“O SENTIDO DA DOR EM PACIENTES COM LOMBALGIA CRÔNICA” Barbara Subtil de Paula, Avelino Luiz Rodrigues, Nathália Augusta Almeida Eixo: O Corpo na clínica Palavras-chaves: Dor Crônica, Artrose Facetária, Dor lombar, Psicanálise, Psicossomática Resumen A dor é uma experiência emocional e sensorial desagradável, associada ao dano real ou potencial de alguma região do corpo. É sempre subjetiva, pois sua percepção é aprendida na vivência de cada indivíduo. Freud aborda diferentes referências sobre dor, entre elas representações aflitivas, juntamente com autocensura e a vergonha, e a situa como parte do corpo. Objetivo: Apresentar as relações de sentido que pacientes com dor lombar crônica por artrose facetaria atribuem à sua doença. Metodologia: Pesquisa clínico-qualitativa, de orientação psicanalítica, realizada com 2 pacientes do sexo masculino e utilização dos instrumentos: entrevista semi-estruturada, aplicação e análise do Teste de Apercepção Temática e Escala Visual de Dor. Resultados: Percebeu-se que os pacientes dão sentido a dor a partir de sua experiência de vida, sendo percebida como um escancaramento da existência de seus limites. A relação estabelecida com a dor está diretamente relacionada com o modo que lidam com a vida, com a utilização de mecanismos de defesa que lhes são particulares. Conclusão: o sentido foi um modo de organizar a experiência da dor física, que por sua vez os confronta com a angústia do contato com a realidade, impondo ao ego criar saídas possíveis para este sofrimento. INTRODUÇÃO A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos. É uma experiência subjetiva e a sua percepção é aprendida de Organiza Federación Psicoanalítica de América Latina Septiembre 13 al 17 de 2016 Cartagena, Colombia acordo com a história do indivíduo (IASP, 1994). Loeser (2009) observa que diante uma lesão e de uma dor, o sofrimento sentido pode ser desproporcional, uma lesão pequena pode provocar grande sofrimento, e uma lesão grande pode ser percebida com dor e sofrimento pequenos. Conhecer o indivíduo possibilita compreender melhor suas reações diante da dor e do tratamento (Engel, 1959; Loeser, 2009). Freud (1893), no seu trabalho “Estudos sobre a histeria” faz referência à dor surgindo como uma das manifestações conversivas. No caso da “Sra Von N.”, Freud descreve que parte de suas dores “fora por certo organicamente determinado por ligeiras modificações (de natureza reumática) nos músculos, tendões ou feixes, que causam muito mais dor nos neuróticos do que nas pessoas normais.” (Freud, 1893-1895, p. 120). Mas pontua que outra parte das dores seriam “lembranças dolorosas”. O interessante é que Freud pontua que possivelmente, mesmo as dores devido às lembranças dolorosas, originariamente, teriam base orgânica “mas foram depois adaptadas para as finalidades da neurose” (Freud, 1893-1895, p. 120). No total de sua obra, abordou diferentes referências sobre a dor, entre elas representações aflitivas, juntamente com autocensura e a vergonha (1893). Afirma que a dor tem natureza imperativa, podendo provocar falta de interesse pelo mundo (Freud, 1914-1916); aponta que por vezes o paciente resiste em se livrar (1916-1917), ou até mesmo, ao abordar o masoquismo, transforma a dor em uma finalidade a ser atingida A dor é muito apropriada para proporcionar uma finalidade masoquista passiva, pois temos todos os motivos para acreditar que as sensações de dor [...] beiram a excitação sexual e produzem uma condição agradável, em nome da qual o sujeito, inclusive, experimentará de boa vontade o desprazer da dor (Freud, 1914-1916, p. 134). Discute ainda vários sentidos da dor, como da desonra, sobrepondo a dor física no caso de algumas agressões e abusos (Freud, 1918) Em primeiro lugar, pensamos na dor que o defloramento causa à virgem e estamos, talvez mesmo, inclinados a considerar este fator como decisivo e a abandonar a procura de Organiza Federación Psicoanalítica de América Latina Septiembre 13 al 17 de 2016 Cartagena, Colombia outros. Mas não podemos atribuir tanta importância a essa dor; temos, antes, de substituí-la pela injúria narcísica que decorre da destruição de um órgão e que é mesmo representada de forma racionalizada no conhecimento de que a perda da virgindade leva à diminuição do valor sexual. (Freud, 1918, p. 209). Para Engel (1959), como a dor é uma das ferramentas utilizadas pelo ser humano para manter-se em seu ambiente. Ao funcionar como sistema de alerta e como mecanismo de defesa, ajuda a evitar ou afastar estados de sentimento ou experiências ainda mais desagradáveis. Por isso pode ser vivenciada inclusive como um meio de alcançar gratificações, embora a um preço, o sofrimento da dor e suas consequências. Isto faz com que a dor se transforme em um mecanismo psíquico complexo, assumindo papel adaptativo importante inclusive na economia psíquica (Engel, 1959). Freud aponta que quando a dor está presente, torna-se imperativo para o indivíduo resolve-la como no “caso em que um estímulo instintual como a fome permanece insatisfeito. Ele se torna então imperativo e só pode ser aliviado pela ação que o satisfaz, mantendo uma constante tensão de necessidade” (Freud, 1914-1916, p. 151-152). Também a experiência clínica demonstra que cada pessoa confere sentido à sua dor e experiências derivadas dela. Sentido pode ter mais de uma conotação, a primeira delas é um meio pelo qual a pessoa percebe o mundo (incluindo o ambiente externo e interno), neste caso, os sentidos humanos para apreender o mundo. No entanto, outro significado será utilizado por base neste trabalho: sentido como a essência, o significado geral de algo. Entende-se sentido então como significação (Gary, & VandenBos, 2010). Freud (1915-1916) define sentido ao falar das parapraxias: “Poderíamos, então, pôr de lado todos os fatores fisiológicos e psicofisiológicos e dedicar-nos à investigação exclusivamente psicológica do sentido - isto é, da significação ou do propósito - das parapraxias” (Freud, 1915-1916, p. 45). O sentido é de tamanha importância para o ser humano, que o “sem sentido” é reconhecido como produtor da psicose. Em sua O sentido dos sintomas, Freud (1916-1917) mensura que para a psicanálise todo sintoma tem um sentido para o paciente neurótico, que se Organiza Federación Psicoanalítica de América Latina Septiembre 13 al 17 de 2016 Cartagena, Colombia relaciona com a sua experiência, deste modo, sua interpretação deve levar em conta a história do indivíduo. O sentido do sintoma para Freud é formado pelas impressões e experiências das quais o sintoma surgiu e/ou a intenção a qual ele serve (Freud, 1916-1917). A compreensão das relações de sentido que estes pacientes emprestam a sua dor colabora com a evidência às dimensões psíquicas destes indivíduos. Pretende-se, portanto, apreender qual o significado geral que cada participante dá para sua dor, no intuito de favorecer o direcionamento do tratamento. METODO Desenvolveu-se uma pesquisa clínico-qualitativa (Turato, 2011), a qual tem como pilares as atitudes existencialista, psicanalítica e clínica. A primeira se dá na medida em que se valoriza a angústia e a ansiedade como motoras da pesquisa; a segunda significa que se utiliza de concepções vindas da dinâmica do inconsciente na análise e discussão dos dados e na aplicação dos instrumentos, considerando a transferência e contratransferência; o pilar da atitude clínica consiste em levar em consideração o sofrimento do sujeito. Foi realizada uma avaliação psicológica predominantemente de orientação psicanalítica, com o intuito de compreender o sentido que o paciente atribui para sua dor. No primeiro encontro foi realizada entrevista semi-dirigida e apresentou-se a Escala Visual de Dor (EVD), no segundo aplicou-se o Teste de Apercepção Temática (TAT). No terceiro abordou-se com paciente os resultados da avaliação psicológica. A estudo foi realizado com 2 homens, encaminhados pelo médico da clínica de coluna de um hospital particular da cidade de São Paulo, a partir do diagnóstico clínico de lombalgia crônica devida à artrose facetária. Para tanto primeiro foi realizada leitura flutuante do material coletado, como na escuta psicanalítica, que não define a priori o que é mais importante no discurso, observando contradições e mensagens implícitas não ditas e conteúdos simbólicos. Com o intuito de preservar o sigilo e a confidencialidade dos participantes alguns dados de identificação foram alterados, os nomes aqui apresentados são fictícios. Organiza Federación Psicoanalítica de América Latina Septiembre 13 al 17 de 2016 Cartagena, Colombia RESULTADOS Paciente Pedro Relata que a intensidade da sua dor tem caráter oscilante e intenso. Ressalto que no dia da entrevista estava nos dias da dor menos intensa e constata-se nos exames médicos que a lesão orgânica era incipiente. Começou a sentir dor ao redor do ano de 2000, ficou mais intensa há cinco (5) anos atrás. Pedro lida com sua dor da mesma forma que lida com suas outras dificuldades, como um mal externo, uma ausência de escolha, um caminho inevitável. Para ele, ela pode ser um castigo, necessário para que encontre seu próprio caminho. Todos os pensamentos do participante em relação a sua dor demonstram uma crença de que é uma força externa maior que a mantém (azar, castigo, destino...), não atribuindo qualquer responsabilidade para si. Compreende sua dor como um caminho, um destino temporário, castigo. Mas também não sei se é uma auto-desculpa né? Eu fico... O cérebro fica tentando encontrar formas de te dar alguma coisa pra você: está bom! é isso que você quer? Pra você se acalmar? Está bom! É por causa disso! Segundo ele, os diagnósticos médicos corroboram sua crença, pois não encontraram uma lesão orgânica que justifique a intensidade da dor. Minha coluna não é torta, não é escoliose, não é um caso de... É... Ele até comentou, até! Claro que o diagnostico do doutor é preciso! É uma artrose e tal, uma inflamação... Mas parece que ela é realmente do nada! Absolutamente do nada! Não tem nem um evento anterior que eu tenha feito para de repente ela ter desencadeado. Então eu penso nisso sim! Por quê? Por que que eu tenho? Entendeu?! E claro, não sei a resposta, mas, eu caio por estas vertentes, esse tipo de pensamento. Sua dor interfere na auto-estima, deixando-o confuso inclusive de quem ele é. Pois se recorda que antes de sentir a dor o seu jeito de ser era diferente. Sente que ela o priva das coisas que ele gosta, incapacitando-o. As repercussões da dor esvaziam sua vontade de viver. Organiza Federación Psicoanalítica de América Latina Septiembre 13 al 17 de 2016 Cartagena, Colombia Acredita que o estresse que vivencia devido à dificuldade de manter relações pessoais acentua a dor, “sempre contribui para uma tensão muscular”. Um conteúdo que Pedro deu destaque, a dificuldade em manter relações interpessoais em função de sua impaciência e intolerância. Relaciona o desenvolvimento de sua dor aos “estresses de não compreender e não ser entendido”. Pedro acredita que sua dor é o seu fardo, seu caminho de expiação. Paciente Rodrigo Rodrigo inicia a entrevista contando a respeito de sua dor “Minha história... Tenho um problema na coluna já faz tempo”. Diz que sua dor é: Necessidade de lutar com as limitações o tempo todo, apesar delas nem sempre estarem visíveis a todos. É negocio que já é quase que comum pra mim assim, sempre tem alguma coisa que eu estou passando e que eu tenho que lidar. E hoje em dia a coluna é a bola da vez assim, e eu, acostumo né? Os problemas, as coisas que acontecem, jogo tudo na coluna né? Sua dor representa para ele um modo de lidar com suas dificuldades. Deste modo, Rodrigo relaciona diretamente seu sofrimento físico com seu sofrimento emocional “É quase que imediato! Quando estou estressado, quando eu estou irritado, quando eu fico nervoso, entende? É na coluna, é batata!”. Ao ser indagado sobre o sentido da sua dor, Rodrigo relaciona com um modo do corpo dizer que ele tem limites, fazendo com que seja menos prepotente Eu sempre fui muito bem sucedido em tudo que eu fiz. Assim, é difícil pegar um negócio “isso aqui eu não vou conseguir fazer, hoje não vou ser promovido, isso não vai dar certo”... Se eu não tivesse passado pelas coisas que eu passei, eu acho que eu seria um cara extremamente insuportável. Além disso, acredita que com esta experiência de dor pode se tornar mais humano É que eu acho que eu tive que passar por essas coisas, pra eu mudar, eu ser uma pessoa diferente, é que assim... Eu sempre fui muito bem sucedido em tudo que eu fiz. Se eu não Organiza Federación Psicoanalítica de América Latina Septiembre 13 al 17 de 2016 Cartagena, Colombia tivesse passado pelas coisas que eu passei, eu acho que eu seria um cara extremamente insuportável. Nossa, eu ia ser muito chato, muito chato, muito chato, aguentei esse meu lado mais humano, de querer fazer outras coisas, de... De querer ajudar. É interessante observar que a gravidade de sua lesão e considerada grave, e classifica a intensidade de sua dor como leve. DISCUSSSÃO A dor sempre inclui algo do campo do afeto (Engel, 1959). Freud (1916) percebe o afeto como o que acontece no indivíduo a partir de uma experiência subjetiva, ficando registrado o que ele entende deste acontecimento e como ele o percebe. É tanto uma manifestação corporal quanto psíquica, e inclui um movimento reflexivo sobre o acontecimento, seja esta compreensão clara ou nebulosa na consciência, tendo maior ou menor influência de aspectos inconscientes (Freud, 1916). Em estudos sobre a histeria Freud aborda à dor como um afeto aflitivo “Qualquer experiência que possa evocar afetos aflitivos - tais como os de susto, angústia, vergonha ou dor física.” (Freud, 1893-1895, p. 41). Deste modo, o sentido da dor para o paciente pode ser considerado um modo do afeto se manifestar. Os participantes utilizam das experiências que têm para elaborar a vivência da dor. Pedro atribui um sentido abstrato, associando a sua crença religiosa, ao mencionar como compreender o que sua dor relata “como eu tenho esse lado religioso, esse lado com o outro lado da vida, vamos dizer assim, às vezes eu tenho a impressão que é uma espécie de caminho, uma espécie de destino temporário”. Os dois pacientes associam a dor a um modo de seu corpo demonstrar-lhes que não são onipotentes, que têm limites. Rodrigo, por exemplo, coloca que a dor é “Necessidade de lutar com as limitações o tempo todo, apesar delas nem sempre estarem visíveis a todos”. Ambos atribuem relação direta entre suas dificuldades emocionais e sua dor. Pedro, diz: “Eu tenho certeza que esse estresse contribui. Sempre contribui, com uma tensão muscular, um tipo de incomodo neste sentido” e Rodrigo: “É quase que imediato! Quando estou estressado, quando eu estou irritado, quando eu fico nervoso, entende? É na coluna, é batata!”. Organiza Federación Psicoanalítica de América Latina Septiembre 13 al 17 de 2016 Cartagena, Colombia Na perspectiva da psicossomática a doença, no caso a artrose facetaria, é expressão do organismo, revela, também, a forma que um indivíduo lida consigo e com o meio, sendo que as respostas física e psíquica são concomitantes e estão relacionadas à forma que o ser humano tem de expressar seus conflitos (Campos, & Rodrigues, 2005). É um modo de o sujeito buscar resolver, da melhor forma possível, os problemas relacionados à sua existência (Pontes, 1974). “O que ocorre nos processos mentais do mundo objetal ou dos símbolos, constitui o componente latente do sintoma clínico, enquanto aquilo que se passa ao nível dos órgãos compõe o sintoma manifesto” (Pontes, 1974, p. 86). O sentido é atribuído como um modo de lidar com a dor no cotidiano. Os participantes atribuem sentido atemporal, são sentidos que se conservam em sua vida, assim como a dor crônica permanece. Neste caso, dar sentido a dor pode ser considerado uma racionalização, o ego se utiliza deste mecanismo defensivo para lidar com a frustração que a dor física lhes causa (Freud, 1933). Pedro se utiliza do mecanismo de defesa formação reativa, transformando sua dor (que para ele é uma impotência, um incômodo que praticamente lhe retira a vida) em um caminho de salvação através da religião (Freud, 1900). Eksterman (1994) mostra que a atenção ao sujeito doente, no caso da presente pesquisa ao sujeito com dor lombar crônica por artrose facetária, precisa deslocar-se da doença para a pessoa que sofre, sendo necessário compreender o que o acometimento representa para o indivíduo. Assim sendo, depreender o sentido auxilia na apreensão do modo como o sujeito experimenta a dor. CONCLUSÃO A partir da constituição subjetiva de cada um, o sentido da dor foi construído de forma peculiar. Mas a dor demonstrava um impedimento, um sinal de que têm limites físicos e psíquicos, quebrando o sentimento de onipotência presente. Oliveira (2001) entende que a dor e a enfermidade desviam a libido do eu para o corpo, provocando desequilíbrio psíquico. A análise realizada neste estudo vai ao encontro desta visão, pois a presença da dor lombar interfere no Organiza Federación Psicoanalítica de América Latina Septiembre 13 al 17 de 2016 Cartagena, Colombia equilíbrio da dinâmica psíquica. Os pacientes utilizaram do sentido para organizar a experiência da dor física, que por sua vez os coloca em contato com a angústia do contato com a realidade, impondo ao ego criar saídas possíveis para este sofrimento. Este raciocínio é central para compreender o paciente, e demonstra o cerne da questão psicossomática no tocante ao tema da dor, tendo em vista que o estudo da psicossomática não diz respeito à causalidade, mas à relação existente entre o funcionamento psíquico e o corpo (Engel, 1967). Cada um lidou com a dor de modo único, Pedro apresentava lesão moderada e queixa acentuada, enquanto Rodrigo possuía lesão grave e intensidade de dor leve. Novamente a subjetividade se destacou, demonstrando a necessidade de compreender cada pessoa para o manejo clínico. A partir destes dados, pode-se considerar na prática clínica a importância de atentar-se para a relação do paciente com a sua vida e com sua dor. Assim, pode-se pensar em intervenções amplas, que ultrapassem o limite da fragmentação mente e corpo, e da investigação causal neste campo. REFERÊNCIAS American Psychiatry Association [APA]. (2010). Dicionário de psicologia. Gary, R.; VandenBos (orgs). Porto Alegre, RS: Artmed. Berlinck, M. T. 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