Gonzalo A.C. Lopez/IPT - Programa Madeira é Legal

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TUDO O QUE VOCÊ QUER SABER SOBRE CUPINS,
MAS NÃO SABIA A QUEM PERGUNTAR
BIÓL. GONZALO A. C. LOPEZ
IPT
CENTRO DE TECNOLOGIA DE RECURSOS FLORESTAIS
Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis
PROGRAMA MADEIRA É LEGAL
FEICON BATIMAT - 2016
QUAL A CONDIÇÃO BÁSICA
PARA A
OCORRÊNCIA DE PROBLEMAS?
PRESENÇA
DE
ORGANISMO
BIODETERIORADOR
BIODETERIORAÇÃO DA MADEIRA
BIODETERIORAÇÃO
X
BIODEGRADAÇÃO
ALTERAÇÕES DESEJÁVEIS PRODUZIDAS PELA AÇÃO DE
SERES VIVOS EM MATERIAIS EM USO PELO HOMEM
AÇÃO DE MICROORGANISMOS EM RESÍDUOS – < TEMPO DE PERMANENCIA NO AMBIENTE
BIODETERIORAÇÃO
Fungos, Cupins, Brocas de Madeira, Perfuradores Marinhos
PORQUE ALGUMAS MADEIRAS SÃO MAIS
ATACADAS DO QUE OUTRAS??
DURABILIDADE NATURAL
• CARACTERÍSTICA
INTRÍNSECA
DA
ESPÉCIE BOTÂNICA;
• RELACIONADA APENAS À REGIÃO DO
CERNE (presença de extrativos).
TODO ALBURNO É SUSCEPTÍVEL AO
ATAQUE POR ORGANISMOS!
Macro (insetos, crustáceos ou moluscos);
Microrganismos (bactérias, fungos).
O CERNE PODE OU NÃO APRESENTAR
RESISTÊNCIA A ALGUM ORGANISMO
O CERNE E O ALBURNO TEM AS MESMAS
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MECÂNICAS
INSETOS
INDIVÍDUOS / INSETOS SOCIAIS
traças / baratas / brocas
cupins
TÉRMITAS - CUPINS
Sub Ordem Isoptera
Ordem Blattodea (mesma das baratas)
ASPECTOS POSITIVOS
ASPECTOS NEGATIVOS
– reciclagem de matéria
orgânica
– aeração do solo
– fixação de nitrogênio
– ação sobre florestas e
plantações
– ação sobre edificações e
acervos
CUPINS


Insetos sociais
Castas
– operários
– Soldados
(classificação)
– reprodutores
• Primários
• secundários
OPERÁRIOS
SOLDADOS
CUPINS
Revoada
saída
de reprodutores alados
para formação de novas colonias
Alimentação (simbiontes)
celulose
Ninho
depende
da espécie
HÁBITO DE NIDIFICAÇÃO
IDENTIFICA NOME GENERICO DO GRUPO
CUPINS DE MADEIRA SECA
CUPINS SUBTERRÂNEOS
CUPINS DE SOLO
CUPINS ARBÓREOS
CUPIM DE MADEIRA SECA
Família Kalotermitidae
CUPIM DE SOLO (SUBTERRÂNEOS)
• F. Rhinotermitidae Sub-fam.
Heterotermitinae
Heterotermes assu
• F. Rhinotermitidae Sub-fam.
Coptotermitinae
Ilustração: IPT/2007
Coptotermes gestroi
CUPIM DE SOLO (ARBORÍCOLAS)
F. Termitidae / sub-família Nasutitermitinae
1º PASSO
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
INSPEÇÃO

Verificar ataque de organismos xilófagos.

Coleta de amostras:
– organismos;
– madeira com ataque biológico;
– identificação botânica das madeiras.
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

Avaliar a extensão do problema:
– mapeamento;
– intensidade de ataque.
Análise estrutural do madeiramento.
PROPOSTA DE TRATAMENTO

Sugestões de medidas curativas e/ou preventivas.

DIAGNÓSTICO
Sinais de ataque por cupins
subterrâneos X madeira seca
Sinais de ataque por cupins
madeira seca X subterrâneos
CUPIM-DE-SOLO (SUBTERRÂNEOS)
Sinais de ataque por cupins
Ocorrência no interior
paredes
Museus, bibliotecas e arquivos
Ataque de cupins em embalagens de acervo
Ataque em vigamento de
assoalho
Ataque de cupins em viga “falsa”
Ninhos de cupins em espaços vazios
Ninho de cupins em caixão-perdido
Infestações de cupins em grandes áreas
Mapa de tendência de infestação
7381400
N
7381400
7381200
7381200
7381000
7381000
7380800
7380800
7380600
7380600
Heterotermes assu
7380400
7380400
7380200
7380200
7380000
7380000
7379800
7379800
7379600
7379600
351000
351200
351400
351600
351800
352000
351300
Vila Nossa Senhora das Vitórias, Mauá, SP
351500
351700
351900
ÁRVORES DAS VIAS PÚBLICAS
7396500
7396000
coordenadas UTM zona 23 SAD 69
7395500
7395000
7394500
7394000
328900
Mapa de tendência
329400
329900
330400
2º PASSO
TRATAMENTO QUÍMICO
PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS
MADEIRA
TRATAMENTO PRESERVATIVO

Utilização de produtos químicos
– Aumenta durabilidade da madeira – ciclo de vida
– Diminui pressão sobre as florestas
UTILIDADES - MADEIRA ROLIÇA E SERRADA
Dormentes
Postes
Moirões
Foto: Preservar Ltda./2007
CONSTRUÇÃO CIVIL
Estrutura de viga laminada de
pinus
Madeira roliça de eucalipto
ADIÇÃO NA COLA - INSETICIDA
Painéis compensados e reconstituídos
MDF com ataque de cupins subterrâneos
Painel compensado com ataque de cupim de
madeira seca
TRATAMENTOS CURATIVOS
TRADICIONAIS



Processo de biodeterioração instalado
Utilização de produtos químicos
Objetivos:
– conferir controle dos organismos
– evitar reinfestação
PROCURAR EMPRESA ESPECIALIZADA
• Sempre chamar mais de • APRAG
Associação dos Controladores
uma empresa
• Solicitar avaliação do
problema e um
orçamento por escrito
• Evitar o tratamento de
unidades em prédios
de Vetores e Pragas Urbanas
www.aprag.org.br
(11) 3876 4015
• IPT / LAMM
Inspeção em conjuntos
residenciais, empresas, orgãos
públicos, prédios e obras do
patrimônio histórico.
OUTRAS FORMAS DE CONTROLE
AÇÕES CURATIVAS E PREVENTIVAS
TRATAMENTO PREVENTIVO
BARREIRAS FÍSICAS
• Isolar a edificação para impedir o acesso dos cupinssubterrâneos à edificação
• Tipos
– Mantas plásticas com inseticida
• piretróides; organofosforados
– Rocha basáltica moída
– Folha de metal
– Trama metálica
TRATAMENTO PREVENTIVO E CURATIVO
TRATAMENTO DE MADEIRAS
• FUNGICIDAS/INSETICIDAS MENOS TÓXICOS
– difusíveis
• Tratamento do alburno e cerne;
• Inseticidas e fungicidas (boro e flúor);
• Restrições: madeira em contato com o solo ou sujeita à
lixiviação.
– outras moléculas orgânicas
• CONTROLE BIOLÓGICO
– fungos emboloradores x apodrecedores
PREVENÇÃO
PROJETO CONSTRUTIVO E REFORMAS
• Detalhes construtivos que:
– dificultem instalação de fungos e insetos
– facilitem inspeções periódicas
CONCLUSÕES
• O DIAGNÓSTICO DETERMINA A EFICÁCIA DAS
METODOLOGIAS DE CONTROLE ADOTADAS
• A TENDÊNCIA DE TODO O CONTROLE DE
INSETOS É A ADOÇÃO DE MEDIDAS
PREVENTIVAS
• NOVOS MÉTODOS DE CONTROLE NECESSITAM
DE PESQUISAS PARA ADAPTAÇÃO ÀS
CONDIÇÕES BRASILEIRAS: TÉCNICAS
CNSTRUTIVAS E VARIEDADE DE ESPÉCIES
MUITO OBRIGADO (A)
BIÓLOGO GONZALO LOPEZ

Laboratório de Árvores, Madeiras e
Móveis
CT-FLORESTA / IPT
telefone: 11- 3767.4389 / 3767.4533
telefax: 11- 3767.4098
endereço eletrônico: [email protected]
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