MONOGRAFIA HDMAX A doença renal crônica (DRC) tem cada vez mais atenção devido à alta prevalência mundial. Em 1990 a DRC estava na posição 27 do ranking de causas de morte na população mundial passando para a posição 18 em 2010, estando à frente até de alguns tipos de câncer como leucemia e câncer de mama18,26. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 80% dos pacientes em tratamento no mundo sejam de países ricos, com grande população de idosos e com acesso à saúde. Isso se deve pelo aumento de outras doenças como hipertensão arterial e diabetes, conhecidamente como as principais doenças de base para o desenvolvimento de DRC. A ausência ou discretos sinais e sintomas nos primeiros estágios da doença renal também contribuem para o diagnóstico tardio.4,18 Um grande estudo realizado nos Estados Unidos, por exemplo, com mais de 13 mil indivíduos, com idade acima de vinte anos, identificou 13% dessa população com doença renal entre os estágios 1 e 4. O Brasil apresentou cerca de 98.000 pacientes em tratamento dialítico em 2012, de acordo com o censo publicado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia. Dado este alarmante, pois o número de pacientes simplesmente dobrou em 10 anos. Além desse fator, a hipertensão arterial e o diabetes foram as principais patologias de base para o desenvolvimento da doença renal e 64% desses pacientes em diálise apresentam idade entre 19 e 64 anos. (GRÁFICO 01) 18,29. Com o grande crescimento da DRC ocorre também a carga substancial econômica nos países. Para tratamento dos indivíduos já no estágio 4, os EUA utilizou cerca de 6% do seu orçamento em 2010, o Japão utilizou 4% e a Coréia do Sul 3% do seu orçamento. Para tratamento dos pacientes nos primeiros estágios foram desembolsados 27% do orçamento, ou seja, cerca de 60 bilhões de dólares, enquanto que a Austrália gastou 647 milhões de dólares18. GRÁFICO 01. PACIENTES EM TRATAMENTO DIALÍTICO NO BRASIL30 N 97586 100000 92091 87044 90000 91314 80000 77589 70000 70872 60000 65121 59153 50000 40000 73605 54523 42695 46557 48806 30000 20000 10000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia, 2012. Pacientes em diálise frequentemente apresentam déficit nutricional, acúmulo de metabólitos entre as sessões dialíticas, perdas nutricionais importantes pelo processo dialítico, inflamação, além da absorção constante de glicose observado na Diálise Peritoneal. A desnutrição é elevada, independente do método dialítico, e está associada à piora da capacidade funcional, piora do prognóstico e da qualidade de vida, aumento da morbidade e mortalidade31,32. Em virtude de tantos riscos nutricionais, a manutenção e a recuperação do estado nutricional de pacientes em diálise torna-se um grande desafio. 3 A solução: HDMAX Suplemento Nutricional Oral É improvável que o paciente renal seja capaz de alcançar suas necessidades nutricionais aumentadas e mantenha ou restitua as reservas corporais somente através da alimentação. A intervenção através do uso de suplementos nutricionais orais apresenta resultados satisfatórios, podendo diminuir as taxas de mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes dialisados. Várias investigações mostraram a efetividade da suplementação oral. Uma meta-análise de 18 estudos verificou que o suporte nutricional enteral aumentou a ingestão total de proteínas em 0,23 g/dl34. Outro estudo interessante concluiu que a intervenção com suplementos nutricionais orais, escolhidos pelo paciente, diminuiu significativamente o risco de hospitalização33. Em um outro estudo houve aumento significativo nos níveis séricos de albumina e de pré-albumina, e melhora dos resultados da avaliação subjetiva global após seis meses de uso de aproximadamente 240 ml três vezes por semana6. Sharma et al também mostraram aumento significativo nos níveis de albumina de pacientes em hemodiálise após a intervenção de curto prazo, utilizando suplementos nutricionais29. O aumento de níveis de albumina sérica foi associado com a redução da morbidade e da mortalidade17,37. A Figura 1 apresenta um modelo de decisão recomendado para pacientes em diálise. As recomendações atuais indicam o uso de suplemento nutricional oral e especializado7,31,32,35: • USO DE SUPLEMENTO NUTRICIONAL ORAL: ESPEN (grau A de evidência) • USO DE FÓRMULA ESPECIALIZADA: ASPEN e SBNPE HDMAX É SUPLEMENTO NUTRICIONAL ORAL ESPECIALIZADO PARA PACIENTE RENAL EM DIÁLISE. 4 FIGURA 01. MANEJO NUTRICIONAL DE PACIENTE EM DIÁLISE CRÔNICA28 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação e aconselhamento contínuo N Desnutrição? S S N Diálise Eficiente? Parâmetros nutricionais? Dose de diálise N S S Disfunção GI presente? • Hospitalar • Domiciliar • ID/IP N S Nutrição Parenteral N Retorno da função GI? Consumo V.O adequado? S N Avaliação e aconselhamento contínuo • Reforçar V.O • Avaliar liberação • Avaliar suplementação S Parâmetros nutricionais? N Nutrição por sonda Parâmetros nutricionais? Avaliação e aconselhamento contínuo S Retirada da sonda Reforço das orientações V.O N Reavaliar / Reajustar nutrição por sonda Considerar outros fatores • Doenças sistêmicas • Infecção, trauma, cirurgia • Desordem hormonal • Limitação física • Problema psico-social • Integração droga-nutriente Diagnóstico e tratamento do problema Abreviações: S: sim; N: não; ID: intradialítica; IP: intraperitoneal; GI: gastrintestinal; V.O.: via oral. Fonte: Martins C: Nutrição no paciente com doença renal, in: Barros, E, Manfro, RC, Thomé, FS, et al.: Nefrologia – rotinas, diagnostico e tratamento. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2006. P. 494. 5 Perda de nutrientes pelo processo dialítico Proteínas Durante o processo dialítico ocorre perda significativa de aminoácidos, peptídeos e proteínas. Estudos indicam perda de aproximadamente onze gramas de aminoácidos e peptídeos por sessão dialítica e até dez gramas de proteínas. Essa perda de nutrientes contribui de forma drástica para a desnutrição19,34. Investigações científicas revelam o alto percentual de desnutrição em pacientes dialisados, independente do método de avaliação nutricional, por volta de 50% variando de desnutrição leve a grave10,15,16,19,36 (TABELA 01). A desnutrição é multifatorial, porém a maior causa certamente é a ingestão alimentar deficiente. Outro importante estudo envolvendo cerca de 350 pacientes em hemodiálise detectou vários fatores entre os pacientes que sobrevivem e os que não sobrevivem ao tratamento de substituição renal. Um fator nutricional de grande relevância foi a ingestão proteica deficiente no grupo de não sobreviventes, sendo 0,92 gramas por quilo por dia e para os sobrevivente a ingestão proteica foi de 1,01 gramas por quilo por dia. Diferença preciosa no momento da ingestão gerou desnutrição e a mortalidade3. A desnutrição é um fator de risco para a sobrevida e qualidade de vida dos pacientes. TABELA 01. PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO EM PACIENTE RENAL EM TRATAMENTO DIALÍTICO10,15,16,19,36 Hemodiálise Vegine 2010 n15 SGA 73,3% Desnutrição leve / moderada 6,7% Desnutrição grave Kadiri 2011 n37 IMC, Albumina, DEXA 29% Desnutrição Gracia-Iguacel 2013 n122 IMC, CB, BIA 40,5% Desnutrição 6 Diálise Peritoneal Ciancaruso 1995 n263 SGA 42,3% Desnutrição Gusmão 2010 n61 SGA 36% Desnutrição Duarte 2012 n30 SGA, PCT, CB, CMB, IMC 56% Desnutrição moderada 6% Desnutrição grave n: numero de participantes do estudo. SGA: Avaliação Subjetiva Global. IMC: índice de Massa Corporal. DEXA: Dual Energy X-Ray Absorptiometry. CB: circunferência do braço. BIA: Bioimpedância elétrica. PCT: Prega Cutânea Tricipital. CMB: Circunferência Muscular do Braço. Em razão da perda proteica durante o processo dialítico, somado a ingestão insuficiente, a necessidade de proteínas é superior a de indivíduos saudáveis7,31,32,35: • 1.2 a 1.5 gramas/ kg / dia – ESPEN • 1.5 gramas/ kg / dia – ASPEN • 1.2 gramas/ kg / dia – SBNPE HDMAX OFERECE 13,4 GRAMAS DE PROTEÍNAS/UNIDADE. Carboidratos Pacientes renais podem apresentar alterações no metabolismo de carboidratos, entre eles a resistência periférica à insulina e a intolerância à glicose, mesmo em não diabéticos. Por tanto, a quantidade e a qualidade dos carboidratos devem estar adequadas. Pelo fato de ser um carboidrato parcialmente hidrolisado, a maltodextrina é a fonte de carboidratos mais interessante para o paciente renal, pois é facilmente absorvida através do trato digestivo. HDMAX OFERECE 100% MALTODEXTRINA NA FONTE DE CH. É ISENTO DE SACAROSE 7 Fibras Pacientes em hemodiálise apresentam quadros de obstipação intestinal crônica e aguda causada frequentemente pela baixa ingestão de líquidos e de alimentos ricos em fibras. A neuropatia é uma complicação comum da doença renal crônica e parece afetar principalmente a parte inferior do corpo, contribuindo também para o desenvolvimento tanto da obstipação intestinal como a diarreia24,25. A obstipação intestinal pode acometer 8% a 57% dos pacientes em diálise, estando entre as principais queixas dos pacientes e raramente leva a complicações graves como sangramentos ou peritonite2. A mistura de fibras solúveis e insolúveis parece ser a melhor abordagem em nutrição enteral e tem o objetivo de regularizar a função intestinal. Além da função motora, a mistura de fibras proporciona equilíbrio funcional da microbiota intestinal12,13,21. A recomendação de fibras alimentares para pacientes em diálise varia entre 20 gramas e 30 gramas por dia12,13,21. HDMAX OFERECE 3 GRAMAS DE FIBRAS ALIMENTARES / UNIDADE. Lipídios Mesmo com todos os avanços das últimas décadas, os pacientes renais crônicos em diálise apresentam taxa de mortalidade extremamente elevada por doença cardiovascular (DCV). O risco de morte por DCV em pacientes renais é de 10 a 30 vezes mais alto do que na população geral. Pacientes em diálise apresentam alteração nos lipídios séricos, sendo a hipertrigliceridemia a anormalidade lipídica mais observada (cerca de 65% dos pacientes) e hipercolesterolemia em 25% dos pacientes. As dislipidemias são proporcional ao avanço da perda da função rena14,26,28. As recomendações atuais para lipídios são35: Lipídios: < 35% VET Saturada: < 7% | Monoinsaturada: 10 a 15% | Poli-insaturada: 10% HDMAX OFERECE 28% LIPÍDIOS SATURADA: 7% | MONOINSATURADA: 11% | POLI-INSATURADA: 9% 8 Minerais Pacientes renais necessitam de restrição de alguns nutrientes como potássio e magnésio. A restrição de potássio se deve ao quadro de hipercalemia (excesso de potássio sérico). Com intuito de manter a homeostase interna, o organismo tenta excretá-lo pelos rins e também pelas fezes. Garantir esta homeostase adequada torna-se um problema frequente. Pacientes com pouca ou nenhuma função renal estão propensos a desenvolver hipercalemia gerando excitabilidade das células cardíacas e, em casos mais graves, arritmias fatais levando o paciente a óbito1,2,8,22. Alguns pacientes com insuficiência renal crônica (IRC), por qualquer razão, são incapazes de manter um nível seguro de potássio no sangue, o que reforça a indicação de restrição potássica. A excreção fecal de potássio torna-se restrita também, uma vez que tais pacientes apresentam quadros de obstipação crônica. Estudos indicam que a hipercalemia é a responsável por 5% de óbito da população com IRC. Anzuategui (2008) analisou 448 pacientes em tratamento dialítico e mais de 60% dos pacientes apresentaram obstipação crônica. Desses 60%, metade eram ainda portadores de diabetes, outra comorbidade influenciadora na obstipação intestinal2,8,22. Além da incapacidade renal e de excreção fecal, outras situações podem exacerbar a tendência a desenvolver hipercalemia como a deficiência de insulina, acidose metabólica e o uso de ß-bloqueadores. Outro item importante é o dialisato que apresenta concentração de potássio e influencia os níveis séricos do paciente. Recente estudo publicado pelo Journal of Nephrology em 2010, acompanhou por 19 meses 1267 pacientes com IRC e observou ao final que 41% foram a óbito por hipercalemia1,5,11,22. A restrição de magnésio no paciente renal se deve pelo quadro de hipermagnesemia (excesso de magnésio sérico). Os pacientes renais crônicos são desprovidos do mecanismo de defesa contra a hipermagnesemia, o que pode levar o paciente a apresentar sintomas como confusão mental, paralisia respiratória, neuromuscular, náuseas, arritmias e até bloqueio cardíaco. Em pacientes saudáveis, o magnésio, predominante nos ossos e presente também no compartimento intracelular (até 40%) e extracelular (1%), quando em indivíduos normais é absorvido em 40% no trato gastrintestinal e a outra parte é excretada pelas fezes. O hormônio PTH (paratormônio), a calcitonina e o glucagon influenciam na reabsorção renal do magnésio. Ao reduzir a ingestão deste mineral, o individuo saudável apresenta um mecanismo que aumenta a absorção intestinal em 70% e reduz a excreção em 0,5% do total do filtrado. Outra situação que influencia a hipermagnesemia é a utilização de medicamentos de uso contínuo como quelante de fósforo contendo magnésio ou carbonato de magnésio5,9,24,38. 9 É visível a importância da redução na ingestão de potássio e magnésio para pacientes renais, devendo fazer parte da terapia nutricional, uma vez que a mesma visa manter ou alcançar o bom estado nutricional do individuo renal, melhorar ou prevenir a toxicidade de distúrbios metabólicos e, assim, corroborar com o sucesso da terapia dialítica. As recomendações atuais para potássio são7,35: • 2000 mg a 2500 mg / dia – ESPEN • 2000 mg / dia - ASPEN HDMAX OFERECE 74 MG DE POTÁSSIO / UNIDADE HDMAX OFERECE 18 MG DE MAGNÉSIO / UNIDADE Vitaminas As vitaminas hidrossolúveis merecem atenção especial, pois frequentemente apresentam-se abaixo da normalidade em pacientes renais devido a perda pelo próprio processo dialítico e pela ingestão alimentar insuficiente. Níveis baixos contribuem para a mortalidade de pacientes renais em diálise, principalmente níveis baixos das vitaminas B12, B6 e ácido fólico. Estas quando estão em níveis inferiores contribuem para o desenvolvimento de doença vascular, pois funcionam como cofatores nas reações enzimáticas do metabolismo da homocisteína. Hiperhomocisteinemia é um agente significativo para aterosclerose. A suplementação deve ser diária, muitas vezes aliada a doses farmacológicas28,31,32. Recomendações para vitaminas hidrossolúveis – complexo B são7: • Vitamina B6: 10 a 20 mg / dia ESPEN HDMAX OFERECE 0,5 MG DE VITAMINA B6 / UNIDADE Em conclusão, pacientes renais crônicos em diálise apresentam alterações metabólicas, hormonais e bioquímicas significativas, que indicam cuidados e recomendações nutricionais especializados. A Terapia Nutricional por meio de suplementação oral especializada pode recuperar ou manter o estado nutricional adequado, além de minimizar o catabolismo proteico, manter equilíbrio hidroeletrolítico e até melhorar o prognóstico e a qualidade de vida do paciente renal. 10 HDMAX. RECUPERAÇÃO NUTRICIONAL EM PROCESSO DIALÍTICO. INFORMAÇÃO NUTRICIONAL POR 100ml Valor Energético 150Kcal=630KJ Carboidratos, dos quais: glicose lactose maltose polissacarídeos 20 g 0,3 g 0 1,4 g 19 g Proteínas 6,7 g Gorduras totais das quais: 4,6 g gorduras saturada gorduras trans 1,1 g 0 gorduras monoinsaturadas 1,8 g gorduras poliinsaturadas 1,6 g colesterol Fibra alimentar Sódio Cálcio Ferro 0 1,5 g 113 mg 59 mg 0,74 mg Vitamina A 21 mcgRE Vitamina D 0,76 mcg Vitamina B1 0,20 mg Vitamina B2 0,23 mg Niacina Ácido pantotênico 2,7 mg 0,76 mg Vitamina B6 0,25 mg Vitamina B12 0,42 mcg Vitamina C 13 mg Vitamina E 2,1 mg Biotina 4,5 mcg Ácido Fólico 42 mcg Vitamina K 5,2 mcg Potássio 37 mg Cloreto 45 mg Fósforo Magnésio 81 mg 9,0 mg Zinco 1,6 mg Cobre 88 mcg Iodo 22 mcg Selênio 7,9 mcg Molibdênio 6,5 mcg Cromo Manganês Colina 5,1 mcg 0,32 mg 42 mg 11 REFERÊNCIAS 1. Al-Ghamdi, G. et al. Dialysate potassium and risk of death in chronic hemodialysis patients. Journal of Nephrol; 23(01):33-40. 2010. 2. Anzuategui L S Y et al. 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