Aula 4 Modelos CC e CA para Diodos 1 Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 1 PSI 2223 – Introdução à Eletrônica Programação para a Primeira Prova Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 2 4ª Aula: Modelos CC e CA para Diodos Na aula passada você foi desafiado a: -Explicar porque a lei do diodo real é de difícil utilização para cálculos rápidos de tensões e correntes em um circuito com diodos -Listar os modelos alternativos à equação do diodo para cálculos rápidos em regime CC -Realizar análises gráficas de comportamento de circuitos com diodos reais quando submetidos a variações de parâmetros -Explicar como construir e determinar os parâmetros dos modelos linearizados para o diodo real -Empregar modelos linearizados para determinar correntes e tensões em circuitos com diodos reais -Discutir a adequação e escolher o modelo apropriado para realizar uma análise de circuitos empregando diodos reais Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 3 4ª Aula: Modelos CC e CA para Diodos Ao final desta aula você deverá estar apto a: -Explicar e utilizar a notação empregada em eletrônica para diferenciar sinais constantes e sinais variáveis no tempo. -Diferenciar resistências reais, resistências para modelagem em CC e resistências para modelagem em CA (incrementais) -Selecionar modelos CC ou CA para realizar análises em circuitos com diodos em função do tipo de problema -Calcular resistências e outros parâmetros para modelagem CC e para modelagem CA -Descrever o procedimento para cálculo de grandezas CC e CA em circuitos com diodos -Calcular tensões e correntes tanto CC como CA em circuitos com diodos Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 4 Na Aula Passada vimos a Análise por Modelos Linearizados (CC) O Modelo com VD0 e rD O Modelo só com VD Assumimos VD =0,7V Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 5 Na Aula Passada vimos a Análise por Modelos Linearizados (CC) Exemplo 3.4: Exata Livro Ref em 4mA Modelo só VD VD 0,762V 0,735V (-4%) 0,752V (-2%) 0,7V (-8%) ID 4,28mA 4,26mA (-1%) 4,25mA (-1%) 4,3mA (+1%) Modelo Diodo Ideal (Chave aberta, chave fechada): VD = 0; ID = 5mA (17%) Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 6 Exercício 3.12 Projete o circuito da Figura E3.12 para proporcionar uma tensão de saída de 2,4 V. Suponha que os diodos disponíveis tenham 0,7 V de queda com uma corrente de 1 mA e que V = 0,1 V/década de variação na corrente. Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 7 Vamos inserir uma Variação CA na Entrada (um Pequeno Sinal) iD id Id iD ID Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 8 Vamos inserir um Pequeno Sinal na entrada I(t) ? t VDC Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 9 Que modelo utilizar para pequenos sinais? Qual modelo utilizar? -Modelo chave aberta, chave fechada (diodo ideal)? -Modelo VD constante = 0,7V? -Modelo de resistência rD + VD0? Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 10 Pequenos sinais (CA) Tentando utilizar o modelo rD + VD0 -Modelo de resistência rD + VD0 Aprox ideal Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 11 Pequenos sinais (CA) O ideal é a tangente ao ponto!!! Muito Melhor Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 12 Pequenos sinais (CA) A tangente ao ponto: uma análise matemática Qual a tangente à expressão? I D I S e VD / nVT vD (t ) / nVT i ( t ) I e v D (t ) VD vd (t ) D S i D (t ) I S e [VD vd (t )] / nVT i D (t ) I S e VD / nVT e vd (t)/ nVT i D (t ) I D e vd (t)/nVT Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 13 Pequenos sinais (CA) A tangente ao ponto: uma análise matemática Qual a tangente (primeira derivada) da expressão? i D (t ) I D e vd (t)/ nVT I D vd (t) /nVT iD (t ) e nVT vd Ou podemos representar a expressão de id(t)por uma soma infinita de termos calculados como as derivadas em um determinado ponto (Série de Taylor): vd onde a 0 e x nVT Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 14 Pequenos sinais (CA) A tangente ao ponto: uma análise matemática i D (t ) I D e vd (t)/nVT Se 2 3 1 v v v 1 1 d I D .1 d d 6 nVT 1 nVT 2 nVT vd 1 podemos fazer uma boa aproximação considerando nVT apenas os dois primeiros termos: i D (t ) I D e Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 vd (t)/ nVT ID ID v d (t ) nVT 15 Pequenos sinais (CA) A tangente ao ponto: uma análise matemática i D (t ) I D e vd (t)/ nVT ID ID v d (t ) nVT Como iD(t) = ID + id(t), por inspeção: ID id (t ) v d (t ) nVT 1 rd nVT rd ID Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 16 Exemplo 3.6: Considere o circuito abaixo, alimentado por uma fonte V+ constituída por um sinal CC de 10V sobre o qual aplica-se um sinal senoidal de 60Hz com 1Vp de amplitude. Calcule a tensão CC sobre o diodo e a amplitude do sinal senoidal sobre ele. Assuma que o diodo tem uma queda de tensão de 0,7V em 1mA e n=2. Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 17 Exemplo 3.6: Considere o circuito abaixo, alimentado por uma fonte V+ constituída por um sinal CC de 10V sobre o qual aplica-se um sinal senoidal de 60Hz com 1Vp de amplitude. Calcule a tensão CC sobre o diodo e a amplitude do sinal senoidal sobre ele. Assuma que o diodo tem uma queda de tensão de 0,7V em 1mA e n=2. Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 18 Exemplo 3.6: Considere o circuito abaixo, alimentado por uma fonte V+ constituída por um sinal CC de 10V sobre o qual aplica-se um sinal senoidal de 60Hz com 1Vp de amplitude. Calcule a tensão CC sobre o diodo e a amplitude do sinal senoidal sobre ele. Assuma que o diodo tem uma queda de tensão de 0,7V em 1mA e n=2. • 1º : Calcular Ponto Quiescente – Parte CC • 2º : Calcular Parte Alternada – Parte CA Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 19 Exemplo 3.6: Considere o circuito abaixo, alimentado por uma fonte V+ constituída por um sinal CC de 10V sobre o qual aplica-se um sinal senoidal de 60Hz com 1Vp de amplitude. Calcule a tensão CC sobre o diodo e a amplitude do sinal senoidal sobre ele. Assuma que o diodo tem uma queda de tensão de 0,7V em 1mA e n=2. Análise DC Análise AC Análise Global: Análise DC + Análise AC Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 20 Portanto Exemplo 3.6: Passos: - Resolver a parte CC -Modelo diodo ideal (aberto/fechado) -Modelo bateria -Modelo bateria+rD ID (10 0,7) 0,93mA 10k - Resolver a parte CA -Modelo para pequenos sinais nVT 2 25mV 53,8 rd 0,93mA ID vd vs Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 rd 54 5,35mV R rd 10k 54 21 Exemplo 3.7: No circuito abaixo temos cerca de 2,1V na saída (n=2). Queremos saber qual a variação percentual de tensão na saída quando temos: (a) 10% de variação na tensão de entrada (b) Quando acoplamos uma carga na saída (mantendo a tensão de entrada em 10V fixos) Sem Carga: Semcarga: IR ID 2,1V (10 2,1) 1k 7, 9mA Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 22 Exemplo 3.7: (a) 10% de variação na tensão de entrada (b) Quando acoplamos uma carga na saída (mantendo a tensão de entrada em 10V fixos) Sem Carga: • Parte CC: • Parte CA: 7, 9mA VO=2,1V e ID=7,9mA 2,1V rd nVT 2 25mV 6, 3 ID 7, 9mA vd v s 3rd R 3rd 1V . Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 19 18, 6mV 1k 19 23 Exemplo 3.7: (b) Quando acoplamos uma carga na saída (mantendo a tensão de entrada em 10V fixos) (10 2,1) 7, 9mA 1k Com carga: Se I R cte Sem carga: I R I D Sem carga: I R IR ID ID IL 2,1V Prof. AC.Seabra-PSI/EPUSP 2013 I D I R I L 7, 9m 2,1V 1k (7, 9 2,1)mA 5, 8mA Vs 3rd (I D com L I D sem L ) 19.(5, 8 7, 9) 40mV 24