Mídia programática e dados de audiência Adriano Brandão 7.jul.15 Agenda Como será o nosso encontro • • • • • • • Apresentação Mídia programática Programmatic buying Dynamic creative optimization Audience data O ecossistema Perguntas Apresentação Quem sou eu? • • • • • • • Adriano Brandão Jornalista de formação, mas nunca de profissão: sempre trabalhei com produto online, desde 1997 11 anos de Globo Em 2008, co-fundei a Navegg, da qual hoje sou diretor comercial A Navegg é o maior player latino-americano de dados de audiência online A Navegg tem em sua base mais de 105 milhões de internautas brasileiros, e está presente em praticamente todos os vendedores de mídia portais, redes de publicidade e plataformas de mídia programática Principais clientes: Globo.com, Terra, Folha de S.Paulo, Estadão, Abril, Zero Hora, ESPN, boo-box, Buscapé, Baixaki, CyberCook, Editora Caras, Populis, SambaTech, POP/GVT. Mídia programática (2/7) Curiosidade O primeiro banner, há 20 anos • 27 de outubro de 1994: HotWired.com, para a AT&T (foram 14 os primeiros anunciantes) Automação Mídia programática = mídia automatizada • Qualquer veiculação de publicidade em que haja intervenção de sistema automatizado em alguma parte do processo: • Na compra; • Na mensagem; • No target. Programmatic buying (3/7) Programmatic buying Tudo começa com busca • • Primeiro modelo de automação aplicada à compra de mídia surge em 1998, nos anúncios no mecanismo de busca GoTo.com (depois Overture, comprado pelo Yahoo!). Mecanismo é muito simples: • Como ordenar anúncios em mecanismos de busca? Por relevância, pela data de compra, alfabeticamente? • A ideia é substituir o preço fixo ditado pelo site (tabela) por um preço variável dado pelo anunciante (lance). Quem paga mais, aparece com mais relevância. • Palavras chaves mais disputadas ficavam mais caras, outras variavam de preço conforme épocas do ano - cabia aos compradores ficarem atentos. • Google replicou o mecanismo em 2000, no AdWords. Programmatic buying Chega depois à mídia display • • • Em 2003, o Google lança o AdSense, em que ele vende o inventário de publishers parceiros no mesmo modelo de leilão em que trabalhava no search. O modelo de rede publicidade já não era novidade: existia desde 1996 (surgiu com um site pornô, o CyberErotica). • Basicamente serve para publishers rentabilizarem seu inventário ocioso… • … e para anunciantes conseguirem mídia mais barata. O AdWords já trabalhava com self-service para search, e com o surgimento do AdSense, a compra de mídia display ficava facilmente disponível para pequenos anunciantes sem agência. Programmatic buying Surgem as ad exchanges • • • • Inventário não fica ocioso somente em sites, mas também em redes. Como a ociosidade é desigual, começam a ser feitas trocas: redes que têm déficit de inventário compram em redes que têm espaço sobrando. A prática é melhor organizada e automatizada em 2004, com a criação da Right Media, a primeira ad exchange. (A Right Media seria comprada pelo Yahoo! algum tempo depois.) Uma ad exchange é muito similar a uma bolsa de valores. Cada oportunidade de impressão de anúncio é divulgada para todos os possíveis compradores, que têm a chance de dar um lance para ela. Isso acontece em tempo real e é conhecido como RTB - Real Time Bidding. RTB não é sinônimo de compra programática. É somente seu principal modelo, um aprimoramento do mecanismo já padrão em search. Programmatic buying Leilão em tempo real Dynamic creative optimization (4/7) Dynamic creative optimization Nem todo mundo vê a mesma coisa • • Se a mídia é exibida em tempo real, ela também pode ser alterada em tempo real, automaticamente. Isso pode acontecer independente do internauta: • Contexto: a peça muda automaticamente conforme o momento do dia, dia da semana ou local de visualização; • Disponibilidade: a peça pode mudar sua oferta conforme sua aplicabilidade real (estoque, vigência etc); • Contingência: correção de erros, fatos externos não favoráveis etc; • Teste A-B: a peça muda automaticamente para que o anunciante detecte qual visual funciona melhor. Dynamic creative optimization Cada um vê uma coisa diferente • Mas a otimização de criativo pode acontecer de maneira diretamente relacionada ao internauta - trata-se de personalização do anúncio: • Oferta: • Mesmo produto já visto (retargeting); • Produtos relacionados a outro já visto (recomendação). • Preço: • Mais baixo para abandono de carrinho; • Mais alto para pessoas com alta propensão de compra. • Visual: • Adaptação ao público-alvo; • Teste A-B segmentado: qual peça funciona mais com cada fatia do público. Audience data (5/7) Audience data Mídia um-para-um • • O targeting tradicional de mídia de massa é feito de acordo com condições externas ao público: • Contexto; • Data/Hora; • Local. Mídia em tempo real é, por natureza, um-para-um. Isso permite um targeting de acordo com condições específicas de cada internauta: • Comportamento anterior: behavioral targeting. • Dados observados; • Dados inferidos. • Informações cadastrais. • Dados declarados. Dados inferidos Dados observados Dados declarados Audience data A quem pertence os dados? • • • 1st party data: comportamento ou informações que o próprio anunciante observou ou coletou. • Produtos comprados; • Produtos vistos; • Páginas ou informações requisitadas; • Cadastros. 2nd party data: comportamento ou informações o veículo ou parceiro do anunciante observou ou coletou. 3rd party data: comportamento ou informações coletados por empresas especializadas e que está disponível publicamente para os anunciantes. Audience data 1st party data Audience data 2nd party data Audience data Táticas avançadas • • • • Profile matching: cruzar PII - dados pessoais identificáveis, como nome, documentos e e-mail - com os cookies anônimos utilizados em behavioral targeting online; Onboarding: usar informações cadastrais de CRM, devidamente anonimizadas, para targeting online; Offboading: enriquecer cadastros de CRM com dados comportamentais observados anonimamente na web; Crossdevice: reconhecer, anonimamente ou não, que dispositivos diferentes pertencem, na verdade, ao mesmo consumidor. O ecossistema (6/7) O ecossistema Trabalho de especialista • • • • • Já conhecíamos os ad servers, as ad networks e as ad exchanges. Mas a complexidade do modelo de RTB levou à criação de novos players. Em primeiro lugar, softwares especializados na compra de mídia - coração das plataformas conhecidas como DSPs. Em seguida, equipes de serviço que sabem operar DSPs e comprar mídia programática - as Trading Desks. Reação natural, no lado da oferta, foi o surgimento de plataformas especalizadas na venda de mídia, as SSPs. As nuances da criação de banners dinâmicos são dominadas por empresas especializadas, as DCOs, geralmente associadas a players dedicados à mídia de performance para varejo, os Retargeters. O ecossistema Audience data como elemento central • Ao longo de toda a cadeia de mídia, que vai do comprador ao vendedor, estão as empresas dedicadas a dados de audiência. Existem três tipos principais: • Os DMPs, que são sistemas de coleta, classificação e distribuição de dados; • Os Data providers, que são vendedores de 3rd party data; • E os Data exchanges, que são grandes hubs/mercados que reúnem data providers. O ecossistema Os diversos players O ecossistema O famoso (e infame?) Lumascape O ecossistema O mercado brasileiro Perguntas? (7/7) Obrigado! ;-) ão Adriano Branddor Funda g.com g e v a n @ o a d n a br @adrianosbr