BULA

Propaganda
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
DEPAKENE
ácido valpróico
valproato de sódio
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
DEPAKENE
ácido valpróico
valproato de sódio
Formas Farmacêuticas, vias de administração e apresentações:
DEPAKENE® (ácido valpróico): embalagens contendo 25 e 50 cápsulas com
250 mg de ácido valpróico - Via oral – (Lista nº 5681)
DEPAKENE® (valproato de sódio): embalagens contendo 25 comprimidos
revestidos com 300 mg de valproato de sódio - (liberação entérica) – Via oral –
(Lista nº D925)
DEPAKENE® (valproato de sódio): embalagens contendo 50 comprimidos
revestidos com o equivalente a 500 mg de ácido valpróico (liberação entérica)
– Via oral – (Lista nº E509)
DEPAKENE® (valproato de sódio): embalagens com 1 frasco de 100 mL e um
copo medida - xarope contendo o equivalente a 50 mg de ácido valpróico por 1
mL – Via oral – (Lista nº 5682).
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS
Composição:
Cada cápsula contém:
ácido valpróico ........................................................................................250 mg
Excipientes: óleo de milho, propilparabeno, metilparabeno, glicerol, água
deionizada, dióxido de titânio, gelatina, corante amarelo crepúsculo e óleo
mineral.
Cada comprimido revestido contém:
valproato de sódio (equivalente a 260 mg de ácido valpróico) ................300 mg
Excipientes: dióxido de silício coloidal, celulose microcristalina, povidona,
álcool isopropílico, talco siliconizado, acetoftalato de celulose, ftalato de
dibutila, dióxido de titânio, álcool metílico e corante amarelo D&C nº 6, corante
amarelo D&C nº 10, acetona e álcool etílico.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 1 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
Cada comprimido revestido contém:
valproato de sódio (equivalente a 500 mg de ácido valpróico)............576,20 mg
Excipientes: dióxido de silício coloidal, celulose microcristalina, povidona,
álcool isopropílico, talco siliconizado, acetoftalato de celulose, ftalato de
dibutila, dióxido de titânio, acetona, álcool etílico, macrogol, corante amarelo
D&C nº 6 e corante amarelo D&C nº 10.
Cada mL de xarope contém contém:
valproato de sódio (equivalente a 50 mg de ácido valpróico)..............57,624 mg
Excipientes: glicerol, metilparabeno, propilparabeno, sacarose, sorbitol,
vanilina, corante vermelho, sabor cereja artificial, água deionizada. Ácido
clorídrico para ajuste de pH.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O valproato de sódio é a parte ativa do DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato
de sódio).
O mecanismo de ação do DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio)
ainda não é conhecido, mas sua atividade parece estar relacionada com o
aumento dos níveis do ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro.
O tratamento com DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio) em alguns
casos pode produzir sinais de melhora já nos primeiros dias de tratamento; em
outros casos, é necessário um tempo maior para se obter os efeitos benéficos.
Seu médico dará a orientação no seu caso.
ESTE MEDICAMENTO É INDICADO PARA QUÊ?
DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio) é um medicamento indicado
para o tratamento da epilepsia e convulsões.
DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio) está indicado como único
medicamento ou junto com outros medicamentos, no tratamento de pacientes
com crises epiléticas parciais complexas que ocorrem de forma isolada, ou
com outros tipos de crises. DEPAKENE® (ácido valpróico/ valproato de sódio)
está indicado como único medicamento ou junto com outros medicamentos no
tratamento de ausência simples e complexa, e junto com outros medicamentos
em pacientes com tipos de convulsões múltiplas que incluem crises de
ausência.
Ausência simples é definida como uma breve confusão sensorial ou perda de
consciência, acompanhada de um certo número de descargas epilépticas
generalizadas, sem outros sinais clínicos detectáveis. A ausência complexa é
um termo usado quando outros sinais também estão presentes.
O tratamento com DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio), em
alguns casos, pode produzir sinais de melhora já nos primeiros dias de
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 2 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
tratamento; em outros casos, é necessário um tempo maior para se obter os
efeitos benéficos. Seu médico dará a orientação no seu caso.
QUAIS OS RISCOS NA UTILIZAÇÃO DESTE MEDICAMENTO?
Não deve ser usado por pessoas com alergia ao ácido valpróico ou aos
demais componentes da fórmula do produto.
Não deve ser usado por pacientes com doença no fígado ou disfunção
hepática significativa.
Não deve ser usado em pacientes com Síndrome de Alpers ou AlpersHuttenlocher (doença degenerativa do sistema nervoso central).
Não deve ser usado por pessoas com distúrbios do ciclo da uréia (UCD).
Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e Precauções
Hepatotoxicidade (toxicidade no fígado): casos de insuficiência do
fígado resultando em fatalidade ocorreram em pacientes recebendo
ácido valpróico. Estes incidentes em geral ocorreram durante os
primeiros seis meses de tratamento Sintomas específicos, como malestar, fraqueza, letargia (perda da sensibilidade), inchaço facial, falta de
apetite e vômitos podem indicar hepatotoxicidade grave. Em pacientes
com epilepsia, a perda de controle de crises também pode ocorrer. Na
presença destes sintomas, o médico deve ser imediatamente procurado
para uma avaliação. Testes de função do fígado deverão ser realizados
antes do início da terapia e depois, com intervalos frequentes,
especialmente durante os primeiros seis meses de tratamento. Deve-se
ter muito cuidado quando valproato for dado a pacientes com história
anterior de doença no fígado. Pacientes que estejam tomando muitos
anticonvulsivantes, crianças (principalmente abaixo de 2 anos),
pacientes com doenças metabólicas congênitas, aqueles com doença
convulsiva grave associada a retardo mental e pacientes com doença
cerebral orgânica podem apresentar um risco maior de o medicamento
afetar o fígado. A experiência tem demonstrado que crianças abaixo de
dois anos de idade apresentam um risco consideravelmente maior de
desenvolver hepatotoxicidade fatal, especialmente aquelas com as
condições anteriormente mencionadas. Quando o ácido valpróico for
usado neste grupo de pacientes, deverá ser administrado pelo médico
com extremo cuidado e como agente único. Os benefícios da terapia
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 3 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
devem ser avaliados pelo médico em relação aos riscos. A experiência
em epilepsia tem indicado que a incidência de hepatotoxicidade fatal
decresce consideravelmente, de forma progressiva, em pacientes mais
velhos.
O medicamento deve ser descontinuado imediatamente na presença de
disfunção do fígado significativa, suspeita ou aparente. Em alguns casos,
a disfunção do fígado progrediu apesar da descontinuação do
medicamento (ver Quais os riscos na utilização deste
medicamento?).
Precauções devem ser tomadas quando ácido valpróico é prescrito à pacientes
com suspeita de doença mitocondrial associada à mutação no gene da DNA
polimerase devido ao risco de toxicidade grave no fígado, que pode ser fatal. O
ácido valpróico não pode ser administrado em pacientes com conhecida
Síndrome de Alpers ou Alpers-Huttenlocher (ver Quais os riscos na
utilização deste medicamento?).
Pancreatite: casos de pancreatite envolvendo risco de vida foram relatados
tanto em crianças como em adultos que receberam valproato. Alguns desses
casos foram descritos como hemorrágicos com rápida progressão dos
sintomas iniciais a óbito. Ocorreram casos tanto logo após o início do uso,
quanto após vários anos de uso. Pacientes e responsáveis devem ser
advertidos que dor abdominal, náuseas, vômitos e/ou falta de apetite podem
ser sintomas de pancreatite. Na presença destes sintomas, o médico deve ser
imediatamente procurado para uma avaliação.
Distúrbios do ciclo da ureia (UCD): foi relatada encefalopatia
hiperamonêmica (alteração das funções do cérebro por aumento de amônia no
sangue), algumas vezes fatal, após o início do tratamento com valproato em
pacientes com distúrbios do ciclo da ureia, um grupo de doenças genéticas
raras, particularmente a deficiência de ornitina-transcarbamilase. Antes de
iniciar o tratamento com valproato, a avaliação do médico com relação à
presença de DCU deve ser considerada nos seguintes pacientes: 1) aqueles
com história de encefalopatia inexplicável ou coma, encefalopatia associada à
sobrecarga protéica, encefalopatia relacionada com a gestação ou pós-parto,
retardo mental inexplicável, ou história de amônia ou glutamina plasmática
elevada; 2) aqueles com vômitos cíclicos e letargia (perda da sensibilidade),
episódios de irritabilidade extrema, ataxia (falta de coordenação dos
movimentos), baixos níveis de ureia sanguínea, intolerância a proteína; 3)
aqueles com história familiar de DCU ou história familiar de óbitos infantis
inexplicados (particularmente meninos); 4) aqueles com outros sinais ou
sintomas de DCU. Pacientes que desenvolverem sintoma ou encefalopatia
hiperamonêmica (alteração das funções do cérebro por aumento de amônia no
sangue) inexplicável, durante o tratamento com valproato, devem ser tratados
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 4 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
imediatamente (incluindo a interrupção do tratamento com valproato) e ser
avaliados com relação à presença de um distúrbio do ciclo da ureia (ver Quais
os riscos na utilização deste medicamento? e O que devo saber antes de
usar este medicamento? – Hiperamonemia e Encefalopatia associadas ao
uso concomitante de topiramato).
Comportamento e ideação suicida: tem sido relatado um aumento no risco
de pensamentos e comportamentos suicidas em pacientes que utilizam
medicamentos antiepilépticos. O risco aumentado de comportamento ou
pensamentos suicidas com medicamentos antiepilépticos foi observado logo
uma semana após o início do tratamento medicamentoso com os
antiepilépticos e persistiu durante todo o período em que o tratamento foi
avaliado. O risco relativo de comportamento ou pensamentos suicidas foi maior
em estudos clínicos para epilepsia do que em estudos para condições
psiquiátricas ou outras, porém as diferenças com relação ao risco absoluto
tanto para epilepsia quanto para indicações psiquiátricas foram similares.
Pacientes tratados com um antiepiléptico para qualquer indicação devem ser
monitorados para o aparecimento ou piora da depressão, comportamento ou
pensamentos suicidas, e/ou qualquer mudança incomum de humor ou
comportamento.
Qualquer um que leve em consideração a prescrição ácido valpróico ou
qualquer outro antiepiléptico deve levar em conta, o risco de
comportamento ou pensamentos suicidas com o risco da doença não
tratada. Epilepsia e muitas outras doenças para as quais os
antiepilépticos são prescritos estão associadas com morbidade e um
aumento no risco de comportamento e pensamentos suicidas. Caso o
comportamento e os pensamentos suicidas surgirem durante o
tratamento, o médico deve considerar se o aparecimento destes
sintomas em qualquer paciente pode estar relacionado à doença que
está sendo tratada. Pacientes, seus responsáveis e familiares devem ser
informados que os antiepilépticos aumentam o risco de comportamento e
pensamentos suicidas e aconselhados sobre a necessidade de estarem alerta
para surgimento ou piora dos sinais e sintomas de depressão, qualquer
mudança incomum de humor ou comportamento, ou o surgimento de
comportamento e pensamentos suicidas ou pensamentos sobre automutilação. Comportamentos suspeitos devem ser informados imediatamente
ao seu médico.
Interação com antibióticos carbapenêmicos: antibióticos carbapenêmicos
(tais como ertapenem, imipenem, meropenem) podem diminuir as
concentrações no sangue de ácido valpróico, resultando em perda de controle
das crises. A concentração de ácido valpróico deve ser monitorada
frequentemente após o início do tratamento com carbapenêmicos. Um
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 5 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
tratamento alternativo com antibacterianos ou anticonvulsivantes deve ser
considerado pelo seu médico, caso a concentração de ácido valpróico diminua
consideravelmente ou prejudique o controle das crises (ver O que devo
saber antes de usar este medicamento? - Interações
medicamentosas, alimentares e com testes laboratoriais).
Trombocitopenia: a frequência de efeitos adversos (particularmente
enzimas hepáticas elevadas e trombocitopenia (diminuição no número
de plaquetas)) pode estar relacionada à dose. O benefício terapêutico
que pode acompanhar as maiores doses deverá, portanto, ser pesado
pelo médico contra a possibilidade de maior incidência de eventos
adversos.
Disfunção no fígado: ver Quais os riscos na utilização deste
medicamento? e O que devo saber antes de usar este medicamento?
Hiperamonemia: hiperamonemia (excesso de amônia no organismo foi
relatada em associação com a terapia com valproato e pode estar
presente mesmo com testes de função do fígado normais. Em pacientes
que desenvolvem letargia (perda temporária e completa da sensibilidade e do
movimento) inexplicável e vômitos, ou alterações no estado mental, o
diagnóstico de encefalopatia por aumento de amônia no sangue deve ser
considerado e os níveis de amônia no sangue devem ser medidos. Aumento
de nível de amônia no sangue, também deve ser considerado em pacientes
que apresentarem hipotermia (diminuição da temperatura corporal) (ver O que
devo saber antes de usar este medicamento? – Hipotermia). Se os
níveis de amônia estiverem aumentados, o ácido valpróico deve ser suspenso.
Intervenções apropriadas para o tratamento da hiperamonemia devem
ser iniciadas, e os pacientes devem ser submetidos à investigação para
determinar possíveis distúrbios do ciclo da ureia (ver Quais os riscos na
utilização deste medicamento? e O que devo saber antes de usar este
medicamento? – Desordens no Ciclo da Ureia e Hiperamonemia e
Encefalopatia associadas ao uso concomitante de topiramato).
Elevações sem sintomas de amônia são mais comuns, e quando
presentes, requerem monitoramento intensivo dos níveis de amônia no
plasma pelo médico. Se a elevação persistir a descontinuação da terapia
com valproato deve ser considerada.
Hiperamonemia (aumento da amônia no sangue) e encefalopatia
associado com o uso concomitante de topiramato: a administração em
conjunto de ácido valpróico e topiramato está associada com o aumento de
amônia no sangue, com ou sem encefalopatia, em pacientes que tem
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 6 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
tolerância a um ou outro medicamento separadamente. Os sintomas clínicos
de encefalopatia hiperamonêmica (alteração das funções do cérebro),
frequentemente incluem alterações severas nos níveis de inconsciência e/ou
funções cognitivas com letargia (perda da sensibilidade) e vômito. A hipotermia
(diminuição da temperatura corporal) também pode ser uma manifestação do
aumento de amônia no sangue (ver O que devo saber antes de usar este
medicamento? – Hipotermia). Em muitos casos, os sintomas e sinais
diminuem com a interrupção de um dos medicamentos.
Não é conhecido se somente o uso do topiramato está associado com
aumento da amônia no sangue.
Pacientes com erros inatos do metabolismo ou atividade mitocondrial hepática
reduzida podem apresentar maior risco de aumento da amônia no sangue,
com ou sem encefalopatia. Embora não estudada, a interação de topiramato e
ácido valpróico pode aumentar defeitos existentes ou desmascarar deficiências
em pacientes suscetíveis (ver Quais os riscos na utilização deste
medicamento? e O que devo saber antes de usar este medicamento?
– Desordens no Ciclo da Ureia e Hiperamonemia).
Pacientes e responsáveis devem ser informados dos sinais e sintomas
associados com encefalopatia hipermonêmica (alteração das funções do
cérebro por aumento de amônia no sangue) para procurar o médico caso
ocorra qualquer um desses sinais ou sintomas.
Hipotermia: a hipotermia (diminuição da temperatura corporal), definida como
uma queda não intencional da temperatura central do corpo para menos de 35º
C, tem sido relatada em associação com a terapia com valproato [em conjunto
com e na ausência de hiperamonemia (excesso de amônia no organismo)].
Esta reação adversa também pode ocorrer em pacientes utilizando topiramato
e valproato em conjunto após o início do tratamento com topiramato ou após o
aumento da dose diária de topiramato (ver O que devo saber antes de
usar este medicamento? – Interações medicamentosas, alimentares
e com testes laboratoriais – Topiramato e O que devo saber antes de
usar este medicamento? - Hiperamonemia e Encefalopatia associadas
ao uso concomitante de topiramato e Hiperamonemia). Deve ser
considerada a interrupção do valproato em pacientes que desenvolverem
hipotermia, a qual pode se manifestar por uma variedade de anormalidades
clínicas incluindo letargia, confusão, coma e alterações significativas em outros
sistemas importantes como o cardiovascular e o respiratório. Monitoração e
avaliação clínica devem incluir análise dos níveis de amônia no sangue.
Gerais: pelo fato de terem sido relatados casos de trombocitopenia
(diminuição de plaquetas) (ver O que devo saber antes de usar este
medicamento? – Trombocitopenia), de alterações na fase secundária da
agregação plaquetária, e anormalidade nos parâmetros da coagulação (ex.
fibrinogênio baixo), recomenda-se realização de contagem de plaquetas no
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 7 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
sangue e testes de coagulação antes de iniciar o tratamento com o
medicamento, de tempos em tempos e sempre antes de cirurgias. Na
ocorrência de hemorragia e/ou alteração na coagulação, há indicação para
redução de dosagem ou retirada da medicação.
Uma vez que o valproato pode interagir com outros medicamentos
administrados em conjunto, recomenda-se a determinação periódica da
concentração de valproato no sangue.
O valproato é eliminado parcialmente pela urina, podendo atrapalhar a
interpretação correta dos resultados de exame de urina.
Existem casos de testes da função da tireóide alterados associados ao
valproato.
Há estudos que sugerem que o valproato estimula a replicação do vírus HIV e
CMV (citomegalovírus) em certas condições experimentais. A consequência
clinica, se houver, não é conhecida. O médico deve pedir regularmente o
exame de carga viral em pacientes HIV positivos que estejam recebendo
valproato e deve fazer acompanhamento clínico de pacientes infectados por
CMV e que estejam recebendo valproato.
Reação alérgica em multiplos órgãos: raramente foram relatadas reações
de alergia em múltiplos órgãos com associação temporal após o início da
terapia com valproato em pacientes adultos e pediátricos. Embora houvesse
um número limitado de relatos, muitos destes casos resultaram em
hospitalização e pelo menos um óbito foi relatado.
Os sinais e sintomas desta efermidade são diversos; no entanto, pacientes
apresentaram tipicamente, mas não exclusivamente, febre e erupções
cutâneas, com envolvimento de outros órgãos. Outras manifestações
associadas podem incluir linfadenopatia (aumento dos gânglios), hepatite
(inflamação do fígado), testes anormais da função do fígado, anormalidades
hematológicas (por exemplo, eosinofilia (aumento da concentração de
eosinófilos no sangue), trombocitopenia (redução do número de
plaquetas no sangue), neutropenia (quantidade baixa de neutrófilos no
sangue), prurido (coceira), nefrite (inflamação dos tecidos dos rins), oliguria
(volume menor de urina), sindrome hepato-renal, artralgia (dor nas
articulações) e astenia (fraqueza). Como essas manifestações são variáveis
em sua expressão, podem ocorrer outros sintomas e sinais de outros órgãos
não relacionados aqui. Se esta reação for suspeita, valproato deverá ser
descontinuado e um tratamento alternativo iniciado. Embora a existência de
sensibilidade cruzada com outras drogas que produzem essa síndrome não
esteja clara, a experiência entre drogas associada com a hipersensibilidade em
múltiplos órgãos indica que pode haver uma possibilidade.
Diminuição no número de plaquetas no sangue: pode acontecer
dependendo da dose do medicamento que está sendo usada.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 8 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Uso durante a gravidez e amamentação: relatos indicaram que o ácido
valpróico pode produzir efeitos teratogênicos, tais como defeitos no tubo
neural, como por exemplo, espinha bífida (fechamento incompleto da coluna
vertebral) nos fetos de mulheres tomando o medicamento durante a gravidez.
Há dados que sugerem uma incidência aumentada de malformações
congênitas associadas com o uso do ácido valpróico durante a gravidez,
quando comparada com algumas outras drogas antiepilepticas.
Consequentemente, ácido valpróico deve ser considerado para mulheres com
potencial para engravidar somente após avaliação dos riscos diante dos
benefícios potenciais do tratamento.
Há muitos indicativos de que o uso de medicamentos anticonvulsivantes em
geral, durante a gravidez, resulta em um aumento da incidência de defeitos no
feto. Portanto, medicamentos anticonvulsivantes só devem ser administrados a
mulheres que podem engravidar, se mostrarem claramente serem essenciais
no tratamento de suas crises convulsivas. A incidência de defeitos no tubo
neural no feto pode ser aumentada em gestantes que receberem valproato
durante o primeiro trimestre da gravidez.
Outras anormalidades congênitas (defeitos crânio-faciais, malformações
cardiovasculares, hipospadias (malformação caracterizada pela abertura
anormal da uretra em diferentes locais no lado inferior do pênis, ou mais
raramente na bolsa escrotal), anormalidades envolvendo vários sistemas
corporais), compatíveis ou incompatíveis com a vida, foram relatadas. Não
existem dados suficientes para determinar a incidência destas anormalidades
congênitas.
Não se pode estabelecer uma relação causa-efeito tomando por base a maior
incidência de anomalias congênitas em mulheres com distúrbios convulsivos,
tratadas com medicamentos antiepilépticos, pois existem problemas
metodológicos intrínsecos na obtenção adequada de dados de
teratogenicidade do medicamento em humanos; fatores genéticos ou
condições próprias da epilepsia podem ser mais importantes na contribuição
para anomalias congênitas do que o tratamento medicamentoso.
Houve relatos de atraso de desenvolvimento, autismo e/ou transtorno do
espectro autista nos filhos das mulheres que receberam ácido valpróico
durante a gravidez.
Pacientes recebendo valproato podem desenvolver anormalidades de
coagulação. Portanto, se o valproato for usado durante a gravidez, os
parâmetros de coagulação deverão ser monitorados cuidadosamente.
Insuficiência hepática resultando em morte de um recém-nascido e de
um lactente foram relatadas após o uso de valproato durante a gravidez.
Há relatos de hipoglicemia em neonatos cujas mães tomaram valproato
durante a gravidez. Testes para detectar defeitos do tubo neural e outros
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 9 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
usando procedimentos atualmente aceitos deverão ser considerados como
parte da rotina pré-natal em mulheres em idade fértil recebendo valproato.
O valproato passa no leite materno, por isso o médico deve pensar na
possibilidade de suspender a amamentação quando o valproato de sódio for
administrado a uma mulher que esteja amamentando.
Medicamentos antiepilépticos não deverão ser interrompidos de repente em
pacientes nos quais são usados para prevenir crises mais graves, devido à alta
possibilidade de acontecer estado epiléptico com falta de oxigênio para o
cérebro, que pode levar a risco de vida. Em casos individuais nos quais a
gravidade é menor e as crises são menos frequentes, a retirada do
medicamento pode não levar a risco sério para o paciente. Nesses casos, a
retirada do medicamento pode ser considerada antes e durante a gravidez. No
entanto, isto não pode ser subestimado para crises menores, pois não se pode
afirmar com certeza que estas não possam causar danos ao desenvolvimento
fetal e embrionário. O médico prescritor deverá avaliar a relação riscobenefício ao tratar ou aconselhar mulheres fertéis. Se este medicamento for
usado durante a gravidez ou se a paciente engravidar durante o tratamento, a
mesma deve ser informada do potencial risco para o feto.
Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob
orientação médica. Informe ao seu médico se ocorrer gravidez ou iniciar
amamentação durante o uso deste medicamento.
Uso pediátrico: a experiência com o uso da medicação indicou que crianças
menores de dois anos têm um risco aumentado de o medicamento prejudicar o
fígado e esse risco diminui progressivamente em pacientes mais velhos. Neste
grupo de pacientes, o ácido valpróico deverá ser usado como único
medicamento, com muito cuidado, devendo-se avaliar cuidadosamente os
riscos e benefícios do tratamento
Uso em idosos: em pacientes idosos, a dosagem deve ser aumentada mais
lentamente, com observação regular do consumo de líquidos e alimentos,
desidratação, sonolência e outros eventos adversos. Reduções de dose ou
retirada do valproato deveriam ser consideradas em pacientes com menor
consumo de líquidos ou alimentos e em pacientes com muita sonolência.
Os pacientes em uso de DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio)
não devem realizar tarefas de risco, como dirigir veículos ou operar
máquinas perigosas, até que se tenha certeza de que estes pacientes não
ficam sonolentos com o seu uso.
Não ingerir DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio) com
bebidas alcoólicas.
Informar ao médico sobre qualquer medicamento que esteja tomando,
antes do início ou durante o tratamento.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 10 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
perigoso para a sua saúde.
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao
seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
DEPAKENE® (valproato de sódio) Xarope 50 mg/mL:
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Interações medicamentosas, alimentares e com testes laboratoriais:
Caso esteja tomando alguns dos medicamentos a seguir, informe seu médico
antes de iniciar o uso de DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio). Ele
dará a melhor orientação sobre como proceder.
Ácido acetilsalicílico, felbamato, meropenem, ertapenem, imipenem,
rifampicina, amitriptilina/nortriptilina, carbamazepina, clonazepam, diazepam,
etossuximida, lamotrigina, fenobarbital, primidona, fenitoína, varfarina,
zidovudina, tolbutamida, topiramato e ritonavir.
a) Efeitos de medicamentos coadministrados na depuração do valproato
Os medicamentos que afetam o nível de expressão das enzimas do fígado,
particularmente aqueles que elevam os níveis de glucuroniltransferase (como o
ritonavir), podem aumentar a depuração de valproato. Por exemplo, fenitoína,
carbamazepina e fenobarbital ou primidona podem duplicar a depuração de
valproato. Portanto, pacientes tratados com terapia única geralmente terão
concentrações maiores do medicamento no sangue do que pacientes
recebendo politerapia com medicamentos anticonvulsionantes.
Em contraste, medicamentos inibidores das isoenzimas do citocromo P450,
como, por exemplo, os antidepressivos (ex. fluoxetina e paroxetina), deverão
ter pouco efeito sobre a depuração do valproato.
Devido a estas alterações na depuração de valproato, a sua monitorização e
as concentrações de medicamentos concomitantes deverão ser aumentadas
sempre que medicamentos indutores de enzimas forem introduzidos ou
retirados.
A lista seguinte oferece informações sobre o potencial ou a influência de uma
série de medicamentos comumente prescritos ou usados, sobre a
farmacocinética do valproato. A lista não é completa, uma vez que novas
interações estão sendo continuamente relatadas.
Medicamentos com importante potencial de interação
ácido acetilsalicílico: um estudo envolvendo a co-administração de ácido
acetilsalicílico em doses antipiréticas com valproato a pacientes pediátricos
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 11 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
revelou um decréscimo na ligação a proteínas e uma inibição do metabolismo
do valproato. Cuidados devem ser observados se valproato e ácido
acetilsalicílico forem administrados concomitantemente.
antibióticos carbapenêmicos: uma redução clínica significante na
concentração no sangue de ácido valpróico foi relatada em pacientes
recebendo antibióticos carbapenêmicos (ertapenem, imipenem e meropenem)
e pode resultar na perda de controle das crises. O mecanismo desta interação
ainda não é bem compreendido. As concentrações no sangue de ácido
valpróico devem ser monitoradas frequentemente após o início da terapia
Terapias
antibacterianas
ou
anticonvulsivantes
carbapenêmica.
alternativas, devem ser consideradas, caso a concentração no sangue
de ácido valpróico caia significativamente ou haja piora no controle das
crises.
felbamato: um estudo envolvendo a co-administração de felbamato com
valproato em pacientes com epilepsia revelou um aumento no pico de
concentração média de valproato comparado com a administração isolada de
valproato. Uma diminuição na dosagem de valproato pode ser necessária
quando a terapia com felbamato for iniciada.
rifampicina: ajustes da dose de valproato podem ser necessários quando for
administrado com rifampicina.
Medicamentos sem interação ou com interação sem importância clínica
antiácidos: um estudo envolvendo a co-administração de valproato com
antiácidos comumente administrados (ex. hidróxido de alumínio e bicarbonato
de sódio) não revelou nenhum efeito sobre a absorção do valproato.
clorpromazina: um estudo de administração de clorpromazina a pacientes
esquizofrênicos que já estavam recebendo valproato revelou um aumento de
15% nos níveis plasmáticos do valproato.
haloperidol: um estudo com a administração de haloperidol a pacientes
esquizofrênicos já recebendo valproato não revelou alterações significativas
nos níveis plasmáticos mais baixos de valproato.
cimetidina e ranitidina: não afetam a depuração de valproato.
b) Efeitos do valproato em outros medicamentos
A lista seguinte oferece informações sobre a influência de valproato sobre a
farmacocinética ou farmacodinâmica de medicamentos mais comumente
prescritos. A lista não está completa, uma vez que novas interações estão
sendo continuamente registradas.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 12 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
Medicamentos com importante potencial de interação
amitriptilina/nortriptilina: há relatos raros de uso concomitante do valproato e
da amitriptilina que resultaram em um aumento do nível da amitriptilina. O uso
concomitante de valproato com amitriptilina tem sido raramente associado com
toxicidade. Monitorização dos níveis de amitriptilina devem ser considerados
para pacientes que fazem o uso concomitante de valproato com amitriptilina.
Deve-se considerar a redução de dose de amitriptilina/nortriptilina na presença
de valproato.
carbamazepina (CBZ) / carbamazepina-10,11-epóxido (CBZ-E): níveis
séricos de CBZ diminuem enquanto que de CBZ-E aumentam em coadministração de valproato e CBZ para pacientes epilépticos.
clonazepam: o uso concomitante de ácido valpróico e de clonazepam pode
induzir estado de ausência em pacientes com história desse tipo de crise.
diazepam: a coadministração de valproato aumenta a fração livre do
diazepam. A depuração plasmática e o volume de distribuição para o diazepam
livre foram reduzidos em torno de 25% e 20%, respectivamente, na presença
de valproato. A meia-vida de eliminação do diazepam permaneceu inalterada
com a adição de valproato.
etossuximida: o valproato inibe o metabolismo de etossuximida. Pacientes
recebendo valproato e etossuximida, especialmente em conjunto com outros
anticonvulsivantes, devem ser monitorizados para alterações das
concentrações no sangue de ambos os medicamentos.
lamotrigina: a dose de lamotrigina deverá ser reduzida quando administrada
em conjunto com valproato. Reações de pele graves (como a Síndrome de
Stevens-Johnson e a necrólise epidérmica tóxica) foram relatadas com a
administração concomitante de lamotrigina e valproato. Consulte a bula da
lamotrigina, para detalhes sobre dose de lamotrigina em uso concomitante com
valproato.
fenobarbital: o valproato inibe o metabolismo do fenobarbital. Há evidências
de depressão grave do sistema nervoso central, com ou sem elevações
significativas das concentrações séricas de barbiturato ou valproato. Todos os
pacientes recebendo terapia concomitante com barbiturato devem ser
cuidadosamente monitorizados quanto à toxicidade neurológica. Se possível,
as concentrações séricas de barbituratos deverão ser determinadas e a
dosagem deverá ser reduzida quando necessário.
primidona: é metabolizada em barbiturato e, portanto, os mesmos cuidados
adotados para fenobarbital deverão aqui ser observados.
fenitoína: o valproato desloca a fenitoína de sua ligação com a albumina
plasmática e inibe seu metabolismo hepático. Em pacientes com epilepsia, tem
ocorrido relatos de desencadeamento de crises com a combinação de
valproato e fenitoína. Se necessário, deve-se ajustar a dose de fenitoína de
acordo com a situação clínica.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 13 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
tolbutamida: a partir de experimentos, a fração não ligada de tolbutamida
aumentou quando adicionada a amostras de plasma de pacientes tratados
com valproato. A relevância clínica deste deslocamento é desconhecida.
topiramato: administração concomitante do ácido valpróico e do topiramato foi
associada com hiperamonemia, com ou sem encefalopatia. A administração
concomitante de topiramato com ácico valpróico também foi associada com
hipotermia em pacientes que já haviam tolerado cada medicamento sozinho. O
nível sanguíneo de amônia deve ser mensurado em pacientes com início
relatado de hipotermia (ver Advertências e Precauções).
varfarina: em um estudo, o valproato aumentou a fração não ligada de
varfarina. A relevância terapêutica deste achado é desconhecida; entretanto,
testes de coagulação deverão ser realizados se o tratamento com ácido
valpróico for instituído em pacientes tomando anticoagulantes.
zidovudina: em 6 pacientes soropositivos para HIV, a depuração da
zidovudina diminuiu após a administração de valproato; a meia-vida da
zidovudina não foi afetada.
Medicamentos para os quais não foi detectada nenhuma interação ou
com interação sem importância clínica
paracetamol: o valproato não exerceu nenhum efeito sobre os parâmetros
farmacocinéticos do paracetamol quando foi administrado concomitantemente
em pacientes epilépticos.
clozapina: em pacientes psicóticos não foram observadas interações quando
as duas drogas foram administradas concomitantemente.
lítio: a co-administração de valproato e carbonato de lítio não apresentou
efeitos na farmacocinética em estado de equilíbrio do lítio.
lorazepam: a administração concomitante de valproato e lorazepam foi seguida
de uma diminuição na depuração plasmática de lorazepam.
olanzapina: a administração de uma dose única de olanzapina concomitante
ao DEPAKOTE ER (1000 mg quatro vezes ao dia) em dez voluntários sadios,
não afetou a Cmáx e a meia-vida de eliminação da olanzapina. Entretanto, a
ASC da olanzapina foi 35% menor na presença de DEPAKOTE ER. A
significância clínica destas observações é desconhecida.
contraceptivos orais esteroidais: a administração de dose única por dois
meses de etinilestradiol (50 mcg)/levonorgestrel (250 mcg) para seis mulheres
em terapia com valproato (200 mg duas vezes ao dia) por dois meses não
revelou qualquer interação farmacocinética.
Não ingerir DEPAKENE® (ácido valpróico) com bebidas alcoólicas.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 14 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Aspecto Físico
Depakene® comprimido 300 mg é arredondado e amarelo claro.
Depakene® comprimido 500 mg é oblongo e amarelo claro.
Depakene® cápsula 250 mg é ovalado e bicolor(laranja claro e laranja escuro).
Depakene® xarope 50 mg/mL é uma solução avermelhada.
Características Organolépticas
Depakene® comprimido 300 mg é insípido e tem odor característico.
Depakene® comprimido 500 mg é insípido e tem odor característico.
Depakene® cápsula 250 mg é insípido e tem odor característico.
Depakene® xarope 50 mg/ mL tem sabor e odor de cereja.
As cápsulas e comprimidos revestidos deverão ser engolidos sem serem
mastigados, para evitar irritação local da boca e garganta.
Posologia
O ácido valpróico é indicado como monoterapia (como único medicamento) e
tratamento adjuvante (junto com outros medicamentos) de convulsões parciais
complexas em adultos e pacientes pediátricos acima de dez anos, e em
convulsões tipo ausência simples e complexa. Como a dose de ácido valpróico
é titulada para valores mais altos, as concentrações de fenobarbital,
carbamazepina e/ou fenitoína podem ser afetadas.
Convulsões parciais complexas (CPC)
Para adultos e crianças com 10 anos ou mais.
Monoterapia (tratamento inicial)
A dose inicial recomendada é de 10 a 15 mg/kg/dia, podendo ser aumentada, a
cada semana, de 5 a 10 mg/kg/dia, até que se consiga o controle das
convulsões. Normalmente a resposta clínica ideal é atingida com doses diárias
abaixo de 60 mg/kg/dia.
A dose máxima recomendada é de 60 mg/kg/dia, não havendo dados
referentes à segurança do uso de doses acima desse limite.
Conversão para Monoterapia
A dose inicial recomendada é de 10 a 15 mg/kg/dia, podendo ser aumentada, a
cada semana, de 5 a 10 mg/kg/dia, até que se consiga o controle das
convulsões. Normalmente a resposta clínica ideal é atingida com doses diárias
abaixo de 60 mg/kg/dia.
A dose máxima recomendada é de 60 mg/kg/dia, não havendo dados
referentes à segurança do uso de doses acima desse limite.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 15 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
A dose do medicamento antiepiléptico usado ao mesmo tempo, normalmente
pode ser reduzida em aproximadamente 25% a cada duas semanas. Esta
redução pode ser iniciada quando se começa o tratamento com ácido valpróico
ou adiada em uma ou duas semanas se existir preocupação com possibilidade
de ocorrerem convulsões com a redução. Essa decisão é tomada pelo médico.
Tratamento Adjuvante
O ácido valpróico pode ser adicionado ao esquema de tratamento do paciente
na dose de 10 a 15 mg/kg/dia, podendo ser aumentada de 5 a 10 mg/kg/dia,
até que se consiga o controle das convulsões. Normalmente a resposta clínica
ideal é atingida com doses diárias abaixo de 60 mg/kg/dia.
A dose máxima recomendada é de 60 mg/kg/dia, não havendo dados
referentes à segurança do uso de doses acima desse limite. Se a dose total
diária exceder 250 mg, ela deve ser administrada de forma dividida.
Convulsões do tipo ausência simples e complexa
A dose inicial recomendada é de 15 mg/kg/dia, podendo ser aumentada em
intervalos semanais, em 5 a 10 mg/kg/dia até que as convulsões sejam
controladas ou até que o aparecimento de efeitos colaterais impeça outros
aumentos. A dose máxima recomendada é de 60 mg/kg/dia. Se a dose total
diária exceder 250 mg, ela deve ser administrada de forma dividida.
Como a dose de ácido valpróico é titulada para valores mais altos, as
concentrações de fenobarbital, carbamazepina e/ou fenitoína podem ser
afetadas.
Medicamentos antiepilépticos não deverão ser interrompidos de repente em
pacientes nos quais são usados para prevenir crises mais graves, devido à alta
possibilidade de acontecer estado epiléptico com falta de oxigênio para o
cérebro, que pode levar a risco de vida.
O quadro a seguir é um guia para administração da dose diária inicial de
DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio) (15 mg/kg/dia).
Peso
(kg)
Dose total
diária
(mg)
10-24,9
25-39,9
40-59,9
60-74,9
75-89,9
250
500
750
1000
1250
Número de cápsulas 250 mg (Dose 1),
comprimidos 300 mg (Dose 2), ou
medidas de xarope (Dose 3)
Dose 1
Dose 2
Dose 3
0
0
1
1
0
1
1
1
1
1
1
2
2*
1
2
*Por comodidade ao paciente, poderão ser substituídas por 1 comprimido
revestido de 500 mg.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 16 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
Recomendações gerais de dosagem
Pacientes idosos: devido ao decréscimo da eliminação do valproato livre e de
uma possível maior sensibilidade à sonolência em pacientes idosos, a dose
inicial deve ser reduzida nestes pacientes. a dosagem deverá ser aumentada
mais lentamente e com regular monitorização da ingestão de alimentos e
líquidos, desidratação, sonolência e outros eventos adversos.
Reduções de dose ou descontinuação do valproato devem ser consideradas
em pacientes com menor consumo de alimentos ou líquidos e em pacientes
com sonolência excessiva. A melhor dose terapêutica deverá ser alcançada
com base tanto na tolerabilidade quanto na resposta clínica.
Efeitos adversos relacionados à dose: a frequência de efeitos adversos
(particularmente a elevação de enzimas hepáticas e redução no número de
plaquetas no sangue) pode estar relacionada à dose. A probabilidade de
redução no número de plaquetas no sangue parece aumentar
significativamente em concentrações totais de valproato maior ou igual a 110
mcg/mL (mulheres) e 135 mcg/mL (homens). O benefício de um melhor efeito
terapêutico com doses mais altas deve ser avaliado em relação à possibilidade
de uma maior incidência de eventos adversos.
Pacientes com irritação gastrintestinal: pacientes que apresentam irritação
gastrintestinal podem ser beneficiados com a administração do medicamento
juntamente com a alimentação ou com uma elevação paulatina da dose a partir
de um baixo nível de dose inicial.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ESQUECER DE USAR O MEDICAMENTO?
Se a pessoa parar de tomar de repente o medicamento, o efeito da medicação
sobre a doença cessará, o que poderá ser perigoso ao paciente devido às
características da doença para a qual este medicamento está indicado. Não
interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico e informar o
médico o mais rápido possível se esquecer de tomar uma dose.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as
doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o
conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar
observe o aspecto do medicamento.
DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio) cápsulas e comprimidos:
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 17 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR ALGUM EFEITO INDESEJADO?
Se durante o tratamento você sentir efeitos desagradáveis, deve informar isso
ao médico. Os efeitos desagradáveis ocasionais são: náuseas, vômitos,
queimação no estômago, dor de cabeça, falta de coordenação nos braços e
pernas, queda passageira de cabelos, raramente depressão ou agressividade,
fraqueza muscular e toxicidade para o fígado e pâncreas.
Se durante o tratamento você sentir dor abdominal, náusea, vômitos e/ou
diminuição do apetite, podem ser sintomas de pancreatite e você deverá
procurar seu médico imediatamente.
Se durante o tratamento você apresentar letargia inexplicável e vômitos, ou
alterações no estado mental, podem ser sintomas de encefalopatia
hiperamonêmica você deverá procurar seu médico imediatamente.
Epilepsia
Crises parciais complexas
Os dados descritos a seguir foram obtidos com a administração de
comprimidos de divalproato de sódio. Como os pacientes foram também
tratados com outros medicamentos antiepilépticos, não é possível, na maioria
dos casos, determinar se os efeitos adversos são associados ao valproato de
sódio somente ou à combinação de medicamentos.
A seguir são apresentadas as reações adversas relatadas por 5% ou mais dos
pacientes, com incidência maior que no grupo placebo, tratados com valproato
de sódio como terapia adjuvante.
Geral: cefaleia (dor de cabeça), astenia (fraqueza) e febre.
Sistema gastrintestinal: náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, anorexia
(perda do apetite), dispepsia (indigestão) e constipação (prisão de ventre).
Sistema nervoso: sonolência, tremor, vertigem, diplopia (visão dupla),
ambliopia (olho vago)/visão embaçada, ataxia (dificuldade para caminhar, por
problema de coordenação motora), nistagmo (movimento rápido e involuntário
do globo ocular), labilidade emocional, alteração do pensamento e amnésia
(perda da memória).
Sistema respiratório: síndrome gripal, infecção, bronquite e rinite.
Outros: alopecia (perda de cabelo) e perda de peso.
Os dados descritos a seguir são referentes a eventos adversos ocorridos
durante o tratamento reportados por 5% ou mais dos pacientes que ingeriram
altas doses de divalproato de sódio e que ocorreram em maior proporção do
que no grupo de baixa dose, em um estudo controlado de divalproato de sódio
como monoterapia para crises parciais complexas.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 18 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
Como os pacientes foram também tratados com outros medicamentos
antiepilépticos, não é possível, na maioria dos casos, determinar se os efeitos
adversos são associados ao valproato de sódio somente ou à combinação de
medicamentos.
Geral: astenia (fraqueza).
Sistema gastrintestinal: náusea, diarreia, vômito, dor abdominal, anorexia
(perda do apetite) e dispepsia (indigestão).
Sistema linfático/hematológico: trombocitopenia (redução do número de
plaquetas) e equimose (mancha roxa).
Metabolismo/nutricional: ganho de peso e edema periférico (inchaço nos
pés, pernas, abdome e braços).
Sistema nervoso: tremor, sonolência, tontura, insônia, nervosismo, perda de
memória, nistagmo (movimento rápido e involuntário do globo ocular) e
depressão.
Sistema respiratório: infecção, faringite (inflamação da faringe) e dispneia
(falta de ar).
Pele e anexos: alopecia (perda de cabelo).
Órgãos dos sentidos: ambliopia/visão embaraçado e zumbido.
Dor de cabeça foi o único evento adverso que ocorreu em 5% ou mais dos
pacientes no grupo tratado com dose elevada e com incidência igual ou maior
do que no grupo de dose baixa.
Os seguintes eventos adversos foram reportados por > 1% mas menos que
5% dos 358 pacientes tratados com divalproato de sódio nos estudos
controlados para crises parciais complexas:
Geral: dor nas costas, dor no peito e mal estar.
Sistema cardiovascular: taquicardia (aumento da frequência cardíaca),
hipertensão (pressão alta) e palpitação.
Sistema digestivo: aumento do apetite, flatulência, hematêmese (vômito com
sangue), eructação (arroto), pancreatite (inflamação do pâncreas) e abscesso
periodontal (infecção na gengiva e dente).
Sistema linfático/hematológico: petéquia (manchas vermelhas não salientes
da pele).
Distúrbios metabólicos e nutricionais: enzimas AST e ALT aumentadas.
Sistema músculo-esquelético: mialgia (dor muscular), contração muscular,
artralgia (dor nas articulações), cãimbra na perna e miastenia (fraqueza
muscular).
Sistema nervoso: ansiedade, confusão, alteração na fala, alteração na
marcha, parestesia (sensações cutâneas sem estimulação), hipertonia
(aumento na rigidez muscular), incoordenação, alteração nos sonhos e
transtorno de personalidade.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 19 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
Sistema respiratório: sinusite, tosse aumentada, pneumonia e epistaxe
(sangramento nasal).
Pele e anexos: rash cutâneo (vermelhidão da pele), prurido e pele seca.
Órgãos dos sentidos: alteração no paladar, na visão e audição, surdez e otite
média.
Sistema urogenital: incontinência urinária, vaginite (inflamação dos tecidos da
vagina), dismenorreia (cólica menstrual), amenorreia (ausência de
menstruação) e poliúria (aumento do volume urinário).
Outras populações de pacientes
Os eventos adversos que foram relatados com todas as formas de dosagem
de valproato no tratamento de epilepsia nos estudos clínicos, relatos
espontâneos e outras fontes são listados a seguir.
Gastrintestinais: os efeitos colaterais mais frequentemente relatados no início
da terapia são náuseas, vômito e indigestão. São efeitos geralmente
transitórios e raramente requerem interrupção do tratamento. Diarreia, dor
abdominal e constipação (prisão de ventre) foram relatadas. Tanto anorexia
com perda de peso, quanto aumento do apetite com ganho de peso foram
relatados. A administração de comprimidos revestidos de divalproato de sódio,
de liberação entérica, pode resultar na redução dos efeitos adversos
gastrintestinais em pacientes sob terapia oral.
Sistema nervoso central: foram observados efeitos sedativos em pacientes
sob tratamento apenas com valproato de sódio; porém, esses são mais
frequentes em pacientes recebendo terapias combinadas. A sedação
geralmente diminui com a redução de outros medicamentos antiepilépticos
administrados concomitantemente. Tremores (podem ser dose-relacionados),
alucinações, ataxia (falta de coordenação dos movimentos), cefaleia (dor de
cabeça), nistagmo (movimento rápido e involuntário do globo ocular), diplopia
(visão dupla), asterixe (movimentos espasmódicos involuntários), escotomas
(visão prejudicada por pontos pretos ou brilhantes no campo de visão),
disartria (dificuldade na articulação das palavras), vertigem, confusão,
incoordenação motora, hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em
determinada região do organismo) e parkinsonismo foram relatados com o uso
do valproato. Raros casos de coma ocorreram em pacientes recebendo
valproato isolado ou em combinação com fenobarbital. Em raros casos,
encefalopatia (alterações das funções do cérebro decorrentes da má função do
fígado), com ou sem febre desenvolveu-se logo após a introdução da
monoterapia com valproato, sem evidência de disfunção do fígado ou níveis
plasmáticos inadequados. Embora a recuperação tenha sido descrita após a
suspensão do medicamento, houve casos fatais em pacientes com
encefalopatia hiperamonêmica (alteração das funções do cérebro por aumento
de amônia no sangue), particularmente em pacientes com distúrbios do ciclo
da ureia subjacente.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 20 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
Vários relatos mencionaram demência e pseudoatrofia (diminuição cerebral)
reversível em associação com a terapia com valproato.
Foi conduzido um estudo em pacientes com doença de Alzheimer leve à
moderada para avaliar os benefícios da terapia de baixa dose com valproato
(10 mg/Kg/dia) para retardo na agitação de emergência e/ou psicose e atenuar
a progressão clínica da Doença de Alzheimer. O estudo não mostrou
benefícios no tratamento com valproato. Imagens de Ressonância Magnética,
mostraram uma diminuição estatisticamente significante nos volumes cerebral
total e hipocampal e um aumento no volume ventricular. A significância clínica
desses achados é desconhecida.
Dermatológicas: perda temporária de cabelos, erupções cutâneas,
fotossensibilidade, prurido (coceira) generalizado, eritema multiforme e
Síndrome de Stevens-Johnson. Casos raros de necrólise epidérmica tóxica
foram relatados incluindo um caso fatal num lactente de seis meses de idade
recebendo valproato e vários outros medicamentos concomitantes. Um caso
adicional de necrólise epidérmica tóxica resultante em óbito foi relatado num
paciente com 35 anos de idade com AIDS, recebendo vários medicamentos
concomitantes e com histórico de múltiplas reações cutâneas a medicamentos.
Reações de pele graves foram reportadas com o uso concomitante de
lamotrigina e valproato.
Psiquiátricas: observaram-se casos de labilidade emocional (instabilidade
afetiva), depressão, psicose (estado mental anormal), agressividade,
hostilidade, hiperatividade e deterioração do comportamento.
Músculo-esqueléticas: fraqueza. Houve relatos de diminuição de massa
óssea, levando potencialmente a osteoporose e osteopenia, durante
tratamento por longo período com medicações anticonvulsivantes, incluindo o
valproato. Alguns estudos indicaram que o suplemento de cálcio e vitamina D
pode ser benéfico à pacientes crônicos em terapia com valproato.
Hematológicas: foram relatadas trombocitopenia (redução do número de
plaquetas) e inibição da fase secundária da agregação plaquetária. Isso pode
ser avaliado por alteração do tempo de sangramento, petéquias (pequeno
ponto vermelho no corpo), hematomas, epistaxe (sangramento do nariz) ou
hemorragia abundante. Linfocitose (aumento no número dos linfócitos) relativa,
macrocitose (aumento do tamanho das hemácias), hipofibrinogenemia
(distúrbio na coagulação do sangue), leucopenia (diminuição dos leucócitos no
sangue), eosinofilia (diminuição dos eosinófilos no sangue), anemia incluindo
macrocítica com ou sem deficiência de folato, depressão de medula óssea,
pancitopenia (diminuição das células do sangue), anemia aplástica, e porfiria
aguda (deficiência de enzimas no organismo) intermitente foram notadas.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 21 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
Hepáticas: são frequentes pequenas elevações das enzimas transaminases
(AST e ALT) e de DHL, que parecem estar relacionadas às doses.
Ocasionalmente, os resultados de exames de laboratório incluem também
aumentos de bilirrubina sérica e alterações de outras provas de função do
fígado. Tais resultados podem refletir hepatotoxicidade potencialmente grave.
Endócrino: menstruação irregular, amenorreia (ausência de menstruação)
secundária, aumento das mamas, galactorreia (secreção abundante de leite),
tumefação da glândula parótida, testes anormais da função da tireóide.
Existem relatos espontâneos de ovário policístico. A relação causa e efeito
ainda não foi estabelecida.
Pancreáticas: foi relatada pancreatite (inflamação do pâncreas) aguda em
pacientes recebendo valproato, incluindo raros casos fatais.
Metabólicas: hiperamonemia (aumento da amônia no sangue), hiponatremia
(diminuição da concentração de sódio no sangue) e secreção inapropriada de
hormônio antidiurético. Existem raros relatos de síndrome de Fanconi
ocorrendo principalmente em crianças. Hiperglicinemia (elevada concentração
plasmática de glicina) foi associada a fatalidade em um paciente com
hiperglicinemia não cetótica preexistente (elevação da concentração de glicina
no sangue). Diminuição das concentrações de carnitina também foram
observadas, embora a relevância clínica desse achado seja desconhecida.
Órgãos dos sentidos: perda da audição, irreversível ou reversível, foi
relatada; no entanto, a relação causa e efeito não foi determinada. Dor no
ouvido também foi relatada.
Urogenitais: enurese (incontinência urinária) e infecção do trato urinário.
Outras: reações alérgicas, anafilaxia (reação alérgica grave), edema (inchaço)
de extremidades, lupus eritematoso, dor nos ossos, tosse aumentada,
pneumonia, otite (dor do ouvido) média, bradicardia (diminuição da frequencia
cardíaca), vasculite cutânea, febre e hipotermia (temperatura corporal baixa).
Mania
Apesar da segurança e eficácia do valproato de sódio não terem sido avaliadas
no tratamento de episódios maníacos associados com distúrbio bipolar, os
seguintes eventos adversos não listados anteriormente foram relatados por 1%
ou mais dos pacientes em dois estudos clínicos placebo-controlados com
divalproato de sódio em comprimidos.
Gerais: calafrios, dor na nuca e rigidez do pescoço.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 22 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
Sistema cardiovascular: hipotensão (pressão baixa), hipotensão postural e
vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos).
Sistema digestivo: incontinência fecal, gastroenterite (infecção que atinge o
sistema gastrointestinal) e glossite (inflamação na língua).
Sistema músculo-esquelético: artrose.
Sistema nervoso: agitação, reação catatônica (pertubações psicomotoras),
hipocinesia (lentificação de movimentos involuntários), reflexo aumentado,
discinesia tardia (movimentos repetitivos involuntários) e vertigem.
Pele e anexos: furunculose (aparecimento de furúnculos), erupções
maculopapulares (reações alérgicas na pele) e seborreia (hiperatividade das
glândulas sebáceas resultando em aumento de sebo).
Sentidos especiais: conjuntivite, olho ressecado e dor ocular.
Sistema urogenital: disúria (dificuldade para urinar).
Enxaqueca
Apesar da segurança e eficácia do ácido valpróico não terem sido avaliadas na
profilaxia de enxaqueca, os seguintes eventos adversos não listados
anteriormente foram relatados por 1% ou mais dos pacientes em dois estudos
clínicos placebo-controlados com divalproato de sódio em comprimidos.
Gerais: edema facial.
Sistema digestivo: boca seca e estomatite (inflamação da boca ou gengiva).
Sistema urogenital: cistite (inflamação da bexiga), metrorragia e hemorragia
vaginal.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR GRANDE QUANTIDADE DO
MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
Não tomar doses superiores às recomendadas pelo médico ou pela bula.
Doses muito altas podem causar distúrbio de consciência podendo chegar ao
coma. Doses de valproato acima do recomendado podem resultar em
sonolência, bloqueio do coração e coma profundo. Nesses casos, a pessoa
deverá ser encaminhada imediatamente para cuidados médicos.
COMO DEVO GUARDAR E POR QUANTO TEMPO POSSO USAR O
MEDICAMENTO?
Conservar DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio) cápsulas e
comprimidos em temperatura ambiente (15-30ºC) e proteger da luz e umidade.
Conservar DEPAKENE® (ácido valpróico/valproato de sódio) xarope em
temperatura ambiente (15-30ºC) e proteger da luz.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 23 de 24
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Rua Michigan 735, Brooklin
São Paulo - SP
CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
III) DIZERES LEGAIS
MS: 1.0553.0315
Farm. Resp.: Fabio Bussinger da Silva
CRF-RJ nº 9277
Fabricado por:
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rio de Janeiro – RJ
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Registrado por:
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rua Michigan, 735
São Paulo - SP
CNPJ 56.998.701/0001-16
Abbott Center
Central de Relacionamento com o Cliente
0800 703 1050
www.abbottbrasil.com.br
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA.
Nº de lote, data de fabricação e validade: vide rótulo e cartucho.
DEPAKENE_BU 14_paciente_ANVISA_Jun.12_DEM
Página 24 de 24
Download