Microsoft Word - FILOSOFIA DA HIST\\323RIA EM

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NOTAS ACERCA DA FILOSOFIA DA
HISTÓRIA EM GEORG WILHELM
FRIEDRICH HEGEL1
Bernardo Goitacazes de Araújo
Bruno Alves Coelho
Manoel Francisco da Silva
Rosa Maria Marangon
Sérgio Luna Couto
Alunos do Curso de Filosofia da Universidade Federal de Juiz de Fora.
[email protected]
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I – Introdução
O presente texto tem como objetivo fazer uma alusão ao pensamento de GEORG
WILHELM FRIEDRICH HEGEL sobre a forma de construção do conhecimento, como este se dá
nos seres humanos e quais são as implicações da ação do Espírito Absoluto no caminhar e no
desenvolver da razão e da História.
Hegel nasceu em Stuttgart, em 1770. Após estudar Teologia com Schelling e
Hölderin2 foi preceptor em Berna (1794 – 97) e em Frankfurt (1797 – 1800). Durante este período
esteve sobre influência do pensamento de Schelling e dos românticos, também conservando as
marcas do neo-humanismo e da educação teológica. Anos depois, mudou-se para Berlim onde
explicou todas as partes do seu sistema com grande sucesso e com o apoio oficial. Embora situado
1
Trabalho apresentado à disciplina de Filosofia da História, sob orientação do Prof. Doutor Luiz Antônio Peixoto, no
Curso de Filosofia da UFJF.
2 Friedrich Hölderlin (1770-1843) foi amigo de Schelling e de Hegel. Os temas românticos que ressoam neste autor,
considerado hoje um dos maiores poetas alemães, (com a retomada deste por Heidegger), são o amor pela grecidade
e o primado espiritual da beleza e da poesia como únicas capazes de captar o infinito-uno, o forte sentimento de
pertença a este “todo” e a divinização da natureza compreendida como origem de tudo (deuses e homens).
na confluência das correntes do idealismo e do romantismo, o sistema de Hegel apresenta profundas
diferenças em relação a Fichte3 e Schelling4.
Em um primeiro momento, recusa-se a partir do Absoluto como mera indiferença
entre o sujeito e o objeto. Hegel se caracteriza por uma forte tendência ao concreto por uma
decidida afirmação do poder do pensamento e da razão ante a onda do sentimento e da intuição
intelectual.
A história Universal pertence ao domínio do espírito. A palavra mundo contém tanto
a idéia de Natureza Física como a psíquica. A natureza Física também desempenha seu papel na
História do mundo. O Espírito, bem como seu desenvolvimento, é o nosso objetivo essencial. A
nossa tarefa não se faz em contemplar a natureza como um sistema racional em si mesmo, mas na
sua relação com o Espírito. Na posição em que observamos – a História Universal – o Espírito
manifesta-se na sua mais concreta realidade.
Hegel foi um dos maiores representantes do pensamento ontológico moderno.
Simpatizou-se com o iluminismo e o criticismo, mas voltou-se para o historicismo romântico,
aproximando-se do pensamento de Fichte e Schelling. Com Hegel, o idealismo alemão e o
pensamento contemporâneo, em geral atingem o seu vértice em um poderoso sistema dialético.
II – Teoria do Conhecimento de Hegel
A realidade existente seria o Espírito Infinito: “Tudo é pensamento.” “Tudo o que é real é
racional e o racional é real.” Pensar e ser coincidem, portanto a lógica é coincidente com a
ontologia5. O Espírito infinito se auto-põe e se desenvolve continuamente (somos momentos do
absoluto). O absoluto se desenvolve em diferentes idéias6: Idéias em si (Logos – estudado pela
Lógica); Idéias fora de si (Natureza – estudada pela Filosofia da Natureza); Idéias que retorna a si
(Espírito – estudado pela Filosofia do Espírito)7.
“Hegel admite que o mundo é acessível a razão. Para ele há
identidade entre pensar e pensado, entre certeza subjetiva e
realidade objetiva, entre afirmação racional e realidade. Hegel
concorda com o velho Parmênides que dizia: ' O pensar e o ser
são a mesma coisa.' Assim, Hegel distingue dentro da consciência
3 Johann Fichte (1762 – 1814) foi discípulo de Kant de quem herdou o pensamento tornando-o efetivamente idealista.
Sua Filosofia se fundamenta no Eu absoluto (Eu puro, que se auto- compõe, criando toda a realidade) – princípio
unificador do sensível e do inteligível. A liberdade é o elo que ligaria a lei moral (ser no mundo inteligível) à ação
real (ser no mundo sensível); poder absoluto de determinar o mundo sensível pelo inteligível. O Estado existiria
devido à multiplicidade dos homens, cujo relacionamento realiza sua função moral, mas exige a limitação da
liberdade através do direito. Sua função é garantir o direito de propriedade como fruto do trabalho de cada um
(“Fundamento do Direito Natural” - 1796).
4 Friedrich Schelling (1775 – 1854) Assistente de Fichte na universidade de Iena, ingressou no grupo dos românticos,
levando adiante o idealismo alemão. Sua Filosofia da Natureza faz uma crítica a Spinoza, por ter absolutizado a
Natureza. Critica também a Fichte por ter reduzido toda a natureza ao não-eu (dualismo). Considera a natureza
como constituída pela mesma força que age no sujeito: a natureza seria inteligência inconsciente (grau inferior, cuja
ascensão desemboca no homem). “ A matéria é espírito enrijecido – Monismo espiritualista de caráter panteísta”. O
absoluto seria a Identidade Originária entre o Eu e o Não–Eu, Sujeito e Objeto, Consciente e Inconsciente, cujo
conhecimento se captaria através da intuição estética. A razão é tudo e tudo é razão. Todo ser individual seria
diferenciação quantitativa da Identidade Absoluta.
5 ZILLES, Urbano. Teoria do Conhecimento e Teoria das Ciências. São Paulo: Paulus, 2005.
6 “A concepção de que tudo é idéia vincula a doutrina hegeliana ao pensamento de Heráclito de Éfeso: 'Tudo flui.'
'Tudo é devir.' 'Tudo é parte de um processo e como tal deve ser pensado.'”
7 IVES, Gandra. Manual esquemático de história da Filosofia. 3ª Ed. São Paulo: Ltr, 2004.
humana, entre razão8 e intelecto9.”10
Ultrapassar os limites da intelectualidade é peculiaridade da razão, que alterna entre
momentos positivos e negativos. Este negativo é o dialético, no sentido estrito, e consiste em
retirar a rigidez do intelecto e seus produtos. Assim, a razão torna-se livre. O homem extrapola a
sua simples posição natural, ao possuir a visão do universal. A liberdade passa a ser uma visão da
necessidade, do universal, do objeto.
O desenvolvimento do Espírito (e do saber filosófico) se daria pela dialética: método
do conhecimento “científico” do absoluto (contra a intuição imediatista romântica): movimento
circular e espiral da evolução com ritmo triádico (Tese – lado abstrato; Antítese – lado dialético;
Síntese – lado especulativo).
“Hegel concebe o processo dialético global, como composto
de muitos processos parciais, todos conexos direta ou
indiretamente entre si. (...) Significa ver a realidade como
processo dinâmico e contraditório, cujas partes se
condicionam e determinam mutuamente. (...) O absoluto do
espírito não consiste na eliminação das contradições, mas
na transcendência, na ascensão para graus sempre
superiores. Hegel parte do pressuposto de que a dialética
não é só um método de reflexão filosófica, mas um momento
do processo do devir da realidade. Ao auto-movimento da
dinâmica do pensar, corresponde ao auto-movimento da
realidade. Razão e mundo sempre de novo se corrigem e
desenvolvem para mais alto. Mundo e pensamento se elevam
sempre mais. A verdade é uma espiral.”11
O mundo deve seu surgimento a auto alienação de um Espírito Absoluto, e o
desenvolvimento da realidade global é impulsionado pelo auto-movimento do espírito no caminho
de retorno a si mesmo, ou seja, a uma nova e perfeita forma. Hegel parte de um pressuposto que o
mundo parte de uma unidade, embora esteja dividida, e esta unidade espiritual se realiza no mundo.
“Também Deus, como Espírito Absoluto, não é uma essência
auto-suficiente, sendo a relação com o mundo, constitutiva. O
infinito e o finito formam uma unidade dinâmica, pois Deus
não existe além do universo, mas como o Espírito que tudo
penetra. Deus é no mundo. (...) Antes submete-se a si mesmo
ao processo dialético da história, que ele põe em movimento.
Ele expõe-se à História, aniquilando-se e revelando-se. (...)
Só se pode falar de Deus, do Absoluto, em relação ao mundo,
da mesma maneira como as coisas só podem ser
compreendidas em relação ao Absoluto.”12
A Consciência é aquela que conhece o mundo como algo diferente de si. Sendo as
8 “As impressões sensíveis, as coisas singulares, são unidas ao que penetra em sua visão imediata, os conceitos. A
razão realiza-se como unidade do específico e do universal, como compreensão da realidade em si, do todo, na
consciência finita”.ZILLES, Urbano. Teoria do Conhecimento e Teoria das Ciências. São Paulo: Paulus, 2005.
9 “O intelecto abrange a percepção sensível, seja na experiência cotidiana ou nas ciências singulares, quando elabora
os fatos empíricos”.Idem p.61
10 Idem. p.60
11 Idem. p. 66-67
12 ZILLES, Urbano. Teoria do Conhecimento e Teoria das Ciências. São Paulo: Paulus, 2005. p. 67
leis, obra do intelecto, verifica-se que o objeto depende do sujeito (autoconsciência). Esta é uma
tendência a se apropriar das coisas e fazer tudo depender de si. A razão é uma consciência de ser a
realidade (unidade de pensar e ser). A razão descobre que a ética se consubstancia naquilo que já se
encontra plasmado nos costumes da sociedade em que vive (Espírito). Este mesmo Espírito passa
por diferentes momentos: (eu que é nós) em si, tem uma eticidade do mundo antigo e medieval;
quando o espírito se aliena (cultura do renascimento e o iluminismo que critica o passado), quando
se reencontra (moralidade do perdão e da conciliação) e ao tomar consciência do Absoluto
(religião).
O saber absoluto é aquele conhecimento não representativo, mas sistemático e
científico, que chega ao puro conceito do absoluto e da Natureza (síntese que abarca todos os
momentos anteriores, revivendo-os em nível mais elevado: Lógica, Filosofia da Natureza e
Filosofia do Espírito). A Filosofia do Espírito trata da Idéia que retorna a Si. Esta se encontra em
três partes: Espírito Subjetivo, Objetivo e Absoluto.
III– Hegel e a racionalidade do Estado e da História
Nos diversos temas que são abordados em relação a Filosofia do Espírito destacamse dois grandes momentos: a racionalidade absoluta da história e do Estado, como a entrada da
razão no mundo, como Deus no mundo.
A racionalidade absoluta da História não é mais que a consciência da concepção
hegeliana de que tudo não é mais do que idéia que se realiza, segundo uma infinidade de formas. E
isso vale também para a história e para a natureza, ou seja, pelo motivo de que na história é a razão
que age em nível de liberdade.
O elemento que a Filosofia traz para a história é o conceito de Razão, e esta é a lei do
mundo. Sendo assim, na história do mundo as coisas aconteceram de maneira racional13. Ao longo
do tempo a Filosofia demonstrou que a razão é ao mesmo tempo substância e poder infinito, e esta é
o material infinito de toda a vida natural e espiritual, mas também como forma infinita. Ela é
substância que através dela e nela toda a realidade tem o seu ser e sua subsistência. Ela é poder
infinito, pois a razão tem poder de ir além do ideal. Ela é conteúdo de toda a forma de essência e de
verdade, pois não exige nada que venha do externo, ela se auto abastece. Ela é a forma, pois todas
as coisas partem deste princípio e começam a viver. É a sua própria base e meta final absoluta14.
“A razão é soberana do Mundo (...) a história do mundo,
portanto, apresenta-se a nós como um processo racional.
Esta convicção intuitiva é a hipótese no domínio da história
como tal, naquilo que para a Filosofia não constitui hipótese.
Isto é então fornecido por uma cognição investigativa, tal
razão - e este termo pode nos ser suficiente, sem investigar a
relação sustentada pelo Universo ao Ser Divino – é
Substância, bem como Poder Infinito; sua própria infinitude
material fundamenta toda vida natural e espiritual que este
origina, assim como a Forma Infinita, que estabelece a
Matéria em movimento. A razão é substância do Universo.”15
A realidade da razão é este conjunto que a envolve, e ela realiza sua meta a partir de
13 “Aquilo que é racional é real, e aquilo que é real é racional.” (Hegel. Elementos de Filosofia do Direito.)
14 HEGEL, A razão na História: uma introdução geral à filosofia da História. 2ª Ed. São Paulo: Centauro, 2001.
15 HEGEL, Philosophy of history, Introduction.
certas potencialidades, do interior para o exterior, não apenas no natural, mas também no Espiritual,
dentro da História do mundo. Tudo está inserido neste processo da História, nesta construção que se
faz ao longo do tempo.
O Estado enquanto realização da idéia se mostra enquanto condição de possibilidade.
A matéria em que será realizado o objetivo final da razão é o próprio agente subjetivo, os desejos
humanos, a subjetividade em geral.
“ No conhecimento e na vontade do ser humano, como base
material, o racional passa a existir. (...) Mas a vontade
subjetiva também tem uma vida material, uma realidade onde
se movimenta pela região do ser essencial e em que tem a
própria essência como objetivo de sua existência. Este ser
essencial é a união da vontade subjetiva com a vontade
racional, é o conjunto moral, o Estado. É aquela forma da
realidade em que o indivíduo tem e goza de sua liberdade,
mas na condição de conhecer, acreditar e desejar o
universal.”16
Ao se observar uma certa vontade ou um certo capricho, percebe- se que esta
vontade é pequena, em relação ao todo. A vontade subjetivada, paixão, é a força que realiza, que
torna real. “A idéia é a energia interior da ação, o Estado é a vida que existe externamente,
autenticamente moral. Ela é a união da vontade universal e essencial com a vontade subjetiva e,
como tal, ela é Moral.”17
Aquilo que compõe as leis da ética, não são simples acidentes, mas são produtos de
uma racionalidade. A finalidade do Estado é fazer prevalecer o material e se fazer reconhecer nos
feitos reais dos homens e nas suas convicções. “É de interesse absoluto da razão que este todo
moral exista; é nisto que está a justificação e o mérito de heróis que fundaram Estados – não
importa quão primitivos fossem.”18
A forma como o Estado se organiza deve privilegiar a formação da coletividade. “a
sua vontade particular não vale. Caprichos e ânsias não têm valor. A particularidade da vontade é
já haver sido repudiada em, formações políticas primitivas como essas. O que conta é a vontade
coletiva.”19 A busca da coletividade pelos indivíduos, os farão crescer e buscar aquilo que
realmente deve valer na vivência social. Novos valores e preceitos serão tomados como bases
coletivas de orientação para a condução do bem estar no Estado.
“Sendo suprimido desta maneira o indivíduo irá se afastar,
voltando-se para dentro de si mesmo. Esta é a condição
necessária para a existência do universo, a condição do
conhecimento e do pensamento – pois é o pensamento que o
homem tem em comum com o divino. Assim ele surge no
Estado; apenas em cima deste solo, ou seja, no Estado,
podem existir a arte e a religião. Os objetos de nossas
reflexões são os povos que se organizaram racionalmente. Na
história do mundo, apenas estes povos que formam Estados
podem chamar a nossa atenção. Não se pode imaginar que
16
17
18
19
HEGEL, A razão na História: uma introdução geral à filosofia da História. 2ª Ed. São Paulo: Centauro, 2001 p.88
idem.
idem.
Idem. p.89
este tipo de organização poderia surgir em uma ilha deserta
ou no isolamento. Embora seja verdade, que todos os homens
se tenham formado na solidão, eles só o fizeram através da
assimilação daquilo que o Estado já havia criado. O
universal não deve ser apenas algo que o indivíduo projeta,
mas algo que já existe. Como tal, ele está presente no Estado,
é isto que vale nele. Aqui, a interioridade é ao mesmo tempo
realidade. É uma realidade com vários aspectos exteriores,
mas compreendida aqui na universalidade.”20
O Estado é a vontade racional que se manifesta enquanto livre, e é idêntica a si
própria. Enquanto vontade racional, O Estado é a liberdade como liberdade livre e, portanto,
realizada. Em si e por si o Estado é o todo Ético, a realização da liberdade. Fim absoluto da razão é
que a liberdade seja real. O estado é o espírito que está no mundo, o Espírito que se realiza no
mundo, na consciência. Este mesmo espírito se realiza na natureza, mas apenas como o outro do
espírito, como um espírito dormente21.
Ao se falar em liberdade pensamos não em individualidade, mas na essência de uma
auto-consciência que permeia a todos. Pois a liberdade consiste nesta essência, e esta se realiza
como uma potência que é autônoma. Os indivíduos são apenas “momentos” que contra esta
essência, nada podem. É este o caminho de Deus que faz com que o Estado venha a existir. O que
realiza a tudo isto é a potência da razão que se realiza como vontade.
Quando se fala na idéia do Estado, não é necessário ter como modelo instituições já
fundadas, mas deve-se considerar a idéia por si, de um Deus real. Para se declarar um Estado como
bom ou mal, observa-se a sua vivência e sua declaração na existência dos seus. No entanto, por
mais que um Estado tenha problemas ou dificuldades, ainda é o melhor lugar para se viver e se
mostrar como existente na sociedade. É o lugar onde a liberdade é assegurada, através de uma
construção do homem, por meio da razão do Espírito. O Estado é o lugar privilegiado para se
colocar a coletividade em detrimento da individualidade.
IV – Conclusão
O pensamento posterior a Hegel, é tido como uma revisão do “totalitarismo
racionalista” hegeliano. Todos os movimentos posteriores tentam fazer uma releitura da razão, em
detrimento do modo absolutista, como Hegel a utilizara.
O próprio totalitarismo político depreendeu suas armas conceituais para a
autolegitimação em grande parte, a partir de Hegel, freqüentemente abusando dos conceitos
hegelianos, os quais, porém fornecem amplo material para tal abuso.
Apesar disso Hegel renasceu no século XX, e diversos aspectos de sua Filosofia
constituem-se de elementos magníficos que servem de pilar para as diversas facetas dos momentos
históricos. Ao fazer uma aproximação a Hegel é oportuno observar, como dizia Croce: “aquilo que
morreu e aquilo que está vivo em sua filosofia”; e enquanto nos parece morta a condição de dar ao
homem o conhecimento absoluto, permanece ainda uma análise surpreendente que se estende nos
vários campos do saber, como um fonte inesgotável.
20 Idem. p.89
21 REALE, Giovanne. História da Filosofia Vol V, São Paulo: Paulus, 2005. p.147
V – Bibliografia
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GARDINER, Patrick. Teorias da história. 5ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
2004
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich, 1770-1831. A razão na história: uma introdução geral
à filosofia da história. 2ªEd. São Paulo: Centauro, 2001.
MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva, 1959- Manual esquemático de história da
Filosofia. 3ªEd. São Paulo: Ltr, 2004.
MORA, J. Ferrater. Dicionário de Filosofia. 2ª Ed. São Paulo: Edições Loyola. 2000
REALE, G. História da Filosofia 5 – do romantismo ao empiriocriticismo. São Paulo:
Paulus 2005.
ZILES,Urbano. Teoria do Conhecimento e Teoria da Ciência. São Paulo: Paulus, 2005.
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