Expertos de IVI presentan en Estocolmo diferentes estudios sobre la

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32º European Society of Human Reproduction and Embryology (ESHRE)
SOLUÇÃO PARA QUANDO O SISTEMA IMUNOLÓGICO DA MULHER
IMPEDE A GRAVIDEZ COM ÓVULOS DOADOS REDUZ TAXA DE
ABORTO EM 85%
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Estudo realizado pelo IVI e selecionado para o Congresso Europeu de
Reprodução Humana obtém como resultado a redução da taxa de aborto
de 94% para 8%
Para estas pacientes, transferir mais de um embrião no tratamento de
reprodução humana, influencia negativamente o prognóstico reprodutivo
HELSINKI, 4 DE JULIO DE 2016
O estudo realizado pelo IVI (Instituto Valenciano de Infertilidade) e apresentado hoje
no Congresso Europeu de Reprodução Humana demonstra como uma adequada
seleção de doadora de óvulos em função de sua compatibilidade genética com o útero
da receptora permite reduzir a taxa de aborto e falhas de implantação nos tratamentos
de ovodoação em mais de 85%, quando o sistema imunológico da futura mãe está
rejeitando o embrião. Esta base científica pode aumentar a taxa de gravidez e
reduzir problemas das pacientes relacionados com a hipertensão ou a pré-eclâmpsia.
“Comprovamos com a investigação que ao selecionar uma doadora compatível com o
útero da futura mãe, é possível chegar a uma taxa de gravidez de 86%; um resultado
incrível quando comparado à taxa de 31% obtida quando esta informação não era
considerada. Com relação aos casos de abortamento, reduzimos de 94% para 8%
selecionando geneticamente a doadora pela compatibilidade com o útero das
pacientes que participaram do estudo”, explica Dra. Diana Alecsandru, imunologista da
clínica de reprodução humana IVI Madri e autora do estudo titulado “Maternal Killercell Immunoglobulin-like Receptor (KIR) and fetal HLA-C compatibility in ART- oocyte
donor influences live birth rate” junto com Dr. Juan Antonio García Velasco, diretor do
IVI Madri.
Por que o útero de certas pacientes rejeita o embrião?
No útero existem células que possuem receptores que são denominados KIR, estes
receptores ajudam a reconhecer e implantar o embrião. “A parte materna do embrião
(referente ao óvulo) é reconhecida automaticamente por conter informação genética
da própria pessoa, enquanto a paterna não, razão pela qual certas pacientes têm
dificuldades de obter a gestação, dependendo do seu perfil genético uterino. Os
receptores KIR devem encaixar perfeitamente com a parte paterna e com a materna,
quando o óvulo é doado, para não ser interpretado como um elemento estranho”,
explica Dra. Genevieve Coelho, especialista em fertilidade e diretora da clínica IVI
Salvador, do mesmo grupo de medicina reprodutiva que realizou o estudo.
A pesquisa foi realizada entre janeiro e dezembro de 2015, com uma amostra de 30
mulheres – com repetidas falhas reprodutivas por razão desconhecida – que foram
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submetidas a um total de 112 ciclos de reprodução humana assistida com óvulos
doados. Ao analisar os dados obtidos, foi comprovado que quando ocorria uma
incompatibilidade entre a mãe e a parte paterna do embrião, ao escolher uma
doadora compatível com a mãe e optar pela transferência de um único embrião
(SET - Single Embryo Transfer), a taxa de recém-nascidos vivos por ciclo passou
de 0% a 82% na amostra estudada.
Em casos de pacientes com alterações imunológicas, como as participantes do
estudo, a transferência de dois ou mais embriões ao útero influência de forma negativa
o sucesso reprodutivo. Se além disso, agregamos o uso de óvulos doados, os
fragmentos estranhos que o útero precisa assimilar são ainda maiores, aumentando o
risco de rejeição do embrião.
O estudo realizado abre uma nova linha de investigação para trabalhos com uma
maior amostra, como o que está sendo aplicado atualmente pelo próprio IVI, onde
participam 200 pacientes e cujo resultados podem aportar melhorias para a seleção de
doadores de sêmen e óvulos através de um processo mais eficiente, seguro e com
melhores resultados.
Sobre o IVI
Com sede em Valência, na Espanha, o Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI) iniciou
suas atividades em 1990. Possui mais de 50 clínicas em 11 países, incluindo Brasil, e
é líder em medicina reprodutiva. O grupo conta com uma Fundação, um programa de
Docência e Carreira Universitária.
https://www.facebook.com/ivireproducaohumana
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www.ivi.net.br
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