Ácido Sulfúrico - Vale Fertilizantes

Propaganda
FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2012
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: ÁCIDO SULFÚRICO
Revisão: 03
Data: 24/04/2015
Página 1 de 11
1 - IDENTIFICAÇÃO
Nome do produto:
Principais usos recomendados:
Nome da empresa:
Endereços:
Telefone para contato:
Telefone para emergência:
Fax:
E-mail:
Ácido Sulfúrico
Insumo amplamente utilizado nas indústrias para a fabricação de outros ácidos, fertilizantes,
refino do petróleo, entre outros.
Vale Fertilizantes S.A.
Complexo Industrial de Cubatão – 02:
Av. Engenheiro Plínio de Queiroz, s/nº - Jardim São Marcos - Cubatão-SP - CEP: 11570 – 900
Complexo Industrial de Cubatão – 03:
Av. Eng.º Plínio de Queiroz, s/nº- km 01 - Jd. São Marcos - Cubatão/SP - CEP: 11570-000
Complexo Industrial de Uberaba:
Rod Estrada da Cana, km 11 - Bairro Industrial de Uberaba - Uberaba-MG - CEP 38001-970
Complexo Mineroquímico de Cajati:
Rodovia BR-116, s/nº Km 488,5- Complexo Industrial - Cajati/SP- CEP: 11950-000
Complexo Mineroquímico de Araxá:
Avenida Arafértil, 5000 - Zona Sul - Araxá-MG - CEP 38184-270
(13) 3369.3100 / (34) 3319.2100 / (34) 3669.6000
(13) 3369.3100 / (34) 3319.2222 / (34) 3669.6060
(13) 3369.9232
[email protected]
2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Classificação de perigo do produto
químico:
Sistema de classificação utilizado:
Outros perigos que não resultam em
uma classificação:
Elementos apropriados da rotulagem
Pictogramas:
Palavra de advertência:
Frases de perigo:
Frases de precaução:
Substância corrosiva para os metais
Toxicidade aguda – Categoria 4
Corrosão e irritação da pele – Categoria 1A
Lesões oculares – Categoria 1 (1A)
Sensibilização respiratória ou da pele – Categoria 1
Perigo por aspiração – Categoria 2
Perigo ao meio ambiente aquático – Agudo – Categoria 3
Norma ABNT-NBR 14725-2:2009 – versão corrigida 2:2010
Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos, ONU.
O produto não possui outros perigos.
PERIGO
Pode ser corrosivo para os metais.
Nocivo se ingerido.
Tóxico em contato com a pele
Provoca queimadura severa à pele e danos aos olhos.
Pode provocar reações alérgicas na pele.
Fatal se inalado
Pode ser nocivo se inalado
Tóxico para vida aquática
Pode causar efeitos perigosos prolongados à vida aquática
Não manipular a substância antes de ter lido e compreendido todas as instruções de segurança.
Não respirar os vapores
Evitar o contato com os olhos, com a pele e com as roupas
Evitar sua liberação para o meio ambiente
Usar roupas, avental, óculos e máscara de proteção
FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2012
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: ÁCIDO SULFÚRICO
Revisão: 03
Data: 24/04/2015
Página 2 de 11
Utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) obrigatório.
Usar equipamento de proteção respiratória
Em caso de ingestão: chamar imediatamente um Centro de Informações Toxicológicas ou um
médico
Em caso de contato com a pele: remover imediatamente as roupas e sapatos contaminados; lavar
abundantemente com água e sabão neutro
Em caso de contato com os olhos: lavar cuidadosamente com água durante vários minutos.
Remover as lentes de contato se for possível a remoção com segurança. Seguir lavando com água
3 – COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
SUBSTÂNCIA
Ingredientes ou impurezas que
contribuem para o perigo:
Ácido Sulfúrico (CAS 7664-93-9)
4 – MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
Inalação:
Contato com a pele:
Contato com os olhos:
Ingestão:
Sintomas e efeitos mais
importantes, agudos e tardios:
Remover a fonte de contaminação ou transportar a vítima para local arejado. Estando a vítima
com dificuldades respiratórias, promover respiração artificial com a ajuda de uma máscara.
Oxigênio pode ser administrado por um profissional habilitado. NÃO permitir que a vítima se
movimente desnecessariamente. NÃO usar o método de respiração boca a boca. Os sinais e
sintomas do edema pulmonar podem ser retardados por até 48 horas. Transportar a vítima
IMEDIATAMENTE para um hospital.
Evite contato com o ácido. Use luvas ácido-resistentes ao socorrer a vítima. Remova a fonte de
contaminação ou remova a vítima para local arejado. Aplique o agente neutralizador
(Diphoterine). Em caso de não disponibilidade do produto, lavar a área da pele contaminada
deixando a água correr suavemente por um período entre 20-30 minutos. Se a irritação persistir,
repita o enxágüe. NÃO INTERROMPA O ENXÁGÜE. Sob água corrente, remova roupas, sapatos e
outros acessórios pessoais contaminados (cintos, pulseira de relótio etc). Use solução de
bicarbonato de sódio a 2% para melhor neutralizar o ácido residual da pele. Transporte a vítima
IMEDIATAMENTE para um hospital, se necessário. Descarte as roupas contaminadas.
Evite contato direto com o ácido. Use luvas apropriadas se necessário. Aplique o agente
neutralizador (Diphoterine). Em caso de não disponibilidade do produto, lave o(s) olho(s)
contaminado deixando a água fluir suavemente por um período entre 20-30 minutos; separar as
pálpebras cuidadosamente, mantendo-as abertas. Solução salina neutra pode ser usada. NÃO
INTERROMPA O ENXÁGUE. Tomar cuidado para não introduzir água contaminada no olho não
afetado e/ou na face. Transporte a vítima IMEDIATAMENTE para um hospital.
Remover a fonte de contaminação ou remover a vítima para local arejado. Lavar a boca da vítima
com água. NÃO INDUZA AO VÔMITO. Exceto se houver expressa contra-indicação, faça com que a
vítima, consciente e alerta, beba 1-2 copos de água. Nunca administre nada por via oral se a
pessoa estiver perdendo a consciência, inconsciente ou em convulsão. Se o vômito ocorreu
naturalmente, repita a administração de água. Não tente neutralizar o ácido com solução de
bicarbonato. Transporte a vítima RAPIDAMENTE para um hospital.
O ácido sulfúrico não é volátil e a exposição no local de trabalho dá-se primariamente através de
névoas ou aerossóis. É corrosivo e pode causar severa irritação, se inalado. O grau e severidade
dos efeitos respiratórios são influenciados por fatores como estado físico e tamanho da partícula
do aerossol, local de deposição, concentração e umidade. Pode causar edema pulmonar cujos
sintomas incluem tosse e dificuldades respiratórias. O ácido sulfúrico é corrosivo à pele podendo
causar severa irritação e queimaduras que podem resultar em cicatrizes permanentes. Extensas
queimaduras podem resultar em óbito. A severidade do dano depende da concentração da
solução do ácido e da duração da exposição. Névoas e aerossóis do ácido sulfúrico são corrosivos
à mucosa ocular podendo causar severa irritação (vermelhidão, inchaço e dor), evoluindo até
cegueira. A severidade do dano depende da concentração da solução e da duração da exposição.
O ácido sulfúrico é corrosivo para todo o trato gastrintestinal, causando queimaduras na boca,
garganta, esôfago e estômago. A exposição repetida a baixas concentrações de névoas e
aerossóis pode causar dermatite (vermelhidão, prurido e ressecamento da pele). Exposições a
FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2012
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: ÁCIDO SULFÚRICO
Revisão: 03
Notas para o médico:
Data: 24/04/2015
Página 3 de 11
elevadas concentrações (acima de 16 mg/m³) causam erosão dentária. Embora o ácido sulfúrico
seja largamente utilizado, não há relatos específicos de efeitos respiratórios decorrentes da
exposição crônica.
O ácido sulfúrico é extremamente IRRITANTE e CORROSIVO para pele, olhos e trato respiratório.
Causa queimaduras severas de pele e membranas mucosas. Dependendo das condições de
exposição pode ocorrer edema pulmonar que pode ser retardado em horas ou dias. Recomendase assistência respiratória e tratamento sintomático.
5 – MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
Meios de extinção:
Perigos específicos:
Medidas de proteção da equipe de
combate a incêndio:
Material não combustível. Entretanto, o fogo pode resultar do aquecimento gerado pelo contato
do ácido sulfúrico concentrado com materiais combustíveis. Usar meios de extinção adequados
para o ambiente atingido, assim: Incêndio de pequenas proporções: pó químico, dióxido de
carbono, neblina de água ou espuma normal. Incêndio de grandes proporções: inundar a área
com água, mantendo-se à distância, enquanto deve-se aplicar neblina de água, para reduzir os
vapores. Se a quantidade de água for insuficiente, apenas reduza os vapores. Obs.: CUIDADO!- se
a água for utilizada, deve-se atentar para o fato de que a água em contato com o ácido sulfúrico
gera calor em abundância e espalha o ácido na forma de respingos, se aplicada diretamente ao
mesmo. AÇÃO DE EMERGÊNCIA: se o incêndio ocorrer na vizinhança dos contêineres do ácido
sulfúrico, evacuar a área e combater o fogo à maior distância possível ou local protegido,
mantendo o tanque que contem o ácido, resfriado. Combater o fogo com o vento pelas costas,
para evitar vapores perigosos e produtos tóxicos de decomposição. Se possível, isolar os
materiais ainda não envolvidos no fogo e proteger a equipe. Remover os recipientes da área do
fogo, se isso puder ser feito sem risco. Manter-se longe dos tanques envolvidos no incêndio, mas
esteja ciente que o material proveniente da ruptura do tanque pode ser arremessado pelo ar, em
todas as direções. Retirar-se imediatamente caso aumente o barulho do dispositivo de
segurança/alívio ou ocorrendo qualquer descoloração do tanque devido ao fogo. Para incêndios
maciços, em uma área extensa, usar mangueira com suporte manejável à distância ou canhão
monitor. Se não for possível, abandonar a área e deixar queimar. Manter-se longe dos tanques.
Isolar a área do vazamento ou derramamento imediatamente por, pelo menos, 50 a 100 metros
em todas as direções. Manter o pessoal não autorizado afastado. Ventilar espaços confinados
antes de entrar.
O ácido sulfúrico não é combustível. Não obstante, um incêndio pode resultar do calor gerado
pelo contato do ácido sulfúrico concentrado com materiais combustíveis. Reage com a maioria
dos metais, especialmente quando diluído com água, produzindo gás hidrogênio, que pode
explodir se inflamado. Reage violentamente com água e materiais orgânicos com evolução de
calor. Durante o incêndio, podem ser gerados óxidos de enxofre que são irritantes/tóxicos. O
ácido sulfúrico pode decompor-se em elevadas temperaturas, formando gases tóxicos, como
óxidos de enxofre. Em contato com materiais combustíveis pode causar incêndio. O contato com
substâncias químicas orgânicas e inorgânicas pode causar incêndio ou explosão. O contato com
metais libera gás hidrogênio, inflamável. Reage VIOLENTAMENTE com água.
Utilizar equipamentos de proteção individual, principalmente proteção respiratória. Em caso de
fogo existe a possibilidade de decomposição com liberação de gases tóxicos irritantes (SOx).
Utilize máscara autônoma ou máscara com ar mandado e roupas resistentes a ácidos.
6 – MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Precauções pessoais
Para o pessoal que não faz parte dos
serviços de emergência:
Para o pessoal de serviço de
emergência:
Precauções ao meio ambiente
Método e materiais para a
Isole a área onde ocorre o vazamento. Não fume. Não toque nos recipientes danificados ou no
material derramado sem o uso de vestimentas adequadas. Utilize equipamentos de proteção
individual conforme descrito na seção 8.
Equipamentos autônomos de respiração de máscara inteira com fornecimento de ar e roupas
protetoras contra produtos químicos, especificamente recomendado pelo fabricante, podem ser
usados.
DERRAME EM SOLO - Represe o líquido utilizando sacos de areia, terra, espumas de poliuretano
FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2012
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: ÁCIDO SULFÚRICO
Revisão: 03
contenção e limpeza:
Diferença na ação de grandes e
pequenos vazamentos:
Data: 24/04/2015
Página 4 de 11
ou espuma de concreto. Adsorva o líquido com cinzas ou pó de cimento ou areia ou terra.
Neutralize com bicarbonato de sódio, óxido de cálcio, ou carbonato de cálcio. DERRAME EM
ÁGUA - O bicarbonato de sódio é o agente de neutralização recomendado por elevar o pH sem
liberação excessiva de calor. Em locais onde o escoamento de álcali for bem tolerado pode-se
utilizar dolomita calcinada, óxido de cálcio e hidróxido de cálcio. O carbonato de sódio deve ser
utilizado em locais onde há interesse em se manter baixas as concentrações de cálcio e magnésio.
CONTAMINAÇÃO DO AR - Aplique névoa de água para remoção dos vapores ou névoa ácida. O
líquido gerado na remoção dos vapores deve ser contido e neutralizado, antes da disposição final,
por ser corrosivo. Os processos de recuperação dos resíduos ácidos podem ser alternativas
viáveis.
Derrame de pequenas quantidades em solo:
- Cubra a área contaminada com bicarbonato de sódio ou uma mistura de soda e de cal (50:50).
Se agentes neutralizantes não estiverem disponíveis, utilize areia ou terra seca. Coloque uma
folha plástica sobre a área contaminada para evitar que a água da chuva entre em contato com o
material neutralizado.
- Adsorva com uma mistura de carbonato de sódio, bentonita e areia (1:1:1). Remova a mistura,
com auxílio de uma pá de plástico e vassoura, para um balde plástico contendo três quartos de
água fria. Coloque-o em capela química e verifique o pH. Utilize carbonato de sódio ou uma
solução de hidróxido de sódio 5% até que a solução apresente pH 7,0. Deixe decantar e descarte
a fase aquosa neutralizada na rede de esgoto e o resíduo sólido contendo areia e bentonita no
lixo comum.
7 – MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Medidas técnicas apropriadas para o manuseio
Não manipular o ácido sulfúrico próximo a substâncias incompatíveis como soluções alcalinas,
Precauções para manuseio seguro:
Medidas de higiene:
nitratos etc. Ver item Estabilidade e reatividade - materiais e substâncias incompatíveis. Ao
efetuar o esvaziamento de recipientes, transferência do ácido e outros procedimentos, tomar
cuidado com os respingos e desprendimento de vapores. Substância MUITO TÓXICA, IRRITANTE e
CORROSIVA. Em todas as operações de manuseio envolvendo o ácido sulfúrico é importante que
os controles de engenharia sanitária estejam disponíveis e as medidas de higiene pessoal estejam
sendo seguidas. Maiores cuidados devem ser tomada quanto mais concentrada for a solução do
ácido a ser manipulada. As pessoas que manipulam esta substância devem ser adequadamente
treinadas.
Lave bem as mãos antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem
ser trocadas e lavadas antes de sua reutilização.
Condições de armazenagem seguro, incluindo qualquer incompatibilidade
Evitar a formação e/ou liberação de vapores e/ou névoas para o ambiente de trabalho. Ao
Prevenção de incêndio e explosão:
Condições adequadas:
Materiais de embalagem:
manipular o ácido verificar sempre a compatibilidade do mesmo com substâncias com as quais irá
entrar em contato. Ácido sulfúrico não é inflamável, porém, nas formas concentradas têm uma
elevada afinidade pela água, liberando grande quantidade de calor. Relatar quaisquer
vazamentos ou falhas ao sistema de engenharia. Equipamentos de combate a incêndio e de
derramamento e vazamento devem estar facilmente disponíveis.
A área de armazenamento deve ser bem ventilada, livre de umidade, distante de fontes de calor
e de ignição e separada de outras áreas de trabalho. Inspecionar os recipientes recém-chegados
para assegurar-se de que estejam em perfeito estado e devidamente identificados. O ácido deve
ser armazenado em recipientes apropriados. O sistema elétrico no local deve ser à prova de
corrosão. No local devem estar disponíveis materiais para represamento e neutralização do ácido
para o caso de acidentes (vazamento ou derramamento). Manter um sistema de combate a
incêndio dentro da área de estoque. Utilizar ferramentas anti-faiscantes em trabalhos executados
nas proximidades de manuseio do ácido.
Condições de armazenamento a evitar: Não deve ficar próximo a locais úmidos para evitar
corrosão e decomposição (o que ocorre a 340ºC) com possibilidade de liberação de: dióxido de
enxofre (SO2) e trióxido de enxofre (SO3), ambos irritantes e sufocantes.
Utilize sempre material especificado compatível com ácido sulfúrico (Tubulação: ferro fundido /
Tanque: Aço carbono – ASTM – A – 283 + revestimento de borracha + tijolo antiácido). Em
pequenas quantidades, pode ser armazenado em recipientes de vidro.
FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2012
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: ÁCIDO SULFÚRICO
Revisão: 03
Data: 24/04/2015
Página 5 de 11
8 – CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Parâmetros de controle
Limites de exposição ocupacional:
Indicadores biológicos:
Outros limites e valores:
Medidas de controle de engenharia:
Medidas de proteção individual
Proteção dos olhos/face:
Proteção da pele e do corpo:
Proteção respiratória:
Perigos térmicos:
NR15: NR15-LEO: na Lista de Limites de Tolerância da NR-15, o ácido sulfúrico não é relatado,
porém, segundo a NR-9 - 9.3.5.1. - alínea "c" refere-se a utilização de Valores da ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais
rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos. Recomenda-se provas de função
pulmonar e RX do tórax no controle periódico da saúde do trabalhador. Como exame préadmissional recomenda-se a determinação da alfa-1 AT (alfa-1 antitripsina).
3
3
ACGIH: ACGIH-TLVs: 1 mg/m TWA; 3 mg/m C. Notações: A2 - Carcinogênico suspeito no
homem.
3
NIOSH: NIOSH-RELs : 1 mg/m TWA
3
OSHA: OSHA-PELs : 1 mg/m TWA
NR7: NR7-IBE: não estabelecido, porém de acordo com a NR7 - 7.4.2.2. - para os trabalhadores
expostos a agentes químicos não constantes dos quadros I e II da referida NR-7, outros
indicadores biológicos poderão ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos aspectos de
validade toxicológica, analítica e de interpretação desses indicadores. Exame pré-ocupacional:
determinação da alfa-1 AT (alfa-1 antitripsina) Controle periódico: são recomendadas provas de
função pulmonar e RX do tórax
ACGIH: ACGIH 2000: Determinante biológico de exposição não estabelecido.
3
DFG-MAKs : 0,1 mg/m TWA I; Peak I
Devido ao elevado risco associado a esta substância devem ser tomadas rigorosas medidas de
controle para prevenir a liberação de névoas do ácido sulfúrico, como operações em
confinamento. Utilizar sistema de ventilação resistente à corrosão. Exaustão direta para o meio
externo com filtros coletores apropriados acoplados ao sistema.
Use óculos de segurança contra produtos químicos ou protetor facial.
Utilize roupas de Tychem® resistentes a ácidos.
Use proteção respiratória se necessário. Máscara panorama com filtro contra gases ácidos ou
multiuso. Em grandes concentrações utilize máscara autônoma. Atenção: máscaras com filtros
mecânicos não protegem trabalhadores expostos à atmosfera deficiente de oxigênio.
O ácido sulfúrico é muito higroscópico liberando grande quantidade de calor.
9 – PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
Aspecto (estado físico e cor):
Odor e limite de odor:
pH:
Ponto de fusão/ ponto de
congelamento:
Ponto de ebulição inicial e faixa de
temperatura de ebulição:
Ponto de fulgor:
Taxa de evaporação:
Inflamabilidade (sólido; gás):
Limite inferior/superior de
inflamabilidade ou explosividade:
Pressão de vapor:
Densidade de vapor:
Densidade relativa:
Solubilidade(s):
Coeficiente de partição – noctanol/água:
Líquido oleoso e denso, incolor quando puro e amarelo a marrom-escuro quando impuro.
Inodoro
0,3 (solução 1 N); 1,2 (solução 0,1 N) - soluções em água a 25°C.
- 35°C (a 93%); - 2°C (a 98%); 10,3°C (a 100%)
337°C (a 100%)
Não Aplicável.
Muito lenta.
Não Aplicável.
Limite Inferior: Não é inflamável.
Limite Superior: Não é inflamável.
<0,3 mmHg a 25°C
3,4 (ar=1)
3
1,8302 g/cm a 20°C
6
Em água: 1x10 mg/L a 25°C
Não disponível.
FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2012
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: ÁCIDO SULFÚRICO
Revisão: 03
Temperatura de autoignição:
Temperatura de decomposição:
Viscosidade:
Outras informações:
Data: 24/04/2015
Página 6 de 11
Não Aplicável.
340ºC
24 mPa.s a 20°C
o
pKa = 1,98 (25 C)
Peso molecular: 98,08
Substância altamente higroscópica.
10 – ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Estabilidade e reatividade:
Possibilidade de reações perigosas:
Condições a serem evitadas:
Materiais incompatíveis:
Produtos perigosos da
decomposição:
Estabilidade: estável à temperatura ambiente. Não inflamável. Decompõe-se a 340°C em trióxido
de enxofre e água. Não polimeriza. Estável ao impacto mecânico. Reatividade: facilmente sofre
reação violenta a temperaturas normais ou elevadas ou reage violentamente com água, ou pode
formar misturas explosivas com a água. Pode decompor-se a altas temperaturas formando gases
tóxicos, como óxidos de enxofre. Em contato com materiais combustíveis, substâncias químicas
orgânicas e inorgânicas, pode causar incêndio. Em contato com metais, libera gás hidrogênio
inflamável. A corrosividade das soluções do ácido sulfúrico depende de fatores como a
concentração, temperatura e impurezas do ácido. A resistência das ligas à corrosão pelo ácido
sulfúrico aumenta com o aumento da porcentagem de cromo, molibdênio, cobre e silicone, na
sua constituição.
ALTAMENTE REATIVO. Pode decompor-se em altas temperaturas formando gases tóxicos, como
óxidos de enxofre. Reage violentamente com água. Os contêineres podem explodir com o calor
do incêndio. O ácido sulfúrico não é inflamável, mas na forma concentrada possui alta afinidade
por água e carboniza a maioria dos materiais orgânicos. Pode inflamar outros materiais
combustíveis e reagir perigosamente ou explosivamente com: anidrido acético, acetona
cianohidrina, acetona + ácido nítrico, acetona + dicromato de potássio, acetonitrila, acroleína,
acrilonitrila, acrilonitrila + água, álcoois + peróxido de hidrogênio, álcool alílico, cloreto de alila, 2aminoetanol, hidróxido de amônia, anilina, bromatos + metais, pentafluoreto de bromo, aldeído
butílico, carbetos, cloratos, cloratos + metais, tetrafluoreto de cloro, ácido clorossulfônico,
diisobutileno, cimetilbenzilcarbinol + peróxido de hidrogênio, epicloridrina, álcool etílico +
peróxido de hidrogênio, etileno diamina, etileno glicol, etilenamina, fulminatos, ácido clorídrico,
ácido hidrofluorídrico, heptafluoreto de iodo, ferro, isopreno, litio, nitrato de mercúrio, metais
pulverizados, ácido nítrico + glicerídeos, p-nitrotolueno, trihidroxiaminofosfato de prata,
percloratos, ácido perclórico, permanganatos + benzeno, álcool 1-fenil-2-metilpropil + peróxido
de hidrogênio, fósforo, isocianato de fósforo, picratos, terbutóxido de potássio, cloreto de
potássio, permanganato de potássio, permanganato de potássio + cloreto de potássio,
permanganato de potássio + água, betaproillactona, óxido de propileno, piridina, permanganato
de prata, sódio, carbonato de sódio, cloreto de sódio, hidróxido de sódio, aço, monômoro
estireno, tolueno + ácido nítrico, acetato de vinila, água, cloreto de zinco.
Água, combustíveis, calor, fontes de ignição, bem como produtos incompatíveis.
É corrosivo à maioria dos metais incluindo ferro, aço, aço inoxidável, latão, alumínio, titânio,
niquel e algumas ligas. A corrosividade das soluções de ácido sulfúrico depende da concentração,
temperaturas e impurezas. Reage vigorosamente, violentamente ou explosivamente com muitas
substâncias orgânicas e inorgânicas incluindo água, acrilonitrila, soluções alcalinas, cloratos,
fulminatos, nitratos, percloratos, permanganatos, picratos, poeira de metais, epicloridrina,
anilina, etilenodiamina, álcoois com peróxidos de hidrogênio fortes, ácido clorossulfônico,
ciclopentadieno, ácido hidrofluorídrico, nitrometano, 4-nitrotulueno, óxido de fósforo III,
potássio, sódio, etilenoglicol, isopreno ou estireno. Acetileno e cloreto de alila podem
polimerizar-se violentamente na presença de ácido sulfúrico.
A decomposição térmica do ácido sulfúrico pode produzir óxidos de enxofre.
11 – INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda:
DL50 ratos (oral)= 2140 mg/kg
3
CL50 ratos= 510 mg/m (2 horas de exposição)
3
CL50 camundongos = 320 mg/m (2 horas de exposição)
Em coelhos, aplicação de solução a 1% causa necrose tissular ocular
FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2012
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: ÁCIDO SULFÚRICO
Revisão: 03
Corrosão/irritação à pele:
Lesões oculares graves/irritação
ocular:
Sensibilização respiratória ou à pele:
Mutagenicidade em células
germinativas:
Carcinogenicidade:
Toxicidade à reprodução:
Toxicidade para órgãos-alvo
específicos – exposição única:
Toxicidade para órgãos-alvo
específicos – exposição repetida:
Perigo de aspiração:
Data: 24/04/2015
Página 7 de 11
O ácido sulfúrico é corrosivo podendo causar severa irritação e queimaduras e que pode resultar
em cicatrizes permanentes. Extensas queimaduras podem resultar em óbito. A severidade do
dano depende da concentração da solução do ácido e da duração da exposição. Elevadas
concentrações de névoas ou aerossóis podem causar vermelhidão, irritação e queimadura da
pele, se o contato for prolongado.
O ácido sulfúrico é corrosivo e pode causar severa irritação (vermelhidão, inchaço e dor),
podendo também causar cegueira. A severidade do dano depende da concentração da solução e
da duração da exposição. Névoas e aerossóis do ácido são irritantes para os olhos.
O ácido sulfúrico não é volátil e a exposição no local de trabalho dá-se primariamente através de
névoas ou aerossóis. É corrosivo e pode causar severa irritação, se inalado. O grau e severidade
dos efeitos respiratórios são influenciados por fatores como: estado físico e tamanho da partícula
do aerossol, local de deposição, concentração e umidade. Pode causar edema pulmonar cujos
sintomas incluem tosse e dificuldade respiratória. Esses sintomas são agravados pelo exercício
físico.
A partir de vários testes não houve indicação de qualquer ação genotóxica primária ou ação
mutagênica em células germinativas.
IARC-1: de acordo com IARC, há evidências suficientes que exposição ocupacional a névoas de
ácidos inorgânicos fortes contendo ácido sulfúrico seja carcinogênico para humanos (Grupo 1). A
classificação da IARC se aplica a névoas de ácidos inorgânicos contendo ácido sulfúrico somente e
não se aplica ao ácido sulfúrico ou solução deste. ACGIH-TLV-A2: a entidade designa névoas de
ácidos inorgânicos fortes contendo ácido sulfúrico como sendo do Grupo A2 (suspeito de
carcinogenicidade em humanos). MAK-4: não há risco de carcinogenicidade dentro dos limites de
exposição (refere-se ao ácido sulfúrico isoladamente).
Na literatura consultada não foram encontradas informações pertinentes.
Exposição a névoas e aerossóis causa irritação e corrosão de membranas mucosas (olhos, vias
respiratória, etc). O contato com a pele pode causar irritação e queimaduras severas. Por via oral
causa queimaduras de boca, garganta, esôfago, e estômago. A aspiração do ácido durante a
ingestão ou aspiração do vômito pode causar pneumonia química.
Edema pulmonar pode ser retardado por horas ou dias após a exposição.
É corrosivo para todo o trato gastrintestinal, causando queimaduras na boca, garganta, esôfago e
estômago. Os sintomas incluem de ingestão, sede intensa, náuseas, vômitos, diarréia e nos casos
mais severos, colapso e óbito.
12 – INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Efeitos ambientais, comportamento e impactos do produto
Aquática:
Ecotoxicidade:
CL50 camarões= 42,4 ppm (48horas)
DL50 Gambusia affinis (mosquito azul)= 42 mg/L (48 horas)
DL50 Daphnia magna= 50 ppm
CL50 ostras= 100 ppm (96 horas)
DL50 caranguejo= 90 ppm
Concentração tóxica para larvas bivalve= 33,11 ppm
DL50 para peixes guelra azul= 24,5 ppm (24 horas)
DL50 trutas= 6,25 ppm
Persistência e degradabilidade:
Terrestre:
Valores de pH na faixa entre 3,5-3,9 podem ser letais a muitas espécies vegetais.
DL50 ratos (oral)= 2140 mg/kg
3
CL50 ratos= 510 mg/m (2 horas de exposição)
3
CL50 camundongos = 320 mg/m (2 horas de exposição)
Em coelhos, aplicação de solução a 1% causa necrose tissular ocular
AR- O ácido sulfúrico também pode ser formado na atmosfera a partir do dióxido de enxofre. As
principais reações de formação do ácido sulfúrico requerem luz e a presença de oxidantes como
OH·, HO2·, CH2O3··, ozônio ou peróxido de hidrogênio e de íons metálicos (Fe, VO2, Mn ou Ni)
que catalisam ou oxidam diretamente os óxidos de enxofre. Assim, os níveis de ácido sulfúrico na
FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2012
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: ÁCIDO SULFÚRICO
Revisão: 03
Potencial bioacumulativo:
Mobilidade no solo:
Outros efeitos adversos:
Data: 24/04/2015
Página 8 de 11
atmosfera apresentam variações sazonais e diurnas e dependem das concentrações dos
oxidantes e de dióxido de enxofre na atmosfera. O ácido sulfúrico formado pode reagir com
amônia gasosa formando sais de amônia. ÁGUA - O enxofre presente na água pode ser oxidado a
ácido sulfúrico por bactérias Thiobacilli que utilizam enxofre na obtenção de energia para o seu
crescimento. O sulfato presente na água também pode ser reduzido. Como o dióxido de enxofre
e o sulfato, na água, apresentam vias de transformação semelhantes, o efeito do enxofre no
sistema aquático não é dependente da forma química ou física da deposição. Na superfície do
oceano, o ânion sulfato pode ser formado a partir do SO2 dissolvido, o qual é transformado em
ácido sulfuroso e subsequentemente, oxidado. Em água doce a concentração de sais é menor o
que reduz a probabilidade de oxidação do SO2 a sulfato. Em águas profundas do oceano, o sulfato
é reduzido a dióxido de enxofre, enxofre e sulfeto de hidrogênio por ação de bactérias. SOLO Bactérias anaeróbicas presentes nos sedimentos e solo podem reduzir o sulfato a enxofre e
sulfeto de hidrogênio.
Não é uma substância bioacumulativa.
SOLO - Como o ácido sulfúrico é miscível com a água, a umidade do solo ou as precipitações
pluviométricas durante o derrame desta substância influenciam a sua movimentação no solo. A
diluição aquosa deste ácido decresce a sua viscosidade em maior proporção do que a sua
densidade, o que favorece a velocidade de penetração em direção aos lençóis freáticos. Os íons
sulfato e hidrogênio podem ser adsorvidos a partículas do solo ou serem convertidos a sulfeto de
hidrogênio. Os estudos realizados demonstram que o ânion sulfato apresenta menor mobilidade
em solos alcalinos. O ânion sulfato pode ser lixiviado do solo para as águas superficiais e
profundas. Os sulfatos podem ser absorvidos pelas plantas e incorporados ao seu parênquima.
Impacto ambiental: O ácido sulfúrico causa efeitos tóxicos à vida aquática. Concentrações
elevadas diminuem o pH do meio, sendo prejudicial também às bactérias oxidantes por inibir a
demanda de oxigênio. O ácido sulfúrico presente nos efluentes de esgoto em concentração
equivalente a 58ppm promove 50% de inibição dos microrganismos. Pode ainda interferir no
tratamento da água de consumo por reduzir o pH a valores que inviabilizem a etapa de
coagulação.
13 – CONSIDERAÇÕES SOBRE DESTINAÇÃO FINAL
Métodos recomendados para destinação final
O tratamento e a disposição devem ser avaliados especificamente para cada produto. Devem ser
Produto:
Restos de produtos:
Embalagem usada:
consultadas legislações federais, estaduais e municipais dentre estas: Lei nº 12.305, de 02 de
agosto e 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos)
Tratamento químico: Neutralizar com cal ou soda caustica. Pode ser diluído previamente à
neutralização. O ácido sulfúrico deve ser sempre diluído em grande volume de água, uma vez que
o calor liberado na adição de pequeno volume de água pode fervê-la, espirrando o ácido. Os
resíduos de ácido sulfúrico podem ser reprocessados, obtendo-se produto de qualidade.
Tratamento biológico: Foi sugerida a reciclagem de resíduos de ácido sulfúrico utilizando-se
bactérias redutoras de sulfato para a produção de sulfeto de hidrogênio.
Não Aplicável.
14 – INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
Regulamentação nacionais e internacionais
Resolução nº 420 de 12 de fevereiro de 2004 da Agência Nacional de Transportes Terrestres
Terrestre:
Número ONU:
Nome apropriado para embarque:
Classe ou subclasse de risco
principal:
Classe ou subclasse de risco
subsidiário:
(ANTT), Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de
Produtos Perigosos e suas modificações.
1830
Ácido Sulfúrico
8 - Substâncias corrosivas
9.2 - Substâncias perigosas ao meio ambiente (Canadá).
FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2012
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: ÁCIDO SULFÚRICO
Revisão: 03
Número de risco:
Grupo de embalagem:
Hidroviário:
Número ONU:
Nome apropriado para embarque:
Classe ou subclasse de risco
principal:
Classe ou subclasse de risco
subsidiário:
Grupo de embalagem:
EmS:
Perigo ao meio ambiente:
Aéreo:
Número ONU:
Nome apropriado para embarque:
Classe ou subclasse de risco
principal:
Grupo de embalagem:
Data: 24/04/2015
Página 9 de 11
80- Substância corrosiva ou ligeiramente corrosiva
II
DCP – Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas brasileiras)
Normas de Autoridade Marítimas (NORMAM)
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto
NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação Interior
IMO – “International Matitime Organization” (Organização Marítima Internacional)
International Maritime Dangerous Good Code (IMDG Code)
1830
Sulfuric acid
8 - Substâncias corrosivas
NA
II / P001
F-A, S-B
Substâncias perigosas ao meio ambiente
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – Resolução nº 129 de 8 de dezembro de 2009.
RBAC Nº 175 – (Regulamento Brasileiro de Aviação Civil) – Transporte de Artigos Perigosos em
Aeronaves Civis.
IS Nº 175-001 – Instrução Suplementar – IS
ICAO – “International Civil Aviation Organization” (Organização de Aviação Civil Internacional) –
Doc 9284-NA/905
IATA – “International Air Transport Association” (Associação Internacional de Transporte Aéreo)
Dangerous Goods Regulation (DGR)
1830
Sulphuric acid
8 - Substâncias corrosivas
II
15 – INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações específicas para o
produto químico:
Decreto Lei nº 96.044 de 18/MAI/1988, que trata da regulamentação do transporte de produtos
perigosos.
Resolução nº 420 de 12/FEV/2004 da ANTT, que trata de instruções complementares ao
regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos.
NBR-7500 da ABNT, que normatiza os símbolos de riscos e manuseio para o transporte e
armazenagem de materiais.
NBR-7501 da ABNT, que normatiza a terminologia utilizada no transporte de produtos perigosos.
NBR-7502 da ABNT, que normatiza a classificação do transporte de produtos perigosos.
NBR-7503 da ABNT, que normatiza a ficha de emergência para o transporte de produtos
perigosos – características e dimensões.
16 – OUTRAS INFORMAÇÕES
Informações importantes, mas não especificamente descritas às seções anteriores:
Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais conhecimentos sobre o manuseio apropriado do produto e sob as condições normais de uso, de
acordo com a aplicação especificada na embalagem. Quaisquer outras formas de utilização do produto que envolva combinações com outros
materiais, além de formas de uso diversas daquelas indicadas, são de responsabilidade do usuário. Adverte-se que o manuseio de qualquer
substâncias requer o conhecimento prévio de seus perigos pelo usuário. No local de cabe à empresa usuária do produto promover o
treinamento de seus colaboradores quanto aos possíveis riscos advindos da exposição ao produto químico.
Legendas e abreviaturas:
FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2012
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: ÁCIDO SULFÚRICO
Revisão: 03
Data: 24/04/2015
Página 10 de 11
BEI: Biological Exposure Index
CAS: Chemical Abstracts Service
EPA: United States Environmental Protection Agency
IARC: International Agency for Research on Cancer
NIOSH: National Institute os Occupational Safety and Health
NR: Norma Regulamentadora
TLV: Threshold Limit Value
LD50 (Lethal Dose) – dose letal a 50% da população exposta
LC50 (Lethal Concentration) – concentração letal a 50% da população exposta
Diphoterine: Produto para primeiros socorros emergenciais empregado na descontaminação de pele e olhos em acidentes com agentes
químicos agressivos, tais como ácidos e bases concentrados. Substância ativa não-tóxica e não-irritante dissolvida em água que atua com
eficácia imediata sobre tais agressores, interrompendo seu avanço, aliviando a dor e evitando que ocorra queimadura química.
Referências bibliográficas:
[ACGIH] AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. 2001 TLVs e BEIs: limites de exposição (TLVs) para
substâncias químicas e agentes físicos e índices biológicos de exposição (BEIs). Tradução: Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais.
São Paulo, 2001.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Normas regulamentadoras aprovadas ela Portaria nº 3214, de 8 de junho de 1978,
atualizadas até 18 de julho de 1997. In: Segurança e medicina do trabalho. 38. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
_______ Ministério de Transporte. Portaria Nº 204 de 20 de maio de 1997. Regulamento do Transporte terrestre de Produtos Perigosos.
_______ Ministério de Transporte. Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996. Relação de Produtos Perigosos no Âmbito Mercosul.
[CESARS] CHEMICAL EVALUATION SEARCH AND RETRIEVAL SYSTEM. Ontario Ministry of the Environmental and Michigan Department of
Natural Resources. Canadian Centre for Occupational Health and Safety. Nov., 2000.
[CIRC] CHEMICAL INCIDENT REPORTS CENTER.
[CHRIS] CHEMICAL HAZARD RESPONSE INFORMATION SYSTEM. Sulfuric acid. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine
and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2000. CD-ROM.
[ERG2000] - Emergency Response Guidebook. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Sulfuric acid.Toxicology, Occupational Medicine and Environmental
Series. Englewood: Micromedex; 2000. CD-ROM.
[HAZARDTEXT] HAZARD MANAGEMENT. Sulfuric acid. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental
Series. Englewood: Micromedex; 2000. CD-ROM.
[HSDB] HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK. Sulfuric acid. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and
Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2000. CD-ROM.
LIST OF MAK AND BAT Values 1996 . Commission for the Investigation of Health Hazards of Chemical Compounds in the Work Area, WileyVCH, (ed.). Weinheim: Maximum concentrations and biological tolerance values at the workplace. Report No. 32.
MANUAL DE AUTOPROTEÇÃO - PRODUTOS PERIGOSOS. PMESP CPRv G1 Secretaria da Segurança Pública Estado de São Paulo. São Paulo:
MERCOSUL 1º ed, 1997.
[MEDITEXT] MEDICAL MANAGEMENT. Sulfuric acid. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series.
Englewood: Micromedex; 2000. CD-ROM.
[MHIDAS] Major Hazard Incidents Data Service. Sulfuric acid. UK: Silverplatter, 2000. CD-ROM.
[Muller TL; Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology. (2005). NY, NY: John Wiley & Sons; Sulfuric Acid and Sulfur Trioxide. Online
Posting Date: May 19, 2006.]
[NIOSH] NATIONAL INSTITUTE OF OCCUPATIONAL AND SAFETY. Documentation for immediately dangerous to life or health concentration
FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2012
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: ÁCIDO SULFÚRICO
Revisão: 03
Data: 24/04/2015
Página 11 de 11
(IDLHs). Aug. 1996.
_____. Pocket guide to chemical hazards. Provided by Canadian Centre for Occupational Health and Safety. 1996.
[NJFS]: NEW JERSEY HAZARDOUS SUBSTANCE FACT SHEETS. Sulfuric acid. Rigut to Know Program. New Jersey Departament of Health,
Trentos, New Jersey: Micromedex, Englewood, 2001. CD-ROM.
OHM/TADS - Oil and Hazardous Materials/Technical Assistance Data System. Sulfuric acid. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology,
Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2000. CD-ROM.
[RTECS] REGISTRY OF TOXIC EFFECTS OF CHEMICAL SUBSTANCES. Sulfuric acid. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine
and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2000. CD-ROM.
Stucki G, Hanselmann KW, Hurzeler RA. Biological sulfuric acid transformation: Reactor design and process optimization. Biotechnol Bioeng ,
v. 41:303-315, 1993.
[USEPA] UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY ECOTOX: Ecotoxicology Database. Available from: http://www.epa.gov/cgibin/ecotox_quick_search. [august 20, 2001]
Download