PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PROPP DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Programa de Pós-Graduação em Botânica Mestrado PROGRAMA DE DISCIPLINA CÓDIGO: DISCIPLINA: PRÉ-REQUISITOS: CARGA HORÁRIA: CRÉDITO: PROFESSOR (A): Anatomia ecológica TEÓRICA: 45 TEÓRICA: 3T PRÁTICA: PRÁTICA: TOTAL 45 TOTAL 3T Nanuza Luiza de Menezes ASSINATURA: EMENTA: OBJETIVOS: METODOLOGIA: Cada vez mais se verifica a necessidade de um melhor conhecimento estrutural para a compreensão das relações da planta com o meio ambiente. O conhecimento dos tecidos primários e de todos aqueles que lhe deram origem e a localização desses tecidos no corpo da planta é fundamental para a compreensão de todas as modificações que eles apresentam, inclusive, ultraestruturais. Desenvolver o espírito crítico do aluno, fornecendo-lhe um conhecimento comparado dos órgãos vegetativos e reprodutivos, presentes nos diferentes ambientes, com hábitos variados e em diferentes substratos, com plantas sujeitas ou não ao estresse. Além das aulas teóricas e práticas, a disciplina será complementada com referatas apresentadas pelos alunos sobre trabalhos relevantes para a proposta da disciplina. AVALIAÇÃO: Quantitativa: avaliação de seminários (2) e relatório (1). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Compreensão da relação dos órgãos e dos tecidos nos diferentes ecossistemas. 2. Compreensão dos tecidos constituintes do corpo primário da planta, com ênfase na endoderme e no periciclo, na raiz, no caule e nas folhas. Sistemas radiculares aéreos e subterrâneos. 3. Sistemas caulinares aéreos e subterrâneos. Órgãos subterrâneos espessados radiculares , caulinares e mistos. Xilopódios e rizóforos. Lianas. A importância do periciclo na adaptação da raiz, do caule e da folha, aos diferentes hábitos e nos diferentes ambientes. Anatomia comparada da folha em diferentes ecossistemas, especialmente , matas caatinga, campo rupestre, cerrado, duna, restinga e mangue. 4. Formas de vida. 5. Característica das flores, com atenção especial aos nectários e estruturas importantes na polinização. 6. Características dos frutos e adaptações à dispersão. A semente e os tecidos envolvidos na germinação. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: CARLQUIST, S. 1975. Ecological strategies of xilem evolution. Univ. California Press, Berkeley. FAHN, A. & CUTLER, D.F. 1992. XEROPHYTES. In: Handbuch de Pflaqnzenanatomie, Spez. Teil. Bd. 13, T. e. Gebr. Borntraeger, Berlin. GOEBEL, K. 1905. Morphologische und biologishe Bemerkungen. 16. Die Knollen der Dioscoreen und die Wurzelträger der Selaginellen, Organe, welche, zwichen Wurzeln und Sprossen stehen. Flora 95: 167-212. PARKHUSRT, D.F. 1978. The adaptative significance of stomatal occurrence on one of both surface of leaves. J. Ecol. 66: 367-383. PYYKKÖ, M. 1966. The leaf anatomy of East Patagonian xerophytic plants. Ann. Bot. Fenn. 3: 453-622. RIZZINI, C.T. 1965. Estudos experimentais sobre o xilopódio e outros órgãos tuberosos de plantas do cerrado. An. Acad. Bras. Cien. 36(1): 87-91. VAN FLEET, D.S. 1961. Histochemistry and function of the endodermis. Bot. Rev. 27: 165219. EHLERINGER, J.R. 1984. Ecology and ecophysiology of leaf pubescence in North American Plantas. In: E. Rodriguez, P.L. Healey & I. Mehta (Eds) Biology and chemistry of plant trichomes. Plenum Press. New York: 113-132. WAGNER, G.J. 1991. Secreting glandular trichomes: more than just hairs. Plant Physiology 96: 675-679. WILLIAMS, B.C. 1947. The structure of the meristematic root tip and origin of the primary tissues in the roots of vascular plants. Am. J. Bot. 34: 455-462. WILSON, K. & HONEY, J.N. 1966. Root contraction in Hyacinthus orientalis. Ann. Bot. 30: 4761.