Escravidão no Egito - Santuário Divino Espírito Santo

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Comunidade do Santuário Divino Espírito Santo
Catequese com Adultos
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Escravidão no Egito
Êxodo/Moisés
O Êxodo é uma Palavra de Deus para você. É o eixo da história da salvação.
Um menino é salvo das águas:
Moisés
Novamente as água significam a morte de que é salvo Moisés.
A filha do Faraó acolhe este menino que assim cresce na corte.
Moisés, já adulto descobre a opressão a que é submetido o seu povo e um dia, mata um
egípcio que estava maltratando um hebreu. Depois, procura colocar paz entre dois
hebreus e é mandado embora. Tem que fugir porque torna conhecido que ele matara um
egípcio.
Foge para Madiã e casa-se com a filha de Jetro. Um dia Deus lhe aparece através de uma
sarça que arde e não se consome.
Ouve uma voz que lhe diz:
_ Tira as sandálias porque este lugar onde pisas é sagrado.
Depois de 400 anos (tempo de permanência do povo hebreu no Egito) Deus aparece novamente e
Moisés lhe pergunta:
_ Quem és?
E Deus lhe diz:
_ EU SOU AQUELE QUE SOU. (Eu sou aquele que serei; eu sou aquele que me
manifestarei; você saberá quem sou através daquilo que farei).
Moisés recebe a missão de salvar seu povo da escravidão, para que vá ao deserto render
culto a seu Deus. Porém ele se recusa ir, dizendo-se gago.
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6º encontro
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revisado em 2008/1
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Outra coisa importante da eleição:
Porque Deus escolhe a mim, que sou assim e assim?
Deus escolhe quem ele quer.
Em seguida recebe como ajudante seu irmão Aarão e é convencido por uma série de
prodígios que Deus faz com que ele faça: lançar um bastão que se torna serpente, colocar
a mão no bolso e puxá-la para fora cheia de lepra, etc. E, sobretudo Deus lhe diz:
_ Eu falarei por você, Eu estarei com você.
Moisés volta ao Egito e pede ao Faraó que deixe ir o povo ao deserto para render culto ao
seu Deus. A opressão era também religiosa. Era a época das festas de primavera, a festa
da Páscoa (passagem de morte do inverno para a vida da primavera). Moisés pede três
dias para ir ao deserto celebrar estas festas. O faraó lhe nega e Moisés faz prodígios para
convencê-lo. Deus opera em favor de seu povo. A última desgraça é a morte de todos os
primogênitos egípcios, homens e animais.
DEUS ATUA COM PRODÍGIOS PARA ROMPER ESTE CÍRCULO DE ESCRAVIDÃO
QUE PRENDE O POVO. Imaginem o que isso pressupõe: que uns escravos que eram a
base da economia nacional, possam sair livremente do país. Humanamente é impossível
romper este círculo. DEUS ROMPE EM FAVOR DO SEU POVO. Os egípcios ficam
espantados e lhe dão até dinheiro para irem embora.
Sabem como Deus manda ao povo que celebre esta festa da Páscoa?
(da passagem de Deus que tira o seu povo da escravidão)
Com os rins cingidos e na pressa.
ESTA NOITE É A PASSAGEM DE JAVÉ. NESTA NOITE JAVÉ PASSA COM A MÃO PODEROSA E
BRAÇO ESTENDIDO PARA LIBERTAR SEU POVO E DESTRUIR O INIMIGO.
Lembrem os detalhes da festa: o primeiro cordeiro do
ano; o pão ázimo feito com as primeiras espigas; o
sangue do cordeiro sobre os umbrais das portas nas
aberturas das tendas. Passa o cordeiro de Javé,
matando todos os primogênitos dos filhos egípcios e
poupando todas as casas dos hebreus.
Assim este povo sai da escravidão do Egito e inicia um
caminho da libertação. Caminham com todos os animais
e os seus bens. Não sabem para onde vão. São
conduzidos por Moisés. Não é um só homem que caminha:
É UM POVO INTEIRO QUE CAMINHA EM CARAVANA, PARA LIBERDADE, COM UM
LÍDER NO MEIO DELES.
O Faraó começa a pensar naquilo que aconteceu: quem fará agora os tijolos e as
construções das casas? Além do mais está encolerizado pela desgraça que sofreu por
causa deste povo. Organiza o exército e vai procurá-los para obrigá-los a voltar.
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O povo se encontra entre o Mar Vermelho e o exército do Faraó. Não tem saída. Já ouvem
o ruído dos carros. Novamente se encontram circundados. O povo começa a se
desesperar e murmura contra Deus e contra Moisés:
_ Desgraçado!
_ Assassino!
_ Criminoso!
_ Tu nos tiraste do Egito para fazer-nos morrer a todos aqui?
_ Se antes estávamos mal, o que será agora quando nos prenderem novamente?
Querem apedrejar Moisés. Coitado de Moisés, quererão matá-lo muitas vezes, porque o
povo duvidará sempre, não acreditará nunca em nada. Moisés recorreu a Deus e Deus lhe diz:
_ Toca com a vara o mar e as águas se abrirão para que possam passar.
E aconteceu: O MAR SE ABRE.
Este povo é tipo da humanidade. Tudo aquilo que aconteceu a este povo acontecerá à
humanidade. É um povo que constitui um exemplo, em que Deus atuará de maneira
prodigiosa. Deus se deixará conhecer por esse povo, porque este povo será uma Palavra
de Deus. Abrindo-se o mar se está cumprindo a promessa feita por Deus a Noé, que
nunca mais permitiria que as água destruíssem a humanidade.
Deus ABRE CAMINHOS NO MEIO DAS ÁGUAS e eles
passam. O exército do Faraó não encontrou o povo porque
Deus mandou uma espessa névoa para que não os
vissem e estes tivessem tempo de passar. Quando todo o
povo havia passado o exército egípcio quis passar
também, porém quando se encontravam no meio do mar,
as águas se fecharam novamente, e destruíram o exército
todo: cavalo e cavaleiro.
O povo contempla tudo isso surpreendido, estando na margem do mar e Moisés e os
filhos de Israel cantam um cântico a Deus (Ex 15):
“Deus se cobriu de glória, porque destruiu o cavaleiro, cavalo e carro.”
“Deus salvou o seu povo e afogou seus inimigos.”
Agora o povo está definitivamente livre da escravidão do Egito, mas se encontra no
deserto. Todos os seus inimigos foram sepultados. O cântico de Moisés é importante
porque diz:
Nós não fizemos nada: o mar foi aberto por Deus
Não fomos nós que lutamos com o faraó, e sim Deus.
Eles unicamente são testemunhas deste prodígio operado por Deus. Só, que eles se
encontram no deserto e não têm idéia para onde prosseguir. É Deus, que em forma de
nuvem e de coluna luminosa os guia. Quando a nuvem pára, eles param e quando ela se
coloca a caminho, eles também se colocam a caminho. Mas começam as dificuldades.
Têm fome e no deserto não tem pão. Então murmuraram de novo:
_ Este fulano é maluco, nos arrastou a todos para que morramos aqui.
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Então Deus lhe dá o maná. (Nm 11,7)
O Maná: “pão dos anjos” (Sl 78,25) ou “pão do céu” (Sl 105,40) – Tinha gosto de mel, e
tornou-se um alimento capaz de satisfazer a todos os paladares, tornando todos os
sabores desejáveis, o próprio símbolo da doçura de Deus. (Sb 16, 20-21)
Mais tarde, porém se cansam do maná e querem carne. Lembram-se dos alhos e das
cebolas do Egito. Moisés tem que invocar novamente a Deus, porque o povo recomeça a
murmurar. Deus lhes manda codornizes até que a carne lhes sai pelas narinas.
Em seguida têm sede: ali não tem água. Então renegam novamente a Deus e a Moisés e
vão lhe dizer:
_ Ou nos dá água agora mesmo ou te matamos.
Moisés se zanga com eles e diz:
_ Tenham um pouco de paciência: não viram tudo aquilo que Deus fez até o dia de
hoje para nós?
Eles lhe dizem:
_ Nada, foi tudo por acaso.
_ Não sabemos de que Deus está falando: ninguém o viu.
_ Este Deus não existe.
_ Pensem, estão roubando a glória de Deus.
Moisés tem que ir novamente para Deus que lhe diz:
_ Dá um golpe com a vara nesta rocha e sairá água.
Diz que Moisés duvidou e deu dois golpes. Ao segundo golpe saiu a água. Por duvidar
Moisés não entrou na Terra Prometida. Podemos perceber então, como o povo do deserto
é constantemente tentado e sempre renega a Deus e a Moisés.
Assim chegam ao Monte Sinai, onde Moisés sobe para receber a Lei pela mão de Deus.
Na mesma hora o povo nega novamente e constrói um ídolo: um grande bezerro de ouro.
Já estão cansados do fato de que Deus não possa ser representado de maneira nenhuma
e fabricam para si mesmos o seu próprio ídolo, atribuindo-lhe todas as maravilhas que
Deus fez com eles.
Deus manda Moisés destruir o bezerro de ouro e finalmente, no Sinai, Deus faz uma
Aliança com eles e ficam constituídos como seu povo: recebem a Lei.
Em seguida chegam às montanha. Mandam homens embaixadores para explorarem a
terra. Quando estes voltam, trazem cachos de uvas gigantes, leite e mel em abundância.
Dizem que a terra de Canaã é muito fértil, mas é habitada por sete nações de homens
gigantes e fortes. O povo murmura de novo e diz:
_ Como entrar na terra prometida com estas pessoas tão poderosas?
_ Matar-nos-ão a todos.
Deus agora verdadeiramente se cansou deles e os fez voltar para o deserto por 40 anos.
Somente os filhos daqueles que saíram do Egito entrarão na terra prometida, sob a chefia
de Josué e Caleb.
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O caminho que Deus traçara era curto:
teriam recebido a terra logo, mas pela falta
de fé, pelas murmurações terão que
aprender, dando voltas no deserto.
No final dos 40 anos entram na terra: Deus
vence as sete nações e lhes dá a Terra
Prometida em possessão.
Esta é uma Palavra de Deus para nós:
o Êxodo
Esta Palavra é tão forte que o Israel da
Judéia baseia a sua liturgia na festa da
Páscoa, onde celebram e tornam presente
a passagem da escravidão do Egito à
liberdade da Terra Prometido; e a celebram
com pão que representa a escravidão e a
miséria, uma taça de vinho que significa a
liberdade e a alegria.
Deserto
Tempo de provação
Tempo de purificação
Sinai
Aliança
Mar
Vermelho
Egito
Morte e
escravidão
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6º encontro
Moisés
Tempo de desapego
Deserto
Pão
Milagre
Ídolo
Páscoa
Vida
Liberdade
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LEITURAS:
Ex 1-20. 23,10-33. 24. 32-34. 39,16-38
Nm 9. 11-14. 20-21,4-9
Dt 1,9-40. 4-11. 26. 29-32
Lv 25-26,1-13
Js 1-8. 23-24
MÚSICA:
O povo de deus no deserto andava
1. O povo de deus no deserto andava,/ mas à sua frente alguém caminhava./
O povo de Deus era rico de nada,/ só tinha esperança e o pó da estrada.
Também sou teu povo, Senhor,/ e estou nessa estrada./
Somente tua graça / me basta e mais nada.
2. O povo de Deus também vacilava,/às vezes custava a crer no amor./
O povo de Deus chorando rezava,/ pedia perdão e recomeçava.
Também sou teu povo, Senhor,/ e estou nessa estrada./
Perdoa se, às vezes, / não creio em mais nada.
3. O povo de Deus também teve fome,/ e tu lhe mandaste o pão lá do céu./
O povo de Deus, cantando deu graças,/ provou teu amor, teu amor que não passa.
Também sou teu povo, Senhor,/ e estou nessa estrada./
Tu és alimento na longa jornada.
4. O povo de Deus ao longe avistou/ a terra querida, que o amor preparou./
O povo de Deus corria e cantava,/ e nos seus louvores teu poder proclamava.
Também sou teu povo, Senhor,/ e estou nessa estrada,/
cada dia mais perto da terra esperada.
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