Redes Sociais de Desenvolvimento Comunitário

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Projetos comunitários construídos a partir de redes sociais
Uma forma estratégica de transformação
social
é
a
articulação
de
{www.idis.org.br/iscom/redes-sociais-dedesenvolvimento-comunitario}
redes
intersetoriais
de
desenvolvimento
comunitário, representantes do setor
privado, do setor público e de
organizações da sociedade civil.
O IDIS acredita que a gestão local dos
recursos privados para {is.org.br/iscom/redessociais-de-desenvolvimento-comunitario}
fins
públicos pode ser melhorada se os atores
da comunidade se organizarem em redes
sociais e se os talentos e recursos locais
forem aproveitados para atender às
demandas {www.idis.org.br/iscom/redes-sociaisde-desenvolvimento-comunitario}
{www.idis.org.br/iscom/redes-sociais-dedesenvolvimento-comunitario}
sociais
comunidade,
promovendo
da
assim
forma de organização pautada pela ética,
com estrutura horizontal, orgânica e
autônoma, na qual a participação é
incentivada, a diversidade é valorizada e
o protagonismo é desenvolvido.
Os objetivos são definidos a partir de
um diagnóstico elaborado coletivamente e
os projetos são construídos por meio da
ação voluntária e comprometida de seus
integrantes.
São
redes
intersetoriais,
que
congregam Organizações da Sociedade
Civil (ONGs e entidades sociais),
empresas
socialmente
responsáveis,
organizações
sociais
de
origem
empresarial (institutos e fundações),
órgãos do setor público e profissionais
independentes.”
Célia Schlithler
{is.org.br/iscom/redes-sociais-de-desenvolvimentocomunitario}
o
desenvolvimento
comunitário.
O
que
Comunitário?
é
Desenvolvimento
De modo geral, o IDIS entende por
projetos de desenvolvimento comunitário
aqueles que:
“O desenvolvimento comunitário
acontece quando há desenvolvimento de
capital humano, ou seja, fomento ao
protagonismo da comunidade e aumento
do capital social – capacidade de
articulação dos atores e organizações dos
três
setores.”
Célia Schlithler

O que são Redes Sociais
Desenvolvimento Comunitário?
construção de um
de
Articulam
em
rede
representante dos três setores;

Potencializam os talentos e
recursos locais;

Capacitam pessoas para o
papel de agentes de desenvolvimento
social;

{is.org.br/iscom/redes-sociais-dedesenvolvimento-comunitario}
Viabilizam
sociais-de-desenvolvimento-comunitario}
comunitário coletivo, que inclui:
“As
Redes
Sociais
de
Desenvolvimento Comunitário são uma
a
{www.idis.org.br/iscom/redes-
- definição do foco;
projeto
- identificação de demandas da
comunidade;
O vínculo grupal com os pares, na
adolescência, representa fonte importante
de
referência,
de
- diagnóstico dos ativos (talentos e
recursos) comunitários para atender às
demandas;
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} pertencimento e, portanto de
- planejamento estratégico para
definição de objetivos e elaboração de
projetos;
- estratégias de gestão, monitoramento
e avaliação dos projetos;
- geração de modelos de Investimento
Social Privado na Comunidade.
O IDIS constantemente busca novos
apoiadores
para
levar
{www.idis.org.br/iscom/redes-sociais-dedesenvolvimento-comunitario} sua metodologia
a
outras comunidades. Saiba mais sobre o
serviço de assessoria na elaboração e
implantação de Redes Sociais, sobre o
serviço de assessoria na elaboração e
implantação de Projetos de Investimento
Social na Comunidade, e seja também um
apoiador desta iniciativa!
Redes sociais como estratégia de
prevenção do uso indevido de drogas no
contexto da escola Maria Fátima Olivier
Sudbrack; Olga Maria Pimentel Jacobina;
Liana Fortunato Costa
Instituto de Psicologia / PRODEQUIPrograma
de
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} Estudos e Atenção às
Dependências Químicas - Universidade
de Brasília – UnB - Brasília – Distrito
Federal
influência sobre o comportamento do
adolescente. Por este motivo, todo
trabalho com jovens deve iniciar por um
reconhecimento de suas redes sociais,
buscando-se
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} identificar em especial a
qualidade da sua rede de amigos.
Um bom projeto social é aquele que
inclui o estudo da rede social dos sujeitos
porque é ela que nos mostra a quantidade
e a qualidade dos vínculos possíveis, o
que, por sua vez, possibilita um
prognóstico
de
mudança
ou
transformações
necessárias
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} ao fortalecimento de seu
sentimento de pertencimento ou a
natureza de sua inclusão na comunidade
de que faz parte.
Assim como é importante situarmos o
adolescente como um ser em relação e
que, portanto, será melhor compreendido
se sua rede social for conhecida, a escola
também
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{ebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt5.htm}
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...} precisa ser vista como
uma instituição em rede ao mesmo tempo
em que é unidade de outras redes
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} sociais.
A escola é referência social pelo
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} seu papel no processo de
desenvolvimento da criança e do
adolescente. Ela faz parte do projeto
educativo da família sendo idealizada e
desejada
por
todos
que
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...} têm ou pretendem ter
filhos. É a instituição que segue a família
no reconhecimento da criança como ser
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...}
capaz
e
em
desenvolvimento. A escola se apresenta à
população como símbolo do saber, do
sucesso
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} profissional e do apoio à
família na questão da educação em sua
concepção mais ampla. Esses aspectos
dão
{ebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt5.htm}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
dimensão
da importância da escola como unidade
de rede social.
Simpósio Internacional do Adolescente} a
Como temos visto, as redes sociais
agem como suporte para as unidades que
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Internacional do Adolescente} dela
participam. Estas unidades, por sua vez,
têm seus limites ampliados até onde
podem se expandir e, por isso, têm um
alcance
tão
grande
quanto
às
Simpósio
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...} direções que podem
tomar.
A escola também se encontra em rede
e,
à
medida
que
a
aciona,
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} se fortalece no alcance de
seus objetivos. Como o processo
educativo se dá em diferentes espaços
como a família, a escola, os amigos, os
grupos de esporte, lazer e tantos outros,
todos estes contextos formam a
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio Internacional do Adolescente} rede
e
devem estar incluídos nos projetos para a
prevenção do uso indevido de drogas.
É exatamente a partir de situações
concretas com demandas identificadas
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} que as unidades da rede que
devem ser acionadas. A principal
característica da rede é a participação de
todos envolvidos num projeto comum,
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} no caso a prevenção do uso
indevido de drogas.
O método de intervenção em rede
permite
que
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{www.cefetpb.edu.br/redeviva/arquivos/2008/Palestras/
Abertura/Redes%20Sociais%20Sandra.ppt}
a
comunidade fortaleça a escola – ou outra
instituição que dela precise – para que ela
possa intensificar os vínculos que
estabelece com seus alunos. O
estabelecimento de parcerias entre a
escola
Paradoxalmente, as escolas públicas
com população mais pobre são
igualmente
as
{www.cefetpb.edu.br/redeviva/arquivos/2008/Palestras/
Abertura/Redes%20Sociais%20Sandra.ppt}
e as
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} escolas mais desprovidas de
famílias,
por
exemplo,
permitirá
aprofundar o diálogo entre pais e
professores
no
enfrentamento
de
recursos materiais e também de recursos
humanos.
Esta
é
uma
lógica
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio Internacional do Adolescente} problemas
os mais diversos e mais difíceis que os
sistemas, isoladamente, não conseguem
resolver. Os problemas relacionados ao
uso
indevido
de
drogas
pelos
adolescentes são um bom exemplo de
necessária parceria da escola com as
famílias e com outros segmentos
comunitários ou institucionais.
Sabemos que as escolas públicas
brasileiras abrigam adolescentes de
famílias
que
apresentam
sérias
dificuldades
pela
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} condição de pobreza em que
vivem. Esta dimensão do apoio social ou
da
assistência
é
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio Internacional do Adolescente} uma
boa
ilustração do quanto à escola precisa de
parcerias para a melhoria das condições
de
seus
alunos,
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio Internacional do Adolescente} perversa,
infelizmente, ainda presente na realidade
do sistema educacional brasileiro.
Dentre as dificuldades enfrentadas
pelas escolas temos a questão das drogas
e da violência que vêm sendo conjugados
freqüentemente. Pesquisa recente da
UNESCO (Abramoway, 2002) revela o
quanto as drogas estão presentes no
ambiente
escolar,
propondo
o
fortalecimento da proteção às escolas.
Quando
propomos
a
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm} metodologia das redes sociais
estamos em consonância com esta idéia
de lutar para que as escolas
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} públicas sintam-se mais
protegidas. Não se trata de protegê-las
com muros que as isolem da comunidade,
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio Internacional do Adolescente} visando
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{www.cefetpb.edu.br/redeviva/arquivos/2008/Palestras/
Abertura/Redes%20Sociais%20Sandra.ppt} mas de
garantir as próprias condições de
aprendizagem, além do desenvolvimento
social
e
afetivo
de
construir com elas espaços de interação
comunitária para que sintam-se menos
sós
no
enfrentamento
das
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...} seus alunos.
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} difíceis questões que as
assolam, como é a questão relativa às
drogas. Estamos aqui apostando na
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} linguagem dos vínculos
como resposta à lei do silêncio que tenta
sobrepujar os processos sociais e
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} paralisar as comunidades
através do medo e da violência. A escola
não pode ficar só e precisa abrir-se para
reagir e enfrentar as situações e não
fechar-se como se o problema fosse só
seu.
Vemos
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm} as escolas com muitas demandas
para a prevenção do uso indevido de
drogas, mas temerosas de se exporem,
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...} na medida em que
revelam problemas neste sentido. É
preciso desconstruir esta idéia de que o
problema ou a culpa é OU da escola OU
da família, OU do aluno para uma
compreensão sistêmica na qual se
reconhece
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm} a participação de cada segmento e,
portanto, o potencial de ação de cada um
no
{www.cefetpb.edu.br/redeviva/arquivos/2008/Palestras/
Abertura/Redes%20Sociais%20Sandra.ppt}
enfrentamento das dificuldades que se
apresentam no cotidiano e no ambiente
escolar.
Se precisamos reconhecer que é
impossível uma sociedade sem drogas
precisamos também defender a idéia que
é possível uma sociedade com ações de
enfrentamento desta realidade desafiante.
As ações educativas de prevenção
assumem
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio Internacional do Adolescente} função
primordial neste movimento, pois é com
o preparo dos jovens para viver e
preservar
a
{ebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt5.htm}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio Internacional do Adolescente} qualidade
de vida nesta sociedade que vamos
avançar e não negando os tantos desafios
que
esta
realidade
nos
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...} coloca.
Se, por um lado é impossível vivermos
ou oferecermos aos nossos filhos e alunos
uma sociedade sem drogas, acreditamos
que está em nosso pleno alcance a
possibilidade
de
mudarmos
de
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...} uma posição de medo
para uma posição de enfrentamento e de
ação. A ação proposta é a da educação
para a saúde buscando dois eixos de
atuação básicos:
O eixo da minimização dos fatores de
risco
Por outro lado, se a escola não pode
eliminar os tantos fatores de risco acima
citados,
alheios
O eixo do reforço dos fatores de
proteção
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Nesta perspectiva,
promovido
pelo
projeto piloto
Ministério
da
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} a sua função ou alcance, ela
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...} Educação (MEC), a
pode e deve reforçar os fatores de
proteção,
pois
tem
muita
o
Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e
a Universidade e Brasília (UnB) sobre a
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} Formação de Educadores
das Escolas Públicas para a Prevenção do
Uso Indevido de Drogas, de setembro a
dezembro de 2004, na modalidade de
curso à distância, procurou capacitar
profissionais de educação da rede pública,
para tratarem de forma, integrada,
cooperativa e eficiente, a questão do uso
indevido de drogas entre adolescentes.
É possível uma escola sem drogas?
Se, por um lado é uma utopia idealizar
uma
escola
sem
drogas
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} na medida em que faz parte
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
oportunidade de influência sobre o jovem,
na medida em que estes vivem uma boa
parte de seu dia na escola e em contato
com os educadores. Já pensaram quantas
horas de nossas vidas passamos nos
bancos
escolares?
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
Para tanto, precisamos em primeiro lugar
fortalecer a escola para que ela se sinta
em proteção. Nesta via é válido o esforço
da escola em resgatar o potencial de sua
rede
social
de
apoio.
drogas,
{www.cefetpb.edu.br/redeviva/arquivos/2008/Palestras/
Abertura/Redes%20Sociais%20Sandra.ppt}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
O modelo sistêmico da educação para a
saúde e das redes sociais
de uma sociedade
entendemos
com
Simpósio Internacional do Adolescente} que
No momento atual, o planejamento
é
possível uma escola não excludente do
adolescente que, por ventura já esteja
envolvido
com
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} drogas.
Simpósio
Internacional do Adolescente} do
trabalho, no que se refere às drogas, está
sendo deslocado de um modelo
tradicional, baseado na repressão
procura por drogas. Nesse caso, a
intervenção,
ao
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} ou no medo, que enfatiza a
culpa do usuário, para um novo modelo,
voltado
para
a
educação
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...} e para a saúde, que
Simpósio Internacional do Adolescente} invés
de
limitar-se ao sistema de distribuição das
drogas e às medidas de repressão ao
tráfico,
visa
valoriza a pessoa e sua participação na
comunidade.
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
O quadro a seguir mostra a diferença
entre os dois modelos.
Simpósio Internacional do Adolescente} a
A primeira oposição mostrada no
quadro
é
a
preocupação
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} em controlar a oferta de
drogas X preocupação em reduzir a
atuar
sobre as motivações e as necessidades
individuais e do meio onde o consumo de
drogas ocorre.
Trata-se, portanto, de uma ação de
redução da demanda.
A segunda oposição, proibição do uso de
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} drogas x valorização da
aumento das informações sobre suas
implicações
químicas,
legais
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} e psicossociais deste ato.
Somente com a informação correta o
jovem
vai
ter
consciência
conscientização do usuário sobre o uso
indevido de drogas privilegia a
informação
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...} em detrimento do controle
policial. Nesse caso, a participação
(opção)
do
usuário
no
ato
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Simpósio
Internacional
do
Adolescente}
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...}
de drogar-se é
considerada, buscando-se promover o
Internacional do Adolescente} do
problema,
refletindo
sobre
suas
motivações e experiências, e avaliando as
conseqüências do uso indevido da droga.
Uma outra oposição revelada pelo quadro
é o controle externo x controle interno do
{oceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC00000000820
05000200084...}
{www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/dad/tetxt
5.htm · Página em cache
Internacional do Adolescente} uso
indevido de drogas. A mudança de
Simpósio
abordagem é promovida a partir de um
processo
de
compreensão
{www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000
000082005000200084...} e aceitação das regras
e dos limites do uso ocorrendo à
possibilidade
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Simpósio Internacional do Adolescente} de
dos
atos
controle
no
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05000200084...}
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Simpósio Internacional do Adolescente} próprio
indivíduo.
Em
lugar
de
atuar
exclusivamente na redução da oferta,
enfatiza-se a redução da demanda.
A oposição entre a droga vista
isoladamente como produto x a droga
vista em sua relação com o usuário e o
meio ambiente mostra a passagem de uma
forma isolada de tratar a questão para
uma abordagem integrada. A drogadição
é compreendida como o encontro de uma
pessoa com um produto, num dado
momento e num dado contexto sócio
cultural. Assim, qualquer intervenção
deve considerar esses três elementos,
integrados e não apenas a droga em si,
como um produto com poder destrutivo
sobre as pessoas.
A proposta de contrapor a prevenção da
droga pelo medo e pelo terror x a
prevenção
pelo
conhecimento
da
realidade e quebra dos tabus tem por
objetivo promover a intervenção pelos
conhecimentos sobre o uso indevido de
drogas visando a evitar as situações de
risco. Assim, ao invés de simplesmente
reprimir pelo medo e pelo terror, adota-se
uma abordagem centrada na informação
adequada sobre a questão.
Outra oposição é a questão como um
simples comportamento x a questão como
um símbolo das relações familiares e/ou
sociais. Tratar a questão das drogas como
um fato social tendo uma função
mediadora das relações familiares e
sociais coloca o ato de drogar-se como
um sintoma, isto é, como o resultado da
qualidade das relações sociais mais
abrangentes.
Finalmente, a oposição soluções
hierarquizadas e parciais x soluções
compartilhadas e globais mostra que a
necessidade de se privilegiar os vínculos
entre as pessoas e as redes sociais
construídas naturalmente na comunidade
na intervenção preventiva. Desta maneira,
são
identificadas
pessoas–chaves,
reconhecidas pela comunidade e que
passam a atuar como mediadores entre os
profissionais e a população alvo na busca
de soluções compartilhadas e globais,
comprometidas com o desejo de resgatar
um ideal de vida saudável e alicerçadas
no potencial que todos têm para efetuar
mudanças positivas.
Redes sociais: modelo integrador para a
prevenção
A construção de redes sociais constitui
uma estratégia importante para tratar a
questão da droga. Essas redes são
formadas nos espaços informais de
relacionamento para
dar suporte e
apoio, tanto profissional como pessoal
para aqueles que se envolvem com as
drogas. Baseada nas afinidades pessoais,
em geral, num contexto não institucional,
as aproximações entre as pessoas,
profissionais ou não, tornam-se explícitas,
favorecendo uma circulação rápida de
informações sob a forma de redes. As
redes assim constituídas inventam suas
próprias formas e rituais de encontro,
fortalecem uma identidade comum e
amparam os indivíduos em crise. Na
medida em que os encontros dos
integrantes da rede social se tornam
freqüentes e regulares, constroem-se os
vínculos criadores de um sistema de
crenças e de regras. Isso permite o
surgimento de iniciativas individuais,
criando novas formas de organização,
ajudando as pessoas na troca de suas
experiências e oferecendo soluções.
A rede social pode ser formada por
profissionais, permitindo a troca de
conhecimento,
possibilitando
ações
coletivas e integradas e evitando o
isolamento e a repetição de ações. A
gravidade e a complexidade da questão da
droga exige soluções criativas. A prática
de redes, certamente, representa uma
nova forma de trabalhar, pois não só
coloca em questão certos modelos
tradicionais de atuação como exige dos
profissionais uma adaptação a novas
práticas no âmbito do seu trabalho. A
principal característica dessa forma de
atuação é integrar pessoas de diferentes
formações e visões, na busca de soluções
para um mesmo problema, sobre o qual
não encontrariam uma outra oportunidade
de refletir de agir juntas. A experiência da
prática de redes tem mostrado resultados
importantes, independentemente das
condições políticas, jurídicas e de saúde
das comunidades.
O primeiro obstáculo a ser
reconhecido e avaliado no planejamento e
implantação de um projeto preventivo, de
natureza comunitária, refere-se às
dificuldades decorrentes da extrema
carência em que vivem as famílias
brasileiras. Sabe-se que 52 % dos
menores de 17 anos pertencem a famílias
cuja renda familiar não passa de dois
salários mínimos. Embora essa situação
reflita um dado da realidade, seria
extremamente limitador adotar o trabalho
comunitário somente para as famílias de
baixa renda, pois trata-se de uma
iniciativa aplicável em diferentes classes
e ambientes sociais, culturais e
econômicos.
A situação de pobreza que predomina nas
comunidades carentes é agravada pela
presença de redes de tráfico de drogas,
que constitui um desafio e uma situação
de risco, não apenas para os moradores do
local, mas também para os agentes que
desenvolvem projetos comunitários.
A entrada de crianças, jovens e até de
famílias na rede do narcotráfico, tem sido
apresentada como alternativa de fonte de
renda. Muitos jovens declaram que seu
contato com as drogas se faz antes pelo
pequeno tráfico que realizam ou para o
qual acabam sendo atraídos, do que pelo
consumo de drogas em si, isto é, primeiro
entram no pequeno tráfico passando,
depois, ao consumo.
A consolidação das redes sociais se dá
pela realização de reuniões e de encontros
de pais, de famílias, de jovens, de
educadores ou de líderes de uma
determinada comunidade. Num momento
de crise, essas pessoas se reúnem para
compartilhar seus sentimentos, confrontar
suas carências e somar suas energias na
construção de soluções coletivas e
criativas.
Numa comunidade onde os habitantes
estão próximos uns dos outros, têm uma
vida associativa rica e costumam reunirse para buscar soluções coletivas, a
resistência à entrada das drogas é maior.
O potencial dos vínculos afetivos e das
relações de solidariedade ainda são as
melhores armas diante do aumento da
violência, do tráfico e do consumo de
drogas. Por isso mesmo, é preciso investir
mais nas pessoas, no potencial de cada
comunidade para construir novas vias de
solução dos conflitos que geram a
violência, e menos na colocação de
grades para contê-la.
Formando agentes sociais de mudança
As ações preventivas no trabalho
comunitário assumem, assim, uma
natureza diferente e mais abrangente e,
por essa razão, os profissionais precisam
estar bem preparados e integrados nas
redes profissionais. É importante que se
incentive a troca de experiências, para
que visões deferentes do problema se
complementem
promovendo
a
solidariedade frente às dificuldades. Pois
observamos na atualidade, principalmente
no contexto das escolas, que pouca
atenção tem se dado à importância do
aspecto gregário fundamental na vida dos
jovens para seu desenvolvimento e
também no processo de ensino
aprendizagem. Ao contrário, existe uma
tendência a evitar que os jovens se
organizem ou a dissolver as organizações
juvenis. Entendemos que isto ocorre
devido a um despreparo dos educadores
para aproveitar construtivamente a força
positiva do grupo, colocando-o a favor do
próprio processo socializador e da
aprendizagem em sala de aula. Um
aspecto
importante
das
políticas
educacionais, neste sentido, seria incluir
na
formação
dos
educadores
conhecimentos
que
melhor
os
instrumentalizassem para lidar com os
grupos, em especial com os grupos de
jovens, proposta esta incluída no curso de
Formação de Educadores das Escolas
Públicas para a Prevenção do Uso
Indevido de Drogas, promovido pelo
Ministério da Educação (MEC), a
Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e
a Universidade e Brasília (UnB).
Ao mesmo tempo em que a prevenção da
drogadição
exige
conhecimentos
especializados, o trabalho comunitário de
construção das redes sociais, mostra que a
prevenção é função de todos os cidadãos.
Assim, cada pessoa tem um papel a
desempenhar e uma competência a
oferecer para o objetivo comum que
articula e sustenta a rede social. O saber
popular junta-se ao saber acadêmico e ao
saber político para construir um saber
comum a todos.
O trabalho de prevenção assim
desenvolvido, vai muito além da
divulgação de conhecimentos específicos
sobre as drogas e a dependência A
diversidade de experiências e de visões
sobre o problema, graças a participação
dos diferentes profissionais ou das
pessoas interessadas em querer solucionálo enriquece a comunidade, pois todos
têm alguma contribuição a dar, qualquer
que seja o papel social desempenhado.
Educadores, pais, filhos, amigos,
empresários, profissionais, religiosos,
todos podem e devem ser envolvidos no
trabalho de prevenção.
Uma forma efetiva e produtiva de
colaborar com a comunidade é exercer a
condição
de
multiplicador.
O
multiplicador é uma pessoa que se
sensibiliza com os problemas de
determinado ambiente, podendo ou não
pertencer à comunidade e busca informarse, fazer um curso, ou associar-se a algum
grupo profissional local para colaborar
com membros da comunidade. Trata-se
de um verdadeiro agente social de
mudança, contribuindo com seus recursos
e sua disposição para promover a saúde
dos excluídos da rede pública de
assistência.
O desafio fundamental de quem
trabalha nessa área é enfrentar o
sentimento de impotência diante de
problemas de natureza social e
econômica, cuja solução depende de
medidas na estrutura do país, fugindo do
alcance dos profissionais que estão no
campo do trabalho. Nesse caso, a prática
de redes sociais também oferece um
relevante suporte, centrado na integração
que se estabelece em torno do objetivo
comum que o grupo tem. A partir desse
modelo de atuação, surgem novas
maneiras de encarar o problema, abrindose novas perspectivas, pois a crise é
considerada como momento de enorme
potencial para a mudança, e para o
surgimento de novas possibilidades.
é fundamental, pois atribui uma
identidade às pessoas, que se sentem
marginalizadas,
ou
que
são
marginalizadas.
O trabalho comunitário desenvolvido em
redes sociais incentiva o desenvolvimento
do potencial humano da família, da
comunidade e dos profissionais que se
propõem a desenvolver projetos de
prevenção,
seja
nas
instituições
governamentais ou não governamentais,
ou nas associações mesmo sem
conhecimentos específicos sobre droga.
Acreditamos que as pessoas, mesmo em
situação de opressão, seja de natureza
econômica,
social,
cultural
ou
institucional, podem e, sobretudo, devem
reagir e buscar melhores condições de
vida.
O sentimento de vazio nas pessoas, que
costuma ser identificado com sérios
problemas pode refletir num pedido de
uma ajuda dentro da comunidade. Esse
pedido, ao invés de ser percebido como
algo preocupante, pode ser utilizado
como via de acesso àqueles que estão em
situação crítica, pois a iniciativa da
comunidade de formular um pedido de
ajuda já indica um caminho a seguir.
Construindo redes afetivas
Considerações finais
A prática de redes sociais para o trabalho
comunitário de prevenção à drogadição
oferece a possibilidade de construção de
laços pessoais positivos e de confiança
para enfrentar o processo de exclusão, ao
qual ficam submetidos aqueles que se
envolvem com o consumo e com o tráfico
de drogas. O sentimento de pertencer a
um grupo com o qual se está identificado
A proposta de implantação de redes
sociais está voltada, de maneira geral,
para a promoção da saúde, sem reduzir o
objetivo à questão específica das drogas.
Pensar a promoção de saúde abre amplas
perspectivas para a construção de
estratégias que promovam a aproximação
entre as pessoas de uma determinada
comunidade, reforçando os vínculos
afetivos entre elas e permitindo a
circulação das informações necessárias,
as trocas de experiências, os aprendizados
recíprocos e a construção de soluções
coletivas.
Desta forma, o projeto piloto sobre a
Formação de Educadores das Escolas
Públicas para a Prevenção do Uso
Indevido de Drogas, promovido pelo
Ministério da Educação (MEC), a
Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e
a Universidade e Brasília (UnB),
procurou capacitar profissionais de
educação da rede pública, para tratarem
de forma, integrada, cooperativa e
eficiente, sob uma perspectiva sistêmica a
questão do uso indevido de drogas entre
adolescentes, levando em conta que o
ambiente escolar representa um espaço
onde o jovem passa boa parte do seu dia e
se apresenta com um dos pontos mais
importantes da rede social estabelecida
pelo adolescente.
Bibliografia:
ABRAMOVAY, M. Et alii. (2002).
Violência
nas
Escolas.
Brasília,
UNESCO Prevenção do uso indevido de
drogas: diga SIM à Vida. Secretaria
Nacional Anti-Drogas, Brasília, 2001
volume 2.
Curso de Formação em Prevenção do
Uso Indevido de Drogas para educadores
de Escolas Públicas. SENAD/MEC/UnB,
volume 2
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