DATA GEODÉSICOS HORIZONTAIS BRASILEIROS - CÓRREGO ALEGRE E CHUÁ - SUAS EXISTÊNCIAS E A NECESSIDADE DE PRESERVAÇÃO COMO MONUMENTOS DA CARTOGRAFIA HISTÓRICA BRAZILIAN HORIZONTAL GEODETICS DATA -CÓRREGO ALEGRE AND CHUÁ- THEIR INVENTORIES AND NECESSITY FOR PRESERVATION LIKE HISTORICAL CARTOGRAPHY MONUMENTS Antonio Carlos Freire Sampaio1 Adriany de Ávila Melo Sampaio1 1 Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Geografia - LAGEPOP [email protected] [email protected] RESUMO O presente trabalho tem como objetivo alertar à comunidade cartográfica para a necessidade de preservação de monumentos históricos da Cartografia brasileira, bem como apresentar o que se verificou, em trabalho de campo realizado, sobre a existência ou não de dois dos marcos de referência do mapeamento sistemático do território nacional brasileiro. Seja pela consideração destes pontos, como “data” horizontais, anterior e atual do mapeamento sistemático nacional, ainda fazerem parte, em grande número, das cartas topográficas estudadas nas disciplinas de Cartografia, para os cursos de Engenharia Cartográfica, de Engenharia de Agrimensura, de Geografia e outros, seja pela consideração de que estes monumentos já devam fazer parte da Cartografia Histórica de nosso país - os “data” do Sistema Geodésico de Referência – CÓRREGO ALEGRE e CHUÁ. Palavras Chaves: Preservação; Monumento; Cartografia Histórica ABSTRACT This study aims to warn the cartographic community to the necessity for preservation of historical monuments of Brazilian Cartography and present what is found, in fieldwork, about whether or not of two Brazilian mapping benchmark’s. Be the consideration of these points, like horizontal “data”, previous and current of systematic mapping, still presents in most topographic maps studied in the disciplines of cartography, for the courses of Cartographic Engineering, Engineering Surveying, Geography and others, either by the consideration that these monuments should already be part of the Historical Cartography of our country - the “data” of Geodetic Reference System– CÓRREGO ALEGRE and CHUÁ. Keywords: Preservation; Monument; Historical Cartography 1. INTRODUÇÃO A evolução dos Sistemas Geodésicos de Referência (SGR), no Brasil, propiciou, ao longo do tempo, uma melhoria na qualidade e produção dos dados sistemáticos. Estes sistemas englobam: o Sistema Córrego Alegre, o SAD 69 e, a partir de 2014, o SIRGAS (IBGE, 2010). Com estes Sistemas, se pode localizar, espacialmente, qualquer objeto ou feição sobre a superfície terrestre. Cada sistema é definido a partir da adoção de um elipsóide de referência, orientado, posicionado e ajustado às dimensões do planeta. Ao se adotar um SGR, entre os procedimentos necessários ao desenvolvimento dos trabalhos, está a implantação de uma origem, estabelecida como um marco inicial para caminhamentos de quaisquer trabalhos de georreferenciamento, chamado de Datum. Historicamente o Brasil adotou, como referencial geodésico para seu território, os seguintes Data: 1 - Córrego Alegre; - Astro Datum Chuá; - SAD 69; - SIRGAS 2000, que será totalmente operacionalizado e efetivado em 2014. 1.1. Córrego Alegre Para se estabelecer um SGR, no Brasil, vários ajustes eram necessários e estabelecidos, para se definir um sistema geodésico. Antes do advento tecnológico da computação, estes ajustes eram feitos com calculadoras mecânicas e com o uso das tábuas de logaritmo. Com essa tecnologia, estabeleceu-se o Datum Córrego Alegre de 1949. A escolha do vértice Córrego para ponto datum, bem como, do elipsóide internacional de Hayford para superfície matemática de referência, foram baseadas em determinações astronômicas realizadas na implantação da cadeia de triangulação em Santa Catarina Suas especificações (como informação para este trabalho) foram definidas (IBGE, 2013a): - Superfície de referência: Elipsóide Internacional de Hayford 1924. semi-eixo maior : 6378388 metros. achatamento : 1/297 - Ponto Datum : Vértice Córrego Alegre. - Coordenadas: latitude = ϕ = 19º 50’ 15,14’’ S e longitude = λ = 48º 57’ 42,75” W, Estas coordenadas foram revisadas posteriormente para: latitude = ϕ = 19º 50’ 14,91’’ S e longitude = λ = 48º 57’ 41,98” W, Está localizado próximo à cidade de Frutal, MG, a cavaleiro da BR-153, que liga Frutal a Prata, MG e, segundo o Relatório de Estação Geodésica (IBGE, 2011) mostra uma ilustração do ponto, conforme visualizado na Figura 1 Figura 1: Foto da localização do vértice Córrego Alegre. Fonte: IBGE, 2011 1.2. Astro Datum Chuá As redes geodésicas vinculadas ao SAD 69 compreendem a rede clássica de triangulação e poligonação, a rede de estações Doppler e as redes GPS de alta precisão. Historicamente existiu um sistema de referência provisório entre Córrego Alegre e SAD 69, que foi o Datum Astro Chuá, e algumas cartas foram editadas neste sistema. O Datum Astro Chuá tinha como origem o vértice Chuá, com elipsóide de referência o de Hayford e foi estabelecido com o propósito de ser um ensaio ou referência para a definição do SAD 69 (IBGE, 2010). 1.3. SAD 69 Segundo IBGE (2013): “O SAD69 é um sistema geodésico regional de concepção clássica. A sua utilização pelos países Sulamericanos foi recomendada em 1969 através da aprovação do relatório final do Grupo de Trabalho sobre o Datum Sul-americano, pelo Comitê de Geodésia reunido na XI Reunião Panamericana de Consulta sobre Cartografia, recomendação não seguida pela totalidade dos países do continente. Apenas em 1979 ele foi oficialmente adotado como sistema de referência para trabalhos geodésicos e cartográficos desenvolvidos em território brasileiro.” Suas especificações (como informação para este trabalho) foram definidas (IBGE, 2013): - Superfície de referência: Elipsóide Internacional de 1967 (UGGI/67). 2 semi-eixo maior : 6378160 metros. achatamento : 1/298,25 - Ponto Datum : Vértice Chuá. - Coordenadas: latitude = ϕ = 19º 45’ 41,6527’’ S e longitude = λ = 48º 06’ 04,0639” W, Está localizado próximo à cidade de Uberaba, MG, a cavaleiro da BR-262, conforme ilustração do ponto, visualizado na Figura 2, acessado pelo site do Google Earth, em 2010. Figura 2: Localização do Vértice Chuá. Fonte: G.E., 2010 1.4. SIRGAS 2000 É um sistema geocêntrico, onde não existe a monumentação de um ponto datum, e sim várias estações distribuídas pelo continente Sul Americano, em que algumas coincidem com estações da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo). As coordenadas das estações SIRGAS foram determinadas, através de uma campanha GPS, realizada em 1995 (IBGE, 2010). Este novo sistema será adotado, pelo Brasil, em 2014, após terminar um período de transição entre dois data (SAD-69 e SIRGAS 2000). Conforme IBGE (2013b): “Depois de passado o período de transição, o SIRGAS2000 será o único sistema geodésico de referência legalizado no país. Ele é a nova base para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN)”. 1.5. Objetivo O objetivo deste trabalho, realizando um estudo e uma análise do que se observou nos trabalhos de campo realizados, é fornecer uma contribuição para a manutenção e preservação de monumentos que fazem parte, sem dúvida, do acervo histórico da Cartografia Brasileira. Os lugares dos Data (Córrego Alegre e Chuá) visitados, observados e estudados, se localizam no Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, conforme se verifica na Figura 3. Figura 3: Locais do estudo, no Triângulo Mineiro. Fonte: G.E., 2013 3 2. VISITA E RECONHECIMENTO AOS DATA Com o intuito de realizar um trabalho de campo, nunca antes visitado pelos integrantes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), estes autores, juntamente com alunos do curso de Licenciatura em Geografia da referida Universidade, localizada em Uberaba, MG, se propuseram a identificar, em dias diferentes, estes locais, com a realização de trabalho de campo da disciplina de Cartografia I. Primeiramente, uma consulta ao Google Earth para verificar a localização próxima dos mesmos, conforme visualizados nas Figuras 1 e 2. As figuras indicavam lugares bem cuidados e com entornos bem organizados. Mas, as visitas aos locais identificaram situações, conforme descritas a seguir. 2.1. Vértice Córrego Alegre A equipe, já tendo informações contidas na Descrição de Vértice de Triangulação (IBGE, 1969), de que o vértice havia sido destruído, conforme trechos da Descrição, apresentados nas Figuras 4 e 5. No detalhamento da Descrição, está relatado que o marco, conforme informações colhidas no local, foi destruído por trator, empregado para retificações de curva na antiga rodovia, próxima ao mesmo. Mas, a equipe de professores e alunos, utilizando 9 (nove) aparelhos de GPS de navegação e registrados no Datum Córrego Alegre, chegou ao local e identificou um marco à beira da estrada, construído com tijolos e cimento e com uma placa de bronze, conforme ilustrado nas figuras 6 e 7. Figura 4: Página 1 de Descrição do Vértice Córrego Alegre. Fonte: IBGE, 1969 Figura 5: Página 2 de Descrição do Vértice Córrego Alegre. Fonte: IBGE, 1969 4 Sobre as Figuras 6 e 7, pode-se verificar um marco de tijolo construído à beira de uma estrada e que, na sua chapa de bronze, não consta número ou data, mas que é um vértice de triangulação confeccionado pelo antigo Conselho Nacional de Geografia. Os dados observados nos aparelhos GPS são apresentados conforme Tabela 1. Figura 6: Fotografia do marco encontrado. Fonte: Pesquisa direta dos autores Figura 7: Fotografia do marco encontrado. Fonte: Pesquisa direta dos autores Comparando com as coordenadas conhecidas, do Vértice Córrego Alegre: latitude = ϕ = 19º 50’ 14,91’’ S e longitude = λ = 48º 57’ 41,98” W, a equipe elaborou um cálculo da média com as coordenadas observadas, para se verificar alguma proximidade. Embora os aparelhos GPS usados não sejam de alta precisão, todos mostravam, no momento da obtenção das coordenadas, informações de erro de 6 metros, 5 metros, ou ainda de 4 metros. Isso poderia sugerir que os satélites estavam, naquele instante, com uma boa geometria da constelação para o local (mas isto pode ser tema de novas pesquisas, o que não cabia para o momento). TABELA 01: coordenadas obtidas com os aparelhos GPS (Córrego Alegre) Aparelho Longitude λ Latitude ϕ 1 19º 50’ 14,9” 48º 57’ 42,2” 2 19º 50’ 15,0” 48º 57’ 42,1” 3 19º 50’ 15,0” 48º 57’ 42,2” 4 19º 50’ 14,9” 48º 57’ 42,2” 5 19º 50’ 14,9” 48º 57’ 42,1” 6 19º 50’ 14,8” 48º 57’ 42,0” 7 19º 50’ 14,9” 48º 57’ 42,1” 8 19º 50’ 15,0” 48º 57’ 42,1” 9 19º 50’ 15,0” 48º 57’ 42,2” MÉDIA 19º 50’ 14,93” 48º 57’ 42,13” Fonte: Pesquisa direta dos autores. Usando a metodologia citada em Madeira (2013) ou Anatel (2013), verificou-se: 5 - a diferença de latitude e longitude, entre o real e a média do observado, com os aparelhos, foi: dif ϕ = ∆ϕ = 0,02” dif λ = ∆λ = 0,15” - a distância entre os dados verdadeiros do vértice Córrego Alegre e a média dos dados observados com os aparelhos GPS, obtendo-se: d = 4,67 metros, Pode-se considerar, para este estudo, que as medidas observadas estão próximas das verdadeiras coordenadas. A distância calculada (4,67 metros) está muito abaixo da distância de marcos-testemunha (em torno de 30 metros) instalados junto a um datum. Continuando a análise nas folhas da Descrição de Vértice de Triangulação (IBGE, 1969) e conforme descrito no Relatório de Estação Geodésica (IBGE,2011): “Existe um pilar próximo ao marco, que foi utilizado para observações astronômicas e possui uma chapa estampada: 1732”. Este pilar encontrado está, pelos cálculos, próximo às coordenadas verdadeiras (4,67 metros) mas não tem número indicativo, e não é dito, no supracitado Relatório, quanto é este “próximo”. Então: O que existe no lugar observado? Será o verdadeiro vértice Córrego Alegre? Será o pilar (astronômico) supracitado? Será outro ponto? 2.2. Vértice Chuá O Vértice Chuá foi localizado de forma mais fácil, pois as estruturas construídas indicavam que era este vértice, conforme podem-se visualizar nas Figuras 8, 9, 10 e 11 Figura 8: Foto do ponto com casa abandonada ao fundo. Fonte: Pesquisa direta dos autores. Figura 9: Chapa Indicativa do Vértice Chuá, na lateral da estrutura de concreto. Fonte: Pesquisa direta dos autores. Figura 10 Abertura para colocação de aparelhos, com o buraco para visada do Vértice Chuá, no chão. Fonte: Pesquisa direta dos autores. 6 Figura 11: Chapa do marco enterrado (Vértice Chuá). Fonte: Pesquisa direta dos autores. Percorrendo a estrada (BR-262) e com 6 (seis) aparelhos GPS de navegação (de pouca precisão), todos registrados no Datum SAD-69, em pouco tempo o ponto foi localizado, sendo que os aparelhos, no marco encontrado, estavam registrando as coordenadas, conforme a Tabela 2: TABELA 2: coordenadas obtidas com os aparelhos GPS (Chuá) Aparelho Longitude λ Latitude ϕ 1 19º 45’ 41,5” 48º 06’ 04,06” 2 19º 45’ 41,5” 48º 06’ 04,07” 3 19º 45’ 41,5” 48º 06’ 04,06” 4 19º 45’ 41,6” 48º 06’ 04,06” 5 19º 45’ 41,5” 48º 06’ 04,05” 6 19º 45’ 41,5” 48º 06’ 04,05” MÉDIA 19º 45’ 41,52” 48º 06’ 04,058” Fonte: Pesquisa direta dos autores. Comparando com as coordenadas conhecidas do Vértice Córrego Alegre: latitude = ϕ = 19º 45’ 41,6527’’ S e longitude = λ = 48º 06’ 04,0639” W, a equipe elaborou um cálculo da média observada com as coordenadas conhecidas, para se verificar alguma proximidade. Embora os aparelhos GPS usados não sejam de alta precisão, todos mostravam, no momento da obtenção das coordenadas, informações de erro de 3 metros, 4 metros, ou ainda de 5 metros. Isso também poderia sugerir que os satélites estavam, naquele instante, com uma boa geometria da constelação para o local (mas isto pode continuar ser, como já citado, tema de novas pesquisas, o que não cabia para o momento). Usando a metodologia citada em Madeira (2013) ou Anatel (2013), verificou-se a distância entre os dados verdadeiros do vértice Chuá e os dados observados com os aparelhos GPS, obtendo-se: d = 3,87 metros, Ou seja: - o vértice Chuá estava verdadeiramente localizado; - os aparelhos usados não eram de alta precisão; - mas informaram valores muito próximos do verdadeiro, com erro de cerca de 4 metros; - nenhum outro marco estaria tão próximo (mesmo os de apoio e testemunha); - houve uma semelhança com os resultados observados no Vértice Córrego Alegre. Mas: - o lugar (Vértice Chuá) estava abandonado onde, no fundo da Figura 8, se vê uma casa destruída, deixando a entender que já fora um lugar habitado e ocupado; - ainda na Figura 8, pode-se ver o mato crescido; - A Figura 12, obtida no site do Google Earth, em 2013, mostra o local do Vértice Chuá e ideias dos acessos e contornos antigos, aos observados na Figura 2, que, de novo, caracterizam o abandono do local (G.E., 2013); - A Figura 13 ilustra a equipe, em trabalho de campo e no local do Vértice Chuá, mostrando o mato cobrindo quase todas as pernas das pessoas. 7 Figura 12: Imagem atual do Vértice Chuá. Fonte: G.E., 2013. Figura 13: Vértice Chuá, com muito mato ao redor. Fonte: Pesquisa direta dos autores 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como conclusão do estudo, cabe observar que os vértices CÓRREGO ALEGRE (pelo menos, seu local) e CHUÁ estão abandonados. O vértice Chuá ainda existe. O vértice Córrego Alegre pode ser uma dúvida, quanto a sua existência. Embora as Figuras 1 e 2 mostrem imagens de lugares bonitos e organizados, essa não é a realidade. Na verdade, os locais estão completamente abandonados. Para a área de Ensino das disciplinas de Cartografia dos diversos cursos de Engenharia Cartográfica, de Engenharia de Agrimensura e de Geografia, bem como para a Cartografia Histórica é uma situação lamentável. No ensino, porque a maioria das cartas, utilizadas pelos professores de Cartografia, ainda retratam os data como sendo o Vértice CÓRREGO ALEGRE ou CHUÁ e, acredita-se que esta situação perdurará por mais tempo, pois, mesmo que se considere que o SAD-69 será substituído, até 2014, pelo SIRGAS-2000, muitas das cartas ainda existentes, e em uso, se referem ao CÓRREGO ALEGRE e SAD-69 (CHUÁ) como origem ou datum e que continuarão sendo, ainda, usadas. Para a Cartografia Histórica, estes pontos devem ser tratados como referências históricas do mapeamento brasileiro. Os cursos de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura (em Monte Carmelo, MG) e os de Geografia, localizados próximos desse ponto (como Uberaba, Uberlândia, Frutal, Ituiutaba, Franca, Ribeirão Preto, e outros), deveriam organizar visitas periódicas de observação e exercícios, o que caracterizaria uma “operação presença”. Como sugestões: - Sugerir que a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou a Diretoria do Serviço Geográfico do Exército Brasileiro (DSG), realize um trabalho de campo, para a verdadeira identificação do marco encontrado. Seja próximo, ou no local, do Vértice Córrego Alegre, pois mesmo não sendo o Vértice original, é um 8 marco antigo (confeccionado pelo antigo Conselho Nacional de Geografia) que deve ter sua identificação, a mais precisa possível e, como vértice histórico (seja qual for), merece manutenção e preservação; - Sugerir restauração e manutenção do vértice Chuá, como referência histórica do mapeamento sistemático brasileiro. A Sociedade Brasileira de Cartografia (SBC) e os órgãos responsáveis pelo mapeamento sistemático do território nacional (IBGE e DSG) deveriam se motivar à sua preservação, tanto para o Ensino de Cartografia, como registro histórico do que este marco já ofereceu ao mapeamento sistemático do Brasil. - Poderiam, também, serem delegados às Instituições de Ensino Superior das proximidades, encargos de responsabilidades de cuidados, desde que fossem estabelecidos convênios, com recursos adequados, para manutenção, exercícios e visitação destes pontos históricos da Cartografia Brasileira. Sem os devidos cuidados, se sabe que quem trabalha com instalação de marcos de concreto para os trabalhos de cartografia, relatam histórias diversas sobre destruição desses marcos, que vão desde tirar a chapa de bronze para “guardar” de recordação ou “achar” que tem algum tipo de tesouro embaixo dela. E providências, nesse sentido de preservação, precisam ser tomadas o quanto antes, para que o vértice Chuá não seja destruído e o Vértice Córrego Alegre (ou o que está próximo à ele) seja “descoberto” e preservado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANATEL. Agência Nacional de Telecomunicações. Distância Entre Coordenadas Geográficas. In: http://sistemas.anatel.gov.br/apoio_sitarweb/Tabelas/Municipio/DistanciaDoisPontos/Tela.asp. Acesso em 30 janeiro 2013. G.E., Google Earth. In: http://www.earth.google.com /intl/pt/. Acesso em 12 junho 2013. G.E., Google Earth. In: http://www.earth.google.com /intl/pt/. Acesso em 22 julho 2010. IBGE. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sistemas de Referência FTP do IBGE. Disponível em: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/geodesia/sisref_2.pdf>. Acesso em 01 agosto 2013a. IBGE. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Perguntas Mais Frequentes. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/pmrg/faq.shtm>. Acesso em 01 agosto 2013b. IBGE. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Relatório de Estação Geodésica. Rio de Janeiro, RJ, 2011. IBGE. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sistemas de Referência. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibge/geografia/geodésico/default.shtm>. Acesso em 12 setembro 2010. IBGE. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Descrição de Vértice de Triangulação. Ficha VT 209 – Córrego Alegre, 1969. MADEIRA, D. Distância Entre Coordenadas Geográficas. In: http://dan-scientia.blogspot.com.br /2009/05/distanciaentre-coordenadas-geograficas.html. Acesso em 30 janeiro 2013. 9