administração do composto de marketing na região

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ISSN: 2447-1585
ADMINISTRAÇÃO DO COMPOSTO DE MARKETING NA REGIÃO
TURÍSTICA DA COSTA VERDE & MAR, SANTA CATARINA
Caroline Fonseca Pereira 1
Nadiesca Lucca Pagliarini 2
Bernadétte Beber 3
RESUMO
O presente artigo é um estudo do processo de marketing turístico da região Costa Verde &
Mar, realizado por meio de pesquisa na respectiva região indicando os pontos fortes e fracos
relacionado ao turismo. O objetivo da pesquisa é investigar como ocorrem os processos de
administração do marketing turístico na Região turística da Costa Verde & Mar, assim
sinalizar os pontos fortes e fracos existentes. Para isto, foi utilizado para este estudo o
trabalho de marketing administrado pelo Consórcio Intermunicipal de Turismo da Costa
Verde & Mar - CITIMAR que pertence a Associação dos municípios da região da Foz do rio
Itajaí - AMFRI.
Palavras-chave: Composto de Marketing. Costa Verde & Mar. Região Turística. Turismo.
ABSTRACT
This article is a case study of tourism marketing of the Green Coast & Sea region, through
research conducted in their region indicating the strengths and weaknesses related to tourism.
The objective of the research is to investigate how processes take place in the administration
of tourism marketing tourism region of Costa Verde & Mar thus signaling the existing
strengths and weaknesses. To this, was used for this study marketing work administered by
the Inter municipal Consortium of Tourism of Costa Verde & Mar - CITIMAR that belongs to
the Association of Municipalities of the mouth of the Itajaí River region - AMFRI.
Keywords: Marketing mix. Costa Verde & Mar. Tourist region. Tourism.
1 INTRODUÇÃO
Partindo do pressuposto dos estudos do turismo que propõem a divulgação dos
destinos turísticos, sejam estes municípios ou regiões, o Estado de Santa Catarina visando
estruturar suas estratégias de marketing turístico, adotou a divisão dos destinos com
características similares, em regiões turísticas.
O Estado de Santa Catarina está localizado na região sul do Brasil, possui
população de 6.248.436 habitantes segundo senso do IBGE de 2010.
1
2
3
Acadêmica do Curso de Administração, e-mail: [email protected]
Acadêmica do Curso de Administração, e-mail: [email protected]
Orientadora. PHD e Doutora em Gestão do Conhecimento pela UFSC. E-mail: [email protected]
Administração do composto de marketing na região turística da
costa verde & mar, santa catarina
Segundo o órgão oficial de turismo do Estado, a SANTUR, as cidades
catarinenses recebem mais de cinco milhões de visitantes por ano. Esta demanda compreende,
pessoas que vêm de outros países, de outros estados do Brasil e também aquelas que circulam
dentro do próprio território catarinense para conhecer as belezas naturais e atrações culturais.
Outra característica que distingue a demanda do catarinense, é que a maioria
dos visitantes vem ao Estado durante a temporada de verão, entre os meses de dezembro e
fevereiro, atraídos pelos quase 500 quilômetros de litoral. No entanto além de praias que
atraem todos os gostos da oferta turística, o Estado tem grande quantidade de lagoas, rios e
cachoeiras e durante o inverno, com a ocorrência de neve na serra catarinense fascina turistas
de todo o Brasil.
O foco de investigação deste estudo busca averiguar como ocorre o processo de
marketing turístico na região turística da Costa Verde & Mar. A Costa Verde & Mar por sua
vez é composta por 10 municípios: Balneário Piçarras, Bombinhas, Camboriú, Ilhota, Itajaí,
Itapema, Luís Alves, Navegantes, Penha e Porto Belo.
O Estado de Santa Catarina utiliza oficialmente a divisão por 10 regiões
turísticas, divididas por similaridades, sendo estas: Grande Florianópolis, Grande Oeste,
Caminho dos Príncipes, Caminhos da Fronteira, Encantos do Sul, Serra Catarinense, Vale
Europeu, Caminho dos Cânions, Vale do Contestado e Costa Verde e Mar.
Partindo dos pressupostos das dificuldades enfrentadas pelos pequenos
municípios para implementar um plano estratégico de marketing turístico de forma individual,
bem como o acompanhamento de seus resultados, este estudo vislumbra analisar o trabalho de
marketing administrado pelo Consórcio Intermunicipal de Turismo da Costa Verde & Mar CITIMAR que pertence a Associação dos municípios da região da Foz do rio Itajaí - AMFRI.
Justifica-se por se tratar de um trabalho consolidado com dados relacionados
da demanda, plano estratégico de marketing, e um plano de ações de divulgação e marketing
que contempla a Região bem como lança novos atrativos nos destinos turísticos que a
compõe. Pretende-se assim com o estudo investigar: Como é administrado o marketing
turístico na Região turística da Costa Verde & Mar, e como é realizado o acompanhamento
dos resultados? Qual é a visão dos secretários de turismo da Costa Verde & Mar quanto à
26
administração do composto de marketing? Qual a percepção do Convention Bureau acerca da
administração do Marketing turístico? Assim, o objetivo geral da pesquisa é investigar como
ocorrem os processos de administração do marketing turístico na Região turística da Costa
Verde & Mar. E, como objetivos específicos, analisar o plano estratégico de marketing,
identificar e analisar as estratégias de marketing turístico utilizadas e averiguar como é
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realizado o acompanhamento dos resultados alcançados pelas ações estratégicas de marketing
turístico.
Desta forma faz-se importante considerar que a contribuição do presente estudo
é demonstrar a administração de resultados, diante de um trabalho de marketing turístico
realizado, como forma de considerar a importância da gestão das estratégias de marketing
para as destinações turísticas.
2 O CENÁRIO TEÓRICO
Ao construir um cenário teórico que visa conceituar o tema deste estudo, a
Administração do Composto de Marketing na Região Turística Da Costa Verde & Mar,
Estado de Santa Catarina, se torna imprescindível abordar algumas correlações que constroem
este caminho, porque explicitam as relações existentes.
De acordo com estudo realizado por PANOSSO NETTO, que discorre sobre a
Filosofia do Turismo: teoria e epistemologia (2011) trazem os principais autores do turismo
que discutem o aspecto sistêmico do setor, teoria esta que teve como um dos seus principais
precursores BERTALANFY (1901-1972), que acreditava ser, nesta organização que estava
contida o fenômeno essencial da vida. Assim sendo trazendo este contexto para o universo
deste estudo, BENI (2001, p.23), explica a organização sistêmica do turismo:
[...] como um conjunto de partes que integram de modo a atingir determinado fim,
de acordo com um plano ou princípios; ou conjunto de procedimentos, doutrinas,
ideias ou princípios, logicamente ordenados e coesos com intenção de descrever,
explicar ou dirigir o funcionamento de um todo. Sendo os elementos que o
compõem, [...] meio ambiente, elementos ou unidades, relações, atribuições, entrada,
saída, realimentação e modelo.
Desta forma os autores Panosso (2011) e Beni (2001) mostram, que o turismo
enquanto fenômeno utiliza e se relaciona com diferentes áreas do conhecimento, como
também, diferentes setores e espaços físicos, que muito embora independentes, se relacionam
e correlacionam, atuando de forma sistêmica. A figura, abaixo demonstra as percepções
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discorridas a partir dos sistemas do turismo propostos por Beni.
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Figura 1: percepções discorridas a partir dos sistemas do turismo
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Fonte: BENI (1998, p.48) 5
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Dentre os instrumentos deste sistema, a administração e o marketing turístico,
podem por sua vez gerar importantes ferramentas de gestão, para este sistema de turismo que
perfazem os destinos e as regiões turísticas.
No intuito de entender um pouco melhor a área de análise do presente estudo,
se conceitua turismo a partir da definição adotada pela Organização Mundial do Turismo OMT, conceito de Sancho, Buhalis, atal (2001, p. 38), onde “o turismo compreende as
atividades que realizam as pessoas durante suas viagens e estadas em lugares diferentes em
seu entorno habitual, por um período consecutivo inferior a um ano, com finalidade de lazer,
negócios ou outras”. Também a definição de Goeldner, Ritchie, Mcintosh (2002, p. 23), onde
“o turismo pode ser definido como soma de fenômenos e relações originados da interação de
turistas, empresas, governos locais e comunidades anfitriãs, no processo de atrair e receber
turistas e outros visitantes”. Que em sua obra ainda complementam discorrendo sobre o
fenômeno, como sendo,
[...] O turismo é um composto de atividades, serviços e setores que proporcionam
uma experiência de viagem: estabelecimentos de transporte, hospedagem,
alimentação, compras, entretenimento, locais para atividades e outros serviços de
hospitalidade disponíveis para indivíduos ou grupos que estejam viajando para longe
de onde vivem. (2002, p. 23).
Assim sendo, as definições adotadas se posicionam dentro da concepção do
Sistema de Turismo - SISTUR, que considera os deslocamentos com finalidade de lazer,
negócios dentre outros, bem como os elementos como os turistas (demanda), espaço
geográfico, empresas, governos locais, comunidades anfitriãs, setores de serviços, experiência
de
viagem,
estabelecimentos:
de
transporte,
hospedagem,
alimentação,
compras,
entretenimento, locais para atividades e serviços de hospitalidade. E, dentro do espaço
geográfico, o destino turístico, compreendendo suas nuances entre o lugar, os municípios e as
regiões turísticas.
Em sua obra as Chaves do Mercado Turístico, VALLS (2003, p. 225 e 226),
conceitua os destinos turísticos, considerando as características peculiares ao espaço
geográfico, combinados à estrutura e serviços dispostos,
29
O destino é o conglomerado de produtos que atuam dentro de uma determinada
demarcação geográfica, que devem ser adicionados, como NedaTelisma-Kosuta,
fatores comuns, tais como o clima, infraestruturas, os serviços e os recursos naturais
e culturais.
A definição de destino turístico adotada pela Organização Mundial do
Turismo, OMT, por SANCHO, BUHALIS et al, (2001, p. 319) demarca como sendo,
Os turistas viajam a um destino concreto e ali consomem os diferentes serviços de
alojamento, restaurante e etc., além dos próprios transportes. Devido à importância
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do destino, é obvio que se utilizem as tecnologias como recurso para melhor gestão
da região turística, além de utiliza-los como forma de distribuição de produto
(promoção).
Outro conceito que apoia este constructo, aborda destino turístico, como sendo
para BULL (1994), o “país, região ou cidade para onde se dirigem os visitantes, tendo-os
como principal objetivo” e COOPER et al., (1993) define o destino turístico como sendo a
“concentração de instalações e serviços planejados para satisfazer as necessidades dos
turistas”. Os autores ainda definem juntamente com Boniface (1993, p.21) destino sob um
olhar da regionalização que discute,
O destino turístico é o lugar para onde tem de se deslocar a demanda, a fim de
consumir o produto turístico. O deslocamento é um dos elementos determinantes da
experiência turística. Justamente o lugar para o qual se dirige pode ter a dimensão de
um núcleo turístico (exemplo, um parque temático), como zona turística (Costa do
Sol), município turístico (Benidorm) ou como região (Canárias), mas o importante é
que esse destino constitui o objetivo do turista.
Discorrendo sobre os principais elementos do fenômeno turístico, que segundo
o olhar desta abordagem são componentes do SISTUR, o destino turístico neste estudo
corresponde a região turística da Costa Verde & Mar, que por sua vez assume esta
denominação por considerar os aspectos geográficos da região como atrativos que objetivam
o deslocamento dos turistas, ou seja, o litoral centro norte do Estado de Santa Catarina, bem
como suas encostas verdes preservadas junto ao mar, em suas proximidades.
No que tange as definições sobre demanda e oferta turística, da OMT,
SANCHO, BUHALIS et al. (2001, p. 40 e 43) descrevem que quanto a demanda, devemos
considerar que:
30
São as várias classificações que existem dentro da demanda turística” [...] assim
explica que um destino turístico, ou seja neste estudo, a região turística, deverá
considerar diante de seus atrativos, que tipos de visitantes ou turistas objetivam se
deslocar para visitar e conhecer sua região, definem ainda que [...] “a identificação
dos modelos de demanda facilita a elaboração de estatísticas”, ou seja dos números
que bem administrados e devidamente organizados irão diagnósticas variadas
características e situações que correspondem as visitações e estadas nos destinos
turísticos. Assim sendo a “oferta é o conjunto de produtos turísticos e serviços
postos à disposição do usuário turístico num determinado destino, para seu desfrute
e consumo.
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Para OLIVEIRA (2001, p. 64) a definição de oferta turística compreende,
Tudo o que o local dispõe que pode ocupar o tempo dos turistas, englobando seus
recursos naturais e artificiais, bem como os bens e serviços públicos e Privados.
Quanto mais capacidade tiver para produzir atividades que ocupem o tempo livre
dos turistas, mais lucros a localidade irá auferir. O turista está à procura de algo que
ocupe seu tempo.
Para Cooper (2007, p.66) entende a demanda real e efetiva, como sendo “o
número real de pessoas que participam do turismo ou que estão em viagem, ou seja, os
turistas de fato”. Neste sentido promove o entendimento de que o estudo deverá considerar
este turista, ou demanda efetiva, percebendo suas aspirações e desejos ao visitar determinado
destino, bem como quais seus aspectos de interesse, pois estes aspectos observados nas
visitações de uma região turísticas possibilitarão ao destino turístico a construção e ou
adequação de seus atrativos turísticos. O mesmo autor ainda explicita que “a maioria das
estatísticas de turismo refere-se à demanda efetiva”. Vignati (2008, p.163), define região
turística considerando, “além das características distintas de destino, [...] as características
geográficas desenvolvem–se com base em cinco condicionantes determinantes: mercado,
território, estrutura pública, privada e social”.
No contexto do mercado turístico que compõe a definição de região turística,
dentro do mercado e suas relações entre oferta e demanda turística, está o marketing turístico,
que dentre as suas ações busca unir a demanda desejada ao destino turístico, com todos os
dispositivos da oferta turística. Neste contexto para Morrison (2012, p. 4) a definição de
marketing como sendo,
É um processo continuo e sequencial, através do qual a gestão no setor de
hospitalidade e turismo planeja, pesquisa, implementa, controla e avalia as
atividades elaboradas para satisfazer tanto as necessidades e os anseios dos clientes
como os objetivos de sua própria organização .
Morrison (2012), ainda considera que com o intuito de atingir maior eficácia, o
marketing deverá contar com os esforços de todos em uma organização/ destino turístico,
permitindo-nos compreender com as várias partes que compõem o SISTUR, o que poderá
acontecer de forma mais ou menos eficaz, dependendo diretamente das ações de organização
complementares.
Krippendorf (1980) apud Ruschmann (p. 74) definem marketing turístico como
31
sendo,
A adaptação sistemática e coordenada da política das empresas de turismo, tanto
privadas como do Estado, no plano local, regional, nacional e internacional, visando
à plena satisfação das necessidades de determinados grupos de consumidores,
obtendo, com isso, um lucro apropriado.
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Para definição de composto de marketing neste artigo adotaremos
MCCARTHY at PERREAULT (1997), que define como variáveis controláveis para satisfazer
um grupo-alvo.
2.1 USO DOS 4 PS
A maioria dos autores identificam os 4 Ps (produto, praça, promoção e preço)
como elementos de marketing e para Kotler (2000) esse setor os 4 Ps os são:
a. Pessoas. O setor de hospitalidade e turismo é formado por pessoas. É um negócio que
envolve pessoas que fornecem serviços para as pessoas, que compartilham esses serviços com
outras pessoas.
b. Pacotes e promoções. Essas duas técnicas relacionadas são significativas por duas razões.
Em primeiro lugar, são conceitos bastante orientados para clientes. Satisfazem a uma
variedade de suas necessidades, incluindo o desejo pela conveniência encontrada nos pacotes
“incluindo tudo”. Segundo, ajudam as pessoas a dar conta dos problemas de corresponder
demanda com oferta, além de reduzir o estoque não vendido.
c. Parceria. Esforços de marketing cooperativo entrem de hospitalidade e de turismo
complementares são conhecidas como parcerias. Sugere-se como o oitavo P por causa da
interdependência de muitas organizações na satisfação das necessidades e o anseio dos
clientes. A satisfação do cliente frequentemente depende das ações de outras organizações.
Este P visa aos melhores interesses dos fornecedores do setor para manter boas relações com
os intermediários do comércio de turismo e transportadora.
Ao discorrer sobre a definição que explicita a compreensão do Plano
Estratégico de marketing Mccarthy (et al Perreault, 1997), é um procedimento de pesquisa e
estudos que gera um documento escrito, de uma ou mais estratégias de marketing e o
detalhamento necessário relativo ao tempo necessário para a implementação dessa ou dessas
estratégias.
32
Para o entendimento de Administração de Marketing permite-nos compreender
todas as ações que englobam tanto o conhecimento do objeto de estudo, seus pontos fortes,
ameaças e oportunidades, até o seu composto de marketing propriamente dito, estratégias de
ações e sua gestão, tanto na implementação das ações como na sua constante reavaliação e
reajustes quando necessário.
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Para caracterização de marketing de destinos Buhalis e Collins (2001, p. 114),
numa visão atual que introduz e mensura as ferramentas de Turismo, utilizadas pelo objeto
deste estudo,
Organizações Destino de Marketing (DMOs) podem atuar como facilitadores para
alcançar os objetivos estratégicos do destino. Buhalis (2000) abordou estes como
melhorar a viabilidade a longo prazo da população local, a oferta de satisfação dos
visitantes e maximizar os lucros para Pequenas Médias Empresas de Turismo
(SMTEs). Isto é particularmente importante no Reino Unido como cerca de 80%
das empresas de turismo são SMTEs (ETC, 2002) e muitos não têm as habilidades
necessárias para promover a si próprios e ao seu destino (O'Connor, 1999). Com as
novas tecnologias de informação tendo escalado na última década, é de suma
importância DMOs na Inglaterra reengenharia de seus processos de negócios,
desenvolvimento de novos modelos de negócio e tirar proveito dessas novas
ferramentas (Gretzel, Yuan &Fesenmaier, 2000). Destination Management
Sistemas (DMS) pode ser descrito como a infra-estrutura de TI da DMO (Sheldon,
1997). DMS deve ser capaz de agir como um mecanismo que permite a integração
dos diferentes serviços e produtos da indústria do turismo. Eles devem não só ser
capaz de lidar com ambos os pré-viagem, pedidos de informação pós chegada, mas
eles também devem integrar uma disponibilidade e reserva de serviços também
(Buhalis, 1997; Frew& O'Connor, 1998). DMS pode aumentar o tráfego de
visitantes, atrair o segmento de mercado para a direita com a disponibilização de
um banco de dados eletrônico abrangente precisas e atualizadas (Sheldon, 1997;
Pollock, 1995). DMS também pode criar redes mais eficientes internos e externos,
que podem ter efeitos positivos a longo prazo sobre a economia local para atingir
vantagem competitiva (Fischer, 1998; OMC, 2001). DMOs também pode apoiar a
ampla distribuição de informações sobre o destino on-line. OMC (2001) indicou
que uma série de novos canais de distribuição eletrônica estão surgindo através de
agências de viagens on-line, os diretórios de busca e portais de destino. Portanto,
uma consideração importante na técnica de criação de DMS é o desenvolvimento
de sistemas abertos de modo que as ligações podem ser desenvolvidas com canais
de distribuição alternativo (ADCs) (Sheldon, 1993). ADCs são obrigados a apoiar
DMS a interface e distribuir informações através de sites, TICs, call centers,
quiosques e canais tradicionais de marketing (O'Connor, 2002). Portanto DMOs
precisam perceber que DMS pode atuar como um facilitador na manutenção da
vantagem competitiva (Lewis, 2002; Gretzelet al, 2000).
Mccarthy (et al Perreault, 1997, p.43), para estratégias de marketing se
compreende a ‘especificação de um mercado alvo e de um composto de marketing
relacionado” no campo das estratégias direcionadas ao turismo justamente como a definição
posiciona, tem como mercado os turistas e visitantes dos destinos e/ou regiões turísticas, e o
composto de marketing devidamente avaliado e preparado para este mercado alvo.
Ao tratar da gestão das estratégias de marketing para as destinações turísticas,
Mccarthy (et al Perreault, 1997, p.43) entendem como “processo gerencial que envolve o
desenvolvimento e a manutenção de equilíbrio entre os recursos de uma organização e suas
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oportunidades de mercado”.
3 DESCRIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO
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A região turística da Costa Verde & Mar está localizada no centro norte do
Estado de Santa Catarina, consolidada pela atratividade turística disposta em inúmeras opções
de lazer e entretenimento para todos os públicos de turistas e visitantes, com atrativos naturais
de beleza exuberantes, gastronomia típica e temática, manifestações culturais variadas,
compras, dentre outros atrativos. Enquanto objeto deste estudo possui 10 (dez) municípios
compõem a região: Balneário Piçarras, Bombinhas, Camboriú, Ilhota, Itajaí, Itapema, Luís
Alves, Navegantes, Penha, Porto Belo.
No ano de 2007 foi realizado o Plano Estratégico de Marketing Turístico
Integrado PEMTI, dos municípios que compõem o consórcio turístico da região, importante
instrumento de gestão, bem como de projeção planejada e estruturada desta região turística.
Torna-se importante considerar para a consistência deste este estudo, que o fato de
analisarmos um objeto, constituído como consórcio turístico, permite validar ações fortes,
profissionais e constituídas de forma contínua, que como fruto deste formato se consolidam
fortes, o que poderia não ocorrer na pesquisa se considerássemos cada município de forma
individual, já que as limitações públicas para as ações de desenvolvimento de destinos
turísticos ainda representam uma realidade bastante limitante no território do Estado.
A construção do trabalho e coleta de dados foi executada pelo Instituto
Cenecista Fayal de Ensino Superior – IFES, por solicitação do Consórcio e considerou para
coleta de dados o instrumento de inventário turístico, e para considerar e mensurar os
resultados a análise SWOT, considera: pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades
para planejamento de ações estratégicas. Considerou na primeira parte dos trabalhos de
inventário do objeto de estudo, a caracterização da área, com aspectos geográficos,
localização, aspectos históricos, organização social e política, aspectos econômicos e
administração geral.
Na segunda parte os aspectos turísticos nos municípios da região da Costa
Verde e Mar, apontando condições naturais como, geologia, geomorfologia, solo, clima,
vegetação, fauna, mamíferos, aves, recursos hídricos e recursos culturais. A terceira
investigou a análise da paisagem e atrativos naturais e a quarta parte inquiriu a estrutura
turística existente nos municípios da região da Costa Verde e Mar, considerando, meios de
34
hospedagem, alimentos e bebidas, entretenimento, condicionamento físico e de saúde,
agenciamento dentre outros serviços pertinentes.
Ponderando as informações coletadas sobre o destino se tornou possível
investigar e inventariar a oferta turística existente e as potencialidades da Região Turística da
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Costa Verde e Mar, o que constituiu a base necessária e aprofundada de conhecimentos para o
desenvolvimento das etapas posteriores.
Para delimitação da área do objeto de estudo a investigação do PEMTI considerou, a
abrangência espacial que foi evidenciada pelo tipo de planejamento, e permitiu o
entendimento do espaço considerando toda a sua amplitude, por tratar-se de uma região
turística com 10 municípios em estudo, características por vezes similares e noutras distintas,
necessitando de um processo contínuo de análise.
Os municípios segundo sua localização geográfica receberam a caracterização na
pesquisa PEMTI (2007, s/p), conforme descrição abaixo disposta,
35
Os municípios integrantes à AMFRI (Balneário Camboriú, Bombinhas, Camboriú,
Ilhota, Itajaí, Itapema, Luís Alves, Navegantes, Penha, Balneário Piçarras e Porto
Belo) estão localizados na região Sul do território brasileiro, no Estado de Santa
Catarina (Figura 1). Com área de 1518 km2, oito municípios integram uma linha de
costa com praias arenosas (Balneário Camboriú, Bombinhas, Itajaí, Itapema,
Navegantes, Penha, Balneário Piçarras e Porto Belo) e três municípios não são
banhados pelo Oceano Atlântico (Camboriú, Ilhota e Luís Alves). Os municípios
que compõem a AMFRI encontram-se entre as seguintes coordenadas geográficas:
localizam-se entre os paralelos 26°37'38'' e 27°13'06'' de Latitude Sul e meridianos
49°02'24'' e 49°24'00''de Longitude Oeste, delimitados a norte pelos municípios de
São João do Itaperiú e Barra Velha; a noroeste pelo município de Massaranduba; a
oeste pelos municípios de Blumenau e Gaspar; a sudoeste pelo município de
Brusque; ao sul pelos municípios de Canelinha, Tijucas, e ainda, pelo Oceano
Atlântico; a nordeste, leste e sudeste pelo Oceano Atlântico.
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O mapa a seguir, mostra a localização considerando a região de estudo no Estado,
como também no território nacional.
Figura 2 - Mapa de localização da AMFRI e Estado de Santa Catarina
Fonte: NENTWIG SILVA, 2000 e PEMTI, 2006
Os aspectos históricos do objeto de estudo serão considerados os pesquisados para o
PEMTI/2007 (s/p), já que o intuito da pesquisa é o mesmo do presente artigo que busca
coletar informações com foco no plano de marketing e suas respectivas abrangências para o
36
destino turístico.
A importância histórica de uma região como a AMFRI para a atividade turística
pode ser percebida no interesse que turistas e visitantes manifestam em conhecê-la e
desfrutar de seus atrativos histórico-culturais. Os principais fatos históricos dos
municípios da AMFRI (consórcio) podem ser percebidos ainda hoje, através dos
costumes e hábitos de vida de seus habitantes. Tais fatos são apresentados na Figura
2 e permeiam aspectos referentes à origem, fundação, colonização e curiosidades
dos municípios. [...] reunir as principais informações referentes à história de
Balneário Piçarras, Bombinhas, Camboriú, Ilhota, Itajaí, Itapema, Luís Alves,
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Porto Belo/ SC
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Navegantes, Penha e Porto Belo e apresentá-las de maneira sucinta e breve,
sobretudo as que contêm importância turística. (PEMTI/2007).
Balneário de Piçarras: O nome que deu origem a cidade é proveniente de uma
argila encontrada no seu subsolo, o piçarro. Sua história tem ligação com o
município de Penha e com a pesca da baleia. Os primeiros moradores portugueses
chegaram à região por volta de 1758. Piçarras pertenceu a São Francisco do Sul e a
Penha e tornou-se município em 19 de novembro de 1963.
Bombinhas: O nome do município teve duas origens, a primeira se refere aos
pequenos estampidos formados pelo barulho da areia da praia em contato com o
caminhar humano a outra relata que o barulho das ondas quebrando na areia gerava
barulhos de bombinhas estourando. Sua fundação ocorreu em 30 de março de 1992,
desmembrando-se de Porto Belo.
Camboriú: Seu povoamento teve origem em 1758, quando colonizadores açorianos,
vindos de Porto Belo, decidiram parar na região. Os colonizadores utilizaram o rio
Camboriú como forma de buscar terras férteis para a agricultura e, mais tarde outras
atividades surgiram, como a extração de granito e a pesca. O município de
Camboriú foi fundado em 5 de abril de 1884, tendo como município de origem
Porto Belo.
Ilhota: A região onde hoje está Ilhota foi colonizada em 1845, principalmente por
imigrantes belgas (o único município de Santa Catarina que recebeu colonizadores
Belgas) e também, em menor proporção por italianos e alemães. O município foi
fundado em 21 de junho de 1958, originando-se do município de Itajaí.
Itajaí: A origem de seu nome é fruto do nome dado ao rio Itajaí-Açu. De origem
tupi- guarani, vários são os seus significados, desde ‘rio das pedras’, ‘rio que corre
sobre pedras’ até ‘rio dos taiás’. A colonização de Itajaí começou com a chegada do
paulista João Dias D’Arzão, em 1658. Em 1750, houve o desembarque de uma nova
leva de imigrantes das ilhas da Madeira e dos Açores. O município de Itajaí foi
fundado em 15 de junho de 1860.
Itapema: Na língua tupi-guarani Itapema significa ‘falcão, gavião ou ave da pedra’,
cuja referência se faz à ave que vive nos costões, no entanto seu nome não é original
do lugar, o nome Itapema foi instituído para atender a sugestões de moradores da
Tapera. Sua história está intimamente ligada a história do município de Porto Belo,
sendo seu povoamento iniciado em 1748, com a vinda de imigrantes açorianos.
Itapema foi fundada em 21 de abril de 1962, originando-se dos municípios de Porto
Belo e Camboriú.
Luís Alves: A origem do nome do município se deve ao seu pioneiro Luís Alves. O
município foi colonizado principalmente por imigrantes italianos e alemães, por
volta de 1870. Luís Alves foi fundada em 18 de julho de 1958, originada de Itajaí.
Navegantes: Em 1700, viviam na margem norte do Rio Itajaí-Açu e ao longo das
praias, no atual território de Navegantes, mais de 40 famílias de pescadores e
agricultores de origem açoriana. A fundação de Navegantes se deu em 26 de agosto
de 1962, tendo originado do município de Itajaí.
Penha: O povoado que deu origem a cidade de Penha surgiu por volta do século
XVIII, com a chegada de açorianos atraídos pela pesca da baleia. Esses
colonizadores se fixaram na costa da Baía do Itapocorói, que servia de atracadouro
para embarcações, fundando a Armação dos Baleeiros do Itapocorói. O nome da
cidade se deve a uma homenagem dos colonizadores a Nossa Senhora da Penha. O
município foi fundado em 19 de junho de 1958, desmembrando-se do município de
Itajaí.
Porto Belo: Apesar das incursões anteriores de marinheiros portugueses, espanhóis,
franceses e holandeses, foi só em 1753 que começou a colonização de Porto Belo.
Em meados do século XVIII os açorianos se estabeleceram e formaram o povoado
denominado de Enseada das Garoupas. Em 1 de setembro de 1925 o município de
Porto Belo foi restabelecido, mantendo-se até a presente data. (SILVA, 2000;
FARIAS, 2001).
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v.2, nº 2 – dezembro/2015 p. 25-46
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costa verde & mar, santa catarina
Segundo material disponibilizado via Plano Estratégico de Marketing
Turístico da Costa Verde e Mar (2007, s/p), torna-se importante ressaltar a Importância da
Cartografia para o Turismo como ferramenta estratégica de marketing para regiões turísticas:
a preocupação em instrumentar o processo de gestão territorial em um Plano
Estratégico de Desenvolvimento Turístico da região Costa Verde & Mar contempla
estratégias e práticas para decisão administrativas.
O trabalho referenciado neste artigo utiliza a parte cartográfica como
instrumento estratégico para o sistema de comunicação, referindo-se que esta base é vista
como fonte de informação objetivando proporcionar aos gestores públicos e privados o valor
do produto gráfico pela simbologia adotada às atividades turísticas, que por sua vez, utiliza
uma simbologia de pictogramas para o turismo que são referências internacionais,
transformando este instrumento em uma ferramenta de marketing internacional capaz de
comunicar as informações referidas a qualquer interessado, turista ou pesquisador em
qualquer lugar no mundo.
No ano de 2012 foi realizado por uma nova equipe técnica o reconhecimento e
análise inicial do diagnóstico e prognóstico, realizados no PEMTI/2007, no documento do
projeto original de 2007, etapa realizada pelos especialistas da Universidade do Vale do Itajaí,
em oficinas propostas para a atualização das informações. Assim sendo na atualização do
plano, tanto no diagnóstico quanto no prognóstico observou-se que a descrições contempla a
região como um todo, não contemplando maiores detalhamentos e análises, necessárias para o
sucesso das estratégias de marketing do plano.
Em relação aos itens abordados no documento original de 2007, foram abordados
indicadores sobre os diferentes aspectos da análise do ambiente de marketing como
o socioeconômico e infraestrutura, aspectos naturais, culturais, meios de
hospedagem, alimentos e bebidas, entretenimento, informações turísticas, eventos e
festas. A análise sobre o diagnóstico e prognóstico do Plano Estratégico de
Marketing Turístico integrado da Costa Verde & Mar levou em consideração as
colocações realizadas no documento original, apresentando as suas necessidades de
retificação e atualização. (PEMTI/2012, s/p).
Torna-se importante ressaltar que alguns tópicos da caracterização não foram
explicitados neste trabalho por não ser objeto desta análise, assim buscou-se manter e
pesquisar as informações pertinentes à construção das análises propostas.
A documentação gerada pelo Plano Estratégico de Marketing Turístico
38
Integrado da Costa Verde & Mar, tanto em sua primeira versão datada de 2007 quanto a
versão datada de 2012, com entrega finalizada em janeiro do presente ano, os procedimentos
de análise e a metodologia de análise SWOT foram mantidas em relação ao documento
original, no entanto na revisão do plano como estratégia inicial realizou-se de forma mais
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ampla a referência da participação e levantamento no ambiente interno e externo dos
municípios componentes da região, visando o aprofundamento das necessidades e
oportunidades regionais.
A presente caracterização utilizará o resultado obtido entre as matrizes de
análise SWOT aplicada em cada um dos municípios, que obteve informações coletadas em
documentos oficiais, bem como trabalhos técnicos e técnico-científicos do banco de dados do
Curso de Turismo e Hotelaria da UNIVALI, onde a equipe técnica da UNIVALI, de forma
conjunta com a equipe técnica dos municípios, identificassem e validassem os pontos fortes,
oportunidades, pontos fracos e ameaças, que compõem o instrumento de análise SWOT.
Os documentos compilados para a formação da matriz regional foram
validados em uma oficina com os gestores e membros das equipes técnicas das Secretarias de
Turismo ou pastas pertinentes, que compõem a Região. De forma que esta caracterização da
região, abaixo disposta esta disponível no formato tabelas na revisão do plano, bem como
demais dados analisados e apresentados no presente artigo.
3.1 DIAGNÓSTICO DA REGIÃO PESQUISADA
Quanto a região pesquisada, os dados descritos a seguir, demonstram as significações
caracterizadas. De acordo com Chizzotti (1995, p.104) a pesquisa exploratória objetiva, em
geral “provocar o esclarecimento de uma situação para a tomada de consciência”.
Pontos Fortes / Oportunidades
Pontos Fracos / Riscos
Socioeconômico e infraestrutura
Santa Catarina conta com o IDH
acima da média nacional e a região
sul do país continua como uma das
mais desenvolvidas no Brasil. A
população de acadêmicos de cursos
graduação continua constante e a
abertura de cursos técnicos faz com
que a oferta de profissionais
qualificados seja uma constante na
região. Vale ressaltar a existência de
cursos de graduação e tecnologia
específicos para as demandas da
região, como Logística, Engenharia
Naval, Turismo e Hotelaria,
Gastronomia, entre outros.
A desigualdade social é um problema
a ser enfrentado. A busca por
emprego durante a temporada
continua sendo uma realidade, que
muitas vezes não conseguem absorver
esta mão de obra durante o resto do
ano, causando problemas sociais. As
ações sociais referentes ao processo
migratório continuam sendo uma
necessidade. O mercado de trabalho
ainda conta com diversos
profissionais formados que não
conseguem colocação, porém
principalmente em relação a
Gastronomia, a absorção destes
profissionais tem provocado um
aumento de qualidade na oferta
gastronômica de grande parte dos
municípios da região.
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Item pesquisado
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A Vocação para o setor de serviços
ainda é constante na região. A
chegada das franquias continua,
principalmente em relação a
estabelecimentos comerciais de
varejo e estabelecimentos de
alimentos e bebidas e a duplicação da
BR-101 trecho Sul, oportunizou a
movimentação e tráfego de turistas.
Educação
A região continua com diversos
estabelecimentos de ensino. Existem
municípios da região que não são
contemplados com essa oferta. Além
da Universidade para o
Desenvolvimento de Santa Catarina Udesc foram implantados novos
cursos em Faculdades Municipais,
além da oferta do ensino superior a
Distância. Observamos ainda a
presença do Instituto Federal de
Educação, no município de
Camboriú, com formação técnica para
o turismo.
Infraestrutura de acesso
Apesar da grande quantidade de
turista deixar o tráfico intenso, a
duplicação da BR-101 desafoga o
transito. A rodovia Jorge Lacerda é
um importante eixo de ligação
regional e apesar da mobilização
política para a liberação da verba de
duplicação da BR-470, a mesma
ainda não se tornou realidade. A
proximidade dos aeroportos continua
sendo uma oportunidade para o
desenvolvimento turístico da região e
os cruzeiros marítimos são uma
realidade no município de Porto Belo,
e também no município de Itajaí. A
oferta de veículos para o transporte
coletivo continua um ponto positivo,
porém é necessário avaliar a
qualidade dos mesmos.
Infraestrutura urbana
O tratamento de esgoto, apesar da
melhoria na época do documento
original, continua sendo um problema
dos municípios, principalmente
devido ao aumento populacional nos
40
Economia
Revista Científica Emersão
A produção agropecuária na região
continua pequena, consequentemente
sua participação no PIB também,
porém este setor é substituído por
outras atividades econômicas. A
disparidade do crescimento dos
municípios é uma realidade,
entretanto o planejamento em
conjunto e trabalhos voltados para a
regionalização demonstram que a
região tem caminhado para a
diminuição da influência deste fator.
A busca pela melhoria da qualidade
no ensino médio e fundamental ainda
demonstra-se uma realidade. Os
recursos humanos qualificados à
atividade turística têm conseguido
uma maior colocação no mercado de
trabalho. Vale ressaltar que está
sendo implantando a inserção na
gestão pública do turismo municipal e
regional no âmbito da Costa Verde &
Mar. O declínio das faculdades de
turismo fez com que diversos cursos
da região e do estado encerrassem
suas atividades, porém ainda existem
cursos oferecidos e com uma
demanda estabilizada, além do
fortalecimento dos cursos de
Gastronomia, que tem trazido
qualidade para a oferta gastronômica
regional.
Apesar da atuação das consecionarias
que administram a BR-101, ainda
podemos perceber a carência de
sinalização turística, que esteja de
acordo com os padrões internacionais.
A BR-470 é de mão simples,
somando veículos de carga,
congestiona o transito. A rodovia
Jorge Lacerda que liga Itajaí a
Blumenau, ainda conta com
problemas em relação à manutenção e
sinalização turística. A frota de
veículos continua crescendo em toda
a região, assim como o aumento das
vias continua sendo uma necessidade
para facilitar a mobilidade de todos.
Alguns municípios alteraram o
trânsito em suas vias tentando
melhorar a qualidade da mobilidade,
porém o problema regional ainda
continua presente, e as vias urbanas
ainda contam com a movimentação
de veículos pesados.
A necessidade de investimento em
infraestrutura básica continua
necessária. Ainda existem poucos
projetos voltados para a minimização
dos impactos ambientais das
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momentos de alta utilização turística.
3.1.2 Limpeza pública
Energia elétrica
Saúde
Correios e comunicações
Segurança pública
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Corpo de Bombeiros
Revista Científica Emersão
A limpeza pública dos municípios da
Costa Verde & Mar continua sendo
satisfatória durante os períodos de
normalidade, porém na alta
temporada, devido ao aumento da
demanda, ainda existem problemas
pontuais nos municípios litorâneos.
O serviço de energia elétrica é
satisfatório nos municípios, porém em
horários de pico, durante a alta
temporada, podem ocorrer variações
no fornecimento da mesma.
Todos os municípios contam com
postos de saúde ou hospitais. Alguns
trabalham com atendimentos
diferenciados para os turistas.
A oferta do serviço de Correios
continua presente em todos os
municípios. Apesar da grande oferta
de empresas de telefonia móvel pelas
principais operadoras, os sistemas das
mesmas têm sofrido falhas, fazendo
com que em determinados momentos
aconteçam “apagões” na oferta dos
serviços.
Os municípios continuam com a
presença da Polícia Militar e Civil,
bem como a criação da Guarda
Armada e dos Agentes de Trânsito
em Balneário Camboriú. O aumento
do número do efetivo ainda continua
sendo feito durante a temporada.
O corpo de bombeiros continua sendo
um grande agente de resolução de
problemas, assim como as
ambulâncias do SAMU.
atividades econômicas da região,
continuando a afetar a balneabilidade
das praias. Os problemas de
abastecimento d'água durante a alta
temporada ainda continuam como
uma realidade nos municípios
litorâneos.
A falta de lixeiras em algumas praias
e nas vias de acesso ainda é um
problema existente, assim como a
falta de conscientização de grande
parte da população para a manutenção
da limpeza pública. Apesar da
existência de novos programas de
coleta seletiva em alguns municípios
da região, ainda existe boa parte da
população que não está
conscientizada sobre o destino do lixo
doméstico
A iluminação pública e sua
manutenção ainda são deficientes em
diversos bairros de alguns municípios
inseridos na região.
A qualidade dos serviços públicos de
saúde é uma demanda constante em
todos os municípios, sendo sempre
um aspecto necessário para a garantia
da qualidade de vida do morador e do
turista.
As agências de correio continuam
com o atendimento padrão em relação
aos horários. A atualização dos dados
se dará com a apresentação do estudo
socioeconômico.
Apenas alguns municípios contam
com a guarda municipal. A
necessidade de treinamento do efetivo
nas temporadas em relação ao
atendimento ao turista continua
necessário.
Os problemas de seguranças em
relação aos banhistas continuam uma
preocupação para os gestores.
Diversos postos de salva-vidas são
somente ativados durante a alta
temporada. A falta de integração
entre os agentes de segurança pública
e os bombeiros voluntários continua
na pauta como um ponto fraco / risco,
continuando uma preocupação dos
gestores.
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Estabelecimentos de crédito
A oferta de estabelecimentos de
crédito continua presente em todos os
municípios.
Aspectos Geográficos / Geologia
A beleza das praias e paisagens rurais
são atrativos para o turista.
Geomorfologia
O relevo diversificado da região
continua sendo um excelente aspecto
para o desenvolvimento de atividades
relacionadas ao turismo de sol e praia,
ecoturismo e atividades esportivas.
O uso rural do solo em diversos
municípios ainda é um produto a ser
desenvolvido turisticamente na
região.
A ocupação desordenada de encostas
e planícies continua provocando
impactos na paisagem e danos
ambientais.
Clima
O clima catarinense é ameno e com a
tecnologia as previsões
meteorológicas podem ser
acompanhadas através da internet e
aplicativos para smartphones,
facilitando o planejamento do turista.
Vegetação
A região conta com uma rica
biodiversidade, pouco explorada
pelos segmentos de ecoturismo e
turismo de aventura. A importância
da implantação de Unidades de
Conservação continua em pauta,
inclusive com a criação em
municípios da Costa Verde & Mar.
Fauna
A fauna marinha nos municípios
costeiros ainda é um importante
elemento de atratividade para o
turismo. A diversidade de frutos do
mar ainda representam papel de
importância na economia da região,
seja através da pesca e da oferta de
produtos gastronômicos regionais. As
áreas de Mata Atlântica tem sua
importância cada vez mais
reconhecida.
A diversidade de recursos hídricos
continua sendo um fator de
potencialidade para o
desenvolvimento da pesca, turismo
náutico e prática de esportes
aquáticos nos municípios litorâneos.
A presença de cascatas nos
A divulgação dos fatores climáticos
desfavoráveis pela mídia continua
uma ameaça. Vale relembrar a
atuação da imprensa nacional nas
enchentes de 2008 e 2009. O
Fenômeno El Nino ou La Nina, são
fenômenos cíclicos, e como tal,
devem ser monitorados para que o
planejamento e a execução da gestão
turística na região Costa Verde &
Mar não seja pega de surpresa em
momentos adversos.
A vegetação que cobre parte das
terras dos municípios da Costa Verde
& Mar continua degradada pelo uso e
ocupação inadequados das áreas
urbanas e rurais. As espécies exóticas
continuam presentes nos municípios
da região. O número de áreas naturais
protegidas vem aumentado de forma
pontual, porém a necessidade da
implantação dos planos de manejo
continua como um ponto fraco / risco.
A falta de informações relativas a
diversidade biológica marinha e
costeira da região continua sendo um
ponto a ser trabalhado. A fiscalização
para evitar o extermínio de espécies
em extinção continua sendo uma
necessidade em toda a região, assim
como no país.
42
Solos
Hidrografia
Revista Científica Emersão
Necessidade de caixas 24h com
vigilância e localização adequada
para garantir a segurança de seus
usuários, continua um aspecto
relevante.
A extração de rochas e da areia
continua comprometendo o solo e
consequentemente a qualidade visual
da paisagem em determinados locais.
O acompanhamento técnico continua
sendo necessário para evitar os
problemas de erosão e assoreamento.
A falta de cuidado com a manutenção
das matas ciliares, bem como o
despejo de dejetos nos rios que
desembocam na região continuam
comprometendo o equilíbrio e a
qualidade das águas. A atividade
portuária continua em crescimento,
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costa verde & mar, santa catarina
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municípios sem litoral apresenta um
grande potencial para o
desenvolvimento do ecoturismo e
turismo de aventura.
Legislação ambiental
As leis ambientais estão presentes em
todas as administrações.
Monumentos históricos
As construções históricas estão
presentes em todos os municípios que
compõem a região, algumas de
maneira mais preservada, outras nem
tanto. O porto de Itajaí continua com
o potencial de atrativo turístico como
caráter técnico científico e hoje
também podemos incluir o porto de
Navegantes.
Folclore / Tradição / Hábitos de
vida
A manutenção das manifestações
folclóricas continua sendo um aspecto
positivo em relação à atividade
turística, apesar do pouco uso destas
atividades como componente do
produto turístico regional. A pesca
artesanal, os produtos coloniais e a
gastronomia ainda são consideradas
uma oportunidade turística.
Manifestações artísticas
A diversidade de manifestações
artísticas na região continua como um
grande ponto forte / oportunidade,
podendo contribuir para o
desenvolvimento e fortalecimento de
produtos culturais.
Eventos e Festas
Continuidade da ocorrência de festas
com base na culinária e produtos
típicos locais. Incremento de eventos
esportivos e oferta de shows em nível
estadual, nacional e internacional.
Infraestrutura Turística/ Meios de
Hospedagem
A estrutura de meio de hospedagem
continua sendo em maior quantidade
nos municípios litorâneos, porém
apesar do grande número de leitos, a
quantidade de estabelecimentos com
qualidade não é tão acentuada. A
Revista Científica Emersão
fazendo com que a alteração dos
ambientes costeiros causada pela
atividade continue como um ponto
fraco ou risco. A poluição do rio
Itajaí-Açu continua um ponto fraco /
risco para o desenvolvimento da
atividade turística na região.
A falta de conhecimento da legislação
ambiental acaba fazendo com que
muitas sejam descumpridas. A
poluição visual continua sendo um
grande fator de degradação da
paisagem na região da Costa Verde &
Mar.
A falta de interpretação, preservação
e valorização do patrimônio histórico
ainda são aspectos a serem
observados nos municípios, porém
atualmente existem mais fontes de
investimento para o desenvolvimento
de projetos culturais que possam
diminuir essa realidade. A deficiência
na infraestrutura destes espaços
continua um ponto fraco/risco, pois
poucas obras e projetos visando a
resolução deste problema foram
colocados em práticas na região.
A perda da identidade cultural única
nos municípios da região faz com que
nenhum aspecto cultural tenha a
devida atenção na composição do
produto turístico regional, sendo o
mesmo fragmentado e desordenado
em relação ao turismo cultural.
A gastronomia típica regional vem
perdendo o pouco espaço para a
cozinha contemporânea, fazendo com
que estas raízes possam ser perdidas.
Os núcleos de artesanato da região
ainda continuam pouco valorizados e
incentivados, com poucos espaços e
principalmente com problemas em
relação a sua identidade cultural. Os
projetos ligados às artes cênicas
continuam em pequeno número na
região, sendo considerado um ponto
fraco /risco em relação à atividade
turística.
Falta de espaço em algumas regiões
para festas e eventos. Falta de
integração na elaboração e divulgação
conjunta do calendário de eventos.
Este aspecto continua sendo um
risco/ponto fraco.
A falta de qualidade na prestação dos
serviços dos meios de hospedagem
ainda é sentida. Os meios de
hospedagem nos municípios não
litorâneos ainda são muito simples em
relação às necessidades dos turistas e
v.2, nº 2 – dezembro/2015 p. 25-46
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Alimentos e bebidas
Entretenimento
O uso do espaço rural como
diferencial para a realização de
eventos e atividades de lazer e
entretenimento continua sendo uma
oportunidade. O investimento em
espaços multiuso gera uma grande
oportunidade para a realização de
eventos variados na região. A região
ainda conta com diversos
equipamentos de entretenimento. As
atividades náuticas e subaquáticas
ainda demonstram um grande
potencial. As marinas continuam
sendo uma necessidade dos
municípios litorâneos, principalmente
em relação à infraestrutura de lazer.
A preocupação em ofertar
postos/centrais de informações
turísticas tem se constituído em
importante fator para alguns
municípios da Costa Verde & Mar. A
construção do sistema de informações
turístico integrado para os municípios
da Costa Verde & Mar ainda se
demonstra como uma oportunidade a
ser buscada.
44
Informações turísticas
presença de equipamentos de
hospedagem de várias classificações
permite uma variedade dos públicos
na região. A oportunidade de
investimentos em meios de
hospedagem continua uma realidade,
não só no espaço rural, bem como a
oferta de hotéis para turistas de
eventos e estabelecimentos de lazer
voltados para um público com uma
melhor capacidade financeira.
A região conta cada vez mais com
uma oferta diversificada de
equipamentos de alimentos e bebidas.
Outros itens
Revista Científica Emersão
A grande oferta de agências
receptivas e emissivas continua sendo
um ponto forte / oportunidade da
região.
visitantes. A falta de aceitação da
comunidade para com um grande
empreendimento turístico é sempre
uma ameaça se as diretrizes de
minimização de impacto e de
participação da mesma não sejam
colocadas em prática.
A via gastronômica perdeu sua
atratividade com o declínio apontado
no documento de 2007, porém outros
estabelecimentos de qualidade
acabaram assumindo este papel.
Festivais gastronômicos ajudam na
manutenção dos serviços, assim como
a utilização dos sites de compra
coletiva por parte dos empresários,
visando manter vendas em períodos
de baixa temporada.
Ainda existe a carência de espaços
para peças teatrais. As salas de
cinema estão presentes em alguns
municípios e os espetáculos musicais
foram assumidos pelas casas noturnas
da região. Ainda existe pouca
diversidade de parques temáticos,
aquáticos, diversões e outros que
estimulem e diversifiquem a demanda
turística.
Os problemas relacionados a
deficiências organizacionais nos
locais de informações turísticas
ligadas a: recursos tecnológicos
(computadores com acesso à
internet), operação contínua (horário
de atendimento) e pessoal qualificado
continuam atuais, como será
demonstrado no estudo
socioeconômico. A deficiência de
divulgação conjunta e integrada entre
os municípios da Costa Verde & Mar,
através de seus Postos de Informações
Turísticas vem sendo minimizado a
cada ano com a criação do consórcio
CITMAR e das ações voltadas para a
região.
Continua a necessidade de agências
que operem também em segmentos
específicos do turismo, eventos,
ecoturismo e outros. A sinalização
turística na maioria dos municípios é
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deficiente ou em mau estado de
conservação. Continua a necessidade
de padronização da sinalização
turística de acordo com o padrão
Embratur/Denatran/IPHAN.
Tabela 1:Diagnóstico da região pesquisada
Fonte: As autoras
A pesquisa acima esclareceu a oportunidade que os municípios possuem tanto em sustentar os
pontos fortes e viabilizar melhorias nos pontos fracos apontados, pois os indicativos
mostrados tem influência direta com o turista que visita à região.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O diagnóstico da pesquisa apresentado tem como principal atrativo ao turista,
as belezas geográficas, a gastronomia e o clima ameno da região. Porém, é atraído
principalmente pelas praias, aproveitando também a gastronomia, festas e outros atrativos. A
região por sua vez, oferece estadia, segurança, saúde e saneamento básico.
Tais atrativos resultam a cada ano maior número de turistas, sendo que,
algumas cidades não possui infraestrutura adequada para manter tantas pessoas causando
transtornos como: os principais acessos ficam congestionados; falta de água e energia elétrica;
a coleta de lixo e a saúde também sofrem com a demanda. Por outro lado, com as cidades
movimentadas, gera mais empregos, a região ganha mais em segurança e os nativos podem
divulgar suas artes e seus artesanatos, mantendo a tradição.
Há necessidade de melhorias principalmente no acesso às cidades e
atendimento na área da saúde.
Denotou-se na pesquisa que a BR-101, administrada por concessionaria, está
em perfeitas condições, e a BR-470, por ser uma rodovia de mão simples e com pouca
manutenção, requer ampliação devido o fluxo de veículos no período da temporada,
Para auxílio à saúde, a região conta com o Corpo de Bombeiros e SAMU que
45
são referências em atendimento, porém, ficam superlotados na alta temporada.
Portanto, a região turística da Costa Verde & Mar de Santa Catarina oferece
trilhas em matas pouco explorada pelo homem, monumentos históricos, folclore, fauna,
parques aquáticos, grandes centros de compras, gastronomia, eventos, segurança, esportes
aquáticos, pesca dentre outras atrações tornando-se referência de turismo no Brasil.
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REFERÊNCIAS
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McCARTHY, E.J..; PERREAULT, .D. Jr. Marketing essencial: uma abordagem gerencial e
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OLIVEIRA, A.P. Turismo e desenvolvimento: planejamento e organização. 3.ed.São Paulo:
Atlas, 2001.
46
VALLS, J.F. As chaves para o mercado turístico. Bilbao: Deusto, 2003.
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