Comunidade do Santuário Divino Espírito Santo Catequese com Adultos . Escravidão no Egito Êxodo/Moisés O Êxodo é uma Palavra de Deus para você. É o eixo da história da salvação. Um menino é salvo das águas: Moisés Novamente as água significam a morte de que é salvo Moisés. A filha do Faraó acolhe este menino que assim cresce na corte. Moisés, já adulto descobre a opressão a que é submetido o seu povo e um dia, mata um egípcio que estava maltratando um hebreu. Depois, procura colocar paz entre dois hebreus e é mandado embora. Tem que fugir porque torna conhecido que ele matara um egípcio. Foge para Madiã e casa-se com a filha de Jetro. Um dia Deus lhe aparece através de uma sarça que arde e não se consome. Ouve uma voz que lhe diz: _ Tira as sandálias porque este lugar onde pisas é sagrado. Depois de 400 anos (tempo de permanência do povo hebreu no Egito) Deus aparece novamente e Moisés lhe pergunta: _ Quem és? E Deus lhe diz: _ EU SOU AQUELE QUE SOU. (Eu sou aquele que serei; eu sou aquele que me manifestarei; você saberá quem sou através daquilo que farei). Moisés recebe a missão de salvar seu povo da escravidão, para que vá ao deserto render culto a seu Deus. Porém ele se recusa ir, dizendo-se gago. . 6º encontro . revisado em 2007/2 Comunidade do Santuário Divino Espírito Santo Catequese com Adultos . Outra coisa importante da eleição: Porque Deus escolhe a mim, que sou assim e assim? Deus escolhe quem ele quer. Em seguida recebe como ajudante seu irmão Aarão e é convencido por uma série de prodígios que Deus faz com que ele faça: lançar um bastão que se torna serpente, colocar a mão no bolso e puxá-la para fora cheia de lepra, etc. E, sobretudo Deus lhe diz: _ Eu falarei por você, Eu estarei com você. Moisés volta ao Egito e pede ao Faraó que deixe ir o povo ao deserto para render culto ao seu Deus. A opressão era também religiosa. Era a época das festas de primavera, a festa da Páscoa (passagem de morte do inverno para a vida da primavera). Moisés pede três dias para ir ao deserto celebrar estas festas. O faraó lhe nega e Moisés faz prodígios para convencê-lo. Deus opera em favor de seu povo. A última desgraça é a morte de todos os primogênitos egípcios, homens e animais. DEUS ATUA COM PRODÍGIOS PARA ROMPER ESTE CÍRCULO DE ESCRAVIDÃO QUE PRENDE O POVO. Imaginem o que isso pressupõe: que uns escravos que eram a base da economia nacional, possam sair livremente do país. Humanamente é impossível romper este círculo. DEUS ROMPE EM FAVOR DO SEU POVO. Os egípcios ficam espantados e lhe dão até dinheiro para irem embora. Sabem como Deus manda ao povo que celebre esta festa da Páscoa? (da passagem de Deus que tira o seu povo da escravidão) Com os rins cingidos e na pressa. ESTA NOITE É A PASSAGEM DE JAVÉ. NESTA NOITE JAVÉ PASSA COM A MÃO PODEROSA E BRAÇO ESTENDIDO PARA LIBERTAR SEU POVO E DESTRUIR O INIMIGO. Lembrem os detalhes da festa: o primeiro cordeiro do ano; o pão ázimo feito com as primeiras espigas; o sangue do cordeiro sobre os umbrais das portas nas aberturas das tendas. Passa o cordeiro de Javé, matando todos os primogênitos dos filhos egípcios e poupando todas as casas dos hebreus. Assim este povo sai da escravidão do Egito e inicia um caminho da libertação. Caminham com todos os animais e os seus bens. Não sabem para onde vão. São conduzidos por Moisés. Não é um só homem que caminha: É UM POVO INTEIRO QUE CAMINHA EM CARAVANA, PARA LIBERDADE, COM UM LÍDER NO MEIO DELES. O Faraó começa a pensar naquilo que aconteceu: quem fará agora os tijolos e as construções das casas? Além do mais está encolerizado pela desgraça que sofreu por causa deste povo. Organiza o exército e vai procurá-los para obrigá-los a voltar. . 6º encontro . revisado em 2007/2 Comunidade do Santuário Divino Espírito Santo Catequese com Adultos . O povo se encontra entre o Mar Vermelho e o exército do Faraó. Não tem saída. Já ouvem o ruído dos carros. Novamente se encontram circundados. O povo começa a se desesperar e murmura contra Deus e contra Moisés: _ Desgraçado! _ Assassino! _ Criminoso! _ Tu nos tiraste do Egito para fazer-nos morrer a todos aqui? _ Se antes estávamos mal, o que será agora quando nos prenderem novamente? Querem apedrejar Moisés. Coitado de Moisés, quererão matá-lo muitas vezes, porque o povo duvidará sempre, não acreditará nunca em nada. Moisés recorreu a Deus e Deus lhe diz: _ Toca com a vara o mar e as água se abrirão para que possam passar. E aconteceu: O MAR SE ABRE. Este povo é tipo da humanidade. Tudo aquilo que aconteceu a este povo acontecerá à humanidade. É um povo que constitui um exemplo, em que Deus atuará de maneira prodigiosa. Deus se deixará conhecer por esse povo, porque este povo será uma Palavra de Deus. Abrindo-se o mar se está cumprindo a promessa feita por Deus a Noé, que nunca mais permitiria que as água destruíssem a humanidade. Deus ABRE CAMINHOS NO MEIO DAS ÁGUAS e eles passam. O exército do Faraó não encontrou o povo porque Deus mandou uma espessa névoa para que não os vissem e estes tivessem tempo de passar. Quando todo o povo havia passado o exército egípcio quis passar também, porém quando se encontravam no meio do mar, as águas se fecharam novamente, e destruíram o exército todo: cavalo e cavaleiro. O povo contempla tudo isso surpreendido, estando na margem do mar e Moisés e os filhos de Israel cantam um cântico a Deus (Ex 15): “Deus se cobriu de glória, porque destruiu o cavaleiro, cavalo e carro.” “Deus salvou o seu povo e afogou seus inimigos.” Agora o povo está definitivamente livre da escravidão do Egito, mas se encontra no deserto. Todos os seus inimigos foram sepultados. O cântico de Moisés é importante porque diz: Nós não fizemos nada: o mar foi aberto por Deus Não fomos nós que lutamos com o faraó, e sim Deus. Eles unicamente são testemunhas deste prodígio operado por Deus. Só, que eles se encontram no deserto e não têm idéia para onde prosseguir. É Deus, que em forma de nuvem e de coluna luminosa os guia. Quando a nuvem pára, eles param e quando ela se coloca a caminho, eles também se colocam a caminho. Mas começam as dificuldades. Têm fome e no deserto não tem pão. Então murmuraram de novo: _ Este fulano é maluco, nos arrastou a todos para que morramos aqui. . 6º encontro . revisado em 2007/2 Comunidade do Santuário Divino Espírito Santo Catequese com Adultos . Então Deus lhe dá o maná. (Nm 11,7) O Maná: “pão dos anjos” (Sl 78,25) ou “pão do céu” (Sl 105,40) – Tinha gosto de mel, e tornou-se um alimento capaz de satisfazer a todos os paladares, tornando todos os sabores desejáveis, o próprio símbolo da doçura de Deus. (Sb 16, 20-21) Mais tarde, porém se cansam do maná e querem carne. Lembram-se dos alhos e das cebolas do Egito. Moisés tem que invocar novamente a Deus, porque o povo recomeça a murmurar. Deus lhes manda codornizes até que a carne lhes sai pelas narinas. Em seguida têm sede: ali não tem água. Então renegam novamente a Deus e a Moisés e vão lhe dizer: _ Ou nos dá água agora mesmo ou te matamos. Moisés se zanga com eles e diz: _ Tenham um pouco de paciência: não viram tudo aquilo que Deus fez até o dia de hoje para nós? Eles lhe dizem: _ Nada, foi tudo por acaso. _ Não sabemos de que Deus está falando: ninguém o viu. _ Este Deus não existe. _ Pensem, estão roubando a glória de Deus. Moisés tem que ir novamente para Deus que lhe diz: _ Dá um golpe com a vara nesta rocha e sairá água. Diz que Moisés duvidou e deu dois golpes. Ao segundo golpe saiu a água. Por duvidar Moisés não entrou na Terra Prometida. Podemos perceber então, como o povo do deserto é constantemente tentado e sempre renega a Deus e a Moisés. Assim chegam ao Monte Sinai, onde Moisés sobe para receber a Lei pela mão de Deus. Na mesma hora o povo nega novamente e constrói um ídolo: um grande bezerro de ouro. Já estão cansados do fato de que Deus não possa ser representado de maneira nenhuma e fabricam para si mesmos o seu próprio ídolo, atribuindo-lhe todas as maravilhas que Deus fez com eles. Deus manda Moisés destruir o bezerro de ouro e finalmente, no Sinai, Deus faz uma Aliança com eles e ficam constituídos como seu povo: recebem a Lei. Em seguida chegam às montanha. Mandam homens embaixadores para explorarem a terra. Quando estes voltam, trazem cachos de uvas gigantes e leite e mel em abundância. Dizem que a terra de Canaã é muito fértil, mas é habitada por sete nações de homens gigantes e fortes. O povo murmura de novo e diz: _ Como entrar na terra prometida com estas pessoas tão poderosas? _ Matar-nos-ão a todos. Deus agora verdadeiramente se cansou deles e os fez voltar para o deserto por 40 anos. Somente os filhos daqueles que saíram do Egito entrarão na terra prometida, sob a chefia de Josué e Caleb. . 6º encontro . revisado em 2007/2 Comunidade do Santuário Divino Espírito Santo Catequese com Adultos . O caminho que Deus traçara era curto: teriam recebido a terra logo, mas pela falta de fé, pelas murmurações terão que aprender, dando voltas no deserto. No final dos 40 anos entram na terra: Deus vence as sete nações e lhes dá a Terra Prometida em possessão. Esta é uma Palavra de Deus para nós: o Êxodo Esta Palavra é tão forte que o Israel da Judéia baseia a sua liturgia na festa da Páscoa, onde celebram e tornam presente a passagem da escravidão do Egito à liberdade da Terra Prometido; e a celebram com pão que representa a escravidão e a miséria e uma taça de vinho que significa a liberdade e a alegria. Deserto Tempo de provação Tempo de purificação Sinai Aliança Mar Vermelho Egito Morte e escravidão . 6º encontro Moisés Tempo de desapego Deserto Pão Milagre Ídolo Páscoa Vida Liberdade . revisado em 2007/2 Comunidade do Santuário Divino Espírito Santo Catequese com Adultos . LEITURAS: Ex 1-20. 23,10-33. 24. 32-34. 39,16-38 Nm 9. 11-14. 20-21,4-9 Dt 1,9-40. 4-11. 26. 29-32 Lv 25-26,1-13 Js 1-8. 23-24 MÚSICA: O povo de deus no deserto andava 1. O povo de deus no deserto andava,/ mas à sua frente alguém caminhava./ O povo de Deus era rico de nada,/ só tinha esperança e o pó da estrada. Também sou teu povo, Senhor,/ e estou nessa estrada./ Somente tua graça / me basta e mais nada. 2. O povo de Deus também vacilava,/às vezes custava a crer no amor./ O povo de Deus chorando rezava,/ pedia perdão e recomeçava. Também sou teu povo, Senhor,/ e estou nessa estrada./ Perdoa se, às vezes, / não creio em mais nada. 3. O povo de Deus também teve fome,/ e tu lhe mandaste o pão lá do céu./ O povo de Deus, cantando deu graças,/ provou teu amor, teu amor que não passa. Também sou teu povo, Senhor,/ e estou nessa estrada./ Tu és alimento na longa jornada. 4. O povo de Deus ao longe avistou/ a terra querida, que o amor preparou./ O povo de Deus corria e cantava,/ e nos seus louvores teu poder proclamava. Também sou teu povo, Senhor,/ e estou nessa estrada,/ cada dia mais perto da terra esperada. . 6º encontro . revisado em 2007/2