Psoríase Bruno de Oliveira Rocha A psoríase é uma desordem sistêmica inflamatória, imunomediada e de grande polimorfismo genético geralmente caracterizada por placas eritêmato-escamosas bem delimitadas, com descamação argêntica. Suas lesões características são a repercussão clínica da hiperqueratose, paraceratose, acantose epidérmica, tortuosidade e dilatação de vasos sanguíneos e da presença de infiltrado inflamatório (predominantemente linfocitário). A doença é de baixa mortalidade, entretanto é elevada a morbidade, o que prejudica significativamente a qualidade de vida do paciente. Esta pode ser similar ou até pior que nos indivíduos com doença cardíaca isquêmica e diabetes. As alterações psicológicas parecem não tem relação com a localização anatômica nem com a gravidade das lesões, sendo observado depressão, ansiedade, disfunção sexual, baixa auto-estima e pensamento suicida mesmo nos indivíduos com lesão mínima. Epidemiologia Trata-se de uma doença crônica que afeta de 0,1 a 11,8% da população, sem preferência por algum gênero; sendo a sua prevalência no Brasil igual a 3%. A média mundial é de 2% e, nos EUA, a cada ano são diagnosticados 150.000 novos casos. As populações com menos prevalência são: Africanos, afro-americanos e asiáticos (entre 0,4 e 0,7%). Apesar de seu início ocorrer em qualquer idade, os dois picos de incidência são entre os 20-30 anos e os 50-60 anos e 75% dos casos ocorrem antes dos 40 anos. Vale ressaltar que, apesar de as mulheres apresentarem as lesões cutâneas de psoríase mais precocemente que os homens, a história natural da doença e similar nos dois gêneros; crônico com períodos de remissão. Em um estudo realizado na Universidade de Standford, 39% dos pacientes relataram períodos de remissão que variavam entre 1 e 59 anos. Cerca de ⅔ dos pacientes psoriásicos sofrem de uma forma mais branda da doença, enquanto ⅓ tem um acometimento mais severo. Alterações ungueais podem ser observadas em 79% dos indivíduos e artrite psoriásica em 5-30%; sendo que o aparecimento das lesões cutâneas precede a artralgia em 85-95% dos pacientes. Em crianças, a forma mais frequente é a psoríase gutata, associada à infecção estreptocócica. Fatores Genéticos Estudos demonstram uma história familiar positive para psoríase entre 35 a 90% dos casos. Um estudo alemão identificou que, se ambos os pais forem portadores de psoríase, o risco de se desenvolver a doença é de 41%; enquanto que, se apenas um pai for acometido, esse risco cai para 14%. Para pais sem psoríase, o risco encontrado foi de 6%. A influência genetica também pode ser observada pela concordância entre gêmeos monozigóticos e dizigóticos. Os monozigóticos apresentam concordância de 58%, enquanto que, nos dizigóticos, a concordância é de 20%. Um fato importante é que a distribuição das lesões, a gravidade e a idade de início da doença tende a ser similar entre os gêmeos monozigóticos; diferentemente do observado em dizigóticos. A psoríase está associada com diversos antígenos leucocitários humanos (HLA’s): HLA-B13, HLA-B17, HLA-B37 e HLA-Bw16. Alguns estudos demonstraram que a relação da psoríase com o HLA-Bw16 é secundária à uma associação com o HLA-Cw6, que confere um risco relativo de 13 para o desenvolvimento de psoríase em caucasianos e de 25 em japoneses. Na psoríase pustulosa e na acrodermatite contínua de Hallopeau há uma maior prevalência do HLA-B27 (também associado com artrite psoriásica axial); entretanto, esta associação não foi observada na forma palmo-plantar (mais relacionada com o HLA-Aw19 e HLA-Bw35). Em crianças com psoríase gutata, a expressão do HLA-B13 e HLA-B17 foi mais pronunciada. Na forma eritrodérmica, alta frequância do HLA-B13 e HLA-B17 também foi observada. O HLA-Cw6 também está envolvido na idade de início das lesões, sendo expresso em 90% dos pacientes com manifestações precoces, em 50% nos de manifestação mais tardia e rm 7,4% na população geral. Psoríase tipo I: início precoce das lesões, história familiar positiva e associada ao HLA-Cw6 e maior gravidade; Psoríase tipo II: início tardio das lesões, história familiar negativa, não associada ao HLA-Cw6, curso benigno e maior influência ambiental (principalmente do tabaco). Os estudos de concordância familiar e dos loci gênicos associados com a psoríase apontam que a herança poligênica é o melhor modelo para se explicar a influência de fatores genéticos na patogênese da psoríase. Dentre estes genes, o PSORS1 destaca-se por estar presente em mais de 50% dos pacientes. Outros genes com seus respectivos loci são citados abaixo. Loci Gênicos Associados com a Psoríase Locus Gênico Localização Cromossômica PSORS1 6p21.3 PSORS2 17q25 PSORS3 4q32–35 PSORS4 1cen–q21 PSORS5 3q21 Locus Gênico PSORS6 PSORS7 PSORS8 PSORS9 PSORASI Localização Cromossômica 19p13–q13 1p35–34 16q12–13 4q31–34 16q12 Fonte: Bolognia – Dermatology, 2nd Ed. Outros Fatores Associados A psoríase está associada com diversos fatores desencadeantes (tanto externos quanto sistêmicos) em indivíduos geneticamente predispostos. Fatores Externos: O fenômeno de köebner é observado em 25% dos pacientes com psoríase. Um mesmo paciente pode se mostrar köebner-negativo em dado momento e köebner-positivo em outro. As lesões também podem ser precedidas por outras formas de injúria cutânea: queimaduras, exantemas virais e erupções relacionadas a drogas. O tempo decorrido entre o trauma e o aparecimento das lesões varia de 2 a 6 semanas. Fenômeno de Köebner na psoríase Fatores Sistêmicos: Infecções: Podem ser observadas como fator desencadeante em 45% dos paciente. As mais comuns são as infecções estreptocócicas, especialmente a faringite; que está mais associada com a psoríase gutata em adolescentes e crianças. As infecções também poderm desencadear psoríase pustulosa ou agravar a psoríase vulgar. Acredita-se que o mecanismo envolvido seja a ativação de superantígenos; HIV: O vírus da imunodeficiência humana está associado com uma maior gravidade da psoríase, embora não aumente a frequência dela; Estresse: Pode estar associado tanto à primeira manifestação da doença quanto às recindivas. A exacerbação da psoríase pode ser notada semanas ou meses após o evento extressor; Drogas: De modo geral, o lítio, interferon (IFN), β-bloqueadores e drogas antimaláricas associam-se com o aparecimento da psoríase. Corticosteróides podem desencadear psoríase pustulosa ou agravar a psoríase em placas; Etilismo, Tabagismo e Obesidade: Enquanto o tabagismo relaciona-se com o desencadear da doença, a obesidade parece ser uma consequência da psoríase. O consumo aumentado de álcool parece estar mais relacionado com o impacto psicológico gerado pela doença. Patogênese Devido ao fato de a psoríase responder à administração de retinóides, incialmente ela foi considerada uma dermatose restrita aos queratinócitos. Na década de 1980, foi demonstrado que vários mediadores bioquímicos e enzimas encontravam-se alterados na psoríase, entre eles: AMPc, eicosanóides, proteína C quinase, fosfolipase C, poliamines e TGF-α. Entretanto, a associação com anormalidades imunológicas foi proposta na década de 1970, quando foi observada significante melhora da psoríase em pacientes que utilizaram ciclosporina (inibidor das células T). Apesar de se falar na psoríase como doença auto-imune, ainda não foram detectados auto-antígenos associados à ela. A resposta imunológica anormal que ocorre em paciente com psoríase é responsável pelo dano tecidual que resulta na disfunção dos queratinócitos. Na área da lesão, é observado um aumento na atividade mitótica dos queratinócitos em cerca de 50 vezes; enquanto que na pele normal a migração destes da camada basal para a camada córnea ocorre em 28-30 dias, na pele com psoríase esta migração se dá em penas 3-5 dias. Algumas citocinas, como IL-1, IL-6 e INF-γ atuariam como mitógenos para queratinócitos. A contínua liberação de citocinas pró-inflamatórias a partir de células T ativadas e, conseqüente migração de linfócitos para a epiderme, além de ativar citocinas como, por exemplo, o Fator de Crescimento Epitelial (EGF), ativam outras de importância no processo de hiperplasia persistente da epiderme. Células de indivíduos com psoríase produzem níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias, assim como baixos níveis das anti-inflamatórias, como a IL-10, havendo predominância das citocinas do tipo Th1, IFN-γ, IL-2 e TNF-α. Elas atuam como o pivô no tráfico e compartimentalização dos leucócitos no processo da doença. Em adição às citocinas derivadas dos linfócitos T, as células apresentadoras de antígenos (APC’s) também produzem IL-18, IL-23 e TNF-α; ambas as citocinas IL-18 e IL-23 são indutoras da produção de IFN-γ por células T CD8+, sendo a IL-12 a citocina dominante na placa psoriásica. A epiderme dos pacientes com psoríase expressa antígenos associados com hiperproliferação, heterodímeros (queratina-6 e queratina-16) e proteínas do choque térmico, além de antígenos do MHC-II. O infiltrado inflamatório contém linfócitos T ativados tanto na epiderme como na derme, com células T CD4+ distribuídas aleatoriamente. As células T CD8+ estão predominantemente na epiderme e muitas expressam receptores de adesão de epitélio-específico. Muitas células T CD8+ têm a expressão aumentada de moléculas co-estimulatórias como o CD2, moléculas de adesão como o LFA-1, CLA ou aumento na afinidade do receptor de IL-2. O desencadeamento do processo inflamatório da psoríase não está elucidado. Dados clínicos, biológicos e epidemiológicos apontam para um conjunto de fatores desencadeantes que provavelmente atuam em conjunto, sobretudo nos indivíduos geneticamente mais susceptíveis. Citocinas envolvidas na patogênese da psoríase e sua relação com células do sistema imune e da pele Manifestações Clínicas Do ponto de vista clínico, a psoríase pode ser considerada como uma doença espectral, com diferentes formas de apresentação. Pacientes podem apresentar mais de um tipo de psoríase, mas as lesões sempre apresentam eritema, espessamento e descamação. Estes sinais refletem os achados histológicos de angiogênese próxima à superfície cutânea, acantose epidérmica com infiltrado celular e queratinização anormal, respectivamente. As placas da psoríase geralmente são circulares, ovais ou policíclicas, têm limites precisos, com escamas argênticas (Sinal da Vela), que ao serem removidas evidenciam pontos sangrantes (Sinal do Orvalho Sangrante ou Auspitz). Esses sinais têm valor diagnóstico, mas está ausente na psoríase invertida e pustulosa e na maioria dos casos eritrodérmicos. Ocasionalmente pode se observar uma zona clara perilesional (Sinal ou Halo de Woronoff). Halo de Woronoff (vasoconstricção na periferia da placa) A sua distribuição é tipicamente simétrica em couro cabeludo, cotovelos, joelhos, área lombo-sacra e em dobras do corpo. Podem ser observadas lesões lineares em áreas de trauma prévio, como queimadura solar, eczema de contato, trauma mecânico, entre outros (Fenômeno de Köebner), que é bastante característico desta patologia, mas que pode ocorrer em outras. Em geral são assintomáticas, mas alguns pacientes se queixam de prurido ou queimação, sobretudo durante as exacerbações. Eventualmente, as lesões clarificam com hipo ou hiperpigmentação pósinflamatória. Formas Clínicas da Psoríase Psoríase em Placas ou Vulgar. É a forma mais comum (90%). O paciente apresenta placas eritêmato-escamosas de tamanhos e formas variadas. O couro cabeludo, cotovelos, joelhos e região lombossacra são as áreas mais acometidas, juntamente com as mãos e pés. A lesão inicial pode ser máculas ou pápulas eritematosas medindo menos que 1cm, que se estendem perifericamente e se coalescem formando placas. Escamas argênticas estão presentes com espessuras variadas. (a) (b) Psoríase vulgar: (a) escamas argênticas; (b) distribuição simétrica das lesões (c) Psoríase vulgar: (c) placas eritêmato-descamativas Psoríase Gutata ou Eruptiva. Esta variante corresponde a cerca de 2% dos pacientes, entretanto, é uma forma comum em crianças. As lesões são numerosas e pequenas pápulas e placas eritêmato-escamosas com diâmetro de 2-10mm. Geralmente têm topografia centrípeta, mas podem acometer cabeça e membros. Cerca de 66% dos pacientes referem infecção de vias aéreas superiores precedendo as lesões (2-3 semanas). Em mais da matede dos pacientes, os títulos de ASLO, anti-Dnase B ou estreptozima estão elevados, indicando a relevância da infecção estreptocócica. Em crianças, o prognóstico é excelente, com remissão das lesões em semanas ou meses. Já em adultos, as lesões podem cronificar. Psoríase gutata Psoríase Invertida ou Flexural. Lesões de psoríase flexural são placas finas, brilhantes, pouco eritematosas e bem delimitadas. A presença de escamas é bem mais escassa que nas outras formas. Topograficamente, há predileção pelas axilas, região inguinal, fenda interglútea, regiões inframamárias e regiões retroauriculares. Há uma maior frequência em indivíduos melanodérmicos e HIV+. Pode ser precedida por infecções cutâneas por bactérias, cândida ou dermatófitos. Psoríase invertida Psoríase Eritrodérmica. Caracteriza-se por um generalizado eritema e descamação. Pode ter instalação gradual e progressiva de placas crônicas que crescem e se confluem (Tipo I) ou aguda (Tipo II). Este último tipo é o mais comum e geralmente está associado à infecções, alcatrão, drogas ou retirada de corticóides sistêmicos. Pode haver comprometimento da termorregulação cutânea, levando a hipotermia, falência cardíaca, alterações metabólicas como hipoalbuminemia e anemia por perda de ferro, vitamina B12 e folato. Psoríase eritrodérmica Psoríase Ungueal. Ocorre em 10-80% dos pacientes, sendo as unhas dos quirodáctilos mais afetadas que as dos pododáctilos. A psoríase afeta o leito e a matriz ungueal. A entesite associada a este tipo de psoríase justifica a maior ocorrência de artropatia psoriásica nesses pacientes. Sinais característicos são: leuconíquia, pontos hemorrágicos, manchas tipo “gota de óleo”, onicólise distal ou lateral, onicodistrofia, pittings ungueais e hiperceratose subungueal. (a) (b) (c) Psoríase ungueal: (a) onicólise distal e manchas tipo “gota de óleo”; (b) pittings ungueais e pontos hemorrágicos; (c) hiperceratose subungueal e onicodistrofia Psoríase Pustulosa. É subdividida em três tipos. Psoríase Pustulosa Generalizada (GPP): Histologicamente há predomínio de infiltrado linfocitário. Clinicamente, observa-se a presença de eritema e pústulas “estéreis”. É uma forma incomum de psoríase que está associada à gravidez (na qual também é denominada impetigo herpetiforme), hipocalcemia, interrupção rápida de corticoterapia e infecções. Psoríase pustulosa generalizada Pustulose palmo-plantar: É caracterizada pela presença de pústulas “estéreis” em face palmo-plantar, máculas amarelo-amarronzadas e placas eritêmatodescamativas. É raro em crianças, predomina em adultos do sexo feminino e a maioria dos pacientes também apresenta psoríase vulgar. O curso da doença é crônico e pode ser agravado pelo tabagismo, estresse e infecções locais. Pustulose palmo-plantar Acrodermatite Contínua de Hallopeau: Rara forma de psoríase, caracterizada por pústulas dolorosas nas falanges distais dos quirodáctilos e, mais raramente, dos pododáctilos.Poe evoluir com a destruição completa das lâminas ungueais afetadas. Acrodermatite contínua de Hallopeau Artrite Psoriásica Ocorre em cerca de de 5-30% dos pacientes, mas, acredita-se que esta prevalência seja subestimada. Cerca de 85-95% dos pacientes apresentam as lesões de pele antes da artralgia. Alterações erosivas são um importante marcador para a artrite psoriásica (AP); elas podem ocorrer anos após o início da inflamação periarticular. Abaixo segue a classificação da AP proposta por Moll: Mono ou oligoartrite assimétrica: A inflamação envolve as articulações interfalangeanas distais e proximais de quirodáctilos e pododáctilos. É a forma mais comum de apresentação da AP. Geralmente observa-se “dedo em salsicha”. Dificilmente acomete as articulações metacarpofalangeanas. Artrite psoriásica: acometimento assimétrico e dedos em salsicha Artrite da articulações interfalangeanas distais: Apresentação incomum da AP. Provavelmente decorre do envolvimento por contiguidade da psoríase ungueal. Apresentação semelhante a Artrite Reumatóide: Poliartrite simétrica de pequenas e medias articulações (interfalangeanas, metacarpofalangeanas, punhos, tornozelos e cotovelos). Alguns pacientes podem apresentar fator reumatóide positivo. Artrite psoriásica: acometimento simétrico Artrite mutilans: Variante menos comum da AP. Progressão rápida e severa da inflamação articular, gerando destruição e deformação permanente. Artrite mutilans Espondilite e Sacroilite: Artrite predominantemente axial, embora alguns pacientes possam ter envolvimento de articulações periféricas. Diagnóstico O diagnóstico de psoríase é eminentemente clínico. À curetagem metódica de Brocq observa-se os Sinais da Vela e do Orvalho Sangrante ou de Auspitz. Sinal de Auspitz Tratamento Análogos da Vitamina D3 O manejo da psoríase a longo prazo deve considerer a individualização terapêutica, a extensão das lesões e os aspectos psicológicos envolvidos, bem como os potenciais efeitos adversos das drogas administradas. Indicações Quadros leves à moderados: tratamento de primeira linha como monoterapia ou combinado; Quadros severos: tratamento combinado. Contraindicações Quando a área afetada requerer mais de 100g aplicadas por semana; Anormalidades no metabolismo do cálcio; Insuficiência renal; Alergia à análogos da vitamina D3 ou constituintes da preparação; Gravidez e lactação. Corticóides Tópicos Antralina Retinóides Tópicos Quadro leves à moderados: tratamento de primeira linha como monoterapia ou combinado; Quadros severos: em combinação com análogos da vitamina D3, retinóides tópicos ou antralina; Monoterapia em pasoríase flexural e facial (corticoids de baixa potência); Placas muito espessadas podem necessitar oclusão. Infecções bacterianas, virais e fúngicas; Atrofia cutânea; Dermatite de contato alérgica à corticoids ou constituintes da fórmulação; Gravidez ou lactação. Psoríase leve, moderada e severa: tratamento de segunda linha como monoterapia ou combinado. Psoríase vulgar em fase de progressão; Psoríase pustulosa; Psoríase eritrodérmica. Quadros leves à moderados: tratamento de segunda linha como monoterapia ou combinado. Psoríase vulgar em fase de progressão; Psoríase eritrodérmica; Dermatite de contato alérgica ao retinóide ou constituintes da fórmulação; Gravidez e lactação. Psoríase moderada à severa: tratamento de primeira linha como monoterapia ou combinado. Fotoquimioterapia Metotrexato Psoríase severa: Psoríase vulgar com mais de 20% de superfície corporal acometida ou interferência psicosocial; Psoríase pustulosa; Psoríase eritrodérmica; Artrite psoriásica (moderada à severa); Psoríase ungueal severa; Psoríase que não responde à tratamentos tópicos, fototerapia e retinóides. Psoríase pustulosa (UVB e PUVA); Psoríase eritrodérmica (UVB e PUVA); Dermatoses sensíveis à luz (UVB e PUVA); Fotodermatoses (UVB e PUVA); Medicações fototóxicas (UVB e PUVA); Vitiligo (UVB e PUVA); Histórico de exposição à arsenic, irradiação excessive ou fotoquimioterapia (UVB e PUVA); Exposição solar excessiva; Terapia PUVA acumulada > 2000 J/cm2; Uso de imunosupressores; Histórico de câncer de pele (UVB e PUVA); Idade fertil e sem uso de contraceptivos (PUVA); Gravidez e lactação (PUVA); Insuficiência renal ou hepática (PUVA); Catarata (PUVA). Diminuição da função renal (clearance de creatinina < 60 ml/min); Uso de medicações que aumentam a concentração sérica de metotrexato (sulfametoxazol-trimetropim); Gravidez e lactação; Função hepatica significantemente anormal, hepatite (ativa ou recente), cirrose, etilismo; Anemia severa, leucopenia e trombocitopenia; Infecções ativas; Úlcera péptica ativa. Ciclosporina Acitretina Metotrexato Imunobiológicos Psoríase severa; Ineficácia ou contraindicação para outras terapias (tratamentos tópicos, fototerapia, acitretina e metotrexato). Função renal prejudicada; Hipertensão descontrolada; História de câncer; Uso de drogas que interfiram na farmacocinética da ciclosporina; Histórico de exposição à arsênico; Histórico de fototerapia excessive; Uso de fototerapia; Infecções ativas; Gravidez e lactação; Imunodeficiências; Disfunção orgânica crônica severa; Uso de álcool ou drogas. Psoríase severa que não pode ser tratada com Disfunção hepática moderada à grave; tópicos ou fototerapia; Disfunção renal severa; Monoterapia na psoríase eritrodérmica e Gravidez e lactação; pustulosa; Mulheres em idade fertile que não Terapia combinada na psoríase vulgar. podem garantir contracepção adequada durante 3 anos após descontinuada a terapia com acitretina; Hiperlipidemia que não possa ser controlada; Uso de medicações que alterem a absorção ou a biodisponibilidade de retinóides; Uso de drogas hepatotóxicas (metotrexato); Diabetes mellitus que não possa ser controlado; Etilismo. Psoríase moderada à severa; Psoríase gutata, pustulosa e Artrite psoriásica não responsiva a outras eritrodérmica; drogas; Infecções virais, bacterianas e Pacientes não elegíveis à terapias tópicas ou fúngicas; sistêmicas por eficácia insuficiente ou Risco de sepse aumentado; contraindicação. Tuberculose ativa; Imunosupressão; Gravidez e lactação; História de câncer nos últimos 5 anos; Exposição solar ou fototerapia excessiva; Alergia ao medicamento. Adaptado de Bolognia – Dermatology, 2nd Ed. Avaliação Pré-tratamento História; Exame físico; Hemograma completo com contagem diferencial e de plaquetas; Função renal: creatinina, uréia, sumário de urina e clearance de creatinina; Função Hepática: AST, ALT, fosfatase alcalina, bilirubinas e albumina; Sorologia para hepatites A, B, C e HIV; Radiografia de tórax; Biópsia hepatica em pacientes com fator de risco para hepatopatias; β-HCG para mulheres em idade fértil. Ciclosporina Acitretina Metotrexato Ciclosporina Acitretina História e exame físico para excluir contraindicações; Hemograma completo com contagem diferencial e de plaquetas; Creatinina, cholesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol, triglicerídeos, função hepatica, ácido úrico, magnésio e eletrólitos; Sumário de urina; β-HCG para mulheres em idade fértil. História para excluir contraindicações; Função hepática (AST, ALT, γ-GT, fosfatase alcalina e bilirrubinas); Colesterol total, HDl-colesterol, LDL-colesterol e triglicerídeos; Glicose de jejum; Creatinina; β-HCG para mulheres em idade fértil. Adaptado de Bolognia – Dermatology, 2nd Ed. Avaliação durante o Tratamento Hemograma complete, incluindo contagem diferencial, contagem de plaquetas e VCM; Função renal: creatinina e uréia; clearance de creatinina (em pacientes idosos); Função hepática: ALT, AST, fosfatase alcalina, albumina. Revisão de todas as medicações em uso; Tensão arterial; Creatinina, colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol, triglicerídeos, função hepática, ácido úrico, magnésio e eletrólitos; Sumário de urina. Monitorar efeitos adversos mucocutâneos; Colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol, triglicerídeos, e enzimas hepáticas; Creatinina; β-HCG para mulheres em idade fértil. Adaptado de Bolognia – Dermatology, 2nd Ed. 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