fundação ivi demonstra pela primeira vez a relação entre a gestante

Propaganda
Publicado pela revista científica Development
FUNDAÇÃO IVI DEMONSTRA PELA PRIMEIRA VEZ A RELAÇÃO
ENTRE A GESTANTE E O EMBRIÃO, INCLUSIVE EM CASOS DE
ÓVULOS DOADOS

Resultado do estudo confirma que a gestante é capaz de modificar a
genética do futuro filho mesmo quando o óvulo é de outra mulher, como
acontece nos tratamentos de reprodução humana com óvulos doados

Os hábitos da gestante
embrionário, modificando
negativamente
são determinantes no desenvolvimento
o genoma do embrião positiva ou
SÃO PAULO, 22 DE SETEMBRO DE 2015
Estudo da Fundação IVI liderado pelos cientistas do grupo espanhol de medicina
reprodutiva (Instituto Valenciano de Infertilidade), Felipe Vilella e Carlos Simón
demonstra pela primeira vez na história da genética a influência do ambiente
intrauterino sobre o desenvolvimento genético do embrião, inclusive em casos de
óvulos doados. O estudo publicado pela revista científica Development comprova
que a comunicação entre gestante e embrião exerce influência e modifica o genoma,
ou seja, o código genético do futuro bebê.
A pesquisa intitulada Hsa-miR-30-d, secreted by the human endometrium, is taken up
by the pre-implantation embryo and might modify its transcriptome, confirma que a
mãe pode modificar a informação genética do filho, mesmo quando o óvulo é doado e
também em casos de gestação de substituição. Descoberta que muda por completo
o paradigma da doação de óvulos e barriga de aluguel, por um lado proporciona
mais tranquilidade para as mulheres que necessitam contar com óvulos doados para
realizar o sonho de ter filhos, e por outro alerta sobre a importância das informações
sobre a gestante nos casos em que a gestação é feita por uma terceira pessoa; algo
que no Brasil é permitido apenas de forma voluntária por um membro da família do
casal até quarto grau.
“Esta descoberta prova que existe intercâmbio entre gestante e embrião, algo que já
suspeitávamos pela coincidência de algumas características físicas entre mães e filhos
de tratamentos de reprodução humana com óvulos doados, bem como pela incidência
de patologias dessas crianças relacionadas com circunstâncias da gestante como
obesidade e tabagismo”, explica Felipe Vilella.
Determinadas condições às que estão submetidas as mulheres durante a gestação
acabam modificando suas células e consequentemente o endométrio, que é a via de
comunicação entre a gestante e o bebê. Estas modificações fazem com que o líquido
endometrial altere também sua composição, que quando recebida pelo embrião
modifica seu desenvolvimento.
“Esta comunicação pode fazer com que o embrião expresse ou iniba funções
específicas, provocando modificações que podem levar à transmissão de doenças
como a Diabete e a Obesidade”, esclarece Dra. Silvana Chedid, diretora do IVI São
Paulo, “por isso este estudo abre as portas para evitar enfermidades quando sua
causa é epigenética, ou seja, recebida pelo ambiente onde se desenvolve o embrião.
Sabendo que existe o risco desta transmissão, no futuro poderemos detectar como
impedir sua ação, como por exemplo, evitando a obesidade ou diabete transmitida de
mãe para filho”, completa Dra. Genevieve Coelho, diretora do IVI Salvador.
Figure 1
Sobre o IVI
Com sede em Valência, na Espanha, o Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI) iniciou
suas atividades em 1990. Possui mais de 40 clínicas em 10 países e é líder em
medicina reprodutiva. O grupo conta com uma Fundação, um programa de Docência e
Carreira Universitária.
No Brasil, o IVI conta com clínicas em Salvador e São Paulo, dirigidas
respectivamente pelas especialistas Dra. Genevieve Coelho e Dra. Silvana Chedid.
Mais informações
Sirlene Zamboni Cervera: (11) 9418 9484
IVI: Salvador (71) 3014-9999; São Paulo (11) 3266 7733
https://www.facebook.com/ivireproducaohumana
https://twitter.com/BrasilIVI
www.ivi.net.br
Download