Grupo da Universidade do Minho desenvolve mini

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Estudo internacional publicado na revista "Science"
Grupo da Universidade do Minho desenvolve minilaboratório para células
07.04.2008 - 12h11 Lusa
Um grupo da Universidade do Minho participou numa investigação internacional que
fabricou um mini-laboratório para células vivas. O estudo foi publicado na revista
"Science".
O grupo português 3B’s (Biomateriais, Materiais Biodegradáveis e Biomiméticos) da
Universidade do Minho e um grupo de investigadores da Universidade de Northwestern em
Chicago e Evenston (Illinois) produziram um saco formado por moléculas biológicas que
pode conter células vivas.
O saco é constituído por um polímero, o material que forma os plásticos, e por uma
molécula biológica que existe nas nossas articulações e cartilagens chamado ácido
hialurónico. Quando as duas moléculas se juntam, organizam-se imediatamente num saco
forte, mas flexível.
Neste saco “é possível cultivar células estaminais humanas, criando uma espécie de
laboratório em miniatura", disse Helena Azevedo. A investigadora comanda este projecto
juntamente com Ramille M. Capito que faz parte do Institute for BioNanoTechnology in
Medicine da Nortwestern University, em Chicago, nos Estados Unidos.
Para Rui Reis, professor e chefe do grupo 3B’s, “a nova técnica pode ser facilmente
introduzida de forma não invasiva no corpo humano através de uma simples injecção, e
biodegradar-se ao longo do tempo".
O saco poderá vir a ser utilizado para terapias celulares e medicina regenerativa. Dentro
do saco as células ficam protegidas do sistema imunitário do paciente, conseguindo assim
alcançar os tecidos que têm que regenerar.
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07-04-2008
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