PGD para doenças monogênicas 1. Apresentação. O que é? O diagnóstico genético pré-implantatório (PGD) é um processo associado a uma análise genética de fertilização in vitro. Análise de embriões por meio de técnicas de reprodução assistida é feito antes ocorrer a implantação do embrião e compreende: cultura de embriões prolongada, biópsia do embrião, a análise genética dessas amostras e transferência de embriões normais - incluindo a vitrificação ou congelamento embriões normais não transferidos. Doenças hereditárias monogênicas são doenças genéticas causadas por alterações na sequência de DNA de um gene em particular. Estas mutações são geralmente transmitidas na família por gerações, mas também é possível que apareçam pela primeira vez nos descendentes de um casal ou indivíduo. 2. Objetivo. Para que serve? PGD para doenças monogênicas tem como objetivo analisar uma coorte de embriões para evitar a transmissão para os descendentes de uma doença hereditária presente na família, casal ou indivíduo. Isto é conseguido através da análise e classificação de embriões em aqueles que não herdaram a mutação em estudo, e, portanto, não possuem a doença, e aqueles que têm a mutação(s) e são geneticamente anormais. Embriões geneticamente normais são candidatos a serem transferidos para o útero. 3. Indicações. Para quem e por quê? Este tipo de PGD está indicado para casais com famílias de alto risco para doenças monogênicas graves, como a fibrose cística, síndrome de X frágil, atrofia/distrofias musculares, Huntington, etc. 4.Vantagens. Quais vantagens possuem sobre outros testes? A principal vantagem deste tipo de análise genética, é que ela permite que o estudo de vários embriões in vitro para determinar aqueles que são geneticamente normais e, por consequência, candidatos de transferência uterina. Isso evita que casais com alto risco genético tenham que passar por interrupção da gravidez por alterações que impedem a evolução da gestação. 5. Amostras. Como? PGD para doenças monogênicas tem duas fases: ( a) validação de teste genético e ( b) análise genética de embriões . • O teste de validação é efetuado antes do início do ciclo de reprodução assistida e requer amostras de sangue a partir do casal, e de preferência, a família relevante para esse assunto. Distinguir entre (i) teste de informatividade, uma análise genética de DNA genômico para os casos mais comuns de doenças, tais como a fibrose cística, a atrofia muscular espinal, Huntington, etc, e (ii) o desenvolvimento de um protocolo de análises genéticas de uma célula, para casos de doenças mendelianas de raras. • No que diz respeito à análise de embriões, a amostra biológica obtida por biopsia embrionária é recolhida num microtubo com uma solução de lise ou estéril, por protocolo, transportados em um recipiente frio/congelado. Depois de recebida, a amostra é mantida a -20 º C até processamento utilizando as técnicas de genética molecular. 6. Envio. Como, quando, onde e quem? As amostras de sangue ou de células bucais para testes genéticos de validação são enviados à temperatura ambiente ou refrigerados a 4 ° C. Amostras de embriões congelados são transportados em um contêiner especial frio (-20oC ) e bem protegida para evitar quebras. É enviado imediatamente após a biópsia. O endereço de entrega da IGENOMIX Brasil pode ser consultado em www.igenomix.com.br. www.igenomix.com.br 7. Processamento de amostras e entrega de resultados. Quando? Testes de validação de teste para informatividade são feitas em até 7 dias úteis. O desenvolvimento de PGD ou protocolo de célula única é necessária cerca de 2 meses antes de iniciar o ciclo de reprodução assistida. Na análise embrionária, o teste genético compreende entre 24-48h para o estudo e apresentação de resultados. • Metodologia • A lise celular • Amplificação por PCR Multiplex Fluorescente • Primeira rodada de PCR multiplex • Segunda rodada de PCR nested/heminested; simplex - multiplex • Processamento de produtos de PCR (restrição , minisequenciamento , etc) • Análise automática por eletroforese capilar (CE ) 8. Como começar? Contate-nos [email protected] 9. FAQ's Para realizar PGD para doenças monogênicas é um pré-requisito ter identificado a mutação ou mutações que causam a doença? Tendo identificado a mutação é sempre conveniente. Mas há casos da doença em que se você tiver um relatório clínico preciso e desde que seja um evento familiar (vários membros de uma mesma família são afetados, de preferência em diferentes gerações) pode ser usado análise indireta para fornecer a análise por PGD. Exemplos dessa estratégia são os casos de familiares indiretos de doença renal policística autossômica dominante familiar; neurofibromatose tipo 1 familiar; síndrome de Marfan familiar etc. Se este é um caso novo - sem antecedentes na família - é essencial ter identificado a mutação causadora da doença. Um casal fértil com uma história de doenças genéticas pode realizar o PGD? Embora PGD estar ligado à reprodução assistida, um casal fértil pode também usar esta análise genética para evitar ter os seus descendentes afetados por doenças genéticas que acometem suas famílias. Assim é assegurada uma gestação de um feto com saúde e reduz-se o risco de aborto. Se eu já fiz um teste PGD em outro centro, devo realizar o teste novamente após a validação de ciclo PGD? Provavelmente vamos ter que repetir o teste de validação. Isso ocorre porque os centros utilizam estratégias de análise equivalentes, mas não necessariamente idênticas. Por exemplo, para cada caso, existem vários marcadores genéticos que são utilizados para garantir uma elevada confiabilidade do diagnóstico; marcadores escolhidos por um centro ou outro podem ser diferentes e as novas informações obtidas vão exigir um novo teste de informatividade. www.igenomix.com.br