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Marília - SP
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Avaliação Periódica – 2014
Disciplina: História – 8º Ano
Prof.: Luciano Emanuel Silva
CONTEÚDO: BRASIL: CAMINHOS DA INDEPENDÊNCIA
 O QUE DEVO SABER?
(Apostila 03 – págs. 131 a 141)
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INTRODUÇÃO: (pág. 131)
Por que a Inglaterra pressiona a Corte para se transferir para o Brasil?
Defina BLOQUEIO CONTINENTAL.
Defina PACTO COLONIAL.
No que divergiam os interesses da colônia/metrópole?
No início do século XIX, duas nações rivais concorriam ao título de potências mundiais: a França e a Itália. Ambas
necessitavam incrementar a industrialização de seus respectivos países e, para tanto, disputavam a ampliação do
mercado consumidor. A França, de Napoleão, na tentativa de enfraquecer economicamente a Inglaterra, decretou o
fechamento dos portos europeus aos navios ingleses, essa medida foi chamada de Bloqueio Continental. Impedida de
abastecer o mercado europeu, a Inglaterra pressionou a Corte portuguesa para que se transferisse ao Brasil, pois, assim,
poderia vender parte de sua produção industrial, evitando que sua economia entrasse em colapso, como desejava
Napoleão. A burguesia metropolitana exigia o liberalismo econômico, mas, ao mesmo tempo, exigia a manutenção
(continuidade) do Pacto Colonial*. Por outro lado, a elite colonial também pregava o liberalismo político e econômico e
exigia o fim do monopólio comercial, mas defendia a escravidão.
* Pacto colonial: conceito utilizado pelos historiadores para designar um dos aspectos do mercantilismo, segundo o qual
as colônias deveriam fornecer matérias primas e produtos semi-acabados para as suas metrópoles, recebendo em troca
produtos manufaturados. Supõe, também, a exclusividade metropolitana, proibindo-se a colônia receber mercadorias de
outros países ou para eles exportar diretamente seus produtos. Uma das consequências do pacto colonial foi a
dificuldade para estabelecer um mercado interno, já que era proibido à colônia produzir artigos que concorressem com os
da metrópole.
A CORTE PORTUGUESA NO BRASIL: O PERÍODO JOANINO: (págs. 131-134)
(Período Joanino: período que D. João, rei de Portugal, esteve no Brasil).
O que foi a abertura dos portos as nações amigas? Qual era a única nação amiga? Por quê?
O que foi o TRATADO DE COMÉRCIO E NAVEGAÇÃO?
O que foi o TRATADO DE ALIANÇA E AMIZADE?
Por que D. João anexa a Guiana Francesa ao Brasil?
Como as tropas joaninas dominaram o atual Uruguai?
Por que D. João assina um decreto elevando o Brasil a Reino Unido?
O que foi a Revolução Pernambucana?
Em 1808 após chegar ao Brasil, D. João assinou a carta de abertura dos portos às nações amigas, que, naquele
momento era única exclusivamente à Inglaterra. A abertura dos portos as nações amigas foi uma necessidade da Coroa,
que precisava de dinheiro tanto pros gastos da mesma em solo brasileiro, quanto para os gastos com a guerra em
Portugal. A carta marcou o fim do Pacto Colonial, o qual na prática obrigava a que todos os produtos das colônias
passassem antes pelas alfândegas em Portugal, ou seja, os demais países não podiam vender produtos para o Brasil,
nem importar matérias-primas diretamente das colônias alheias, sendo forçados a fazer negócios com as respectivas
metrópoles. Sendo assim, houve a necessidade nesse mesmo ano de 1808, D. João criar a Casa da Moeda e o Banco do
Brasil. Portugal e Inglaterra Assinou em 1810 dois tratados: O Tratado de Comércio e Navegação que estabelecia taxas
alfandegárias privilegiadas à Inglaterra (15%) e Portugal (16%), enquanto os demais países (24%), por causa desse
tratado, o Brasil transformou-se numa "colônia inglesa" em termos econômicos. O outro tratado foi o Tratado da Aliança e
Amizade, a Coroa portuguesa comprometia-se a extinguir o tráfico de escravos e gradativamente o trabalho escravo, isso
era importante para os ingleses, pois assim, existiria o trabalho assalariado e seu mercado consumidor aumentaria. Em
1809 com a invasão de Napoleão em Portugal, D. João anexou ao Brasil a Guiana Francesa que fez com que Napoleão
recuasse e em 1817 devolve o território à França, dentro do Princípio de Legitimidade, deliberado pelo Congresso de
Viena. Em 1921, as tropas de D. João dominam o Uruguai, os argentinos reivindicavam-na como parte do antigo Vicereinado do Prata. O Império do Brasil a mantinha como necessária para a defesa das províncias do Sul. A separação
ocorreu em 1828, com a independência do território que formou a República Oriental do Uruguai. Em 1815 para garantir o
direito de participação no Congresso de Viena sem ter que voltar a Portugal, D. João assinou o decretou elevando o
Brasil de Colônia a Reino Unido a Portugal e Algarves. Enquanto os metropolitanos (portugueses) descontentaram-se, os
colonos comemoravam. A chamada Revolução Pernambucana, também conhecida como Revolução dos Padres, foi um
movimento emancipacionista que eclodiu em março de 1817, na então Província de Pernambuco, no Brasil. Dentre as
suas causas, destacam-se: a crise econômica regional, o absolutismo monárquico português e a influência das ideias
Iluministas.
TENTATIVAS DE RECOLONIZAÇÃO: (págs. 134-135)
Quem era responsável por Portugal enquanto a família real encontrava-se no Brasil?
O que foi a REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO?
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Quais as exigências que a Corte portuguesa fazia, com o retorno de D. João a Portugal?
Quais seriam as implicações caso o Brasil voltasse a ser colônia de Portugal?
Desde que a família real se transferiu para o Brasil, o diplomata Lord Beresford governava Portugal sob a tutela inglesa
após a expulsão das tropas napoleônicas francesas. A liberdade econômica proporcionada ao Brasil contribuiu para o
agravamento da crise portuguesa, prejudicando o comércio português e diminuindo os lucros da burguesia metropolitana.
Essa insatisfação que surgiu inspirado nas ideias iluministas em 1920 ficou conhecida como a Revolução Liberal do
Porto. Em 1821, sob ameaça da proclamação de uma república, D. Joao VI resolveu retornar a Lisboa em Portugal para
preservar seu trono e, ainda, para se ver livre da pressão inglesa, que também esperava seu retorno. Com o retorno do
rei, as Coroas portuguesas passaram a exigir a imediata recolonização do Brasil e a retirada do príncipe do Brasil e sua
volta a Portugal. Isso significava que o Brasil devia deixar de ser reino Unido e voltar a ser Colônia, retornar a essa
situação implicava fechar os portos ao comercio internacional e novamente se relacionar somente com a metrópole,
reinstituindo a política de monopólios e, dessa forma, voltando a ser a principal fonte de renda de Portugal.
REGÊNCIA DE D. PEDRO E A PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA: (págs. 135-136)
Enquanto Portugal tentava uma recolonização, aqui no Brasil surgiram duas correntes. Quais eram?
Quem formava o PARTIDO PORTUGUÊS, e quais eram seus ideais?
Quem formava o PARTIDO BRASILEIRO? Quais seus ideais?
Qual a diferença entre o PARTIDO PORTUGUÊS e o PARTIDO BRASILEIRO?
Quem formava os LIBERAIS RADICAIS? Quais suas ideias?
O que foi o “DIA DO FICO”?
O que foi o “CUMPRA-SE”?
Qual a importância de uma Constituição para o Brasil naquele momento?
Explique a expressão de D. João: “O Brasil já está prestes a proclamar sua independência e, antes que o povo a faça,
faze-a tu, meu filho.”
Enquanto em Portugal a tentativa de recolonização tomava corpo, no Brasil surgiram duas correntes: o “Partido
Português”, formado por comerciantes e militares que declaravam fidelidade à metrópole, apoiavam o fechamento dos
portos e o retorno do monopólio e de outro lado, o “Partido Brasileiro”, liderado por latifundiários, que defendia a liberdade
econômica e a autonomia administrativa. A diferença entre eles era que o PP (Partido Português) representava o
colonialismo europeu (monopólio) e o PB (Partido Brasileiro) o anticolonialismo, e consequentemente, o liberalismo.
Diante disso surgiu outra corrente diferente dessas duas, os “liberais radicais” que representavam as camadas médias
urbanas e contavam com alguns membros da elite nordestina. Em janeiro de 1822, o príncipe D. Pedro, desobedecendo
às ordens de retornar a Portugal, decidiu ficar no Brasil, esse episódio ficou conhecido como o “Dia do Fico”. Para as
Cortes portuguesas que tentaram anular sua autoridade, determinando que as províncias ficassem subordinadas
diretamente aos portugueses, D. Pedro lançou o “Cumpra-se”, isto é, nenhuma lei ou decreto de Portugal teria validade
sem a legitimação de D. Pedro. Em junho de 1822, D. Pedro convoca uma Assembleia constituinte para que seja
elaborada uma Constituição própria do Brasil, ou seja, um conjunto de leis que regeria a vida político-administrativa do
país, garantindo direitos e estabelecendo deveres ais cidadãos e ao Estado. Somente uma nação livre possui uma
constituição. Dessa forma D. Pedro proclama a independência do Brasil em setembro de 1822 concluindo o processo de
independência, esse fator foi de extrema importância para que D. Pedro garantisse seu reinado, pois se o povo a fizesse,
provavelmente a forma de governo seria outra extremamente diferente da que foi estabelecida no Brasil por D. Pedro, a
monarquia.
CONTEÚDO: INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
 O QUE DEVO SABER?
(Apostila 03 – págs. 142 a 150)
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ANTECEDENTES E FATORES: (pág. 142)
Quais principais diferenças entre Portugal e Espanha em relação as suas colônias?
Diferentemente de Portugal que estabelece Brasil como colônia e posteriormente em Reino Unido, como a Espanha
divide suas terras no Novo Mundo?
Quem eram os CHAPETONES e quais funções exerciam?
Quem eram os CRIOLLOS e quais funções exerciam?
O que defendiam os economistas iluministas?
Quais mudanças eram exigidas pelos filósofos políticos?
O que foi o BLOQUEIO CONTINENTAL.
(Vide o primeiro comentário na página anterior)
Como os criollos resistiram à metrópole?
O que foi a SANTA ALIANÇA?
Defina a DOUTRINA MONROE.
Enquanto a colônia portuguesa instalava os engenhos de açúcar no Brasil, a Espanha abarrotava seus cofres com o ouro
e a prata extraídos das regiões do México e Peru. Enquanto no Brasil, centralizou-se uma única colônia portuguesa, a
Espanha dividiu suas terras em vice-reinos e capitanias gerais. A sociedade colonial espanhola subdividia-se em
chapetones e criollos. Os criollos eram os brancos nascidos na América, não tinham acesso aos altos cargos políticos e
eclesiásticos, pois esses eram destinados aos chapetones, os nascidos na Espanha. Com a consolidação do capitalismo,
os economistas iluministas defendiam a liberdade de produção e comércio, lei da oferta e procura e o fim dos monopólios
e da intervenção estatal para a ampliação do consumo, os filósofos políticos também exigiam mudanças, estes
combatiam os “privilégios de berço”, o clero, e o absolutismo monárquico, defendiam os interesses burgueses e
pregavam a liberdade, igualdade e fraternidade. Os criollos que compunham a elite econômica colonial investiram na
resistência à metrópole, visando ao controle político centrado nas mãos dos chapetones. As ideias iluministas que
chegavam à América deram suporte ideológico aos movimentos coloniais: somente com a independência política haveria
liberdade de comércio e ascensão política criolla. Em 1815, o Congresso de Viena, na Áustria, reuniu-se após a derrota
de Napoleão, os países absolutistas formaram a Santa Aliança para intervir em regiões que colocassem em risco as
monarquias europeias. Ao se iniciar o processo de emancipação política latino-americana, a Santa Aliança ameaçou
intervir no continente. Os Estados Unidos se levantaram em defesa dos novos países, lançando a Doutrina Monroe, que
proclamava: “A América para os americanos”.
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O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA: (págs. 144-146)
Quem era Tupac Amaru II e qual sua contribuição para o processo de independência do Peru?
Quais as exigências do movimento liderado pelo Pe. Hidalgo no México?
Quando é proclamada a independência mexicana? Por quem?
Quem foi SIMON BOLÍVAR?
Quem foi SAN MARTIN?
Quais as semelhanças e diferenças ideológicas entre Bolívar e San Martin num primeiro momento sobre o futuro da
América?
Quais as contribuições de Bolívar e San Martín para o processo de independência?
Como foi o processo de independência do Haiti. Quais foram as consequências?
Como foi o processo de independência de Cuba?
Ao final do século XVIII, surgiram movimentos que exigiam a Independência das colônias americanas em relação às suas
metrópoles. Em 1870, no Peru, os indígenas, que trabalhavam nas minas, liderados por Tupac Amaru II, rebelaram-se
contra os espanhóis e chegaram a ocupar várias cidades, a rebelião foi cruelmente sufocada e Tupac Amaru II,
descendente dos imperadores incas, foi torturado até a morte. Em 1810, o México iniciou seu processo de emancipação
política sob liderança do Pe. Hidalgo, o movimento se apoiava nas camadas populares e nos camponeses, exigindo
profundas reformas econômicas e sociais, como a abolição da escravidão, a distribuição de terras aos índios e a abolição
de impostos aos camponeses. O México tem a proclamação de sua independência em 1821, sob o comando do general
Itúrbide, um espanhol que se autoproclamou imperador, afastando o povo das decisões políticas, porém, em 1824, a
monarquia mexicana foi derrubada, dando lugar à república. Simon Bolívar é considerado o responsável pela libertação
de cinco países sul-americanos do domínio espanhol: Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador, enquanto isso, o
patriota argentino José de San Martin libertava a Argentina e o Chile, e iniciava a libertação do Peru, embora a história
chame Bolívar e San Martín de “Líderes da Independência”, é importante lembrar que estes homens tinham projetos
políticos diferentes num primeiro momento, San Martín defendia um governo monárquico, enquanto Simon Bolívar
defendia um governo republicano, Simon Bolívar veio do norte do continente em direção ao sul batendo os exércitos
espanhóis e José de San Martim veio no sentido oposto, venceu e expulsou os espanhóis ao norte do continente. A
Revolução Haitiana, também conhecida por Revolta de São Domingos (1791-1804) foi um período de conflito brutal na
colônia de Saint-Domingue, levando à eliminação da escravidão e a independência do Haiti em relação a França, como a
primeira república governado por pessoas de ascendência africana. Apesar de centenas de rebeliões ocorridas no Novo
Mundo durante os séculos de escravidão, apenas a revolta de Saint-Domingue, que começou em 1791, obteve sucesso
em alcançar a independência permanente, sob uma nova nação. A Revolução Haitiana é considerada como um momento
decisivo na história dos africanos no novo mundo. Já os cubanos contaram com o apoio dos estados Unidos da América,
que possuíam propriedades na ilha e, sob o pretexto de proteger a propriedades e a vida dos estadounidenses,
garantiram a derrota espanhola.
FRAGMENTAÇÃO TERRITORIAL E POLÍTICA: (pág. 146)
Qual principal diferença entre a América portuguesa e a América espanhola, em termos territoriais?
Defina BOLIVARISMO.
Qual a visão da Inglaterra sobre as oito divisões administrativas espanholas? Explique.
Faça o Exercício Proposto número 04 da pág. 148.
Diferente da América portuguesa, que se manteve política e geograficamente unificada, a América Espanhola deu origem
a vários países, resultado da própria administração hispânica, que subdividira o continente em vice-reinos e capitaisgerais. Para atingir seu objetivo para reinar, a Inglaterra pressionava e incentivava as elites coloniais criollas à
fragmentação territorial, pois, dessa forma, quanto mais fracas fossem as nações, mais fácil seriam a dominação sobre
elas. Em 1826, Bolívar realizou o Congresso do Panamá, pregando que a união da América hispânica era a única forma
de defesa contra a exploração de outras nações, por meio da formação de uma república forte e coesa, seu sonho de
uma América Latina unida ficou conhecido como Bolivarismo.
INDICAÇÕES:
Complemento de estudo:
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Slide:
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Vídeo:
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