A Ideia Central das Epistolas de Paulo

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A Ideia Central das Epistolas de Paulo
Perdoai-vos uns aos outros
Semana 07 - O Espírito prometido - (Gl.3:1-5,14)
Quinta-Feira – Leitura bíblica: Êx 2: 1-25; 3: 1-12; At 2: 42-47; 7: 20-36; 1 Co 1: 31; Ef 4: 11-12
Ler com oração:
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4:
7).
DEPENDENTES DO ESPÍRITO - A EXPERIÊNCIA DE MOISÉS
Em Atos 2: 42-47 vemos quão positivo foi o início da igreja em Jerusalém, pois os irmãos perseveravam nas orações
e no ensinamento dos apóstolos. Assim também são as ricas experiências nos Bookafés Comunidade em
funcionamento em diversos lugares, onde muitas pessoas têm crido no Senhor e recebido o evangelho. O avanço em
Jerusalém, bem como as experiências que temos na pregação do evangelho não são decorrentes da nossa
habilidade natural, mas do operar do Espírito. Pouco a pouco temos aprendido a deixar de confiar na nossa
“experiência de vida da igreja” para que o Senhor, por meio do Espírito, possa avançar. Um filho de Deus maduro
jamais confia na sua carne, mas continua sempre dependendo do Espírito.
Um bom exemplo de alguém que aprendeu a depender do Senhor, apesar de ter uma grande capacidade humana,
foi Moisés. Ainda quando criança, Deus preparou uma situação para que ele escapasse da morte e fosse adotado
pela filha de Faraó (Êx 2: 1-10). Se não fosse a intervenção divina, certamente Moisés teria morrido ainda bebê.
Mas, pelo fato de ter sido encontrado pela filha de Faraó, ele teve acesso à melhor educação disponível na época,
sendo poderoso em palavras e obras (At 7: 22). Do ponto de vista humano, Moisés era muito bem preparado para
livrar o povo de Deus da tirania do rei do Egito. Provavelmente ele confiava bastante em si e se achava plenamente
capaz de libertar o seu povo. Um dia, quando já era homem, viu um egípcio espancando um hebreu e o matou (Êx
2: 11-12), acreditando que não seria descoberto. No dia seguinte, porém, ele soube que a notícia se espalhara e foi
forçado a fugir para a terra de Midiã, que ficava no deserto (vs. 13-15). Ali Moisés permaneceu por quarenta anos
(At 7: 30), apascentando o rebanho de seu sogro, Jetro (Êx 3: 1). Após esse tempo de isolamento, Moisés havia
perdido a confiança em si mesmo e percebeu que nada poderia fazer pelo seu povo: “Quem sou eu para ir a Faraó e
tirar do Egito os filhos de Israel?”(v. 11).
Diante dessa situação, Deus apareceu a Moisés por meio de uma sarça que ardia em chamas, mas não se consumia
(Êx 3: 2). Esse sinal contém uma lição muito importante para a nossa vida cristã. Naquele episódio, a sarça deveria
servir de combustível para alimentar o fogo, no entanto ela não era consumida, mas permanecia intacta. A sarça
aqui representa o homem, a habilidade humana, e o fogo ilustra o poder de Deus que deseja usar a nossa
capacidade, mas não precisa dela como o “combustível” para a Sua obra. Isso é para que nenhum de nós se glorie
em nossa capacidade, mas apenas no Senhor (1 Co 1: 31). Esses acontecimentos na vida de Moisés evidenciam que
ainda precisamos de capacitação para aprender a administrar o tempo, as finanças e as relações interpessoais. Por
mais capacitados que pensemos ser, sempre haverá necessidade de aperfeiçoamento (Ef 4: 11-12). E, mesmo assim,
não poderemos nos apoiar no conhecimento que adquirirmos, pois é o Senhor quem realiza todas as coisas. Muitos
jovens possuem habilidades, por exemplo, em relação à informática e à internet, e isso pode ser muito importante
para a obra do Senhor. Mas, antes que Ele use esse conhecimento em ressurreição, precisamos passar pela
experiência de “morte”, assim como ocorreu com Moisés enquanto esteve no deserto. Assim, Deus não nos usará
como “combustível”, mas apenas como um “suporte” para manifestar Seu poder (2 Co 4: 7). Voltando à história de
Moisés, por si só, ele jamais conseguiria tirar o povo de Israel do Egito. Ele simplesmente obedeceu ao chamado do
Senhor, e Deus fez todas as coisas. Todas as dez pragas que acometeram os egípcios (Êx 7: 14-12: 36) foram
demonstrações do poder de Deus em prol do Seu povo. Graças ao Senhor por isso! Quando deixamos de lado a
confiança em nós mesmos e dependemos Dele, a vitória é certa, pois o Seu poder não
conhece limites! Aleluia!
Ponto-chave: Não confiar em nós mesmos, mas no Senhor.
Pergunta: Como Moisés pôde libertar o povo de Israel do Egito?
Leitura de apoio:
“Chamados para promover a Fé”– cap. 1 – Dong Yu Lan.
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