Hoje na Economia 2014_08_15

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Hoje na Economia
Edição 1093
15/08/2014
Sem novidades em relação á crise na Ucrânia e diante de evidências de que, no atual estágio de
recuperação, a economia mundial não pode abrir mão dos estímulos monetários, investidores
sopesam os ganhos recentes, imprimindo movimentos de altos e baixos nos mercados
internacionais.
Na Ásia, esta foi uma das melhores semanas para o mercado de ações desde março último. O
índice regional MSCI Asia Pacific abriu em baixa, mas encerrou o dia com ganho de 0,10%, se
valorizando 2,7% na semana. A redução das tensões no conflito Rússia e Ucrânia favoreceu o
apetite ao risco, levando a desvalorização do iene pela diminuição da procura por porto seguro.
A moeda japonesa é cotada a ¥ 102,61/US$ contra ¥102,41/US$ de ontem à tarde. Em Tókio, o
índice Nikkei fechou o pregão de hoje com discreta alta. Na China, notícias de que o governo
estuda novos estímulos para o setor agrícola e pequenas empresas animaram os investidores
levando a bolsa de Xangai a apurar ganho de 0,92%, enquanto em Hong Kong, mercado local
registrou valorização de 0,62%.
Na Europa, o índice de ações pan-europeu, STOXX 600 opera em alta de 0,50, nesta manhã.
Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,64%, enquanto o CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt
registram ganhos de 0,75% e 0,98%, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,3366 no
momento, mantendo-se no mesmo patamar do fechamento da sessão de ontem. Investidores
aguardam por ações do Banco Central Europeu, após a divulgação de que a economia ficou
estagnada no segundo trimestre do ano, sem perspectivas concretas de esboçar firme reação
no restante do ano.
Nos Estados Unidos, os futuros das principais bolsas de ações operam no azul, prognosticando
mais um dia de ganhos. Os índices S&P e D&J registram valorizações de 0,25% e 0,28%,
respectivamente, nesta manhã. No mercado de renda fixa, o juro pago pela Treasury de 10
anos situa-se em 2,39% ao ano, enquanto o dólar registra fracas oscilações frente às principais
moedas. Na agenda econômica, será conhecida a produção industrial de julho, que deve ter
aumentado 0,3% ante o mês anterior, enquanto no front inflacionário, a inflação ao produtor
deve ter subido 1,6% na comparação com julho de 2013, segundo as projeções do mercado.
Com a oferta se mantendo estável e a demanda enfraquecida, a cotação do petróleo tipo WTI
recuou para US$ 95,51/barril, sem sinais de esboçar qualquer reação consistente nos próximos
meses, segundo especialistas do setor.
O mercado de ações brasileiro deve acompanhar a evolução dos mercados externos e dos
indicadores que serão divulgados nos EUA, mas o modo de espera deve prevalecer na
expectativa de uma definição em relação à candidatura de Marina Silva à presidente pelo PSB.
O Banco Central divulga as 8h30, o índice de atividade IBC-Br de junho, que segundo o
consenso dos analistas deve mostrar queda de 1,50% na comparação mensal, reforçando o
cenário de um PIB negativo no 2º trimestre deste ano.
Superintendência de Economia
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