 FARIAS VDS; SOLSA GT; GUSMÃO SA; SAMPAIO IMG; CASTRO LN. 2010. Teores de minerais em diferentes variedades de jambú conduzidas em solo e hidropônia NFT em Belém-Pará. Horticultura Brasileira 29: S1658-S1664 espaçamento e número de plantas por unidade, ao utilizado no cultivo em solo. A solução nutritiva utilizada foi a proposta por Furlani et al., (1999) para folhosas, adaptada para 75% da concentração original de macronutrientes, com a seguinte composição: nitrato de cálcio (560g); nitrato de potássio (375g); fosfato monoamônio (113g); sulfato de magnésio (300g); sulfato de cobre (0,15g); sulfato de manganês (1,5g); ácido bórico (1,5g); molibdato de sódio (0,15g) e ferro (30g). As plantas cultivadas no solo foram submetidas aos tratos culturais semanalmente de monda, irrigação do tipo micro aspersão e adubação complementar com duas aplicações semanais de uréia. Na hidroponia, a solução nutritiva foi mantida com condutividade elétrica entre 1,0 e 1,8 ms/cm-1. Os experimentos foram conduzidos em delineamento do tipo blocos casualizados, com 10 repetições, tendo cada parcela 20 grupos de plantas. Foram feitas seis colheitas, a primeira com sete dias após o transplantio e as demais em intervalo de sete dias com um espaço entre colheitas de sete dias. Foi realizada lavagem para a retirada de impurezas. Em seguida o material foi seco em estufa a 65°C até peso constante e moído (moinho de aço-inóx, tipo Wiley). Foi encaminhado para o Laboratório de Análises Químicas do Departamento de Ciência do Solo, da UFRA, onde procederam as análises dos teores de nitrogênio (N), fósforo(P) e potássio (K) da parte aérea através de metodologia citada por Malavolta et al. (1997). Os resultados foram submetidos á análise de variância, com avaliação de experimentos em grupo e as medias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com relação ao teor de nitrogênio, foi possível observar na Tabela 1, que as plantas procedentes do sistema hidropônico na primeira e segunda colheita (respectivamente sete e 14 dias após o transplantio (dat)) apresentaram resultados estatisticamente maiores em relação as duas primeiras colheitas das plantas cultivadas em solo. Porém, nas colheitas (21, 28, 35 dat) não houve diferença significativa entre os sistemas de cultivo. Na colheita feita aos 42 dat novamente o sistema hidropônico promoveu aumento no teor de nitrogênio quando comparado ao cultivo em solo. De acordo com Filgueira (2003) o nitrogênio é responsável na expansão a área fotossinteticamente ativa e eleva o potencial produtivo da cultura o que possivelmente explica o maior teor do nutriente nas plantas hidropônicas das duas primeiras colheitas. Neste trabalho a menor média foi 38,59 g Kg-¹ em plantas cultivadas em solo com 7 dat e o maior valor de 62,05 g Kg-1 em plantas hidropônicas também com 7 dat. Sawaki (2000) trabalhando com sintomas de deficiência de macronutriente e micronutrientes em plantas de jambú colhidas com 53 dias de idade verificou uma média de 29,42 g Kg-¹ de nitrogênio em folhas velhas e 41,42 g Kg-¹ de nitrogênio em folhas novas de jambú. Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S1661 FARIAS VDS; SOLSA GT; GUSMÃO SA; SAMPAIO IMG; CASTRO LN. 2010. Teores de minerais em diferentes variedades de jambú conduzidas em solo e hidropônia NFT em Belém-Pará. Horticultura Brasileira 29: S1658-S1664 O período entre 21 e 35 dat é caracterizado pela floração da cultura. Enquanto na hidroponia houve queda no teor de nitrogênio na parte aérea nesse mesmo período não houve variação no jambú cultivado em solo, o que resultou na semelhança no teor de nitrogênio. Na Tabela 2 foi observado que os teores de fósforo foram significantemente maiores nas plantas produzidas em hidroponia nas três primeiras colheitas (7, 14, 21 (dat) respectivamente) e na última colheita (42 dat) . Estes resultados podem ser atribuídos a uma maior disponibilidade de fósforo para as plantas cultivadas em hidroponia. Maior teor de fósforo nas plantas pode resultar incremento do teor de espilantol, uma vez que segundo Malavolta et al., (2002) o fósforo aumenta o teor de óleo da planta, e conseqüentemente maior concentração do principio ativo (espilantol). Borges (2009) observou que os teores de fósforo nas inflorescências de jambú mostraram-se praticamente constante na adubação orgânica com o aumento nas doses de nitrogênio, permanecendo numa faixa de 4,8 a 5,0 g Kg-1. Sendo teores superiores ao verificados por Sawaki (2000), que foram de 1,87, 0,90, 1,90 e 2,30 g Kg -1 na raiz, caule e folha velha e nova de plantas de jambu, respectivamente. Contudo estes resultados foram inferiores em relação aos teores encontrados neste trabalho, sendo a menor média de 5,78 g Kg-1 em plantas com 7 dat cultivadas no solo e maior média de 9,89 g Kg-1 para plantas produzidas em hidroponia colhidas com 14 dat. Com relação aos teores de potássio não houve diferença significativa em relação as idades das plantas, com teor médio de 70,01g Kg-1. Comparando o cultivo em hidroponia e solo (Tabela 3) observa-se que em hidroponia o teor foi maior. As plantas cultivadas em sistemas hidropônicos apresentaram na maioria das colheitas teores mais elevados dos nutrientes estudados, contudo não houve diferença significante entre as variedades. REFERÊNCIAS BORGES LS. 2009. Biomassa, teores de nutrientes, espilantol e atividade antioxidante em plantas de jambu (acmella ciliata kunth) sob adubações mineral e orgânica. Botucatu: UEP-FCA. 128p. (Tese Mestrado). ENGELS, C.; MARSCHENER, H. Plant uptake and utilization of nitrogen.1995.In: BACON, E. P. Nitrogen fertilization in the environment. New York: Marcel Dekker. p. 41-71. FILGUEIRA FAR. 2003. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 2. ed. rev. e ampl. Viçosa: Ed. UFV. 412 p. FURLANI PR; SILVEIRA LCP; BOLONHEZI D; FAQUIM V. 1999. Estruturas para o cultivo hidropônico. Belo Horizonte, Informe Agropecuário, v. 20, n. 200-2001, 148p. GUSMÃO SAL; GUSMÃO MTA; SILVESTRE WVD; LOPES PRA. 2003. Avaliação da cultura do jambu no cinturão verde que abastece Bélem. Brasília. Horticutura Brasileira 21:2-3 Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S1662 FARIAS VDS; SOLSA GT; GUSMÃO SA; SAMPAIO IMG; CASTRO LN. 2010. Teores de minerais em diferentes variedades de jambú conduzidas em solo e hidropônia NFT em Belém-Pará. Horticultura Brasileira 29: S1658-S1664 LORENZI H.; MATOS FJA. 2002. Plantas medicinais do Brasil: nativas e exóticas cultivadas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum. 396 p. MALAVOLTA E; PIMENTEL-GOMES F; ALCARDE LC. 2002. Adubos e adubações. São Paulo: Nobel, 200 p. MALAVOLTA E; VITTI GC; OLIVEIRA SA de. Avaliação do estado nutricional das plantas: Princípio e aplicações. 2. ed. Piracicaba: Potafós, 1997. 319 p. MONDAL A K; PARUI S; MANDAL S. 1998 Analysis of the free amino acid content in pollen of nine Asteraceae species of known allergenic activity. Annual Agriculture and Environment Medicine, v. 5, p. 17–20. PEIRIS KPP; SILVA GKJ; RATINASOORIYA WD. 2001. Analgesic activity of water extracts of Spilanthes acmella flowers on rats. Journal of Tropical Medicinal Plants. V.2, p. 201-204. PIMENTEL, AAMP. 1985. Olericultura no trópico úmido: hortaliças na Amazônia. São Paulo: Agronômica Ceres. 322 p. RAMSEWAK RS; ERICKSON AJ; NAIR MG. 1999. Bioactive N-isobutylamides from the flower buds of Spilanthes acmella. Phytochemistry. V. 51, p. 729-732. SAWAKI HK. 2000. Estudo de sintomas de deficiências de macro e micronutrientes em plantas de jambú (Spilanthes oleracea L.) variedade Branco ou Jambuarana. Belém: FCAP.72 p. (Tese Mestrado). TORRES GIOPS; MELO DM; LIMA RT; SILVA SP; SILVA FILHO JBR; GUSMÃO SAL. 2008. Concentração da solução nutritiva no cultivo de jambú em sistema hidropônico NFT na Amazônia Oriental. Brasília: Horticultura Brasileira, v. 26, n.2. Tabela 1. Teor de N (g kg-1) na parte aérea seca, em jambú (Acmella oleracea) cultivado em solo e sistema hidropônico NFT. (Content in shoot nitrogen (N) and jambu (Acmella oleracea) cultivated in soil and NFT hydroponic system). Belém-PA, UFRA, 2011. Tratamentos DIAS APÓS O TRANSPLANTIO 7 dat 14dat 21 dat 28 dat 35 dat 42 dat Sistema de cultivo –Teor de N da parte aérea (g Kg -¹)) Hidroponia 62,05Aa 52,97 Aab 46,92 Ab 43,89Ab 45,40Ab 45,40 Ab Solo 3859 Ba 43,13Ba 43,82Aa 40,86Aa 43,14Aa 38,60Ba CV (%) 6,67 Médias seguidas pelas mesmas letras maiusculas nas colunas e pelas mesma letras minúsculas nas linhas não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 5%. [means followed by the same letter in the line do not differ from each other, Tukey’s test, p=0,05]. Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S1663 FARIAS VDS; SOLSA GT; GUSMÃO SA; SAMPAIO IMG; CASTRO LN. 2010. Teores de minerais em diferentes variedades de jambú conduzidas em solo e hidropônia NFT em Belém-Pará. Horticultura Brasileira 29: S1658-S1664 Tabela 2. Teor de P (g kg-1) na parte aérea seca, em jambú (Acmella oleracea) cultivado em solo e sistema hidropônico NFT. (Content in shoot phosphorus (P), jambu (Acmella oleracea) cultivated in soil and hydroponic NFT) Belém-PA, UFRA, 2011. Tratamentos Dias após o transplantio 7 dat 14 dat 21 dat 28 dat 35 dat 42 dat Sistema de cultivo –Teor de P da parte aérea (g Kg -¹) Hidroponia 8,83Aabc 9,89 Aa 9,29Aab Solo 5,78 Ba 6,82 Ba 6,43Ba CV (%) 6,75 7,06Ad 6,20Ab 7,88 Abcd 7,51A 7,06Aa 6,31 Ba Médias seguidas pelas mesmas letras maiusculas nas colunas e pelas mesma letras minúsculas nas linhas não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 5%. [means followed by the same letter in the line do not differ from each other, Tukey’s test, p=0,05]. Tabela 3. Teor de K(g kg-1) na parte aérea seca, em jambú (Acmella oleracea) cultivado em solo e sistema hidropônico NFT. (Content in shoot potassium (K), jambu (Acmella oleracea) cultivated in soil and hydroponic NFT). Belém-PA,UFRA, 2011. Sistema de cultivo –Teor de K da parte aérea (g Kg -¹) Hidroponia 76,89A Solo 63,08 B CV (%) 16,77 Médias seguidas pelas mesmas letras nas colunas não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 5%. [means followed by the same letter in the line do not differ from each other, Tukey’s test, p=0,05]. Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S1664