Revisão 3º ano Antiguidade Clássica Grécia e Roma 1. (Fgv) Os hilotas são freqüentemente definidos como escravos. Na verdade, um conjunto de fatores permite que eles sejam caracterizados mais como servos do que como escravos propriamente ditos. (...) eram todos da mesma origem e, uma vez subjugados, permaneciam juntos nos locais e jamais se afastavam. (...) estavam presos à terra; não podiam se transferir, eram propriedade do Estado, e executavam as tarefas agrícolas nas terras repartidas entre os cidadãos quando da conquista. (Maria Beatriz B. Florenzano, "O mundo antigo: economia e sociedade") O texto faz referência a um grupo social a) de Roma. b) do Egito. c) de Atenas. d) de Esparta. e) da Mesopotâmia. 2. (Mackenzie) Mãe, ama, pai e professor competem entre si para o aperfeiçoamento da criança, logo que esta é capaz de entender o que lhe dizem... se obedece, tudo está bem. Do contrário, é corrigida à força de ameaças e pancadas, com um pedaço de madeira curvo ou torcido. Protágoras O fragmento de texto acima retrata a educação em Atenas, que tinha entre os seus objetivos: a) desenvolver nos cidadãos um conjunto, harmonioso e refinado, de qualidades da mente e do corpo, visando a vida pública. b) incentivar os cidadãos a servir a diarquia como bons soldados, com uma cultura sumária, que nutria grande desprezo pela riqueza. c) a formação de boas mães e pais, leais e obedientes, privilegiando a formação física e militar dos jovens de ambos os sexos. d) perpetuar a estrutura social e política existente, no meio do laconismo e da rígida obediência à autoridade, resultantes da disciplina militar. e) desenvolver a cidadania, preparando todos os habitantes da cidade para o exercício do poder nas instituições públicas. 3. (Mackenzie) Sobre as Guerras Médicas, confronto entre as cidades-estados gregas e a Pérsia, é correto afirmar que: a) Atenas foi obrigada, no decorrer da 5ª guerra, a se unir à liga Lacedemônia, submetendo-se ao comando de uma oligarquia que se caracterizou pelo chamado governo dos trinta tiranos. b) os gregos organizaram uma união militar da polis gregas comandadas por Atenas, a Confederação de Delos, em que várias cidades-estados deveriam fornecer recursos a serem depositados no templo de Apolo da Ilha de Delos. c) no episódio chamado "A retirada dos dez mil", Ciro, o jovem, foi derrotado na luta sucessória contra Artaxerxes e os gregos, contratados como mercenários na Babilônia, a seu serviço, foram obrigados pelos persas a se retirar. d) sob a liderança da cidade-estado de Esparta, as polis gregas organizaram a Confederação do Peloponeso, objetivando manter com a Pérsia relações políticas e comerciais. e) a permanente situação de desagregação e de lutas entre as cidades gregas permitiu novas investidas da Pérsia e a derrota da expansão e supremacia do reino da Macedônia no mundo grego. 4. (Fgv) A batalha de Maratona, ocorrida em 490 a.C., deve ser compreendida como: a) Um dos episódios das Guerras Médicas, que marcou a vitória dos gregos e transcorreu no período da democracia ateniense. b) Um dos episódios da Guerra de Tróia, que marcou o início da expansão grega pela região do Peloponeso. c) Uma das batalhas das Guerras Púnicas, que marcou a anexação da Grécia e de Cartago pelo Império Romano. d) Um dos confrontos entre gregos e persas, que marcou o início da hegemonia espartana e o fim da democracia ateniense. e) Um dos episódios da conquista da Pérsia por Alexandre, que marcou a expansão do modelo democrático grego para o Oriente. 5. (Unesp) O historiador ateniense Tucídides, que viveu durante a Guerra do Peloponeso, escreveu sobre os gregos: "... antes da Guerra de Tróia, [os habitantes da] Hélade nada [realizaram] em comum. Este nome mesmo não era empregado para designá-la no seu conjunto. [...] O que fica bem comprovado [nos livros de] Homero: ele que viveu numa época bem posterior à Guerra de Tróia, não utilizou a designação [de helenos] para o conjunto [dos gregos]. [...] Não utilizou, também, a expressão "bárbaros" porque, na minha opinião, os gregos não se encontravam ainda reunidos [...] sob um único nome que [lhes] permitisse [diferenciar-se de outros povos]. De qualquer forma, aqueles que receberam [mais tarde] o nome de Helenos [...] nada fizeram conjuntamente antes da Guerra de Tróia. [...] Essa expedição mesma os reuniu apenas num momento, naquele em que a navegação marítima encontrava-se mais desenvolvida". (Tucídides. "A guerra do Peloponeso". Século V a. C.) Baseando-se no texto, responda. a) Qual característica política dos gregos na Antigüidade é apresentada por Tucídides? b) Por que, apesar da situação política expressa por Tucídides, pode-se falar de uma antiga civilização grega? 6. (Unicamp) A relutância dos aliados da Liga de Delos em pagar tributos aumentou quando Atenas decidiu dedicar o enorme excedente acumulado por quase trinta anos para reconstruir os templos e monumentos da Acrópole ateniense, destruídos pelos persas em 480 e 479 a. C.. (Adaptado de Peter Jones (org.), "O Mundo de Atenas: uma introdução à cultura clássica ateniense". Fontes, 1997, p. 241.) a) O que foi a Liga de Delos iniciais? b) Quais os mecanismos hegemonia ateniense sobre período? c) Qual a importância da clássica? São Paulo, Martins e quais seus objetivos que asseguravam a seus aliados neste Acrópole na Atenas 7. (Fgv) Os legisladores tiveram importância fundamental para apaziguar a crise social que se abateu sobre Atenas. Sólon, o segundo legislador, realizou, em 594 a.C., várias mudanças quanto ao critério de participação no poder. Entre elas podemos destacar: a) a transformação dos costumes e tradições (transmitidas oralmente) em leis escritas; b) a divisão da cidade em trinta grupos de demos; c) a reserva dos direitos políticos para aqueles que tinham a capacidade de se armar como hoplitas; d) o fim do monopólio de poder político dos eupátridas; e) a criação do Conselho do Areópago para ser o guardião das leis. 8. (Unifesp) "Ao povo dei tantos privilégios quanto lhe bastam, à sua honra nada tirei nem acrescentei; mas os que tinham poder e eram admirados pelas riquezas, também neles pensei, que nada tivessem de infamante... entre uma e outra facção, a nenhuma permiti vencer injustamente." (Sólon, século VI a.C.) No governo de Atenas, o autor procurou a) restringir a participação política de ricos e pobres, para impedir que suas demandas pusessem em perigo a realeza. b) impedir que o equilíbrio político existente, que beneficiava a aristocracia, fosse alterado no sentido da democracia. c) permitir a participação dos cidadãos pobres na política, para derrubar o monopólio dos grandes proprietários de terras. d) abolir a escravidão dos cidadãos que se endividavam, ao mesmo tempo em que mantinha sua exclusão da vida política. e) disfarçar seu poder tirânico com concessões e encenações que davam aos cidadãos a ilusão de que participavam da política. 9. (Pucsp) Atenas foi dividida por Clístenes, no ano 508a.C., em distritos (demos). Neles, a) as decisões eram tomadas pelo conjunto de habitantes, independentemente do fato de serem ou não livres. b) os cidadãos eram reconhecidos como iguais perante as leis, que derivavam de sua vontade. c) as guerras eram preparadas por meio de uma rigorosa organização militar, que envolvia todos os moradores. d) os estrangeiros eram plenamente aceitos e tinham direito a voz e a voto nas assembléias. e) as divisões sociais eram estabelecidas de forma rígida e os plebeus eram excluídos das tomadas de decisão. 10. (Unicamp) No poema grego Odisséia, que narra as viagens lendárias do herói Ulisses, esse personagem chega a um país habitado por gigantes chamados Ciclopes, que são descritos como "homens sem leis", porque "não têm assembléias que julguem ou deliberem" e "cada um dita a lei a seus filhos e mulheres sem se preocuparem uns com os outros". (Homero, Odisséia. São Paulo: Nova Cultural, 2002, p. 117). a) Aponte dois aspectos da cidade-estado grega que a diferenciava do país lendário mencionado no texto. b) Identifique os dois principais modelos de cidadeestado desenvolvidos na Grécia. c) Cite uma característica da democracia grega que a diferencie da democracia atual. 11. (Fatec) "De acordo com nossas leis somos todos iguais no que se refere aos negócios privados. Quanto à participação na vida pública, porém, cada qual obtém a consideração de acordo com seus méritos e mais importante é o valor pessoal que a classe a que se pertence. Isso quer dizer que ninguém sente o obstáculo de sua pobreza ou condição social inferior quando seu valor o capacite a prestar serviços à cidade" (Apud R. Aquino, "História das sociedades.") Essa afirmação é atribuída ao legislador ateniense Péricles, e seu conteúdo pode ser identificado com: a) a rígida discriminação racial ateniense. b) A exclusão dos pobres das atividades políticas. c) a ausência de uma ordem social definida em Atenas. d) os princípios ideais da democracia grega. e) o caráter belicista das sociedades antigas. 12. (Unesp) A palavra democracia originou-se na Grécia antiga e ganhou conteúdo diferente a partir do século XIX. Ao contrário do seu significado contemporâneo, a democracia na polis grega a) funcionava num quadro de restrições específicas de direitos políticos, convivendo com a escravidão, excluindo do direito de participação os estrangeiros e as mulheres. b) abrangia o conjunto da população da cidade, reconhecendo o direito de participação de camponeses e artesãos em assembléias plebéias livremente eleitas. c) pregava a igualdade de todas as camadas sociais perante a lei, garantindo a todos o direito de tomar a palavra na Assembléia dos cidadãos reunida na praça da cidade. d) evitava a participação dos militares e guerreiros, considerando-os incapazes para o exercício da livre discussão e para a tomada de decisões consensuais. e) era exercida pelos cidadãos de maneira indireta, considerando que estes escolhiam seus representantes políticos por intermédio de eleições periódicas e regulares. 13. (Unifesp) "Nunca temi homens que têm no centro de sua cidade um local para reunirem-se e enganarem-se uns aos outros com juramentos. Com estas palavras, Ciro insultou todos os gregos, pois eles têm suas agorás [praças] onde se reúnem para comprar e vender; os persas ignoram completamente o uso de agorás e não têm lugar algum com essa finalidade". (Heródoto, Histórias, séc. V a.C.) O texto expressa a) a inferioridade dos persas que, ao contrário dos gregos, não conheciam ainda a vida em cidades. b) a desigualdade entre gregos e persas, apesar dos mesmos usos que ambos faziam do espaço urbano. c) o caráter grego, fundamentado no uso específico do espaço cívico, construído em oposição aos outros. d) a incapacidade do autor olhar com objetividade os persas e descrever seus costumes diferentes. e) a complacência dos persas para com os gregos, decorrente da superioridade de seu poderio econômico e militar. 14. (Unifesp) "Em todas as grandes civilizações que precederam a civilização grega, e de que ela foi tributária (assírio-babilônica, egípcia, fenícia, cretense), não se tinha visto nada de comparável em termos de comportamento social e práticas institucionais". (Jean-Pierre Vernant, 1999.) O autor está se referindo a) à escravidão. b) ao politeísmo. c) à política. d) à ciência. e) ao comércio. 15. (Fgv) "Ninguém cuidava de atingir um objetivo honesto, pois não se sabia se se ia viver o suficiente para realizá-lo. Ninguém era retido nem pelo temor dos deuses nem pelas leis humanas; não se cuidava mais da piedade do que da impiedade desde que se via todos morrerem indistintamente." Tucídides. In WOLFF, Francis. "Sócrates". São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 31. Sobre a crise provocada pela Guerra do Peloponeso é correto afirmar: a) O final da guerra resultou em um período de florescimento cultural e político, denominado "Século de Péricles". b) Após o tratado de paz assinado por atenienses e espartanos em 421 a.C., a guerra recomeçou com a traição de Péricles. c) A primeira potência hegemônica da guerra foi Esparta, sucedeu-lhe Tebas e, por fim, Atenas. d) A guerra que durou quase trinta anos e provocou uma terrível peste em Atenas, da qual foi vítima o próprio Péricles, criou as condições para a intervenção de Filipe da Macedônia. e) A guerra foi um conflito entre os persas e os gregos e teve início com a invasão persa da cidade grega de Mileto em 430 a.C. 16. (Fgv) "Fui atrás dos assassinos de meu pai e depois de semear o terror entre os gregos com a destruição de Tebas, fui aclamado comandante por eles. E ao assumir o reino da Macedônia, não achei digno de me contentar em comandar só com o que meu pai tinha me deixado; ao contrário, lançando meus pensamentos por toda a terra e pensando que seria perigoso se eu não dominasse todos os povos, à frente de poucos homens invadi a Ásia e no Granico, em grande batalha, fui vencedor. Depois de conquistar a Lídia a Jônia e a Frígia, em resumo, depois de submeter todos os que se apresentaram diante de meus pés, cheguei a Issos. Lá Dario me esperava, à frente de muitas miríades de soldados (...) Para terminar: eu morri enquanto reinava (...) dando pouco valor às coisas do Ocidente preferi lançar-me na direção da Aurora." (LUCIANO, "Diálogo dos Mortos".Trad., São Paulo: Edusp/Palas Athena, 1999, p. 189 e 191.) O comandante militar que se apresenta no trecho anterior é: a) César, o general romano responsável pela conquista da Gália no século I a.C. b) Ulisses, o herói grego da conquista de Tróia em torno do século XIII a.C. c) Átila, rei dos hunos, cujas campanhas assolaram a Gália e a Itália no século V. d) Alexandre, o imperador macedônico conquistador da Pérsia no século IV a.C. e) Aníbal, general cartaginês que impôs várias derrotas aos romanos no século III a.C. 17. (Pucsp) "No caso da Grécia, a evolução intelectual que vai de Hesíodo [séc. VIII a.C.] a Aristóteles [séc. IV a.C.] pareceu-nos seguir, no essencial, duas orientações: em primeiro lugar, estabelece-se uma distinção clara entre o mundo da natureza, o mundo humano, o mundo das forças sagradas, sempre mais ou menos mesclados ou aproximados pela imaginação mítica, que às vezes confunde esses diversos domínios (...)". Jean-Pierre Vernant. "Mito e pensamento entre os gregos". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990, p. 17 A partir da citação anterior e de seus conhecimentos, pode-se afirmar que, no período indicado, os gregos a) separavam completamente a razão do mito, diferenciando a experiência humana de suas crenças irracionais. b) acreditavam em seus mitos, relacionando-os com acontecimentos reais e usando-os para entender o mundo humano. c) definiram o caráter irracional do ser humano, garantindo plena liberdade de culto e crença religiosa. d) privilegiavam o mundo sagrado em relação ao humano e ao natural, recusando-se a misturar um ao outro. e) defendiam a natureza como um reino intocável, tomando o homem como um risco para o bem-estar do mundo. Roma 18. (Mackenzie) Após vingarem o destino infeliz da mãe Rea Silvia, detida por longo tempo pelo pérfido tio Amúlio, e restituírem o reino de Alba ao avô Numitor, Rômulo e Remo teriam decidido, por conta própria, fundar com seus companheiros, todos homens, uma cidade. De modo muito simples, Rômulo e Remo foram tomados pelo desejo de fundar uma cidade nos mesmos lugares que haviam sido abandonados e criados, ou seja, às margens do Tibre. Adaptado de Levi G. Schmitt - "História dos jovens" O texto apresenta um trecho da versão escrita pelo poeta Virgílio, em Eneida, acerca da fundação da cidade de: a) Esparta. b) Roma. c) Bagdá. d) Tebas. e) Atenas. 19. (Fgv) "A partir de então, passou-se a eleger cônsules em número de dois, ao invés de um único rei, com o propósito de que, se um deles tivesse a intenção de agir mal, o outro, investido de igual autoridade, o coibisse." Flávio Eutrópio, Sumário da história romana, in Historiadores latinos, NOVAK, G., M e outros (orgs.), trad., São Paulo, Martins Fontes, 1999, p. 259. O trecho acima refere-se ao período da história de Roma conhecido como: a) Diarquia, instituída logo após a época imperial. b) Democracia, organizada após a revolta dos plebeus e dos escravos. c) Consulado, criado para diminuir o poder dos tiranos. d) República, estabelecida pela aristocracia patrícia. e) Pax Romana, imposta pelos senadores como forma de limitar o poder dos patrícios. 20. (FGV) Após a conquista da Península ltálica, Roma ampliou seus domínios em torno do Mediterrâneo, que passou a ser designado como mare nostrum, um verdadeiro lago interno que permitia a comunicação, as transações comerciais e o deslocamento de tropas para as diversas regiões romanas. A respeito dessa expansão, é correto afirmar: a) A conquista de novos territórios desacelerou o processo de concentração fundiária nas mãos da aristocracia patrícia, uma vez que o Estado romano estabeleceu um conjunto de medidas que visava, distribuir terras aos pequenos e médios proprietários e à plebe urbana empobrecida. b) Apesar da conquista do Mediterrâneo, os romanos não conseguiram estabelecer a integração das diversas formações sociais ao sistema escravista nem tampouco se dispuseram a criar mecanismos de cooptação social e política dos seus respectivos grupos dominantes. c) As conquistas propiciaram, pela primeira vez na Antigüidade, a combinação entre o trabalho escravo em larga escala e o latifúndio, associação que constituiu uma alavanca de acumulação econômica graças às campanhas militares romanas. d) As conquistas militares acabaram por solucionar o problema agrário em Roma, colocando em xeque as medidas defendidas por líderes como os irmãos Graco, que postulavam a expropriação das terras particulares dos patrícios e sua repartição entre as camadas sociais empobrecidas. e) A expansão militar levou os romanos a empreender um duro processo de latinização dos territórios situados a leste, o que se tornou um elemento de constante instabilidade político-social durante a República e também à época do Império. 21. (Fuvest) Karl Marx afirmou mais de uma vez que, na antiguidade romana, era o Estado que sustentava o proletariado e não este àquele, como ocorre na modernidade. Com base nessa afirmação, explique: a) Como o Estado romano sustentava o proletariado? b) Por que é possível sustentar que a derrota do programa de reforma agrária dos irmãos Graco abriu caminho para tal política? 22. (Unicamp) Se Roma existe, é por seus homens e seus hábitos. Sem nossas instituições antigas, sem nossas tradições venerandas, sem nossos singulares heróis, teria sido impossível aos mais ilustres cidadãos fundar e manter, durante tão longo tempo, a nossa República. (Adaptado de Cícero, Da República, em "Os Pensadores", v. 5. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 184). a) Nomeie e caracterize uma das instituições políticas da República romana (509-31a.C.). b) A expansão, ocorrida durante a República, fez com que os romanos tivessem contato com o mundo helenista e incorporassem alguns costumes e tradições. O que foi o helenismo e qual sua importância na Roma republicana? 23. (Fgv) "O Mediterrâneo tornou-se um lago romano: é o Mare Nostrum dos mapas antigos." (Aquino et al.) A situação-chave que consolidou a definitiva expansão romana foi: a) a derrota da influente Cartago, possibilitando o controle sobre o Mediterrâneo ocidental e abrindo as condições necessárias para a intervenção nos Estados Helenísticos vizinhos; b) a vitória da Sicília nas Guerras Púnicas, o que permitiu a tomada de Cartago pelos romanos; c) a vitória da Sicília (cartaginesa) e a anexação desta a Roma; d) a vitória da influente Cartago (colônia romana) sobre os Estados Helenísticos próximos; e) a vitória da influente Cartago (colônia romana) sobre a Sicília (colônia grega), o que abriu importante base no Mediterrâneo à expansão territorial. 24. (Pucsp) Durante séculos, o Mar Mediterrâneo foi o centro comercial do mundo conhecido. Dominálo significava também exercer plena hegemonia política e militar. São exemplos da busca pelo controle do Mediterrâneo e de sua importância a) as Guerras Púnicas, nos séculos III e II a.C., entre Roma e Cartago, que determinaram a plena expansão dos romanos e asseguraram-lhes o domínio do norte da África. b) as atividades mercantis, na Alta Idade Média, de cidades italianas, como Veneza ou Gênova, que se empenharam no estabelecimento de novas rotas oceânicas para o Oriente. c) as colonizações desenvolvidas em território americano, a partir do século XV, por Portugal e Espanha, cujo objetivo era ligar o Atlântico ao Pacífico. d) as guerras napoleônicas na Península Ibérica no princípio do século XIX, que ampliaram o comando francês sobre o norte e o centro do território africano. e) as Guerras do Peloponeso, nos séculos V e IV a.C., que envolveram as cidades gregas de Atenas e Esparta, na busca pelo controle total da Península Balcânica. 25. (Fuvest) Quando, a partir do final do último século a.C., Roma conquistou o Egito, e áreas da Mesopotâmia, encontrou nesses territórios uma forte presença de elementos gregos. Isto foi devido a) ao recrutamento de soldados gregos pelos monarcas persas e egípcios. b) à colonização grega, semelhante à realizada na Sicília e Magna Grécia. c) à expansão comercial egípcia no Mediterrâneo Oriental. d) à dominação persa na Grécia durante o reinado de Dario. e) ao helenismo, resultante das conquistas de Alexandre, o Grande. 26. (Fgv) Com a expansão do poder romano [sob a República], tornou-se enorme a diferença entre a pequena cidade nascida às margens do Tibre e a Roma todo-poderosa, agora senhora do Mediterrâneo. A economia, a política, a vida social e religiosa dos romanos passaram por profundas modificações. (José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, "Toda a História") Entre as modificações que se pode identificar está a) a prosperidade do conjunto da plebe, maior beneficiária da ampliação do mercado consumidor em função das províncias conquistadas. b) a disseminação da pequena propriedade, com a distribuição da terra conquistada aos legionários, maiores responsáveis pela expansão. c) a crescente influência cultural dos povos conquistados, em especial os gregos, alterando as práticas religiosas romanas. d) o enrijecimento moral de toda a sociedade, que passou a não mais tolerar as bacanais - festas em honra ao deus Baco. e) a criação e consolidação do colonato como base da economia romana e sua disseminação pelas margens do mar Mediterrâneo. 27. (Mackenzie) Durante o período de conquistas, a sociedade romana transformou-se profundamente. Dentre essas transformações, NÃO podemos afirmar que: a) os pequenos lavradores foram levados praticamente à ruína, impossibilitados de concorrer com a produção de latifúndios trabalhados por escravos. b) em 326 a.C., foi estipulada a submissão servil por dívidas, tornando a mão-de-obra servil conjuntamente com a escrava de importância vital para a produtividade rural da elite romana. c) do contato com a experiência jurídica de outros povos, entre os quais os gregos, os romanos fizeram uma incorporação dos elementos dos códigos de leis e das tradições dessas nações ao direito romano. d) os intelectuais, mercadores e escravos trazidos a Roma aceleraram o processo de helenização já iniciado quando do contato de Roma com as cidades gregas da Itália meridional. e) a ampla utilização da mão-de-obra escrava trouxe ao estado romano inúmeras rebeliões de cativos, entre as quais a comandada pelo trácio Spartacus, que chegou a ameaçar a própria cidade de Roma. 28. (Unifesp) Conflitos e lutas sociais variadas originaram as crises que fizeram o Estado romano passar do governo monárquico ao republicano e deste, ao imperial. Nos três regimes políticos, contudo, os integrantes de um único grupo, ou classe social, mantiveram sempre o mesmo peso e posição. Foram os, assim chamados, a) plebeus (isto é, populares). b) proletários (isto é, sem bens). c) patrícios (isto é, nobres). d) servos (isto é, escravos). e) clientes (isto é, dependentes). 29. (Mackenzie) Serem vendidos com seus filhos e mulheres, já que eram vencidos, é um tratamento que as leis da guerra infligem até aos que não são culpados de crime nenhum. (Políbio, Livro II) Esta espécie de domínio já é consagrada no direito dos povos, pois podemos observar que, de um modo geral, em todos os povos, o amo tem sobre os escravos poder de vida e morte, e tudo aquilo que se adquire por intermédio do escravo pertence o amo. (Gaio, instituições I) As citações e as obras do historiador e do jurista acima caracterizam: a) o Feudalismo. b) a Antigüidade Clássica. c) a Idade Moderna. d) o Colonialismo Ibérico. e) o Modo de Produção Asiático. 30. (Enem) "Somos servos da lei para podermos ser livres." Cícero "O que apraz ao príncipe tem força de lei." Ulpiano As frases acima são de dois cidadãos da Roma Clássica que viveram praticamente no mesmo século, quando ocorreu a transição da República (Cícero) para o Império (Ulpiano). Tendo como base as sentenças acima, considere as afirmações: I. A diferença nos significados da lei é apenas aparente, uma vez que os romanos não levavam em consideração as normas jurídicas. II. Tanto na República como no Império, a lei era o resultado de discussões entre os representantes escolhidos pelo povo romano. III. A lei republicana definia que os direitos de um cidadão acabavam quando começavam os direitos de outro cidadão. IV. Existia, na época imperial, um poder acima da legislação romana. Estão corretas, apenas: a) I e III. b) I e III. c) Il e III. d) II e IV. e) III e IV. 31. (Fgv) A perseguição e repressão aos cristãos, por imperadores romanos, estendeu-se até o século IV, quando ocorreu uma alteração decisiva nas relações entre o cristianismo e o poder imperial romano. A esse respeito é CORRETO afirmar: a) O cristianismo passou de religião perseguida a religião oficial do império romano, e o poder imperial aproveitou o prestígio crescente da religião surgida na Palestina para ampliar sua sustentação política. b) A oficialização do cristianismo representou um alívio para as finanças do Estado romano, que se desobrigou de financiar os templos e os sacerdotes dos inúmeros cultos pagãos do império. c) A oficialização do cristianismo promoveu a abolição da escravatura em todo o império, razão pela qual tornou-se a religião mais popular da Antigüidade. d) A tolerância ao culto cristão só foi concedida devido ao reconhecimento, por parte das autoridades da Igreja, da sacralidade da função do imperador, considerado divino entre os homens. e) Apesar das iniciativas de Constantino e Teodósio, a Igreja cristã só foi oficializada na parte Oriental do Império que, com isso, reuniu forças suficientes para resistir às invasões do século V. 32. (Mackenzie) A crise do Império Romano foi marcada por um processo que: a) alterou as relações sociais e políticas, determinando novos vínculos, assentados, principalmente, na posse de terras. b) foi responsável pela consolidação e expansão das instituições políticas e sociais romanas por toda a Europa. c) criou novas atividades econômicas e intensificou as relações comerciais entre o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente. d) favoreceu o crescimento das cidades, devido ao êxodo rural provocado pelos constantes ataques dos invasores bárbaros. e) transformou as terras de cultivo em pastagens cercadas, tornando-as propriedades privadas, o que ocasionou a marginalização dos agricultores. 33. (ESPM) Eu, Constantino Augusto, assim como eu, Licínio Augusto, reunidos… para discutir todos os problemas relativos… ao bem público, entendemos dever regular, em primeiro lugar, entre outras disposições…, aquelas sobre as quais repousa o respeito pela divindade, isto é, dar aos cristãos, como a todos, a liberdade e a possibilidade de seguir a religião da sua escolha… a fim de que a divindade suprema, a quem rendemos espontaneamente homenagem, possa testemunhar-nos em todas as coisas o seu favor e a sua benevolência costumadas… (Gustavo de Freitas. 900 textos e documentos de História) O documento apresentado é um fragmento do(a): a) Edito do Máximo. b) Lei Canuléia. c) Lei Licínia. d) Edito de Milão. e) Edito de Tessalônica. 34. (Fuvest) "Em verdade é maravilhoso refletir sobre a grandeza que Atenas alcançou no espaço de cem anos depois de se livrar da tirania... Mas acima de tudo é ainda mais maravilhoso observar a grandeza a que Roma chegou depois de se livrar de seus reis." (Maquiavel, "Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio"). Nessa afirmação, o autor a) critica a liberdade política e a participação dos cidadãos no governo. b) celebra a democracia ateniense e a República romana. c) condena as aristocracias ateniense e romana. d) expressa uma concepção populista sobre a antigüidade clássica. e) defende a pólis grega e o Império romano. 35. (UNIFESP-08) “Podemos dizer que antes as coisas do Mediterrâneo eram dispersas... mas como resultado das conquistas romanas é como se a história passasse a ter uma unidade orgânica, pois, as coisas da Itália e da África passaram a ser entretecidas com as coisas da Ásia e da Grécia e o resultado disso tudo aponta para um único fim.” (Políbio, História, I.3.) No texto, a conquista romana de todo o Mediterrâneo é a) criticada, por impor aos povos uma única história, a ditada pelos vencedores. b) desqualificada, por suprimir as independências políticas regionais. c) defendida, por estabelecer uma única cultura, a do poder imperial. d) exaltada, por integrar as histórias particulares em uma única história geral. e) lamentada, por sufocar a autonomia e identidade das culturas. 36. (ESPM-08) Leia o texto do historiador Tito Lívio sobre Aníbal e responda. Com ninguém os soldados eram mais confiantes nem mais corajosos. Cheio de audácia para afrontar o perigo, era cheio de sangue-frio mesmo no perigo. Nenhum trabalho fatigava o seu corpo nem abatia o seu espírito. Suportava igualmente o frio e o calor. Para comer e beber, consultava as suas necessidades e não o prazer. Para velar e para dormir, não fazia nenhuma diferença entre o dia e a noite. O tempo que os trabalhos lhe deixavam, destinava ao sono... Era visto muitas vezes, coberto com um sobretudo de soldado, deitado no chão no meio das sentinelas e os corpos da guarda. Era o melhor cavaleiro e o melhor infante. O primeiro a marchar para o combate e o último a voltar. (André Alba. Roma) O texto de Tito Lívio retrata Aníbal Barca que enfrentou os romanos a) Nas Guerras Médicas. b) Nas Guerras Púnicas. c) Na Guerra do Peloponeso. d) Na Guerra Social. e) Na Guerra da Gália. 37. (UEL-07) Leia o texto a seguir. [...] Com a boa sorte do Povo de Atenas. Que os legisladores resolvam: se alguém se rebelar contra o Povo visando implantar a Tirania, ou junta-se a conspiradores, ou se alguém atenta contra o povo de Atenas ou contra a Democracia, em Atenas, se alguém cometeu algum destes crimes, quem o matar estará livre de processo. [...] Se alguém, quando o Povo ou a Democracia, em Atenas, tiver sido deposto, dirigir-se-á ao Areópago, reunindo-se em conselho, deliberando sobre qualquer assunto, perderá sua cidadania, pessoalmente e seus descendentes, seus bens confiscados, cabendo à Deusa o dízimo [...]. (Lei Ateniense contra a Tirania, 337-6 a.C. Estela de mármore, com um relevo representando a Democracia ao coroar o Povo de Atenas.( In HARDING 1985, p. 127) Apud FUNARI, P. P. A. Antigüidade Clássica. A história e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 2003. 2 ed. p. 90.) A lei Ateniense contra a tirania de 337-6 a.C. inserese na passagem da cidade independente para o estado imperial helenístico. Neste contexto, analise as afirmações a seguir: I. As póleis gregas encontraram-se, no decorrer do século IV a.C., crescentemente marcadas pelas disputas internas e externas. II. Esse documento retrata os conflitos em Atenas, uma vez que sua leitura evidencia a necessidade de instrumentos legais para a defesa interna da democracia. III. As póleis gregas encontravam-se em um momento de paz, no decorrer do século IV a.C., sem que houvesse o risco de atentados contra a democracia. IV. Em um momento em que as cidades gregas perdiam sua autonomia, procurava-se preservar as relações de poder no interior da polis. Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas. a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 38. (UEL-07) Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças. Os generais mentem aos soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de família, nem sepultura de ancestral. É para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que não possuem sequer um torrão de terra. (Plutarco, Tibério Graco, IX, 4. In: PINSKY, J. 100 Textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 1991. p. 20.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, pode-se afirmar que a Lei da Reforma Agrária na Roma Antiga a) proposta pelos irmãos Graco, Tibério e Caio, era uma tentativa de ganhar apoio popular para uma nova eleição de Tribunos da Plebe, pois pretendiam reeleger-se para aqueles cargos. b) proposta por Tibério Graco, tinha como verdadeiro objetivo beneficiar os patrícios, ocupantes das terras públicas que haviam sido conquistadas com a expansão do Império. c) tinha o objetivo de criar uma guerra civil, visto que seria a única forma de colocar os plebeus numa situação de igualdade com os patrícios, grandes latifundiários. d) era vista pelos generais do exército romano como uma possibilidade de enriquecer, apropriando-se das terras conquistadas e, por isto, tinham um acordo firmado com Tibério. e) foi proposta pelos irmãos Graco, que viam na distribuição de terras uma forma de superar a crise provocada pelas conquistas do período republicano, satisfazendo as necessidades de uma plebe numerosa e empobrecida. 39. (UEL-06) Leia o texto a seguir: “Desde os tempos de Heródoto e Tucídides, a história tem sido escrita sob variada forma de gêneros: crônica monástica, memória política, tratados de antiquário, e assim por diante. A forma dominante, porém, tem sido a narrativa dos acontecimentos políticos e militares, apresentada como a história dos grandes feitos de grandes – chefes militares, reis. Foi durante o Iluminismo que ocorreu, pela primeira vez, uma contestação a esse tipo de narrativa histórica.” Fonte: BURKE, P. A escola dos Annales 19291989: A revolução francesa da historiografia. Tradução de Nilo Odália. São Paulo: Unesp, 1991, p.18. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar: a) A mudança do gênero de narrativa histórica, iniciada com o movimento Iluminista, questionará uma história dos grandes heróis. b) A produção historiográfica dos gregos e romanos antigos foi deixada de lado pelos pensadores iluministas, pois a Revolução Francesa queimou, como na Inquisição, os textos heréticos. c) Os monges buscaram perpetuar, por meio de suas crônicas monásticas, as realizações consagradas do cotidiano de Heródoto e Tucídides produzindo, assim, um gênero de escrita histórica. d) A narrativa histórica foi revolucionada durante o Iluminismo pelos sábios laicos que buscavam, por meio de seus estudos, alcançar o sentido históricoreligioso da humanidade. e) A história, entendida como um dos principais campos do conhecimento humano, esteve, durante o período antigo, despreocupada com a preservação da memória política dos reis. 40. (UEL-06) Leia o texto a seguir: "A crise desencadeada na sociedade romana pela transformação acelerada das estruturas sociais ocorrida após a segunda guerra púnica atingiu em meados do século II a.C. uma fase em que se tornava inevitável a eclosão de conflitos declarados. A agudização das contradições no seio da organização social romana, por um lado e, por outro, as fraquezas cada vez mais evidentes do sistema de governo republicano tiveram como resultado uma súbita eclosão das lutas sociais e políticas." Fonte: ALFÖLDY, G. A História Social de Roma. Tradução de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1989, p. 81. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Na revolta dos escravos, as frentes estavam bem definidas, pois tratava-se principalmente de uma luta dos escravos rurais contra os seus senhores e contra o Estado romano, que protegia estes últimos. Este período iniciou-se com a primeira revolta de escravos na Sicília e terminou com a revolta de Espártaco. II. As revoltas dos habitantes das províncias e dos itálicos podem ser consideradas movimentos de camadas sociais homogêneas. Os seus objetivos eram a luta pela libertação dos membros de uma camada social oprimida e não a libertação de comunidades, Estados ou povos outrora independentes da opressão do Estado romano. III. Um dos conflitos mais significativos tinha lugar entre os cidadãos romanos, divididos em grupos, com objetivos opostos. O objetivo primeiro de uma das facções, a dos políticos reformistas, era resolver os problemas sociais do proletariado de Roma; a ela se opunha a resistência da oligarquia, igualmente numerosa. IV. Nas últimas décadas da República, o objetivo primordial dos conflitos passou a ser a conquista do poder de Estado. A questão era saber se esse poder seria exercido por uma oligarquia ou por um único governante. A conseqüência última destes conflitos não foi a mudança da estrutura da sociedade romana, mas a alteração da forma de Estado por ela apoiada. A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV.