Estrutura Atômica Modelo atômico de Dalton (1803) − Toda matéria é composta de partículas fundamentais, os átomos; − Os átomos são permanentes e indivisíveis, eles não podem ser criados nem destruídos; − Os elementos são caracterizados por seus átomos. Todos os átomos de um dado elemento são idênticos em todos os aspectos. Átomos de diferentes elementos tem diferentes propriedades; Estrutura Atômica Modelo atômico de Dalton (1803) − As transformações químicas consistem em uma combinação, separação ou rearranjo de átomos; 16X + 8Y 8X 2Y Estrutura Atômica Modelo atômico de Dalton (1803) − Compostos químicos são formados de átomos de dois ou mais elementos em uma razão fixa. Estrutura Atômica Tubo de raios catódicos (1850) A baixas pressões de gás, verifica-se que um raio deixa o catodo e viaja para o anodo Incandescência observada nos pontos A, B e C e no gás residual do tubo Estrutura Atômica Tubo de raios catódicos (1850) Estrutura Atômica J.J.Thompson (1887) − − − − Partículas em raio catódico são carregadas negativamente; São independentes do material do catodo e sempre tem as mesmas propriedades; Logo estão presentes em toda a matéria; Cálculo da razão carga/massa do elétron: -1,76 x 108C/g Estrutura Atômica Experimento de Millikan (1908) Estrutura Atômica Irradiação do ar ao redor das gotículas de óleo; Captura dos elétrons pelas gotículas de óleo; Aplica-se uma diferença de potencial de forma a “frear” o movimento do óleo; Determinação da carga nas gotículas-> Múltiplos de 1,6 x 10-19 C; Logo cada elétron carregava 1,6 x 10-19 C; Pela sua razão carga/massa, calcula-se que a massa do elétron é 9,1 x 10-31 kg. Estrutura Atômica Tubo de Raio Canal (1886) Estrutura Atômica Raio canal -> Composto por partículas carregadas positivamente; Tais partículas não são todas iguais, pois possuem diferentes cargas -> Múltiplos de 1,6 x 10-19 C; CONCLUSÃO: Em tubos de raio catódico e de raio canal, os elétrons deixam o catodo em direção ao anodo e colidem com as moléculas de gás no tubo, o que as deixa com carga positiva; Logo moléculas e átomos cnsistem de partículas positivas e elétrons com carga negativa. Estrutura Atômica Modelo atômico de Thomson (1898) Estrutura Atômica Experimento de Rutherford, Geiger e Marsden(1911) Estrutura Atômica Desvios pequenos -> O átomo de Thomson explica; Distribuição difusa de massa -> Partícula alfa não é influenciada por baixas concentrações de cargas positivas/negativas; Desvios grandes -> Partículas alfa que passam próximas ao núcleo são fortemente repelidas pela carga nuclear. Estrutura Atômica Modelo atômico de Rutherford (1911) Dilema do átomo estável • O elétron está parado: – • A atração elétron-núcleo faria o elétron colidir com o núcleo; O elétron está em movimento nas órbitas de Rutherford: – Movimento acelerado leva a mudança de órbita do elétron devido a emissão de luz; – Trajetória em espiral também leva a colisão do elétron com o núcleo. Propriedades das ondas Comprimento de onda (Wavelength, λ) é a distância entre pontos idênticos de ondas sucessivas; Amplitude é a distância vertical entre a linha do meio da onda ao pico. Propriedades das ondas Frequência (ν) é o número de ondas que passa em um ponto particular em 1 segundo (Hz = 1 ciclo/s). A velocidade (u) da onda = λ x ν Maxwell (1873) propôs que a luz visível consiste de ondas eletromagnéticas Componente do campo elétrico Radiação eletromagnética é a emissão e transmissão de energia sob a forma de ondas eletromagnéticas Componente do campo magnético Velocidade da luz (c) no vácuo=3,00 x 108 m/s Toda radiação eletromagnética λxν=c Espectro eletromagnético Espectro de linhas Espectro de linhas Final do século XIX → Equação de Rydberg (1/λ)=ZR((1/n12)-(1/n22)); n2>n1 R-> Constante de Rydberg = 0,010974 nm-1 Z-> Número atômico Espectro de linhas Série de Lyman (Ultravioleta) n1=1 e n2=2,3,4,5.... Série de Balmer (Visível) n1=2 e n2=3,4,5,6.... Série de Paschen (Infravermelho) n1=3 e n2=4,5,6,7.... Espectro de linhas Radiação do corpo negro Em temperaturas menores que 600oC, a radiação térmica emitida é na região do infravermelho; Aumento da temperatura leva a emissão de radiação na região do visível; LEI DE RAYLEIGH-JEANS P(λ,T)=8πkTλ−4 k é a CONSTANTE DE BOLTZMANN (1,38 X 10-23J/k) Planck → Função empírica que se ajusta aos dados experimentais considera que a luz é absorvida e emitida sob a forma de pulsos discretos de luz → E=hν Efeito fotoelétrico Efeito fotoelétrico • Há independência do valor do potencial fenador V0 em relação a intensidade da luz incidente; • Um fóton transfere energia (hν) para um único elétron; ½(mv2)max = eV0 = hν-φ φ -> Energia necessária para remover o elétron da superfície do eletrodo Os postulados de Bohr (1913) En = -RH ( 1 n2 ) n é o número quântico principal RH é a constante de Rydberg Órbitas não irradiantes; A frequência do fóton dada pela conservação da energia; Quantização do momento angular. O átomo de Bohr Um elétron em um átomo pode ter somente certas quantidades específicas de energia • Estado fundamental → Todos os elétrons estão nos níveis de energia mais baixos que lhes são disponíveis; • Estado excitado → O átomo absorve energia de uma chama/descarga elétrica e alguns elétrons são elevados a níveis de maior energia; O átomo de Bohr Estado excitado → Estado fundamental hν E2-E1=Efóton=hν=hc/λ En = -RH ( 1 n2 ) n é o número quântico principal RH é a constante de Rydberg O átomo de Bohr Dualidade onda-partícula • 1924 – Louis de Broglie E=mc2 λ=h/(mv) sendo v a velocidade do elétron E=hν A relação de de Broglie permite calcular o comprimento de onda do elétron a partir da sua velocidade Dualidade onda-partícula Difração da luz λ=650 nm Distância de fenda / tamanho do obstáculo 700 nm Dualidade onda-partícula Difração de elétrons • Distância de fenda / Tamanho do obstáculo 1 angstron (10-10 m) • Estas dimensões estão presentes em um cristal; • Fendas interatômicas/tamanho atômico. Princípio da Incerteza de Heisenberg “É impossível conhecer simultaneamente e com certeza a posição e o momento de uma pequena partícula, tal como o elétron.” Princípio da Incerteza de Heisenberg Determinação da posição do elétron − − − Olho humano: Resolve objetos na faixa de 0,1 a 0,2 mm; Objetos menores devem ser visualizados com um microscópio; Resolução de um microscópio (R) -> Relacionada ao tamanho do menor objeto que pode ser visualizado; R ~ 0,6λ Princípio da Incerteza de Heisenberg Luz com λ=550 nm Resolve objetos com 300 nm Para determinar a posição do elétron é preciso diminuir o comprimento de onda da luz Momento do fóton p=h/λ Princípio da Incerteza de Heisenberg Se o comprimento de onda for diminuído, aumenta-se o momento do fóton; Assim, o fóton transfere mais momento para o elétron aumentando a incerteza do momento do elétron; Se o comprimento de onda for aumentado, diminui-se o momento do fóton e a incerteza do momento do elétron; Entretanto aumenta-se a incerteza da posição do elétron. Princípio da Incerteza de Heisenberg ∆p∆s> h/4π Ondas estacionárias Mecânica Quântica 1926 – Erwin Schrödinger Equação de Schrödinger HΨ=EΨ Mecânica Quântica A resolução desta equação para o átomo de hidrogênio fornece um conjunto de funções de onda Descrevem as formas e energias das ondas de elétrons Orbitais Ψ(r, θ, φ) = R(r)Θ(θ)Φ(φ) Mecânica Quântica Funções radiais para o átomo de hidrogênio Orbital 1s -> R(r) = 2(Z/a0)3/2e-Z*r/a 0 Orbital 2s -> R(r) = (2/(2*21/2))(Z/a0)3/2(2-(Z*r/a0))e-Z*r/2a 0 Orbital 2p -> R(r) = (2/(2*61/2))(Z/a0)3/2(Z*r/a0)e-Z*r/2a 0 sendo Z o número atômico e a0 o raio da primeira orbita de Bohr Mecânica Quântica Probabilidade de se encontrar o elétron em determinada região ao redor do núcleo Ψ2 −> Função densidade de probabilidade Mecânica Quântica Ψ = fn(n, l, ml, ms) n é o número quântico principal n = 1, 2, 3, 4, …. Distância de elétron ao núcleo Níveis de energia Orbital 1s Mecânica Quântica Funções angulares para o átomo de hidrogênio Orbital s -> Θ(θ)=(1/(4π))1/2 Orbital pz -> Θ(θ)=(3/(4π))1/2cosθ Orbital dz2 -> Θ(θ)=(5/(16π))1/2(3*cos2θ−1) Mecânica Quântica Ψ = fn(n, l, ml, ms) l é número quântico de momento angular Para determinado valor de n, l = 0, 1, 2, 3, … n-1 n = 1, l = 0 n = 2, l = 0 ou 1 n = 3, l = 0, 1, ou 2 l=0 l=1 l=2 l=3 s orbital p orbital d orbital f orbital Forma do volume de espaço que o elétron ocupa Orbital s l=0 Orbital p l=1 Orbital d l=2 Mecânica Quântica Ψ = fn(n, l, ml, ms) ml é o número quântico magnético Para determinado valor de l ml = -l, …., 0, …. +l se l = 1 (p orbital), ml = -1, 0, ou 1 se l = 2 (d orbital), ml = -2, -1, 0, 1, ou 2 Orientação do orbital no espaço ml = -1 ml = -2 ml = 0 ml = -1 ml = 0 ml = 1 ml = 1 ml = 2 Mecânica Quântica Experimento Stern-Gerlach Mecânica Quântica Ψ = fn(n, l, ml, ms) ms é o número quântico de spin ms = +½ ou -½ Evidenciado pelo desdobramento das linhas dos espectros de emissão dos átomos de hidrogênio sob influência de um campo magnético externo ms = +½ ms = -½ Paramagnetico Elétrons desemparelhados Diamagnetico Todos os elétrons emparelhados Distribuição eletrônica Regra de Hund: A configuração eletrônica mais estável para orbitais de uma mesma subcamada é aquela em que existe o maior número possível de elétrons com spins paralelos (não emparelhados). Princípio da exclusão de Pauli: Dois elétrons não podem ter os mesmos quatro números quânticos em qualquer átomo Distribuição eletrônica Princípio de Aufbau (Preenchimento): Preenchimento elétron a elétron se dá iniciando-se pelos níveis e subníveis de menor energia (isto é mais próximos do núcleo). Energia dos orbitais no átomo multi-eletrônico Distribuição eletrônica Princípio de Aufbau Distribuição eletrônica Ca(Z=20) [Ar] 4s2 Sc(Z=21) [Ar] 4s23d1 Ti(Z=22) [Ar] 4s23d2 Cátions metálicos V(Z=23) [Ar] 4s23d3 Ca2+ [Ar] Cr(Z=24) [Ar] 4s13d5 Zn2+ [Ar] 3d10 Mn(Z=25) [Ar] 4s23d5 Fe2+ [Ar] 3d6 Fe(Z=26) [Ar] 4s23d6 Co(Z=27) [Ar] 4s23d7 Ni(Z=28) [Ar] 4s23d8 Cu(Z=29) [Ar] 4s13d10 Zn(Z=30) [Ar] 4s23d10 Fe3+ [Ar) 3d5 Tabela Periódica 1864 – John Newlands − Lei das Oitavas -> Ordenamento de massas atômicas mostrava que cada elemento apresentava propriedade semelhante com o oitavo elemento da sequência; 1869 – Dimitri Mendeleev e Lothar Meyer − Agrupamento dos elementos em ordem de massa atômica e de acordo com as suas propriedades; Problema: Ordenamento por massa atômica não é apropriado na previsão de propriedade Ar -> 39,95 u (gas nobre) K -> 39,10 u (metal alcalino) Tabela Periódica Lei Periódica Quando os elementos são listados em ordem crescente de número atômico, é observada uma repetição periódica em suas propriedades Tabela Periódica Configurações eletrônicas do estado fundamental dos elementos Periodicidade Configuração eletrônica Bloco s Periodicidade Raio atômico Periodicidade (a) Raio não-ligante (Raio de van der Waals): Determinado cristalograficamente para uma amostra sólida; (b) Raio ligante (Raio covalente) Definido como a metade da distância entre os núcleos de átomos quimicamente ligados; Raio ligante < Raio não-ligante Carga nuclear efetiva Zef=Z-S sendo Z a carga nuclear e S a constante de blindagem 100% de blindagem -> S é o número de elétrons do cerne No.elétrons do cerne ->No.elétrons totais – No.elétrons de valência Mas os elétrons do cerne não blindam em 100% Logo 0 < S < Z Regras de Slater Para elétrons em orbitais ns ou np: − Escreva a configuração do elemento da seguinte forma: (1s)(2s2p)(3s3p)(3d)(4s4p)(4d)(4f)(5s5p)... − Os elétrons em grupos a direita não contribuem em nada no cálculo de S; − Os outros elétrons no grupo (nsnp) blindam de 0,35 cada; − Todos os elétrons do nível n-1 blindam de 0,85 cada; − Todos os elétrons do nível n-2 blindam de 1,00 cada. Regras de Slater Para elétrons em orbitais nd ou nf: − Escreva a configuração do elemento da seguinte forma: (1s)(2s2p)(3s3p)(3d)(4s4p)(4d)(4f)(5s5p)... − Os elétrons em grupos a direita não contribuem em nada no cálculo de S; − Os outros elétrons no grupo (nd) ou (nf) blindam de 0,35 cada; − Todos os elétrons a esquerda do grupo (nd) ou (nf) blindam de 1,00 cada. Raio atômico Comportamento ao longo do período: − Da esquerda para a direita da tabela periódica, a carga nuclear aumenta, mas n, o número quântico principal do nível de valência, permanece o mesmo; − Assim, o efeito de blindagem é menor que o efeito do aumento da carga nuclear; − Com isso Zef aumenta da esquerda para a direita e o raio atômico diminui neste sentido. Raio atômico Comportamento ao longo do grupo: − De cima para baixo na tabela periódica, a carga nuclear e n, o número quântico principal do nível de valência, aumentam; − O aumento de n leva a um aumento da distância dos elétrons de valência ao núcleo; − Zef aumenta de forma menos efetiva: Z S Zef ->H=1,0; Li=1,3; Na=2,2; K=2,2; Rb=2,2 − Desta forma o raio atômico aumenta de cima para baixo. Raio atômico Variação de raio com o número atômico Raio atômico X Raio iônico Raio iônico Raio iônico (em pm) Formação de íons Perda de elétrons leva a uma configuração de gás nobre Ganho de elétrons leva a uma configuração de gás nobre Formação de íons Periodicidade Energia de ionização (I) − É a mínima energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso no estado fundamental I1 é a 1a energia de ionização I2 é a 2a energia de ionização I3 é a 3a energia de ionização Energias de ionização (em kJ/mol) Z Elemento 1a 2a 3a 4a 5a 6a Energia de ionização (I) As 1as, 2as, 3as ... Is serão sempre menores que as 2as, 3as, 4as... Is, respectivamente; É sempre um valor positivo; É preciso fornecer energia para superar a atração elétron-núcleo: E = k*(Zef*qelétron)/r Energia de ionização (I) Comportamento ao longo do período: − Da esquerda para a direita da tabela periódica, Zef aumenta mas r diminui, o que leva a um aumento da energia de ionização neste sentido; Comportamento ao longo do grupo: − De cima para baixo em um grupo da tabela periódica, r aumenta mas Zef pouco se altera, o que leva a uma diminuição da energia de ionização neste sentido. Energia de ionização (I) Variação da 1a energia de ionização com no atômico Energia de ionização (I) A primeira energia de ionização do boro é menor; Está sendo retirado um elétron de um subnível p blindado por 4 elétrons do cerne; Para o berílio a blindagem é de apenas dois elétrons; Em orbital p a densidade eletrônica encontra-se menos próxima ao núcleo do que em um orbital s. Energia de ionização (I) A configuração eletrônica do subnível 2p (p3) do nitrogênio apresenta estabilidade especial (subnível semi-preenchido); Esta mesma configuração é atingida pelo oxigênio após a 1a energia de ionização. Periodicidade Afinidade eletrônica (EA) − É o negativo da variação de energia que ocorre quando um elétron é aceito por um átomo gasoso no estado fundamental. Afinidade eletrônica (EA) Comportamento ao longo do período: − Da esquerda para a direita da tabela periódica, Zef aumenta mas r diminui, o que leva a um aumento da afinidade eletrônica neste sentido; Comportamento ao longo do grupo: − De cima para baixo em um grupo da tabela periódica, r aumenta mas Zef pouco se altera, o que leva a uma diminuição da afinidade eletrônica neste sentido. Afinidades eletrônica (em kJ/mol) Afinidade eletrônica (EA) Afinidade eletrônica (EA) Grupo 2A: A adição de um elétron a um dos elementos deste grupo leva a mudança de subnível de preenchimento; Grupo 5A: A adição de um elétron a um dos elementos deste grupo leva a perda da configuração p3 e aumenta a repulsão elétron-elétron (2 elétrons em um mesmo orbital p); 2o período: Elementos pouco polarizáveis, nuvem eletrônica pouco se deforma na adição do elétron. Ligações químicas − Forças que unem átomos formando moléculas, agrupamentos de átomos ou sólidos iônicos. − São de três tipos: Iônica Covalente Metálica Elétrons de valência são os elétrons que pertencem a camada mais externa do átomo. São aqueles que participam da ligação química. Grupo Conf. Eletrônica no é valência Regra do Octeto − Os átomos dos gases nobres possuem uma camada de valência especialmente estável (ns2np6). Os outros átomos ganham ou perdem elétrons para atingir esta configuração. Símbolos de Lewis G.N.Lewis (1916) -> Desenvolveu um método de colocar elétrons em átomos, íons e moléculas O símbolo de Lewis para um átomo consiste no seu símbolo químico, rodeado por um número de pontos correspondentes ao número de elétrons da camada de valência do átomo Ligação iônica Na ligação iônica, as forças eletrostáticas atraem os íons de cargas opostas. Formação do cátion Formação do ânion Formação do par iônico é a carga do cátion Processo total é a carga do ânion r é a distância entre cátion e ânion Energia Reticular É a energia requerida para separar completamente um composto iônico sólido em íons no estado gasoso: MA(s) M+(g) + A-(g) sendo M um metal e A um ametal. Energia Reticular Composto ER(kJ/mol) Ponto de fusão (oC) Energia Reticular Energia potencial elétrica do par iônico ER (kJ/mol) A energia reticular aumenta com aumento de Q e diminui com o aumento de r Energia Reticular Ciclo de Born-Harber total Ligação covalente A ligação covalente é a ligação química em que dois ou mais elétrons são compartilhados por dois átomos (1) -> Aproximação dos átomos leva a diminuição de energia devido a r-> distância internuclear atração entre os elétrons da ligação e os núcleos; Comprimento de ligação (2) -> Repulsão internuclear começa a H• •Hocorrer mas interações atrativas são mais H• •H importantes; (3) -> Distâncias internucleares menores (1) (3) H••H (2) levam ao aumento de energia devido a repulsão internuclear. E -> Energia potencial Energia de ligação Ligação covalente Energia de ligação É a quantidade de energia que tem que ser fornecida para separar os átomos. Comprimento de ligação É a distância internuclear onde a energia é mínima. Valores de energia e comprimento de ligação Ligação CL (pm) EL (kJ/mol) H-H 75 436 C-H 107 414 C-C 154 347 O-H 96 460 C-O 143 351 Estruturas de Lewis de compostos covalentes Ligação simples – F2 Ligação simples H 2O Ligação dupla – CO2 Ligação tripla – N2 Exceções a regra do octeto − Octeto incompleto − Moléculas com no ímpar de é − Octeto expandido Ligação covalente Como desenhar estruturas de Lewis? − − − − − − 1opasso: Decidir quais átomos estão ligados entre si; 2opasso: Contar todos os elétrons de valência dos átomos; se a espécie for um íon, adicione 1 é para cada carga negativa ou subtraia 1 é para cada carga positiva; 3opasso: Colocar 1 par de é em cada ligação; 4opasso: Completar os octetos dos átomos ligados ao átomo central; 5opasso: Colocar os elétrons restantes no átomo central (aos pares); 6opasso: Se o átomo central ainda não atingir o octeto, formar ligações múltiplas. Ordem de ligação (OL) É o número de ligações covalentes que existem entre um par de átomos. H H H H C C H H C H H H C C C H H OL CC=1 OL CC=2 OL CC=3 H Quando a ordem de ligação aumenta: − Há aumento de densidade eletrônica no espaço internuclear, aumentando as atrações núcleoelétrons, o que une ainda mais os átomos; − Assim o comprimento de ligação (CL) diminui com o aumento da ordem de ligação (OL): OL↑ CL↓ Quando a ordem de ligação aumenta: − Torna-se mais difícil de se separar os átomos da ligação; − Assim o aumento da ordem de ligação (OL) leva ao aumento da energia de ligação (EL): OL↑ EL↑ Ressonância A estrutura de ressonância (ou forma canônica) é uma das duas ou mais estruturas de Lewis para uma única molécula que não pode ser representada acuradamente por uma única estrutura. OLOO = (3 ligações)/(2 estruturas) = 1,5 Estruturas de ressonância para o CO32- OLCO = ? Híbridos de ressonância O oo N -1 O -1 O N O O Eletronegatividade É a habilidade de um átomo em atrair para si os elétrons em uma ligação química Aumento de eletronegatividade Aumento de eletronegatividade Linus Pauling -> Escala de eletronegatividades − Observou que quando átomos de diferentes eletronegatividades são combinados sua ligação é mais forte que o esperado; − Esta diferença da força de ligação é atribuída à atração entre as cargas parciais presentes no dipolo da ligação. H F Momento de dipolo, µ µ=δ.CL CL -> comprimento de ligação % Caráter iônico Diferença de eletronegatividade Diferença de eletronegatividade Tipo de ligação 0 0< e <2 >2 Covalente Covalente polar Iônica Geometria dos pares eletrônicos tetraédrica trigonal bipiramidal Octaédrica Método da repulsão dos pares eletrônicos da camada de valência Um arranjo geométrico de ligantes ao redor do átomo central é determinado somente pelas repulsões entre os pares eletrônicos da camada de valência do átomo central Os pares de elétrons assumem posições de forma que as repulsões entre eles sejam mínimas Geometria molecular Cl O Be C Cl O Geometria molecular Cl B Cl Cl H tetraédrica C H H H trigonal bipiramidal Cl Cl P Cl Cl Cl F Octaédrica F F S F F F Polaridade molecular Região pobre em elétrons Região rica em elétrons H F δ+ δ− µ=δ.l Unidade de µ 1 Debye(1 D) = 3.36 x 10-30 C m Polaridade molecular Polaridade molecular Polar Apolar Polar X Polaridade molecular Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Apolar Polaridade molecular CH2Cl2 Polaridade molecular Momento de dipolo = 1,46 D Polaridade molecular BF3 Apolar Teoria da Ligação de Valência SO3 O O ou S S +2 O O -1 -1 (I) O O (II) Qual a estrutura mais correta? Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência Energia de ligação Comprimento de ligação Overlap Quando dois átomos formam uma ligação covalente, há “overlap” entre seus orbitais atômicos Overlap 1SHa 1SHb Teoria da Ligação de Valência A força da ligação covalente é proporcional a intensidade de “overlap” entre os orbitais. Quanto maior o grau de “overlap”, mais forte a ligação; Dois elétrons com spins pareados são compartilhados entre os orbitais em “overlap”, com a densidade eletrônica concentrada entre núcleos. Teoria da Ligação de Valência NH3 Se as três ligações NH da amônia forem realizadas com os três orbitais p do nitrogênio, então o ângulo de ligação previsto é de 90o Mas o ângulo de ligação da amônia é de 107o !!! Teoria da Ligação de Valência Hibridização − Mistura de dois ou mais orbitais atômicos para formar um novo conjunto de orbitais híbridos; − O número de orbitais híbridos é igual ao número de orbitais atômicos puros utilizados no processo de hibridização; − Ligações covalentes sigma são formadas por: “Overlap” de orbitais híbridos com orbitais atômicos puros; “Overlap” de orbitais híbridos com outros orbitais híbridos; Teoria da Ligação de Valência Formação dos orbitais híbridos sp3 Hibridização Ângulo entre os orbitais sp3 = 109,5o Teoria da Ligação de Valência CH4 Teoria da Ligação de Valência 107o está mais próximo de 109,5o ou de 90o? Teoria da Ligação de Valência Orbitais híbridos ligantes sp3 tem, cada um, 25% de caráter S e 75% de caráter P; No NH3 , o orbital híbrido não ligante é maior que um orbital híbrido ligante, logo ele tem maior caráter S (> 25%); Assim os orbitais híbridos restantes tem maior caráter P. Por esta razão o ângulo de ligação pode ser menor do que 109,5o. Teoria da Ligação de Valência Formação dos orbitais híbridos sp2 Teoria da Ligação de Valência Formação dos orbitais híbridos sp Teoria da Ligação de Valência sp3d sp3d2 Teoria da Ligação de Valência Ligações multiplas − Hibridização sp2 do átomo de carbono Promoção de um elétron Hibridação Teoria da Ligação de Valência 2pz 2sp2 Teoria da Ligação de Valência Etileno Teoria da Ligação de Valência Ligação pi (π) − Densidade eletrônica situada acima e abaixo do plano contendo os núcleos. Ligação sigma (σ) − Densidade eletrônica situada entre os dois núcleos dos átomos em ligação. Teoria da Ligação de Valência − Hibridização sp do átomo de carbono Promoção de um elétron Hibridação Teoria da Ligação de Valência Acetileno Teoria dos Orbitais Moleculares Interferência construtiva Interferência destrutiva Interferência construtiva Ψ1sa + Ψ 1sb σ 1s ligante Elétrons nestes orbitais estabilizam a molécula Interferência destrutiva Ψ1sa − Ψ 1sb σ 1s* antiligante Elétrons nestes orbitais desestabilizam a molécula H2 Ha Hb Diagrama de energia do H2 Interferência construtiva Ψ 2pxa + Ψ 2pxb σ 2px ligante Interferência destrutiva Ψ 2pxa − Ψ 2pxb σ∗ 2px antiligante Interferência construtiva Ψ 2pza + Ψ 2pzb π 2pz ligante Interferência destrutiva Ψ 2pza − Ψ 2pzb π∗ 2pz antiligante Diagrama de energia para B2, C2 e N2 OL CL (pm) EL (kJ/mol) Orbitais moleculares deslocalizados podem ser estendidos além de dois núcleos Benzeno Carbonato Ligação metálica Propriedades metálicas Alta refletividade: elétrons realizam transição para níveis acima do de fermi absorvendo luz e a emitem em seguida, no mesmo comprimento de onda, devido a sua imediata transição de volta; Condutividade térmica e elétrica: movimento eletrônico na banda de condução; Capacidade de deformação: movimento eletrônico permite o rearranjo dos elétrons após a aplicação de tensão mecânica de modo a manter os átomos ligados. Forças Dipolo-Dipolo Orientation of Polar Molecules in um a Solid Orientação de moléculas polares em sólido E α 1/r3 Forças Íon-Dipolo Ion-Dipole Interaction E α 1/r2 Forças Íon-Dipolo Interação fraca Interação forte Forças Íon-Dipolo Ligação Hidrogênio Estrutura 3-D do gelo E α 1/r3 Forças de Curta Distância Cátion Dipolo Dipolo instantâneo-Dipolo induzido Dipolo induzido E α 1/r4 Dipolo induzido E α 1/r6 Pontos de ebulição de alguns o cloretos ( C) LiCl 1380 BeCl2 490 BCl3 12 CCl4 76 NaCl 1440 MgCl2 1400 AlCl3 183 SiCl4 57 KCl 1380 CaCl2 1600 ScCl3 1000 TiCl4 136 Compostos de Coordenação Um composto de coordenação consiste de um íon complexo e um contra íon; Um íon complexo contém um cátion metálico ligado a moléculas e íons. As moléculas e íons ligados ao cátion metálico são conhecidos como ligantes; Um ligante tem no mínimo um par de elétrons livre. O átomo no ligante que realiza ligação com o metal é o átomo doador. Ligantes monodentados Ligantes bidentados Ligante polidentado Complexo de chumbo com EDTA O número de átomos doadores ao redor do cátion metálico é o número de coordenação NC=2 Linear NC=4 Tetraédrica NC=4 Quadrado Plano NC=6 Octaédrica Isomeria Isomeria estrutural: Compostos tem diferentes ligações – Isomeria de ligação: Ligante é capaz de coordenar o metal de duas formas diferentes; • – Exemplos: Ligantes NO2- e SCN- Isomeria de esfera de coordenação: Diferenças quanto a alguns ligantes poderem estar ou não na esfera de coordenação • Exemplo: Composto CrCl3(H2O)6 [Cr(H2O)6]Cl3 [Cr(H2O)5Cl]Cl2.H2O [Cr(H2O)4Cl2]Cl.2H2O Isomeria Estereoisomeria: Compostos tem as mesmas ligações mas diferem nos arranjos espaciais – Isomeria geométrico: Estruturas não são a imagem especular uma da outra – Isomeria ótica: Estruturas são a imagem especular uma da outra e não são superponíveis. Quiral Aquiral Ligação química em compostos de coordenação Teoria do campo cristalino • Elétrons d do íon metálico sentem uma repulsão dos ligantes; • Ligantes são pontos negativos de carga; • Primeira etapa: os cinco orbitais d aumentam em energia pela presença das cargas pontuais; • Segunda etapa: para a aproximação de seis ligantes pelos eixos cartesianos, há um desdobramento de campo → quebra da degenerescência dos orbitais d. Campo cristalino octaédrico Campo fraco Alto spin Campo forte Baixo spin d4 d5 d6 [CoF6]3- → Paramagnético [Co(CN)6]3- → Diamagnético d7 Série espectroquímica Campo fraco Alto spin Campo forte Outros fatores que afetam o campo: Estado de oxidação do íon central; O tipo de campo; A configuração eletrônica do íon central. Baixo spin Campo cristalino tetraédrico Campo cristalino quadrado plano Aplicações • Sistemas biológicos Aplicações • Terapia anti-câncer → Cisplatina Aplicações • Catálise Nomenclatura • Ligantes – Íons terminados em -eto, -ido → sufixo -o • Cloreto → cloro • Hidróxido → hidroxo • Cianeto → ciano – Íons terminados em -ato, -ito → sufixos permanecem • • Nitrito → Nitro ou nitrito Tiocianato → Tiocianato Nomenclatura • Complexo – Ligantes são escritos primeiro; – O no de oxidação do átomo central é escrito no final do nome , com numeral romano e entre parênteses; – Com mais de um tipo de ligante: • • Os neutros são escritos depois Respeita-se a ordem alfabética – Em complexos aniônicos, é colocada a terminação -ato, após o nome do íon. – H2O → aquo; NH3-> amin Estequiometria Lei da Conservação da Massa Antonie Lavoisier (1789) “Podemos formula-la como uma máxima incontestável que, em todas as operações artificiais e naturais, nada se cria; existe a mesma quantidade de matéria antes e depois do experimento” OU A massa total de uma substância presente ao final de uma reação química é a mesma massa total do início da Micro Átomos e moléculas Macro gramas Massa atômica → É a massa relativa a um átomo expressa em unidade de massa (u); Massa molecular → É a soma das massas atômicas dos átomos da fórmula química de uma substância e também é expressa em unidade de massa (u); 1u = 1,33053873 x 10-24gramas Por definição: 1 átomo de 12C → 12 u Lítio natural é composto de 7,42 % de 6Li (6,015 u) e de 92,58% de 7Li (7,016 u) Logo a massa atômica ponderada do lítio é a seguinte: 6,941 u Massa atômica média 1 mol é a quantidade de substância que contém tantos objetos (átomos ou moléculas) quanto números de átomos em exatamente 12 gramas de 12C isotopicamente puro NA → Número de Avogrado Amedeo Avogrado Massa molar → É a massa em gramas de 1 mol de certa substância, expressa em gramas por mol (g/mol) A massa molar (em g/mol) de uma substância é sempre numericamente igual a sua massa molecular ( em u) 1 mol 12C = 12,00 g de 12C 1 mol de lítio = 6,941 g de Li 1 mol de: Gramas Fórmulas unitárias Mols Use massa molar Use no. de Avogrado Quantos átomos há em 0,551 g de potássio? Calcule a quantidade de matéria em 5,380 g de C6H12O6 1 mol de C6H12O6 → 180 g No mols de C6H12O6 = 5,380 g x 1 mol 180 g 0,02989 mols Quantas moléculas há em 5,23 g de C6H12O6 ? 1 mol de C6H12O6 → 180 g 1 mol → 6,022 x 1023 moléculas de C6H12O6 No moléculas de C6H12O6 = 5,23 g x 1 mol x 180 g x 6,022 x 1023 moléculas 1 mol 1,75 x 1022 moléculas Calcule a massa em gramas de 0,433 mol de nitrato de cálcio. 1 mol de Ca(NO3)2→ 164,1 g Massa de Ca(NO3)2 = 0,433 mol x 164,1 g 1 mol 71,1 g de Ca(NO3)2 Composição percentual (%) → É a porcentagem em massa de cada elemento em um composto % = n x massa atômica do elemento x 100% Massa molar do composto sendo n o número de mols do elemento em um mol do composto Calcule a composição percentual em massa dos elementos H,O e P no ácido ortofosfórico (H3PO4) 1 mol de H3PO4 → 97,99 g %H = 3x(1,008 g) x 100% = 3,086% 97,99 g %P = 30,97 g x 100% = 31,61% 97,99 g %O = 4x(16,00 g) x 100% = 65,31% 97,99 g Fórmula mínima → Diz o número relativo de átomos de cada elemento que ela contém Porcentagem em massa dos elementos Fórmula mínima Calcular razão molar Supor 100 g de amostra Gramas de cada elemento Use massas atômicas Mols de cada elemento O ácido ascórbico é constituído por 40,92% de carbono (C), 4,58% de hidrogênio (H) e 54,50% de oxigênio (O). Determine sua fórmula mínima. Em 100 g de ácido ascórbico, há 40,92 g de C, 4,58 g de H e 54,50 g de O. Logo a proporção relativa dos elementos é dada utilizando a massa molar de cada elemento: nomols de C na fórmula min. = 40,92 g x 1 mol = 3,41 12,00g nomols de H na fórmula min. = 4,58 g x 1 mol = 4,54 1,008g nomols de O na fórmula min. = 54,50 g x 1 mol = 3,41 16,00g Agora, divide-se os valores de no de mols obtidos pelo menor (3,41): C: 3,41 = 1 3,41 H: 4,54 = 1,33 3,41 O: 3,41 = 1 3,41 Desta forma obtem-se a seguinte proporção entre os elementos que compõem o ácido ascórbico: C1H1,33O1 Para se obter a fórmula mínima, recorre-se ao método de tentativa e erro para transformar 1,33 em número inteiro. Ao multiplicarmos por 3, obtém-se 3,99 ~4. assim multiplicam-se também os subscritos do carbono e oxigênio, de forma que a fórmula mínima fica: C3H4O3 Determinação da fórmula mínima Análise elementar Fórmula molecular → Obtida a partir da fórmula mínima pela multiplicação dos índices inferiores da fórmula mínima por um número inteiro Este número inteiro é obtido comparando-se a massa da fórmula mínima com a massa molecular. Para o ácido ascórbico, a massa da fórmula mínima é de 88,0 u enquanto que a massa molecular experimental é de 176 u. Assim fazendo 176 u =2, obtêm-se o numero 88,0 u inteiro necessário para obtenção da fórmula molecular. Logo esta é dada como C6H8O6 Espectrometria de massas Um processo em que uma ou mais substância é transformada em uma ou mais substâncias é uma reação química Uma equação química utiliza símbolos químicos para mostrar o que ocorre na reação química Balanceamento de equações químicas • Escrever as fórmulas corretas dos reagentes no lado esquerdo e as fórmulas corretas dos produtos no lado direito; • Mude os números na frente das fórmulas (os coeficientes) para fazer com que o número de átomos de cada elemento seja o mesmo nos dois lados da equação. Não mude os subscritos. E NÃO Balanceamento de equações químicas • Balanceie primeiro os elementos que aparecem em um reagente e em um produto Começar com carbono e hidrogênio, mas não com oxigênio: Balanceamento de equações químicas • Balanceie os elementos que aparecem em dois ou mais reagentes ou produtos: 2 4 Logo multiplica-se O2 por 7/2: 3 7 Balanceamento de equações químicas • Cheque com o intuito de ver se há o mesmo número de átomos de cada elemento a esquerda e a direita da equação química • Estequiometria → Estudo quantitativo de reagentes e produtos em uma reação química; Método do mol Os coeficientes estequiométricos de cada substância em uma equação química são equivalentes aos seus correspondentes números de mols. Considere a seguinte reação: Se 209 gramas de metanol são utilizados na combustão qual massa de água é produzida? 2 mols de metanol são estequiometricamente equivalentes a 4 mols de água Reagente limitante → Consumido em primeiro lugar em uma reação química. A quantidade máxima de produto formado depende da quantidade inicial deste reagente Reagente em excesso Em um processo, 124 g de Al reagem com 601 g de Fe2O3. Calcule a massa de Al2O3 formada. Massa molar Al = 27 g; Massa molar Al2O3 = 102 g Massa molar Fe2O3 = 160 g no. mols Al = 124 g x 1 mol = 4,60 mols 27 g no. mols Fe2O3 = 601 g x 1 mol = 3,75 mols 160 g Razão coef. Estequiométricos Al = 2 Fe2O3 Razão no. mols Al = 4,60 = 1,22 => Logo o Al é o reagente limitante Fe2O3 3,75 2 mols Al são estequiometricamente equivalentes a 1 mol de Al2O3 Massa Al2O3 = 4,60 mols Al x 1 mol Al2O3 x 102 g Al2O3 2 mols Al 1 mol Al2O3 234 g de Al2O3 Rendimento percentual Rendimento teórico → Quantidade de produto formada calculada quando todo reagente limitante foi consumido; Rendimento real → Quantidade de produto de fato obtida em uma reação; Rendimento percentual = x 100% Considerando a reação: Fe2O3(s) + CO(g) → 2Fe(s) + 3CO2(g) Tendo Fe2O3 como reagente limitante (150 g), qual é o rendimento teórico de Fe? Se o rendimento real foi de 87,9 g, qual é o rendimento percentual? Massa Fe = 150 g Fe2O3 x 1 mol Fe2O3 x 2 mol Fe x 56 g Fe 160 g Fe2O3 1 mol Fe2O3 1 mol Fe 105 g Fe Rendimento percentual = 87,9 g x 100% = 83,7% 105 g Química Nuclear Número de massa Símbolo do elemento Número atômico Número de massa = Número de prótons + Número de neutrons Número atômico = Número de prótons partícula a n/p grande Decaimento beta X Y Número de neutrons n/p pequeno Decaímento de pósitron ou captura K Número de prótons Energia de ligação nucle Número de massa Reator de fissão nuclear Blindagem Vapor Para a turbina Blindagem Água Bomba Barra de controle Uranio Reator de fusão nuclear (Tokamak) Plasma Magneto Radioisótopos em medicina ● 131I, ● 123I, t1/2=14,8 h, emissor beta, atividade da tiróide; t1/2=13,3 h, emissor de raios gama, diagnóstico por imagem (cérebro); ● 18F, t1/2=1,8 h, emissor de pósitron, tomografia por emissão de pósitron