Fenótipo é qualquer característica mensurável. Genótipos Mendelianos são sempre discretos, mas fenótipos podem ser discretos ou contínuos. Duas formas não mutuamente excludentes de genótipos discretos produzirem fenótipos contínuos: • Variação ambiental • Poligenes Duas formas não mutualmente excludentes de genótipos discretos produzirem fenótipos contínuos: Ronald A. Fisher • Encerrou toda oposição séria ao Mendelismo, e estabeleceu a base genética para a seleção natural. • Estabeleceu os fundamentos para cruzamentos animais e vegetais modernos e para a epidemiologia • Apresentou novas técnicas estatísticas, tais como a ANOVA - Análise de Variância, que estabeleceram a base da estatística moderna e seriam rapidamente usadas em todos ramos da ciência empírica. Variação ambiental O mesmo genótipo pode responder diferentemente a alterações no ambiente. Logo, indivíduos com o mesmo genótipo podem apresentar variação no fenótipo em função de influências ambientais. A forma como um genótipo responde ao meio ambiente é chamada de norma de reação daquele fenótipo Poligenes Loci Múltiplos • Variação ambiental • Poligenes Poucos Loci Muitos Loci 1 ApoE e colesterol em uma população canadense Modelo de Fisher σ 2g + μ= 174.6 σ2p = 732.5 σ 2e Variância fenotípica = Variância Genética + Variância ambiental Freqüência relativa σ2p = 3/3 3/4 4/4 2/2 2/3 2/4 Colesterol total no soro (mg/dl) ε2 0.078 ε3 0.770 ε4 0.152 Passo 1: Calcular o fenótipo médio da população Acasalamento ao acaso Genóti po 3/3 3/2 3/4 2/2 2/4 4/4 Genóti po 3/3 3/2 3/4 2/2 2/4 4/4 Freq. H-W 0.592 0.121 0.234 0.006 0.024 0.023 Freq. H-W 0.592 0.121 0.234 0.006 0.024 0.023 P 173.8 161.4 183.5 136.0 178.1 180.3 P 173.8 161.4 183.5 136.0 178.1 180.3 μ= (0.592)(173.8)+(0.121)(161.4)+(0.234)(183.5)+(0.006)(136.0)+(0.024)(178.1)+(0.023)(180.3) μ = 174.6 Passo 2: Calcular os desvios genotípicos Passo 3: Calcular a Variância Genética Genóti po 3/3 3/2 3/4 2/2 2/4 4/4 Genóti po 3/3 3/2 3/4 2/2 2/4 4/4 P 173.8 161.4 183.5 136.0 178.1 180.3 Freq. H-W 0.592 0.121 0.234 0.006 0.024 0.023 gi -0.8 -13.2 8.9 -38.6 3.5 5.7 173.8-174.6 161.4-174.6 183.5-174.6 136.0-174.6 178.1-174.6 180.3-174.6 gi -0.8 -13.2 8.9 μ = 174.6 -38.6 3.5 5.7 σ2g= (0.592)(-0.8)2 +(0.121)(-13.2)2 +(0.234)(8.9)2 +(0.006)(-38.6)2 +(0.024)(3.5)2 +(0.023)(5.7)2 σ2g = 50.1 2 Passo 4: Separar a variância fenotípica em variância genética e “ambiental” Herdabilidade sentido amplo σ2p = 732.5 σ2g 50.1 σ2e 682.4 Herdabilidade sentido amplo Por exemplo, para o nível de colesterol na população canadense h2B = 50.1/732.5 = 0.07 Ou seja, 7% da variação nos níveis de colesterol nesta população é explicada pela variação genética no locus da ApoE. h2B é a proporção da variação fenotípica que pode ser explicada pela variação genética entre indivíduos. Herdabilidade sentido amplo Variação genética no locus ApoE é portanto uma causa de variação em níveis de colesterol nesta população. ApoE não “causa” o nível de colesterol de um indivíduo. O fenótipo de um indivíduo não pode ser particionado em fatores genéticos e não explicados. Herdabilidade sentido amplo Herdabilidade sentido amplo Mede a importância da variação genética como contribuidora para a variação fenotípica em uma geração Mede a importância da variação genética como contribuidora para a variação fenotípica em uma geração A questão mais importante (e mais difícil) envolve como esta variação fenotípica é passada para a próxima geração. 3 Ambiente Deme 3/3 3/2 3/4 2/2 2/4 4/4 0.592 0.121 0.234 0.006 0.024 0.023 μ= 174.6 σ2p = 732.5 Ambiente Deme 3/3 3/2 3/4 2/2 2/4 4/4 0.592 0.121 0.234 0.006 0.024 0.023 Desenvolvimento h2 B ε3 0.770 Desenvolvimento h2B Meiose Pool gênico ε2 0.078 μ= 174.6 σ2p = 732.5 ε4 0.152 Acasalamento ao acaso Ambiente Deme 3/3 3/2 3/4 2/2 2/4 4/4 0.592 0.121 0.234 0.006 0.024 0.023 Modelo de Fisher • • Fenótipos de Gametas Assume que a distribuição dos desvios ambientais (ej) é a mesma a cada geração Estima um “fenótipo” para um gameta Excesso médio de um Alelo Pool gênico ε2 0.078 ε3 0.770 ? Desenvolvimento ε4 0.152 • • Excesso médio de um gameta Efeito médio de um gameta • Estas duas medidas são idênticas em uma população se acasalando ao acaso, portanto, somente consideraremos o excesso médio. Excesso médio de um Alelo Pool gênico ε2 0.078 Acasalamento ao acaso Deme 3/3 3/2 3/4 2/2 2/4 4/4 0.592 0.121 0.234 0.006 0.024 0.023 4 Excesso médio de um Alelo Pool gênico Quais genótipos um alelo ε2 irá encontrar após acasalamento ao acaso? ε2 0.078 Excesso médio de um Alelo Pool gênico Quais genótipos um alelo ε2 irá encontrar após acasalamento ao acaso? ε2 0.078 Acasalamento ao acaso 3/2 Deme Excesso médio de um Alelo Pool gênico ε2 0.078 Quais são as probabilidades dos seguintes genótipos após acasalamento ao acaso, dado que existe um alelo ε2? Acasalamento ao acaso 3/2 Deme 2/2 2/4 Pool gênico ε2 0.078 ε3 0.770 ε4 0.152 Acasalamento ao acaso Deme 2/4 Excesso médio de um Alelo Pool gênico ε2 0.078 ε3 0.770 ε4 0.152 Acasalamento ao acaso 3/2 0.770 Deme Excesso médio de um Alelo 2/2 2/2 2/4 0.078 0.152 Excesso médio de um Alelo Pool gênico ε2 0.078 ε3 0.770 ε4 0.152 Acasalamento ao acaso 3/2 0.770 2/2 2/4 0.078 0.152 Deme 3/2 0.770 Desvios Genotípicos Ambiente h2B Desenvolvimento Estas são as Probabilidades conditionais dos genótipos dado que houve acasalamento ao acaso e um dos gameta tem o alelo ε2. 2/2 2/4 0.078 0.152 -13.2 -38.6 3.5 Qual o valor médio de um indivíduo com ao menos um alelo ε2? 5 Excesso médio de um Alelo ε2 Pool gênico 0.078 ε3 0.770 Acasalamento ao acaso 3/2 0.770 Deme Desenvolvimento 2/2 2/4 0.078 0.152 h2B Excesso médio de um Alelo ε4 0.152 Ambiente Desvios -13.2 -38.6 3.5 Genotípicos A média do desvio genotípico de um gameta com o alelo ε2 = (0.770)(-13.2)+(0.078)(-38.6)+(0.152)(3.5) = -12.6 Excesso médio de um Alelo O excesso médio do alelo i é a média do desvio genotípico causado por um gameta com o alelo i após fertilização com um segundo gameta qualquer da população (retirado de acordo com as regras de acasalamento desta população) Excesso médio de um Alelo Pool gênico Em outras palavras, o excesso médio do alelo i é o quanto o fenótipo de um indivíduo que tenha ao menos um alelo i será diferente da média da população ε2 0.078 ε3 0.770 ε4 0.152 Acasalamento ao acaso Deme 3/4 3/3 3/2 0.770 0.078 0.152 h2B Desenvolvimento Desvios Genotípicos -0.8 -13.2 Ambiente 8.9 Excesso médio de ε3 = (0.770)(-0.8)+(0.078)(-13.2)+(0.152)(8.9) = -0.3 Excesso médio de um Alelo Pool gênico ε2 0.078 ε3 0.770 ε4 0.152 Pool gênico Alelos Freqüências Acasalamento ao acaso Deme Desenvolvimento Desvios Genotípicos “Fenótipo” (Excesso médio) 3/4 0.770 h2B 8.9 ε2 0.078 -12.6 ε3 0.770 -0.3 ε4 0.152 8.0 2/4 4/4 0.078 0.152 Ambiente 3.5 5.7 Excesso médio de ε4 = (0.770)(8.9)+(0.078)(3.5)+(0.152)(5.7) = 8.0 6 Pool gênico Alelos Freqüências “Fenótipo” (Excesso médio) ε2 0.078 -12.6 ε3 0.770 -0.3 ε4 0.152 8.0 Excesso médio de ε4 = (0.770)(8.9)+(0.078)(3.5)+(0.152)(5.7) = 8.0 A sacada genial do trabalho do Fisher foi definir um “fenótipo” para um gameta, a base física de transmissão de fenótipos de uma geração para a outra. O excesso médio depende dos desvios genotípicos, que por sua vez dependem do valor fenotípico médio dos genótipos e do fenótipo médio do deme, que por sua vez depende das freqüências genotípicas. Excesso médio de ε4 = (0.770)(8.9)+(0.078)(3.5)+(0.152)(5.7) = 8.0 O Excesso médio O excesso médio depende das freqüências gaméticas no pool gênico e do sistema de acasalamento. O Modelo de Fisher O próximo passo é definir um valor fenotípico para um indivíduo diplóide - mede os aspectos do desvio fenotípico que podem ser transmitidos através de seus gametas. Valor Reprodutivo ou desvio genotípico aditivo é a soma dos efeitos médios (~excessos médios) de ambos gametas de um indivíduo. O conhecimento dos aspectos da variação fenotípica que são transmissíveis através de um gameta requer muito mais do que os fenótipos dos genótipos e pode apenas ser medido no nível do deme e seu pool gênico associado. Geno3/3 type H-W 0.592 Freq. gi -0.8 Alelos Freqüências Excesso médio gai 3/2 3/4 2/2 2/4 4/4 0.121 0.234 0.006 0.024 0.023 -13.2 8.9 -38.6 3.5 5.7 ε2 0.078 -12.6 ε3 0.770 -0.3 ε4 0.152 8.0 -0.3+(-0.3) -0.3+(-12.6) -0.3+8.0 -12.6 -12.6 -12.6+8.0 8.0 + 8.0 -0.6 -12.9 7.7 -25.4 -4.6 16.0 7 A variância genética aditiva A variância genética aditiva Genót. 3/3 3/2 3/4 2/2 2/4 4/4 Freq. H-W 0.592 0.121 0.234 0.006 0.024 0.023 gi -0.8 -13.2 8.9 -38.6 3.5 5.7 gai -0.6 -12.9 7.7 -25.4 -4.6 16.0 σ2a=(0.592)(-0.6)2+(0.121)(-12.9)2+(0.234)(7.7)2+(0.006)(-25.4)2+(0.024)(-4.6)2+(0.023)(16.0)2 Observe que σ2g = 50.1 > σ2a = 44.7 É sempre verdade que σ2g > σ2a Desta forma, subdivimos a variância genética em um componente que é transmissível para a próxima geração e um componente que não é: σ2g = σ2a + σ2d σ2a = 44.7 A variância genética aditiva A variância genética aditiva σ2g = σ2a + σ2d A variância não-aditiva, σ2d, é chamada de “Dominância” em modelos de 1-locus. Para esta população canadense, Dominância Mendeliana é necessária mas não suficiente para σ2d > 0. Uma vez que σ2g = σ2a + σ2d σ2d depende de dominância, freqüências genotípicas, freqüências alélicas e sistemas de acasalamento. Partição da variância fenotípica em variância aditiva genética, não-aditiva genética e “ambiental” σ2p = 732.5 σ2g 50.1 σ2a 44.7 σ2d 5.4 σ2e 682.4 σ2e 682.4 σ2g = 50.1 and σ2a = 44.7 50.1 = 44.7 + σ2d σ2d = 50.1 - 44.7 = 5.4 A variância genética aditiva σ2g = σ2a + σ2d + σ2i Em modelos multilocus, a variância não-aditiva é dividida em variância dominante e epistática (interação), σ2i. Epistasia Mendeliana é necessária mas não suficiente para σ2i > 0. σ2i depende da epistasia, freqüências genotípicas, freqüências alélicas e sistemas de acasalamento. 8 A partição da variância σ2p = σ2a + σ2d + σ2i + σ2e A variância aditiva mede o que vai ser expresso na próxima geração independentemente das combinações alélicas, portanto, é o que pode ser rapidamente selecionado. Os outros componentes de variância genética (σ2d + σ2i) são criados e perdidos a cada geração. Herdabilidade (Sentido estrito) Por exemplo, para o nível de colesterol da população canadense h2 = 44.7/732.5 = 0.06 Herdabilidade (Sentido estrito) h2 é a proporção da variância fenotípica que pode ser explicada pela variância genética aditiva entre os indivíduos. Conceitos errôneos sobre a Herdabilidade Ou seja, 6% da variação nos níveis de colesterol nesta população é transmitida por gametas para a próxima geração a partir de variação genética aditiva no locus ApoE. Conceito errado 1: h2 = herança A herança de uma característica se refere ao número de alelos e loci bem como suas relações de ligação (ou seja, os mecanismos Mendelianos) que influenciam tal característica, mais as regras pelas quais genótipos específicos produzem um fenótipo particular. A doença de Tay-Sachs Uma doença de locus único, autossômica, recessiva 9 A doença de Tay-Sachs A doença de Tay-Sachs Uma doença de locus único, autossômica, recessiva Uma doença de locus único, autossômica, recessiva O padrão de herança Mendeliano A relação do genótipo com o fenótipo Herdabilidade É a proporção da variação fenotípica na característica herdada que é transmitida através dos gametas em uma população específica. A doença de Tay-Sachs Genótipo +/+ +/t t/t Viabilidade relativa 1 (normal) 1 (normal) 0 (letal) Uma característica tem que ser herdável para ter herdabilidade, mas o reverso não é verdade. A doença de Tay-Sachs Genótipo +/+ +/t t/t Viabilidade relativa 1 (normal) 1 (normal) 0 (letal) Sob acasalamento ao acaso, μ = p2(1) + 2pq(1) + q2(0) = 1-q2 Excesso médio(+) = a+ = p(1-1+q2) + q(1-1+q2) = q2 Excesso médio(t) = at = p(1-1+q2) + q(0-1+q2) = -pq Quando q → 0, a+ → 0 e at → 0 ⇒ σ2a → 0 e h2 → 0 Enquanto t for raro (e sempre será) e acasalamento for ao acaso, Tay-Sachs NÃO tem herdabilidade! 10 Correlações entre pais e filhos Correlações entre pais e filhos Quando q é muito pequeno, praticamente todo acasalamento na população será de 3 tipos: Quando q é muito pequeno, praticamente todo acasalamento na população será de 3 tipos: +/+ X +/+ normal normal ↓ +/+ +/+ X +/t normal normal ↓ 1:+/+ 1:+/t normal normal normal +/t X normal +/t +/+ normal normal ↓ 1:+/+ 2:+/t 1:t/t normal normal doença X +/+ normal ↓ +/+ normal +/+ X +/t normal normal ↓ 1:+/+ 1:+/t normal normal +/t X normal +/t normal ↓ 1:+/+ 2:+/t 1:t/t normal normal doença Não existe correlação entre os fenótipos de pais e filhos, h2=0 Herança enfoca causa e efeito h2 enfoca causas da variação Quanto maior a h2, menos importante o ambiente Nunca verdadeiro para o deme: por exemplo, fatores ambientais podem determinar a média, μ, que não tem nenhum impacto na h2 Conceito errado 2: Quanto maior a h2, menos importante o ambiente Nunca verdadeiro para o indivíduo: o fenótipo de um indivíduo é uma interação inseparável entre genes e ambiente. Estudo sobre QI em adoções Correlação entre mães biológicas e crianças = 0.44 Implica h2 do QI é 2(0.44) = 0.88 Correlação entre mães adotivas e crianças ≈ 0 Implica que ambiente não é importante? 11 Estudo sobre QI em adoções Estudo sobre QI em adoções Mães adotivas (μ = 110, σ = 15) Freqüência relativa Freqüência relativa Mães biológicas (μ = 86, σ = 15.75) QI QI Estudo sobre QI em adoções Estudo sobre QI em adoções Crianças adotadas Freqüência relativa Freqüência relativa Crianças adotadas (μ = 107, σ = 15.1) Mães biológicas QI Mães adotivas QI Mães adotivas Mães biológicas Forte correlação entre mães e filhos Crianças adotadas ⇒ Ambiente 12 Estudo sobre QI em adoções Nenhuma correlação entre mães adotivas e filhos 1. QI tem alta herdabilidade e variação genética é a maior causa das diferenças em QI entre crianças adotadas 2. QI de crianças adotadas foi fortemente influenciado por fatores socioeconômicos. Isto não é contraditório! Conceito Errado 3: Se uma característica tem herdabilidade em duas populações e as populações tem médias diferentes, então as diferenças entre as duas populações é genética. h2 é uma estatística de dentro da população: nem pode ser definida entre populações 2 h não depende de valores médios de forma alguma; as médias são irrelevantes para a h2 Raça e QI nos EUA • QI é herdável em Afro-americanos e em EuroAmericanos • As duas populações diferem em ~15 Pontos no QI • Skodak e Skeels mostraram que isso poderia ser completamente devido a fatores sócio-econômicos • Diferenças genéticas e ambientais existem entre as populações • Portanto, como decidir se fatores genéticos, ambientais, ou ambos, “causam” esta diferença de média? Seja como Mendel, faça cruzamentos! Scarr et al, 1977 • Cruzamentos inter-raciais entre descendentes de africanos e europeus ocorrem em vários países • Dependendo da cultura, a prole deste cruzamento é considerada como membros de uma “raça”, porém esta “raça” varia dependendo do país. • Pode quantificar o grau de mistura para um indivíduo específico usando marcadores genéticos múltiplos • Pode ainda controlar o status sócio-econômico • Usou marcadores genéticos para tipar Afroamericanos para seu grau de ancestralidade africana ou européia • Se diferenças entre europeus e africanos se devem a diferenças genéticas entre as populações, isto deve estar correlacionado com o grau de ancestralidade africana. • Cor da pele foi correlacionada a tipo de ancestralidade (r=0.3), implicando diferenças genéticas entre populações para cor de pele. 13 Scarr et al, 1977 • Olhou em 5 testes diferentes de habilidade cognitiva, seja separadamente, ou combinados. • Nenhuma correlação detectada Scarr et al, 1977 • Este estudo foi replicado por outros, até mesmo em outros países, com definições diferentes de “raça” • Nenhuma correlação é encontrada em nenhum estudo. • Portanto, ao contrário da cor da pele, não existe evidência para diferenças genéticas entre africanos e europeus em habilidades cognitivas. • A alta h2 de QI dentro de cada população é irrelevante para esta conclusão. Cor do cabelo em dois Demes Deme 1 Deme 2 AA aa h2 = 0 (não há variação genética) h2 = 0 (não há variação genética) 100% da diferença na cor de cabelo entre estas populações é genética neste exemplo. h2 é completamente irrelevante para a base genética das diferenças entre as populações. 14