Biografia - Festival Terras Sem Sombra

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João Guilherme Ripper
Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutorou-se na
Catholic University of America (Washington, D.C.), estudou Economia e
Financiamento na Université Paris-Dauphine e especializou- se em
Regência Orquestral no Teatro Colón, de Buenos Aires.
Foi professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, instituição que dirigiu entre 1999 e 2003. Criou e dirigiu a
Orquestra de Câmara do Pantanal, em Mato Grosso do Sul, e actuou
como regente convidado de diversas orquestras brasileiras.
Recebeu o Prémio Associação Paulista dos Críticos de Arte, em 2000,
pela ópera Domitila. Escreveu Desenredo para a Orquestra Sinfónica de
São Paulo, em 2008, e Cinco Poemas de Vinicius de Moraes, em 2013.
Piedade, ópera encomendada pela Orquestra Petrobras Sinfónica, foi
encenada em 2012, o mesmo ano em que estreou a nova versão da ópera
Anjo Negro, sobre uma peça teatral homónima de Nelson Rodrigues.
Em 2014, criou duas óperas: Onheama, encomenda do Festival Amazonas
de Ópera, e O Diletante, encomenda da Escola de Música da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. A Orquestra Filarmónica de Minas Gerais
estreou, em 2015, a obra Jogos Sinfónicos, encomendada para a inauguração da Sala Minas Gerais, e Onheama voltou ao Teatro Amazonas
para uma nova temporada.
Dirigiu a Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, entre 2004 e 2015.
Neste ano, foi nomeado presidente da Fundação Teatro Municipal do
Rio de Janeiro, cargo que ocupa actualmente.
É membro da Academia Brasileira de Música.
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Carolina Andrade
Soprano
Carolina Andrade iniciou a sua formação musical aos oito anos na Escola
de Música do Conservatório Nacional, ingressando aos dez anos no
Instituto Gregoriano de Lisboa, onde frequenta o oitavo grau do Curso
Secundário de Canto Gregoriano. É aluna de Técnica Vocal da professora
Elsa Cortez desde 2011. Frequentou masterclasses de Canto com o Grupo
Vocal Olisipo e com a professora Isabel Alcobia. Participou no teatro
musical Rebola o Medo e Ri, em 2013, no Centro Cultural de Belém, e,
em 2015, integrou o Coro Participativo da Fundação Calouste Gulbenkian,
interpretando a obra Messias de G. F. Handel. É membro dos coros
Gregoriano e de Câmara do Instituto Gregoriano de Lisboa, sob a direção
do professor Armando Possante. Integra também o Coro Juvenil do
Instituto Gregoriano de Lisboa, sob a direção da professora Filipa
Palhares, com o qual obteve, em 2015, a medalha de ouro no 4.º Festival
Coral de Verão de Lisboa e o primeiro prémio no “XXI Certamen Juvenil
de Habaneras” em Espanha. Participou ainda como solista na ópera Dido
e Eneias de Henry Purcell, dirigida pelo professor António Carrilho,
integrada na 2.ª Edição do Festival de Música Cidade de Almada, em
março deste ano.
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Carla Caramujo
Soprano
Diplomada pela Guildhall School of Music and Drama e pelo Royal Conservatoire of Scotland, Carla Caramujo foi vencedora dos Concurso Nacional
de Canto Luísa Todi, Musikförderpreis der Hans-Sachs-Loge (Alemanha),
Dewar Award, Chevron Excellence e Ye Cronies Awards (Inglaterra).
O seu repertório abarca uma grande diversidade de papéis desde a ópera
barroca à produção contemporânea, destacando-se as suas interpretações de: La Contessa di Folleville em Il viaggio a Reims e Clorinda em
La Cenerentola de Rossini, Gilda em Rigoletto, D. Anna em Don Giovanni,
Adele em Die Fledermaus, Lisette em La Rondine de Puccini (Teatro
Nacional de S. Carlos); Violetta em La traviata (Festival de Sintra); Adina
em L’elisir d’Amore (Teatro da Trindade), Nena em Lo frate ‘nnamorato
de Pergolesi, La Jeunesse em Le Carnaval et la Folie de Destouches (CCB
/ Músicos do Tejo), Vespina em La Spinalba de Francisco A. Almeida
(Festival de Vigo/Músicos do Tejo), Valetto em L’Incoronazione di Poppea
(Traverse Theatre, Edimburgo), Armida em Rinaldo de Händel (Festival
Theater, Edimburgo); Rainha da Noite em Die Zauberflöte (Trinity
Theatre, Kent); Fiordiligi em Così fan tutte (Rivoli), Herz em Die
Schauspieldirektor de W. A. Mozart (Faro), Frasquita em Carmen (Teatro
Comunale de Bolonha), Fada Azul em La bella dormente de Respighi e
Controller em Flight de J. Dove (New Atheneum Theatre, Glasgow) e
Salomé na estreia mundial de O sonho de Pedro Amaral (London Sinfonietta, Londres e Gulbenkian). Recentemente interpretou Soprano em
Lady Sarashina de Peter Eötvos e Fenicia em Armida de Myslivecek
(S. Luiz / CCB / Orquestra Metropolitana de Lisboa).
Em concerto foi solista em Messias (Händel), Requiem (Brahms), Missa
em Dó Menor, Missa da coroação e Requiem (W. A. Mozart), Sinfonia
n.º 9 (Beethoven), Gloria (Poulenc), Paixão segundo S. João (J. S. Bach),
Elijah (Mendelssohn), Carmina Burana (C.Orff), Stabat Mater (Haydn e
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Pergolesi), Cap al meu silenci (Salvador Pueyo) e Requiem Inês de Castro
de Pedro Camacho. Estreou a versão sinfónica de Lua, canção de uma
morte de Nuno Côrte-Real, tendo-se apresentado em salas tais como
Heidelberg Hall, Smetana Hall (Praga), The New Sage Gateshead Music
Centre (Newcastle), Fairfield Hall, St. James Piccadilly, Barbican Hall
(Londres), Teatro Péon Contreras (Mérida, México), Gulbenkian, Casa
da música e CCB, SODRE (Montevideu), Usina del Arte (Buenos Aires),
Teatro San Martin (Córdova, Argentina), para além de vários festivais
nacionais e internacionais.
Integrou o elenco de Un moto di gioia, Mozart Concert Arias com a CNB
e a orquestra barroca Divino Sospiro numa criação de Anne Teresa De
Keersmaeker.
Apresenta-se regularmente em recital com João Paulo Santos.
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Inês Simões
Soprano
Mestre em Artes, Estudos Vocais Avançados, pela Wales International
Academy of Voice, onde estudou com Dennis O’Neill, e em Canto pela
Guildhall School of Music and Drama, onde ganhou o Tracey Chadwell
Memorial Prize, participou no curso Opera Works da English National
Opera, e coordenou o projecto Mini Operas. É licenciada pela Academia
Nacional Superior de Orquestra.
Participou em masterclasses com cantores, pianistas e maestros de
renome internacional, como Kiri Te Kanawa, Richard Bonynge ou Graham
Johnson. Ganhou o 3.º lugar do Prémio Jovens Músicos 2010 e o 2.º lugar
no Prémio José Alegria em 2008.
Em ópera, trabalhou com os maestros João Paulo Santos e Paul McCreesh,
os encenadores Figueira Cid e Fernanda Lapa, e ao lado de cantores
como Michael Chance e Gilles Ragon. Apresentou-se em várias cidades
do país, no âmbito do projecto europeu ENOA, assim como em vários
festivais em Londres nos papéis de Giulia (La Scala di Seta de Rossini),
Judith (O Castelo do Barba Azul de Bartók), Isla (The Fisherman’s Brides
de Lucie Treacher, Rita (Rita de Donizetti), Clarice (Il Mondo della Luna
de Haydn), Contessa (Le Nozze di Figaro de Mozart), Bubikopf (Der
Kaiser von Atlantis de Ullmann), Susana (Il Segreto di Susanna de WolfFerrari), Bastienne (Bastien und Bastienne de Mozart) entre outros.
Inês apresenta-se regularmente em recital e é uma grande entusiasta
de música contemporânea, tendo cantado para o Oxford Lieder Festival,
Song in the City Concert Series, Barbican Hall, Barbican Pit, Sadler’s
Wells, London Coliseum, British Museum, Millennium Centre, BBC Radio
3 In Tune e Antena 2.
Em 2015 lançou o seu primeiro Cd – Alma Ibérica – pela Editora Discográfica Sonus Music . Esta colaboração com o pianista Daniel Godinho
recebeu o Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete 2013 pela Fundação
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Gestão dos Direitos dos Artistas e visa a divulgação do repertório ibérico
de canção lírica.
Em oratória estreou-se no Grande Auditório da Fundação Calouste
Gulbenkian em Solomon de Handel, interpretando na temporada
seguinte o Messias. Participou ainda em obras de Marcos de Portugal, Rossini, Schubert, Rutter e Orff.
Inês Simões voltou ao Grande Auditório da Fundação Calouste
Gulbenkian para um concerto sob a direcção de Magnus Lindberg, com
novas obras compostas para a sua voz, o que a levou a estrear a ópera
Play de Jamie Man, com direcção de Hannu Lintu, para a mesma
instituição.
Entre as próximas aparições contam-se a estreia da ópera O Mistério
de São Brás de Luís Soldado para o Orquestra Clássica do Sul e um recital
Alma Ibérica em Paris.
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Marco Alves dos Santos
Tenor
Licenciado em canto pela Guildhall School of Music & Drama como
bolseiro da Gulbenkian, inicia a sua carreira como solista em 2003 nos
“Jeunes Voix du Rhin” (Opéra National du Rhin-França).
O seu repertório operático inclui Ernesto em “Don Pasquale” (Orq. do
Norte), Anthony em “Sweeney Todd”, Duca di Mantova em “Rigoletto”,
Die Hexe-A Bruxa em “Hansel & Gretel” de Humperdinck. Ferrando em
“Cosí fan Tutte”, Monostatos em “Zauberflöte”(2011) e El Remendado
em “Carmen”(2012) ambos no Seefestspiele em Berlim (GER), Prunier
em “La Rondine” (Puccini) no TNSC, Kornélis em “La Princesse Jaune”
de C. Saint-Saëns, Pierre em “The Wandering Scholar” de G. Holst e The
Governor / Vanderdendur / Ragotski em “Candide” de L. Bernstein
(TNSC). Apresentou-se em 2014 nas Galas Verdi do TNSC e da Orquestra
Sinfónica Juvenil bem como em “Les Beatitudes” (Cesar Franck) com a
OSP no CCB, reencarnou Ferrando com a Orquestra Metropolitana e
foi Nearco em “Poliuto” tendo ainda participado na Homenagem a
Eliabete Matos como Spoletta em “Tosca” e Altoum em “Turandot” no
TNSC. Compromissos em 2015 incluem a ópera “Armida” de Myslivecek
(Orq. Metropolitana) e Malcolm em “Macbeth” (TNSC).
Do repertório sinfónico destacam-se concertos com a Orquestra
Gulbenkian, Remix Ensemble, Orquestra Metropolitana de Lisboa, O.S.P.,
Orquestra do Algarve, Orq. Fil. das Beiras, Orquestra Clássica de Espinho,
Orquestra do Norte, Orquestra Sinfónica Juvenil e Divino Sospiro, tendo
actuado na Fundação Gulbenkian, CCB, Casa da Música, Coliseu do Porto
entre outros tendo ainda participado em concertos e recitais em Portugal,
França, Itália e Reino Unido.
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Nuno Pereira
Barítono
Iniciou seus estudos musicais na Academia de Música Santa Maria da
Feira prosseguindo no Conservatório de Música de Coimbra. Posteriormente terminou a sua licenciatura em Artes (Música) no The Royal
Conservatoire of Scotland em Glasgow, Escócia, seguido de uma Pós-Graduação (PGDip) em Ópera no Alexander Gibson Opera School sendo
detentor do ‘Dewar Award’. Em 2006 inicia seu trabalho com Michael
Rhodes na Alemanha.
Teve a honra de ser convidado a participar na ‘Samling Masterclass’ e
fez outros cursos de aperfeiçoamento com Malcolm Martineau, Tom
Krause, Renato Bruson (Accademia Chigiana, Siena, Itália), Philip
Langridge (London Masterclasses), Paul Farrinton e Laura Sarti.
Em Opera cantou papéis como Tonio/Taddeo (Kammeroper Konstanz),
Pizarro em Fidelio de Beethoven (Damstadt Staatstheater), Remigio em
Irene de Alfredo Keil (Teatro Nacional de São Carlos), Tartaglia em
Turandot de Busoni, Escamillo em Carmen, Ford em Falstaff (Verdi),
Argante em Rinaldo (Handel), Ladrão em Vanishing Bridegroom (Judith
Weir) entre outros. Trabalhou com Konstantin Trinks, João Paulo Santos,
Martin Andre, Peter Bauer, Lukas Beikircher, Christian Curnyn, Marc
Tardue e Sir Charles Mackerras.
No campo da oratória e concerto, tem-se apresentado em Portugal,
Espanha, Alemanha, Inglaterra e Escócia. No seu repertório inclui obras
como Die Legende von de Heiligen Elisabeth (Liszt), Missa Grande
(Marcos Portugal), Mattutino de Morti (Perez), Sea Symphony (Vaughn
Williams), Nona Sinfonia (Beethoven), Te Deum (Dvorak), Requiem de
Brahms, Vésperas Solenes (Mozart), Come Ye Sons of Art (Purcel) e Israel
no Egipto (Handel).
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Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Criado em condições de efectividade em 1943, sob a direcção de Mario
Pellegrini, entre 1962 e 1975 colaborou com a Companhia Portuguesa de
Ópera (Teatro da Trindade), com a qual se deslocou à Madeira, Açores,
Angola e Oviedo (1965), e obteve o Prémio de Música Clássica, conferido
pela Casa da Imprensa. Participou em estreias mundiais de Lopes-Graça
(D. Duardos e Flérida ) e Victorino d’Almeida (Canto da Ocidental Praia ).
A profissionalização do Coro foi consumada em 1983, sob a direcção de
Antonio Brainovitch. A plena afirmação artística do conjunto será creditada
a Gianni Beltrami, em 1985. Nesta fase, assinalam-se Oedipus Rex
(Stravinski); Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny (Weill); Kiú (De
Pablo); L’Enfant et les Sortilèges (Ravel); e Dido and Aeneas (Purcell).
Depois da morte de Gianni Beltrami, João Paulo Santos assumiu a direcção,
constituindo-se como o primeiro português no cargo em toda a história
do Teatro Nacional de São Carlos. Sob a sua responsabilidade, registaram-se êxitos, tais como Mefistofele (Boito); Blimunda e Divara (Corghi); Sinfonia
n.º 2 (Mahler); Die Schöpfung (Haydn); Faust e Requiem (Schnittke);
Perséphone e Le Rossignol (Stravinski); Evgueni Oneguin (Tchaikovski); Les
Troyens (Berlioz); Missa Glagolítica (Janáãek); Tannhäuser e Die Meistersinger von Nürnberg (Wagner); e Le Grand Macabre (Ligeti).
No âmbito da Expo’98, actuou no concerto de encerramento. O Coro tem
sido dirigido por prestigiados maestros estrangeiros, nomeadamente
Antonino Votto, Tullio Serafin, Vittorio Gui, Carlo Maria Giulini, Oliviero
de Fabritiis, Otto Klemperer, Molinari-Pradelli, Franco Ghione, Alberto
Erede, Alberto Zedda, Georg Solti, Nello Santi, Nicola Rescigno, Bruno
Bartoletti, Heinrich Hollreiser, Richard Bonynge, García Navarro, Rafael
Frühbeck de Burgos, Franco Ferraris, James Conlon, Harry Christophers,
Michel Plasson e Marc Minkowski, entre outros. Também foi dirigido pelos
mais importantes maestros portugueses, com relevo especial para Pedro
de Freitas Branco.
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Giovanni Andreoli
Direcção
Estudou composição, piano, música coral, direcção de coro, flauta e
percussão. Iniciou, muito jovem, a actividade no âmbito teatral, primeiro
como co-repetidor, depois como director dos estudos musicais, finalmente como responsável pela preparação musical das companhias de
canto. Foi maestro substituto em teatros e festivais líricos italianos
(Rossini Opera Festival, Torre del Lago, Maggio Musicale Fiorentino,
etc.). Tem desempenhado as funções de maestro de coro em instituições
como a RAI, de Milão, o Teatro La Fenice, de Veneza, o Teatro Carlo Felice,
de Génova, e a Arena de Verona. De 2004 a 2008, foi maestro titular do
Coro do Teatro Nacional de São Carlos de Lisboa, cargo ao qual regressou
na temporada de 2010-2011, nele permanecendo.
Colaborou com a Biennale Musica di Venezia, onde assegurou a estreia
de obras de Guarnieri, De Pablo, Clementi, Manzoni ou Nono. Em 1996,
principiou um intenso labor como director de orquestra em concertos
sinfónico-corais, interpretando, nomeadamente, Carmina Burana e Petite
Messe Solennelle (Teatro La Fenice). Com o Coro desta instituição, realizou
L’Esperienza Corale del 900 Italiano (obras de Dallapiccola, Rota e Petrassi).
Dirigiu L’Elisir d’Amore, em Reiquiavique; e a Missa da Coroação e a Nelson
Messe, em São Paulo. Dirigiu igualmente a Via Crucis, no Festival di Orvieto,
e obras de Remacha, Falla, Fellegara e Stravinsky no Festival de Granada.
A convite do Festival Klangbogen, dirigiu Otello, no Theater an der Wien,
com a Orquestra Sinfónica de Varsóvia; e com o Coro e a Orquestra do
Teatro La Fenice, a primeira execução, em tempos modernos, da Missa
Amabilis e da Missa Dolorosa, de Caldara.
Como maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, dirigiu
programas dos autores portugueses mais significativos, assegurando
uma presença regular no Festival Terras sem Sombra.
Possui vasta discografia, com destaque para Orfeo Cantando... Tolse e
Carmina Burana.
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Coro Juvenil do Instituto Gregoriano de Lisboa
Criado com o objectivo de permitir aos alunos, uma prática avançada
do repertório coral para vozes iguais, o coro apresenta-se regularmente
em concertos. Nomea damente em 2008, na 3.ª Sinfonia de Gustav
Mahler, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida por Michael
Zilm. No Festival “Terras sem Sombra 2011”, em Beja, com a Banda
Sinfónica da GNR. E em Abril de 2012 nos “Dias da Música” no CCB, em
Lisboa. Participou no concerto de abertura do 2.º Festival Coral de Verão
de Lisboa em 2013, com a obra “Carmina Burana” de Carl Orff. Em
Novembro de 2014 foi um dos coros convidados no concerto de
aniversário do Coro Gulbenkian e em Fevereiro deste ano participou
num concerto dedicado aos três pastorinhos de Fátima. Em Abril de
2015, ganhou o primeiro prémio no “Certamen Juvenil Internacional de
Habaneras” em Espanha, tendo sido alvo das melhores críticas,
pelo júri espanhol. Em Junho, ganhou uma medalha de ouro no 4.º festival
Coral de Verão de Lisboa, obtendo a melhor pontuação de todo o festival.
O coro tem executado obras de compositores portugueses contem porâneos, tais como Lopes-Graça, Sérgio Azevedo, Nuno da Rocha,
Alfredo Teixeira e Eurico Carrapatoso.
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Filipa Palhares
Direcção coral
Iniciou a formação musical, aos nove anos, no Instituto Gregoriano de
Lisboa, no qual estudou até 1990, ingressando seguidamente na Escola
Superior de Música de Lisboa, onde obteve a licenciatura em Direcção
Coral. Nesta escola, estudou com Christopher Bochmann, Sibertin-Blanc,
Roberto Pérez, Luís Madureira, Gerhard Doderer, Cremilde Rosado
Fernandes e Vasco Azevedo, entre outros. Frequentou cursos de Direcção
Coral com Bernard Tétu (Lyon), Herbert Breuer (Hamburgo) e José
António Sainz Alfaro (San Sebastián). Em 1995-1997, estudou com Max
von Egmond, Marius Altena (Canto) e Jacques Ogg (Cravo) nos cursos
de Música Barroca da Casa de Mateus. Em 1998-1999, frequentou o curso
de aperfeiçoamento artístico em Direcção Coral no Real Conservatório
Superior de Música de Madrid.
Iniciou a actividade docente, em 1990, com as disciplinas de Coro e
Formação Musical, assim como Música para Bailarinos. Foi professora
na Academia de Amadores de Música, na Academia de Música de Santa
Cecília e na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal; de 1994 a
2010, leccionou no Conservatório Regional de Setúbal, onde exerceu o
cargo de directora pedagógica, e, a partir de 2006, no Instituto
Gregoriano de Lisboa, onde tem a seu cargo o coro infantil, com o qual
regularmente faz concertos, tendo obtido a Medalha de Ouro no Festival
Coral de Verão de Lisboa em 2012 e 2013.
Integrou a Camerata Vocal de Lisboa e o Coro Feminino Cantata. Dirigiu
o Orfeão da Covilhã, o Conductus Ensemble, o Grupo Coral de Lagos,
com o qual gravou Terra Morena, e o Grupo Coral Encontro. Fundou e
dirigiu o Coro do Tejo. Dirige presentemente o Grupo Coral da Sociedade
Filarmónica Palmelense Loureiros, em Palmela. Na área da ópera, tem
colaborado em diversas produções, como coralista e maestrina de coros.
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Orquestra Sinfónica Portuguesa
Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa é um dos corpos
artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma
actividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de
concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais.
Colabora regularmente com a RTP através da transmissão dos seus concertos
e da participação em iniciativas como o Prémio Jovens Músicos. No âmbito
de outras colaborações, destaque-se também a sua presença nos seguintes
acontecimentos: 8.º Torneio Eurovisão de Jovens Músicos, transmitido
pela Eurovisão para cerca de quinze países (1996); concerto de encerramento do 47.º Festival Internacional de Música y Danza de Granada
(1997); concerto de Gala de Abertura da Feira do Livro de Frankfurt;
concerto de encerramento da Expo ’98; Festival de Música Contemporánea de Alicante (2000); e Festival de Teatro Clásico de Mérida (2003).
No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, tem-se apresentado sob
a direcção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain
Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George
Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze,
Milán Horvat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros.
A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com
as Sinfonias n.º 1 e n.º 5 e n.º 3 e n.º 6, de Joly Braga Santos, que gravou
sob a direcção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing
Borders (obras de Wagner, Gershwin, Mendelssohn), sob a direcção de
Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2.
No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004), Julia Jones (2008-2011) e Joana Carneiro
(2014-); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro
convidado entre 2005 e 2007.
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Claudio Hoghman
Encenação
Nasceu na Argentina no ano 1958. Criou a sua própria companhia no ano
1983 onde encenou peças de sua autoria, de teatro e de rua.
Em 1987 começou a adaptar clássicos no Teatro San Martin, o teatro
mais importante de Buenos Aires. Encenou pecas de Shakespeare, Molière e
Brecht, entre outros.
A partir do ano 1997 começou a trabalhar em Portugal com: Cyrano,
A Comedia de Enganos. Os Sonhos de Einstein, As Bodas de Fígaro, Fungaga,
O Último Tango de Fermat são algumas das peças que apresentou no
Teatro Trindade.
A partir do ano 2002 vive em Lisboa onde encena, entre outras peças, o
musical Os Produtores, Sonho de uma noite de Verão no Teatro Nacional
D. Maria II, O Burguês Fidalgo de Molière pelo Cassefaz, Os 39 Degraus,
Uma Freira Portuguesa com Seiva Trupe de Porto.
Trabalha como encenador e autor para várias companhias espanholas.
Os seus espectáculos foram apresentados em festivais no Brasil, Costa Rica,
Peru, Uruguai, México, Sérvia, Itália, França, entre outros. Cria a “Shakespeare Women Company” com actrizes portuguesas em que faz adaptações
do autor inglês.
Dá cursos de Dramaturgia e Encenação. Um dos últimos trabalhos
com companhias espanholas foi O Fingido Verdadeiro de Lope de Veja,
com estreia no Corral de Comedias no Festival Internacional de Teatro
Clássico de Almagro. É actualmente professor do Curso Anual de Teatro
e de Encenação no SOU.
«Há muitos anos Sergi Belbel perguntou-me se me sentia mais autor ou
mais encenador. Fiquei a pensar. Logo inventei: escrevo no cenário. Acho
que me dediquei a encenar pela mágica possibilidade de pôr num espaço
a palavra, a emoção, a estética, a música, os corpos em movimento, as
luzes, as histórias de vida…»
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Miguel Costa Cabral
Cenografia e figurinos
Frequentou o curso de Design no Instituto Superior de Arte e Design,
em Lisboa, mas a sua formação concretizou-se fundamentalmente no
Centro de Formação de Industria Têxtil (Citex), do Porto, onde concluiu
o curso de Design de Moda. Mais tarde, tornando-se elemento do corpo
docente deste Centro, onde chegou a desempenhar as funções de vice-coordenador do Departamento de Design de Moda e Design Têxtil.
Consultor consagrado em design de moda, especializou-se também em
design de interiores. Presentemente, é designer e director criativo na
Miguel Costa Cabral & Associados – Design e Arquitectura.
O gosto pela cenografia de cena e pelos figurinos foi acompanhando o
seu percurso profissional. Colabora regularmente com o Teatro Nacional
de São Carlos na qualidade de cenógrafo e figurinista, tendo participado,
entre outros projectos artísticos, na ópera Cendrillon, de Pauline Viardot,
um espectáculo onde, pela primeira vez, se juntarão entre nós a ópera
e as artes circenses.
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Marcelo de Jesus
Direcção musical
Graduou-se em piano, composição e regência pela Universidade Estadual
Paulista. Estudou regência com Juan Serrano, Lutero Rodrigues, Ronaldo
Bologna e, posteriormente, com Karl Martin; composição, com H.J.
Kollrëuter e Edmundo Villani; piano, com Pietro Maranca e Homero Magalhães. Aperfeiçoou os conhecimentos na Accademia Nazionale di Santa
Cecilia, em Roma, com Carmella Pistillo.
É director dos Corpos Artísticos do Amazonas, maestro titular da Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA), maestro adjunto da Amazonas
Filarmônica, maestro adjunto da Orquestra Experimental da Amazonas
Filarmônica e director artístico adjunto do Festival Amazonas de Ópera
(FAO). Actuou como pianista na série Vesperais Líricas e como maestro interno
nas produções do Theatro Municipal de São Paulo. No SESC Ipiranga-SP, desenvolveu vários trabalhos da série Pocket-Ópera, como pianista,
maestro assistente e director musical.
Em 2002, a Bravo! elegeu-o maestro-revelação pela direcção musical de
Don Giovanni. Fez a estreia, com a OCA, em 2003, no VII Festival Amazonas de Ópera (La Cenerentola). No FAO, regeu La Cenerentola, Norma,
Stabat Mater, Pierrot Lunaire, Gianni Schicchi, Otello, Zap, Pedro
Malazarte, O Barbeiro de Sevilha, A Noite Transfigurada, Canto de Amor
e Paz, O Diálogo das Carmelitas, Otello Poranduba e Yerma.
Foi premiado pela APCA 2010 pelo CD Velhas e Novas Cirandas.
Participações recentes como regente convidado incluem concertos com
a Orquestra Milano Clássica, Sinfônica de Rosário, Sinfônica de Sergipe,
Orquestra Sinfônica Brasileira (programação de reabertura da Sala
Cecília Meireles, Rio de Janeiro), Orquestra do Teatro Nacional Claudio
Santoro, Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, Ópera de Colômbia
e Amazonas Filarmônica (integral dos Choros, de Villa-Lobos).
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