CÂNCER DE PELE EM HOMENS ADULTOS DAS REGIÕES SUL E

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CÂNCER DE PELE EM HOMENS ADULTOS DAS REGIÕES SUL E NORDESTE DO
BRASIL: COMPARAÇÃO DE MORTALIDADE NO PERÍODO 1990 - 2010.
Carla Pisonia, Nicole Fogaça Toscanb, Tais Souzac, Virgínia Maffeid. Cleber Cremonesee
a Graduando
em Biomedicina (FSG). Faculdade da Serra Gaúcha (FSG); [email protected]
em Biomedicina (FSG). Faculdade da Serra Gaúcha (FSG); [email protected]
c Graduando em Biomedicina (FSG). Faculdade da Serra Gaúcha (FSG); [email protected]
d Graduando em Biomedicina (FSG). Faculdade da Serra Gaúcha (FSG); [email protected]
e Mestre em saúde coletiva; Doutorando em saúde pública e meio ambiente/Fiocruz-RJ; [email protected]
b Graduando
Informações de Submissão
Cleber Cremonese, [email protected]
[email protected]
Palavras-chave:
Estudo ecológico, melanoma, taxa de mortalidade,
câncer de pele, Brasil.
Rua Os Dezoito do Forte, 2366 - Caxias do Sul - RS CEP: 95020-472
INTRODUÇÃO: O câncer de pele e o melanoma são os tipos mais comuns de neoplasias na
população branca. Pessoas que vivem em países tropicais, como o Brasil e Austrália, país esse que
concentra o maior registro de câncer de pele no mundo, estão mais expostas a esse tipo de doença.
No Brasil, a incidência em 2010 foi de 489.270 casos e isso aumenta a importância das ações de
prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce. O objetivo deste estudo foi esclarecer os motivos da
diferença de números em duas regiões brasileiras: Nordeste e Sul, observando e analisando as taxas
de mortalidade de homens e mulheres por ocorrência da doença entre os anos de 1990 e 2010.
METODOLOGIA: Realizou-se um estudo epidemiológico com delineamento ecológico, de série
temporal, utilizando dados do DATASUS/IBGE para mortalidade por melanoma. Valores brutos de
mortalidade no RS e NE, por faixas etárias e sexo foram coletados junto ao Sistema de Informação
de Mortalidade. Populações por período e sexo foram retiradas do RIPSA/IBGE. Construíram-se
taxas de mortalidade por 100 mil mortes e a razão de taxas comparando a região sul e nordeste.
Análises foram realizadas comparando-se faixas etárias, sexo e regiões. Tabelas e gráficos com
tendências temporais foram construídas. RESULTADOS: De modo geral, quando analisado por
período – de 1990 até 2010, verificou-se uma estabilidade na taxa de mortalidade para melanoma.
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Já as análises por faixa etária mostraram um crescimento linear, com menores taxas na faixa etária
de 50-59 anos, aumentando consideravelmente, conforme aumento de idade. Pessoas com 70-79
anos apresentaram mortalidade por melanoma variando de 5 a 50 casos por 100 mil mortes. Quanto
ao sexo, os homens, em todas as faixas etárias, apresentaram maiores taxas de mortalidade. E em
ambos os sexos, em todas as faixas etárias, a taxa foi maior na região sul. DISCUSSÃO: Os
resultados obtidos contradizem a tese de que o melanoma esteja em crescimento, acompanhando
uma tendência mundial de estabilidade. Diversos fatores de risco contribuem para o agravamento do
câncer de pele, porém a idade mostrou-se um fator determinante para que a doença torne-se fatal.
Além de os homens sempre apresentarem uma taxa maior que as mulheres e a região sul apresentar
sempre maiores taxas que a nordeste. Diminuir ou eliminar os fatores de risco parece ser essencial
para uma diminuição das taxas de mortalidade.
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