(CAPA) “Uma nova revolução nos sistemas de saúde se vislumbra. É a de tornar o século XXI, o século do paciente – um genuíno ideal democrático. Deste modo, os cidadãos terão o direito de saber sobre fatos essenciais e responsabilidades que norteiam decisões sobre sua saúde. Estarão informados a respeito das melhores evidências que acabarão por credenciá-los a levantar questões, o que inevitavelmente exigirá um sistema de saúde em que médicos mais qualificados estarão preparados a prestar melhores cuidados... O século do paciente representa profundas mudanças na relação médico-paciente – o ser assustado e ignorante, que cegamente acredita em seu médico, será substituído pelo cidadão que participa conscientemente de decisões. O século do paciente é a alternativa segura e desejável para termos melhores médicos, melhores pacientes e melhores decisões, a um custo menor”. Fragmentos de texto do Professor Gerd Gigerenzer, Envisioning Health Care 2020 Max Planck Institute for Human Development, Berlin, Alemanha 2 Capa: The Doctor – Sir Samuel Luke Fildes (1843-1927) – National Gallery of British Art. O autor participou do movimento social realista inglês e partilhava da opinião de que o poder visual da imagem induziria mudanças na opinião pública, resultando em ação social coletiva de combate à miséria e à injustiça. The Doctor representa a imagem do médico ao lado do filho mais velho de Fildes, Philip, que morreu de tuberculose em 1877. Em 1949, The Doctor foi usado pela American Medical Association em campanha contra a proposta do presidente americano Harry S. Truman de nacionalização da atenção médica. Na ocasião, 65.000 posters e brochuras foram distribuídos com o slogan: “Keep politcs out of this Picture.” 3 UNIGRANRIO UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROF. JOSÉ DE SOUZA HERDY ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA UNIDADE BARRA DA TIJUCA Prof. Arody Cordeiro Herdy Reitor Prof. Carlos de Oliveira Varella Pró-Reitor de Administração Acadêmica Prof. Emilio Antonio Francischetti Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação Prof. Sergio Roberto Leusin de Amorim Pró-Reitor de Pós-Graduação Prof.ª Sônia Regina Mendes Pró-Reitora Comunitária e de Extensão Prof. José Luiz Rosa Lordello Pró-Reitor Administrativo Prof. ª Hulda Cordeiro Herdy Ramin Diretora da Escola de Ciências da Saúde Prof. Aderbal Magno Caminada Sabrá Coordenador Geral do Curso de Medicina Prof. André Nogueira Nazar Coordenador Acadêmico – Unidade Barra da Tijuca Prof. Marcos Vianna Lacerda Coordenador Acadêmico – Campus Duque de Caxias Prof. Francisco Barbosa Neto Assessor de Ações Estratégicas em Saúde 2º Semestre 2012 4 Coordenadores de Pilares do Internato Pilar de Saúde da Mulher e do Concepto Prof. Alexandre José Baptista Trajano Pilar de Clínica Médica Prof.ª Luciana Oliveira de Rezende Pilar Saúde da Criança e do Adolescente Prof.ª Claudia Lopes Falconiere Pilar de Clínica Cirúrgica Prof. Mauro Monteiro Correia Pilar de Saúde Coletiva Prof.ª Sandra Pereira Impagliazzo 5 Mensagem aos Internos do Curso de Medicina da UNIGRANRIO Prezados Internos, O Internato é o período mais importante na formação do médico. É o momento em que o estudante de medicina, investido agora no papel de ser médico, aprimora progressivamente sua formação com vistas a adquirir condições de desenvolver plenamente suas capacidades cognitivas e habilidades técnicas. É quando adquire direitos em relação ao paciente, mas também deveres. Assume-se que ao término do Internato o estudante de medicina tenha as potencialidades necessárias para se tornar o Médico Generalista ou, futuramente, na Residência Médica, o especialista em qualquer área da medicina. A atividade mais importante desta fase é o treinamento em serviço. É quando o Interno aperfeiçoa a técnica de entrevista com o paciente, desenvolvendo suas habilidades em explorar indícios clínicos e subclínicos da História Natural das Doenças. É quando aprende a formular hipóteses de diagnóstico, adotando o raciocínio probabilístico ou causal, o que orientará a solicitação dos testes mais apropriados para confirmá-las e elaborar um plano terapêutico e de prevenção focado no(s) diagnóstico(s). O processo que conduz ao diagnóstico é o ponto central da atividade do médico e, ao mesmo tempo, o mais complexo. Até há pouco tempo, a elaboração de uma hipótese de diagnóstico era muito mais uma arte que uma ciência. Nas últimas décadas, contudo, a tecnologia médica avançou consideravelmente. O “olhar” – obtido pela observação, palpação e ausculta – para além do tegumento cutâneo, surgiu com a radiografia no início do século XX e posteriormente com a tomografia axial computadorizada nos anos 70 e a ressonância nuclear magnética nos anos 90. Concomitantemente, houve um fantástico desenvolvimento, em número, precisão e especificidade nos exames de laboratório, que acabou por permitir diagnósticos mais definitivos. Por outro lado, os ensaios clínicos controlados e randomizados acabaram por distinguir os fármacos eficazes dos não eficazes; além de registrarem os efeitos adversos dos mesmos, que não raras vezes impedem sua comercialização. Porém, nenhum esquema terapêutico que pretenda ser eficaz poderá ser prescrito se não tivermos um diagnóstico correto. A história e o exame físico continuam sendo ferramentas extremamente valiosas para se entender o paciente e iniciar a busca do diagnóstico. É, também, o momento de se estabelecer uma relação de confiança com o doente, compreendendo suas necessidades, inquietações e ansiedades. Quanto ao exame físico, frequentemente relegado a um plano menor devido a 6 disponibilidade de exames de imagem e de patologia clínica de última geração, pode-se afirmar que quando bem conduzido é capaz, por si só, de alterar o diagnóstico e tratamento em um terço dos casos de diagnóstico difícil. Isto não significa que o exame físico substitua os procedimentos complementares. Contudo, o exame físico orienta o raciocínio clínico, reduzindo a lista de exames solicitados àqueles que têm as maiores probabilidades de exibirem um resultado útil. Isto diminui consideravelmente os custos com a atenção médica alterando, não raras vezes, o desfecho de um caso. Outro ponto a ser considerado pelo Interno em seu desempenho diário: a moderna tecnologia só poupa tempo e trabalho quando bem indicada. Nunca é demais repetir o que Sir Willians Osler (1849 – 1919), por muitos considerado o pai da medicina moderna, disse: “Erramos mais por não enxergar do que por não saber”. A palpação e ausculta continuam, ainda, insubstituíveis na prática rotineira da medicina ambulatorial, de enfermaria e nos setores de emergência. Em que pesem novas e promissoras tecnologias, o processo de diagnóstico é, não raras vezes, complicado e pleno de dissimulações: um achado físico importante pode passar despercebido; informações incompletas e inconsistentes são obtidas pela história da doença atual; o resultado de um exame subsidiário pode obscurecer mais que revelar o diagnóstico. Outras vezes, assoberbado pelas inúmeras tarefas a cumprir, é o médico quem não tem as condições adequadas de raciocinar. O Manual do Internato apresenta a programação dos Pilares que participam do Internato: Cirurgia, Pediatria, Saúde Coletiva, Clínica Médica e Saúde do Concepto e da Mulher. Profª Virgínia Genelhu de Abreu Prof Emilio Antonio Francischetti 7 SUMÁRIO Mensagem aos Internos do Curso de Medicina da Unigranrio .................................................. 6 Introdução .................................................................................................................................. 9 1. Conceito ................................................................................................................................ 10 2. Pré-requisito ......................................................................................................................... 10 3. Competências e Habilidades ................................................................................................ 10 3.1 Competências Gerais ...................................................................................................... 10 3.2 Conhecimentos, Competências e Habilidades Específicas ............................................. 11 4. Áreas do Internato ................................................................................................................ 12 5. Número de Participantes e Cenários de Treinamento ......................................................... 13 6. Duração e Carga Horária....................................................................................................... 13 7. Fluxograma do Internato ...................................................................................................... 13 8. Metodologia de Ensino ......................................................................................................... 14 9. Do Processo de Avaliação ..................................................................................................... 15 9.1 Avaliação do Internato .................................................................................................... 15 9.2 Avaliação dos Internos .................................................................................................... 15 10. Principais Cenários e Atividades ......................................................................................... 17 11. Trabalho de Conclusão de Curso ........................................................................................ 23 12. Termos de Compromisso de Estágio .................................................................................. 24 8 INTRODUÇÃO O Internato foi instituído pela Resolução nº. 8 do Conselho Federal de Educação (CFE), de 8 de outubro de 1969, por meio do qual as escolas médicas obrigam-se a estabelecer em seus currículos de graduação um período obrigatório do ensino prático com características especiais. Essa resolução derivou do parecer 506/69 do CFE. No item b do artigo nº. 8 da citada resolução, encontramos descrito: “estágio obrigatório em Hospital e Centros de Saúde adaptados ao ensino das profissões de Saúde, em regime de Internato, no qual se faculta ao aluno adestrarse, por sua escolha, nas tarefas específicas abrangidas pelo gênero de atividade que irá exercer logo após a formatura e ao longo da vida profissional, atribuindo-se-lhe responsabilidade crescente na assistência ao doente, porém ainda sob a supervisão do pessoal docente, compreendendo o mínimo de dois semestres”. Estas normas iniciais, criadas pela Resolução nº. 8, evoluíram para uma regulamentação mais explícita sobre o Internato através da Resolução nº. 9 de 24 de maio de 1983 do Conselho Federal de Educação. A Resolução nº 9 institui o Internato como modalidade de ensino, adequando a preparação do médico com o objetivo de incluí-lo no processo de promoção, proteção e recuperação da saúde, treinando-o na prática médica não especializada. O Parecer 506 do CFE também transfere para além do ciclo clínico a especialização. Estes documentos fixam doutrinas que são contrárias à especialização precoce, por entender que esta prática é causa e consequência de distorções na formação do médico, priva o estudante da visão global dos fenômenos mórbidos que podem incidir no homem e contribui para nele enraizar a ideia de que, na conduta do médico, a doença tem precedência sobre o paciente. Neste sentido, o modelo de Internato tem como perfil formar um profissional com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitando-o a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva de promover a saúde integral do ser humano. 9 1. CONCEITO Internato A formação do médico deve incluir como etapa integrante da graduação, estágio curricular obrigatório de treinamento, em regime de Internato, em serviços próprios ou conveniados, sob supervisão direta dos docentes do próprio Curso de Medicina. 2. PRÉ-REQUISITO A matrícula do aluno no Internato tem como pré-requisito a aprovação em todas as disciplinas que compõem a grade curricular do 1º ao 8º período do Curso de Graduação em Medicina. 3. COMPETÊNCIAS 3.1 Competências Gerais O Internato tem por objetivo fornecer conhecimento para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: a) Atenção à saúde: Estar apto a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo, em todas as fases do ciclo de vida. Estar atento para que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do Sistema Único de Saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da Sociedade e de procurar soluções para os mesmos. b) Tomar decisões: Estar adequadamente preparado para tomar decisões quanto: desempenho da força de trabalho da Equipe de Saúde; prescrição de medicamentos; utilização adequada de equipamentos; realização de procedimentos de práticas clínicas, com vistas à maior eficácia e melhor custo-efetividade das ações. c) Comunicação: Ser acessível e manter confidencialidade das informações a ele confiadas, interagindo com outros profissionais de saúde e o público em geral. d) Liderança: Estar apto a assumir posições de liderança na equipe multidisciplinar, com vistas ao bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomar decisões e comunicar-se de forma efetiva. e) Educação permanente: Adquirir a consciência de que o exercício da Medicina exige aperfeiçoamento permanente, aprendizado contínuo, postura crítica e reconhecimento de 10 suas limitações. 3.2 Conhecimentos, Competências e Habilidades Específicas I. Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus clientes/pacientes quanto de sua comunidade, atuando como agente de transformação social. II. Atuar em diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos atendimentos primários e secundários. III. Comunicar-se adequadamente com os colegas de trabalho, os pacientes e seus familiares, com possibilidade de construir vínculos duradouros, aumentando a qualidade de suas relações interpessoais. IV. Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, utilizando técnica adequada de comunicação e de expressão. V. Realizar com proficiência a anamnese e a consequente construção da história clínica, bem como dominar a arte e a técnica do exame físico. VI. Dominar os conhecimentos científicos básicos da natureza biopsicossocial e ambiental subjacentes à prática médica e ter raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos problemas da prática médica e na sua resolução. VII. Utilizar adequadamente recursos semiológicos e terapêuticos, validados cientificamente, hierarquizados para atenção integral à saúde, no primeiro, segundo e terceiro níveis de atenção. VIII. Valorizar o Método Clínico em todos os seus aspectos e criar condições mais favoráveis para o uso de recursos propedêuticos. IX. Valorizar o Método Epidemiológico em todos seus aspectos para reconhecer os principais agravos da saúde do ser humano, tendo como critérios a prevalência e o potencial de risco e vulnerabilidade decorrente de características herdadas, da interação com os elementos físicos e biológicos do meio ambiente, circunstâncias e estilos de vida. X. Diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças do ser humano em todas as fases do ciclo biológico, tendo como critérios a prevalência e o potencial mórbido das doenças, bem como a eficácia da ação médica. XI. Conhecer princípios da Metodologia Científica, possibilitando-lhe a leitura crítica de 11 artigos técnico-científicos, de acordo com os princípios e métodos da Medicina Baseada em Evidências. XII. Exercer a Medicina utilizando criteriosamente procedimentos diagnósticos, semiológicos, propedêuticos diretos e indiretos e terapêuticos com base em evidências científicas. XIII. Realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e para o atendimento inicial das urgências e emergências em todas as fases do ciclo biológico. XIV. Identificar, iniciar e conduzir o atendimento das situações clínicas, eletivas ou de urgência e emergência, que impliquem em internação hospitalar. XV. Reconhecer limitações e encaminhar adequadamente pacientes com problemas que estejam fora do seu alcance à internação hospitalar. XVI. Reconhecer a Saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos em todos os níveis de complexidade do sistema. XVII. Atuar na proteção da Saúde e na prevenção de doenças, bem como no tratamento e reabilitação dos problemas de Saúde e acompanhamento do processo de morte. XVIII. Atuar no sistema hierarquizado de Saúde, obedecendo aos princípios técnicos e éticos de referência e contrarreferência. XIX. Considerar a relação custo-benefício por conta das reais necessidades da população. XX. Ter visão do papel social do médico e disposição para atuar em atividades de política e de planejamento e gestão em Saúde. XXI. Atuar em Equipe Multiprofissional. XXII. Estabelecer, acompanhar e executar programas, projetos, protocolos e atividades de alcance comunitário, no âmbito da Atenção Primária e Secundária à Saúde. XXIII. Lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as Políticas de Saúde. 4. ÁREAS DO INTERNATO O estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço (Internato) incluirá necessariamente aspectos essenciais nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia, GinecologiaObstetrícia, Pediatria, Saúde Coletiva, Urgência e Traumatologia, devendo incluir atividades no primeiro, segundo e terceiro níveis de atenção em cada área. Essas atividades deverão ser 12 eminentemente práticas e sua carga horária teórica não poderá ser superior a 20% (vinte por cento) do total por estágio. A carga horária total do internato é de 3.580 horas (40% da carga horária total do curso). 5. NÚMERO DE PARTICIPANTES E CENÁRIOS DE TREINAMENTO A formação do médico inclui, como etapa integrante da graduação, estágio curricular obrigatório de treinamento, em serviços próprios ou conveniados, sob supervisão direta dos docentes, respeitando-se a relação de 1 docente para cada 4 alunos nas disciplinas cirúrgicas e de 1 docente para cada 8 alunos nas disciplina clínicas. Além disto, há um grupo de Médicos Preceptores e colaboradores que reduzem ainda mais esta relação. Estarão participando do Internato os alunos matriculados no 9º, 10º, 11º e 12º períodos do Curso de Medicina. 6. DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA Por determinação legal, os semestres do Internato terão que ser realizados nas áreas de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Obstetrícia/Ginecologia, Saúde Coletiva e Pediatria e com a carga horária prevista no art. 10, II, §1º da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008 e art. 7º, §1º da Resolução CNE/CES nº 4 de 7 de novembro de 2001 – lei de Diretrizes Curriculares. Essas atividades deverão ser eminentemente práticas e sua carga horária teórica não poderá ser superior a 20% (vinte por cento) do total por estágio. A carga horária total do internato é de 3.580 horas (40% da carga horária total do curso). Para efeito da execução do programa, será considerada como unidade de trabalho a semana. 7. Fluxograma do Internato 13 Internato (5º ano médico) 9º Fluxo G/O/N 10º Fluxo Especialidades Clínica Clínica Especialidades Clínicas Médica Cirúrgica / Cirúrgicas Emergência e Urgência Programa de Internato em: G/O/N – Ginecologia, Obstetrícia e Neonatologia Especialidades Clínicas – Dermatologia, Geriatria, Genética Médica, Saúde Mental e Medicina Legal. Especialidades Cirúrgicas – Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Ortopedia, Cirurgia Pediátrica e Anestesiologia. Internato (6º ano médico) 12º Fluxo 11º Fluxo Clínica Medicina Clínica de Médica Pediatria Médica Pediatria G/O Eletivo Família 8. METODOLOGIA DE ENSINO 8.1 A Metodologia de Ensino deve corresponder ao treinamento em serviço, sob supervisão de professores ou preceptores do Curso de Medicina da Unigranrio, desenvolvida em cada área de estágio e caracterizada por AÇÕES CONCRETAS (PRAXIS). 14 8.2 Atividades teóricas, denominadas AÇÕES DE REFLEXÃO TEÓRICA: serão administradas pelo Módulo que estiver sendo cursado, não ultrapassando 20% da carga horária total do Módulo. Incluem: Clubes de Revista, discussões dirigidas de artigos científicos, seminários, utilização do Laboratório de Habilidades ou outras atividades científicas; 8.3 ENCONTRO COM O ESPECIALISTA: em que um tema relevante e pertinente aos casos de pacientes atendidos nos vários cenários e módulos do Internato é revisto e atualizado em profundidade por especialistas convidados e discutido com alunos, Internos e Docentes. 8.4 TÓPICOS DE ATUALIZAÇÃO: ministrado como palestras interativas por Docentes e Especialistas de reconhecido domínio e experiência, em áreas do conhecimento no âmbito da Medicina, Biologia, Genética, Meio Ambiente, Sociologia, Direito e Antropologia Social. 9. DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO Entendendo-se a avaliação como parte integrante do processo pedagógico, ela será realizada de acordo com dois enfoques: 9.1 Avaliação do Internato A avaliação do Internato será realizada pelos docentes, preceptores e Internos, ao final de cada período, através de questionários elaborados pela Coordenação e Núcleo Docente Estruturante (NDE), visando subsidiar o Curso de Graduação em Medicina de informações e dados que possam contribuir para a melhoria do processo de formação e qualificação profissional. 9.2 Avaliação dos Internos Ao longo do estágio, o Interno será supervisionado permanentemente pelos seus professores e preceptores, que estarão atentos à evolução de seu desempenho, devendo informá-lo e orientá-lo quanto às suas deficiências, corrigindo-as no decorrer do estágio, até sua avaliação final. Conforme definido na Reunião do NDE, a avaliação do Interno ocorre ao longo do seu período de estágio, de acordo com as seguintes normas: a avaliação do 15 desempenho discente nas disciplinas do internato, devido as suas especificidades, está definida, nos seus respectivos planos de ensino, tendo que utilizar, no mínimo, dois instrumentos diferenciados, conforme previsto no regimento geral da UNIGRANRIO. Estes instrumentos devem levar em conta os seguintes critérios: assiduidade, pontualidade, interesse, participação, articulação teórico-prático na condução dos casos, habilidade técnica, postura, relação médico-paciente, relação interpessoal e multidisciplinar. Será considerado aprovado, nas disciplinas do internato, o aluno que obtiver média mínima de seis e frequência de no mínimo 85%. É obrigatória a frequência integral em todas as atividades programadas para o Internato, não sendo permitido, sob hipótese nenhuma, o abono de faltas. Observada a disponibilidade de recuperação da abstenção no período de férias ou recesso, será permitido que o aluno falte nas seguintes situações: Incapacidade física; Luto por falecimento de cônjuge, filho, pais e irmãos; Convocação pelo Poder Judiciário ou pelos órgãos colegiados da Unigranrio; Casamento do aluno. As faltas decorrentes das situações acima mencionadas não poderão exceder a 15% do período de cada estágio. Quando as faltas excederem esse limite, o aluno será reprovado. O Interno deverá apresentar documento comprobatório à Comissão de Internato, ficando a critério da mesma, aceitar ou não a justificativa. A falta não justificada aos plantões nos respectivos estágios é considerada falta grave, tendo, como consequência imediata, repercussões no conceito de desempenho do Interno. Se não justificada e recuperada, a consequência será a não atribuição de conceito de desempenho na área de estágio. Na hipótese do aluno ser reprovado em qualquer um dos estágios de uma determinada área do Internato, fica o mesmo obrigado a repetir o Internato completo da área. 16 10. PRINCIPAIS CENÁRIOS E ATIVIDADES Para que os objetivos traçados para o curso possam ser alcançados, estabeleceram-se convênios e parcerias nas esferas municipal, estadual e federal, assim como com instituições privadas. Além disto, a UNIGRANRIO dispõe de cenário próprio - Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy. Abaixo estão relacionados todos os cenários conveniados e as atividades desenvolvidas em cada um deles: FLUXO CURRICULAR PILAR PROGRAMA DE INTERNATO OBSTETRÍCIA SAÚDE INTEGRAL DA MULHER E DO CONCEPTO GINECOLOGIA NEONATOLOGIA 9º SAÚDE INTEGRAL DO ADULTO E DO IDOSO 10º ATENÇÃO INTEGRAL AO PACIENTE CIRÚRGICO CENÁRIO DE ENSINO Maternidade Leila Diniz / Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy Maternidade Leila Diniz / Centro Municipal de Saúde Hamilton Land ESPECIALIDADES CLÍNICAS: DERMATOLOGIA Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy ESPECIALIDADES CLÍNICAS: GERIATRIA Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy ESPECIALIDADES CLÍNICAS: SAÚDE MENTAL Hospital Municipal Juradyr Manfredini ESPECIALIDADES CLÍNICAS: MEDICINA LEGAL Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro ESPECIALIDADES CLÍNICAS: GENÉTICA Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy CLÍNICA CIRÚRGICA DO ADULTO E DO IDOSO CLÍNICA CIRÚRGICA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Hospital Municipal Souza Aguiar Hospital Municipal Jesus 17 Hospital Estadual Adão Pereira Nunes ANESTESIOLOGIA ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS: OTORRINOLARINGO LOGIA ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS: OFTALMOLOGIA ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS: ORTOPEDIA ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS: UROLOGIA 11º SAÚDE INTEGRAL DO ADULTO E DO IDOSO SAÚDE INTEGRAL DO ADULTO E DO IDOSO SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SAÚDE COLETIVA E MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE 12º SAÚDE INTEGRAL DO ADULTO E DO IDOSO SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SAÚDE INTEGRAL DA MULHER E DO CONCEPTO Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy CLÍNICA MÉDICA I Hospital Federal Cardoso Fontes CLÍNICA MÉDICA II Hospital Quinta D’Or Hospital Federal Cardoso Fontes PEDIATRIA I MEDICINA FAMILIA COMUNIDADE DE E Clínica da Família Padre José de Azevedo Tiúba CLÍNICA MÉDICA III Hospital Municipal Souza Aguiar PEDIATRIA II Hospital Federal Cardoso Fontes OBSTETRÍCIA II Pam Newton Bethlem GINECOLOGIA II Hospital Federal Cardoso Fontes Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy O Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy está localizado na Avenida Ayrton Senna, 3383, dentro do Centro Integrado de Ensino em Saúde da Unidade Barra da Tijuca. Dispõe de 18 32 consultórios e 6 salas de preceptoria. Os internos do 9º período atendem os pacientes em regime de consulta médica ambulatorial, com supervisão direta dos professores e preceptores, conforme agendamento prévio por telefone. Nesta fase, ocorre o atendimento nas seguintes especialidades clínicas: Geriatria, Dermatologia e Genética Médica. Além disso, funciona como um dos Centros de Referência da região para a realização de exame preventivo da mulher e pré-natal de baixo risco, vivenciados nos atendimentos da especialidade de Ginecologia/Obstetrícia. Durante o 10º período, atende-se aos pacientes das especialidades cirúrgicas Oftalmologia e Otorrinolaringologia – equipadas com moderna aparelhagem – além de Ortopedia e Urologia, disponibilizando o suporte nos mesmos moldes da fase anterior, com a proposta de valorização da anamnese e exame físico, associada à avaliação dos exames complementares e do acompanhamento evolutivo. Maternidade Leila Diniz Localizada na Avenida Ayrton Senna, 2000, na Barra da Tijuca, além de ser uma maternidade de alta complexidade, tem um centro de atendimento pediátrico pronto para prestar serviços ambulatoriais e cirúrgicos. Neste cenário são desenvolvidas as atividades do internato em Obstetrícia do 9º período, assim como de Neonatologia. Os alunos participam do acompanhamento de pré-natal, das atividades em sala de parto e dos cuidados com o recém-nato, além do banco de leite para mães com dificuldade em amamentar. Hospital Municipal Juradyr Manfredini Localizado na Rua Sampaio Corrêa, S/N, na Taquara – Jacarepaguá, é uma unidade de referência para o atendimento à pacientes psiquiátricos, acolhe a demanda de atendimento de pacientes externos, e tem sua atuação direcionada para a manutenção do paciente em seu ambiente social, dentro da política de saúde mental implantada no país. O Hospital está inserido no Instituto Municipal de Assistência à Saúde (IMAS), anteriormente chamada de Colônia Juliano Moreira. Neste cenário, os alunos do 9º período vivenciam a abordagem emergencial do paciente psiquiátrico em crise, têm contato direto com os doentes internados, onde praticam a anamnese dirigida, e participam ativamente do atendimento ambulatorial, sempre sob supervisão de professores e preceptores. 19 Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro Localizado na Avenida Francisco Bicalho, 300, Centro do Rio de Janeiro. Neste cenário são desenvolvidas as atividades do programa de internato em Medicina Legal, no 9º período, com participação dos alunos nas necrópsias realizadas de rotina. O setor de necrópsia do IML tem capacidade para realizar até oito necrópsias por hora e até 40 corpos por dia. Neste setor existem as modernas câmeras frigoríficas, mesa de embalsamamento, oito mesas especiais de necrópsia, duas estações de macroscopia, 17 macas, 263 bandejas para macas, entre outros equipamentos. Conta com três salas de necrópsia com duas mesas cada, além de sala de necrópsia especial para os corpos em adiantado estado de decomposição. Hospital Estadual Adão Pereira Nunes Os alunos frequentam este cenário durante o internato em Anestesiologia, no rodízio de especialidades cirúrgicas do 10º período. Localizado na Rodovia Washington Luiz, KM 109, BR 040 - Jardim Primavera – Saracuruna, Duque de Caxias, é uma unidade hospitalar de atenção terciária, sendo referência estadual para assistência à Emergência e Trauma. Conta com 235 leitos, uma UTI adulto com 17 leitos, uma UTI pediátrica com 11 leitos e uma UTI neonatal com 12 leitos. Além disto, o hospital conta com programas de residência médica em Pediatria, Medicina Intensiva Pediátrica e Anestesiologia. Hospital Municipal Souza Aguiar Localizado na Praça da República, 111, no Centro do Rio de Janeiro, este é o cenário onde os internos do 10º período têm a oportunidade de acompanhar procedimentos cirúrgicos de diferentes complexidades, através da disciplina de Clínica Cirúrgica do Adulto e do Idoso. Ao longo deste rodízio, os alunos têm a aportunidade de fazer dois plantões semanais de 12 horas na emergência deste Hospital, que é referência para o atendimento ao paciente vítima de Politraumatismos, assim como outras Urgências e Emergências médicas. Hospital Federal Cardoso Fontes Esta unidade hospitalar fica localizada na Avenida Menezes Cortes, 3245 (Estrada 20 Grajaú-Jacarepaguá), em Jacarepaguá. No 10º período, é neste cenário que ocorre o internato na disciplina de Saúde Integral do Adulto e do Idoso, através de rodízios entre 3 grupos de no máximo 20 alunos, que participam diariamente das atividades da visita médica nas enfermarias de Clínica Médica. Os professores e preceptores estão disponíveis para o suporte técnico e prático ao longo de todo o período, objetivando o esclarecimento de dúvidas no mesmo momento da realização da anamnese, exame físico e demais atividades realizadas. São propostas, ainda, atividades de seminário, clube de revistas e discussão de casos clínicos no Centro de Estudos. Neste cenário também são desenvolvidas as atividades práticas de Ginecologia no 12° período nas enfermarias, no centro cirúrgico e nos ambulatórios especializados. No 11° período acontece o internato em Pediatria, nas enfermarias, no CTI pediátrico e nos ambulatórios de especialidades. As atividades práticas acontecem com grupos de no máximo 20 alunos, sendo orientados por professores e preceptores. Também são realizadas sessões clínicas e radiológicas, assim como discussões de grandes temas em pediatria geral e clube de revistas. Hospital Quinta D’Or É uma unidade hospitalar privada, localizada à Rua Almirante Baltazar, 435, em São Cristóvão. Durante o 11º período, os alunos passam pelo rodízio de internato nesta unidade que realiza atenção hospitalar e ambulatorial de média e alta complexidade. Os alunos frequentam esse cenário durante o programa de internato em Clínica Médica II, e nele participam das rotinas de assistência aos pacientes internados pela Clínica Médica, além de participarem das sessões clínicas e radiológicas promovidas semanalmente e confeccionadas pelos próprios alunos, sob supervisão dos seus preceptores. Clínica da Família Padre José de Azevedo Tiúba É a primeira Clínica da Família de Jacarepaguá – localizada na Praça Ludovia – e foi inaugurada em 11 de janeiro de 2012. As Clínicas da Família são unidades implementadas em um novo modelo de saúde adotado pela SMSDC/RJ, e tem como objetivo focar as ações na atenção primária, trabalhar a prevenção e a promoção da saúde e realizar diagnóstico precoce das doenças. No 11º período, o interno participa ativamente das consultas médicas (adulto e 21 pediatria) e vivenciam a integração multidisciplinar com outros profissionais da área de saúde no contexto da atenção básica. Participam dos programas de pré-natal, saúde bucal e vacinação. Os programas de tratamento e acompanhamento de hipertensão, diabetes, tuberculose e hanseníase também estão acessíveis e configuram-se exemplos práticos da valiosa integração entre médicos, enfermeiros, ténicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas e agentes comunitários. PAM Newton Bethlem Este posto de atendimento médico localiza-se na Rua Barão, 259, na Praça Seca – Jacarepaguá e representa o cenário de treinamento onde os internos do 12º período acompanham gestação de alto risco, em uma unidade de referência. Centro Municipal de Saúde Hamilton Land Localizado na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, este cenário é utilizado durante as atividades práticas do internato em Neonatologia. Possui uma sala de imunização que atende toda a população do entorno com a participação ativa dos alunos da Unigranrio e nele são desenvolvidas atividades de puericultura e combate à desnutrição infantil. Há uma grande parceria do Centro Médico Nilza Cordeiro Herdy com este Centro Municipal de Saúde, uma vez que os pacientes que necessitam de atendimento ambulatorial especializado, são encaminhados ao Centro Médico próprio da UNIGRANRIO, com guia de referência e contra-referência, o que facilita a comunicação entre estes dois cenários. Hospital Municipal Jesus É um importante cenário para o Programa de Internato em Especialidades Cirúrgicas (Cirurgia Pediátrica) do 10° período do curso. Localizado no município do Rio de Janeiro, na Rua Oito de Dezembro 717, no bairro de Vila Isabel, este hospital terciário, é uma Unidade de Saúde de alta complexidade, integrante do SUS, sob subordinação da Secretária Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. É também o hospital de referência para o atendimento aos pacientes pediátricos. Conta com 101 leitos, uma UTI pediátrica com 8 leitos e diversos serviços especializados em cirurgia pediátrica. Além disto, conta com programas de residência médica em Pediatria e Cirurgia Pediatria, o que o torna um cenário de grande importância para o aprendizado dos nossos alunos. 22 11. Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade acadêmica curricular. Constitui-se em um trabalho científico que deve ser redigido sob o formato de artigo. São objetivos do TCC: ratificar a importância da pesquisa na consolidação e aprimoramento do saber; aprimorar a prática investigativa visando a estruturação do conhecimento, tendo como ponto de partida as vivências/experiências adquiridas ao longo da trajetória acadêmica; instrumentalizar o discente na consolidação da capacidade de identificação de problemas, sua interpretação e análise crítico-científica, possibilitando-o, desta forma a intervir em uma realidade social e/ou profissional; promover a prática investigativa a partir dos projetos de extensão desenvolvidos junto à sociedade, tendo em vista a busca de soluções para os problemas de saúde apresentados num dado contexto sócio cultural e econômico. O TCC é desenvolvido através de disciplinas obrigatórias, denominadas TCC I (EMD 154-55) e TCC II (EMD 158-55), que acontecem no 10º e 11º fluxos, respectivamente. Nestas disciplinas ocorrem encontros presenciais, onde os alunos recebem todo o arcabouço teórico necessário para a construção do seu TCC. Os docentes responsáveis por estas disciplinas são professores com doutorado e experiência comprovada na prática de iniciação científica. Além dos professores responsáveis existe uma relação de docentes orientadores em cada área do conhecimento. O quadro de professores orientadores é composto preferencialmente por professores também titulados. Os trabalhos podem ter com a anuência do orientador de TCC, a participação de um co-orientador, desde que seja professor do quadro docente ou profissional convidado da área específica a qual o tema do trabalho esteja vinculado. As orientações acontecem ao longo destes dois fluxos curriculares, sendo que o mínimo de encontros presenciais são seis ao longo de cada semestre letivo. Cada aluno possui uma ficha de seguimento para as orientações, onde o orientador registra a data e a duração do encontro presencial, o andamento do trabalho e o planejamento para o encontro seguinte. Esta ficha é assinada em cada encontro, tanto pelo orientador, quanto pelo aluno. O controle é feito pelo professor responsável por cada disciplina de TCC. 23 O desenvolvimento do TCC consiste de duas etapas: no 10º fluxo – elaboração do projeto; no 11º fluxo – desenvolvimento do trabalho. A apresentação do TCC ocorre nas formas escrita (apresentação textual da pesquisa) e oral (exposição do trabalho e arguição pela banca examinadora). O aluno apresenta o TCC respeitando o calendário divulgado pelo professor responsável, em conformidade com o calendário acadêmico. O trabalho em sua forma final é avaliado por uma banca examinadora composta pelo orientador, e mais dois docentes, sendo que um deles pode ser convidado ou profissional especializado do campo de pesquisa do trabalho. Após a avaliação, o trabalho recebe a menção aprovado ou reprovado. Os critérios de avaliação envolvem: no trabalho escrito, a) aspectos formais, b) clareza na definição do problema de pesquisa e dos objetivos de investigação, c) desenvolvimento do trabalho, d) importância do trabalho para a formação do orientando. Na apresentação oral, são analisados o domínio do conteúdo, a organização da apresentação, a capacidade de comunicar as ideias e de argumentação. Há um estímulo dos docentes do curso à publicação dos TCC em revistas médicas, assim como à apresentação em congressos e eventos científicos. 12. Termos de Compromisso de Estágio O Núcleo de Convênios, Estágios e Negócios (NUCEN), cuida da legalização, dentro do previsto na Lei 11788/08, no que tange ao estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço. Após a matrícula, todos os alunos devem preencher os termos de compromisso de estágio, que é imprescindível para a formalização do estágio obrigatório desenvolvido durante os dois anos do internato. No blog “vida de estagiário” encontam-se todas as informações necessárias para a formalização deste processo – http://blogs.unigranrio.com.br/vidadeestagiario/ É importante lembrar que somente após a apresentação dos termos de compromisso, assim como de toda a documentação necessária para cada cenário de atividade prática, que o aluno recebe o seu crachá de identificação, fundamental para a frequência às disciplinas do Internato. 24