Novas metodologias na análise de vinhos

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Novas metodologias na análise
de vinhos
A. S. Curvelo-Garcia
Estação Vitivinícola Nacional - INIAP (Portugal)
Metodologias
Metodologias recentes
recentes
••
••
Automatização
Automatização da
da análise
análise
Evolução
Evolução dos
dos equipamentos
equipamentos de
de
instrumentação
instrumentação analítica
analítica
•• Aumento
Aumento da
da qualidade
qualidade dos
dos laboratórios
laboratórios
Automatização
Automatização da
da análise
análise
••
••
SFA
SFA
FIA
FIA
•• Análise
Análise sequencial
sequencial
•• FTIR
FTIR
SFA
SFA -- parâmetros
parâmetros estudados
estudados na
na
EVN
EVN
•• Vinhos
Vinhos
–– Açúcares
Açúcares redutores
redutores
–– Ácido
Ácido L-tartárico,
L-tartárico, Ácido
Ácido L-málico,
L-málico, Ácido
Ácido LLláctico
láctico
–– Glicerol
Glicerol
–– Acidez
Acidez volátil
volátil
–– Polifenóis
Polifenóis totais
totais
SFA
SFA -- parâmetros
parâmetros estudados
estudados na
na
EVN
EVN
•• Mostos
Mostos
–– Açúcares
Açúcares totais
totais
–– Acidez
Acidez total
total
–– pH
pH
–– Actividade
Actividade lacase
lacase (índice
(índice de
de podridão)
podridão)
Análise
Análise sequencial
sequencial
•• Parâmetros
Parâmetros estudados
estudados na
na EVN
EVN (vinhos)
(vinhos)
–– Acidez
Acidez total
total
–– Ácido
Ácido acético
acético
–– Ácido
Ácido L-tartárico
L-tartárico
–– Ácido
Ácido L-málico
L-málico
–– Ácido
Ácido L-láctico
L-láctico
–– D-glucose
D-glucose ++ D-frutose
D-frutose
–– Sacarose
Sacarose ++ D-glucose
D-glucose ++ D-frutose
D-frutose
FTIR
FTIR (rede
(rede portuguesa)
portuguesa)
••
••
••
••
••
••
••
Massa
Massa volúmica
volúmica
Etanol
Etanol
Extracto
Extracto seco
seco
Açúcares
Açúcares totais
totais
Acidez
Acidez total
total
Acidez
Acidez volátil
volátil
SO2
SO2
FTIR
FTIR (outros
(outros parâmetros)
parâmetros)
••
••
••
••
••
••
Glucose
Glucose
Frutose
Frutose
pH
pH
Ácido
Ácido málico
málico
Ácido
Ácido láctico
láctico
Ácido
Ácido tartárico
tartárico
FTIR
FTIR (outros
(outros parâmetros)
parâmetros)
••
••
••
••
••
••
••
Polifenóis
Polifenóis totais
totais
Ácido
Ácido cítrico
cítrico
Ácido
Ácido succínico
succínico
ácido
ácido sórbico
sórbico
Ácido
Ácido glucónico
glucónico
Glicerol
Glicerol
Butanodiol
Butanodiol
Evolução
Evolução dos
dos equipamentos
equipamentos de
de
instrumentação
instrumentação analítica
analítica
•• Aumento
Aumento da
da sensibilidade
sensibilidade de
de diversas
diversas
determinações
determinações analíticas
analíticas (flúor,
(flúor, metais,
metais,
pesticidas,
pesticidas, ...)
...)
•• Aumento
Aumento da
da especiação
especiação (antocianinas,
(antocianinas,
diferentes
diferentes formas
formas dos
dos complexos
complexos
metálicos,
metálicos, ...)
...)
•• Análise
Análise isotópica
isotópica
Os
Os limites...
limites...
•• “A
“A AG...
AG... observa
observa aa cada
cada vez
vez maior
maior
sensibilidade
sensibilidade dos
dos métodos
métodos de
de análise
análise ee
considera
considera que
que não
não deverá
deverá isso
isso conduzir
conduzir àà
fixação
fixação de
de limites
limites que
que não
não seriam
seriam
justificados
justificados por
por verificadas
verificadas razões
razões
toxicológicas
toxicológicas ee que
que os
os produtores
produtores teriam
teriam
grandes
grandes dificuldades
dificuldades em
em aplicar”
aplicar”
•• (Resolução
(Resolução OIV
OIV Oeno
Oeno 1/94)
1/94)
Aumento
Aumento da
da qualidade
qualidade
laboratorial
laboratorial
•• Validação
Validação de
de métodos
métodos de
de análise
análise
•• Harmonização
Harmonização das
das práticas
práticas laboratoriais
laboratoriais
Aumento
Aumento da
da qualidade
qualidade
laboratorial
laboratorial
•• Princípio
Princípio de
de validação
validação dos
dos métodos
métodos usuais
usuais
relativamente
relativamente aos
aos métodos
métodos de
de referência
referência (OIV
(OIV
Oeno
Oeno 7/98)
7/98)
–– princípios
princípiosgerais
geraisreconhecendo
reconhecendodesignadamente
designadamenteoo
interesse
interessedos
dosmétodos
métodosautomatizados
automatizadoseeque
queoriginou
originou
posteriormente
posteriormentegrande
grandeparte
parteda
daregulamentação
regulamentação
OIV
OIVsobre
sobreaamatéria
matéria...
...
Aumento
Aumento da
da qualidade
qualidade
laboratorial
laboratorial
•• Fidelidade
Fidelidade dos
dos métodos
métodos analíticos
analíticos (OIV
(OIV Oeno
Oeno
5/99)
5/99)
–– Verificação
Verificaçãoda
daaceitabilidade
aceitabilidadedos
dosresultados
resultadosobtidos
obtidoscom
com
um
ummétodo
métodode
dereferência
referência
–– Avaliação
Avaliaçãodos
dosresultados
resultadosanalíticos
analíticosdemonstrando
demonstrandoque
que
um
umlimite
limitelegal
legalfoi
foiultrapassado
ultrapassado
–– Comparação
Comparaçãodos
dosresultados
resultadosobtidos
obtidospor
por22ou
oumais
mais
laboratórios
laboratórioseecomparação
comparaçãodestes
destesresultados
resultadoscom
comum
um
valor
valorde
dereferência
referência
–– Avaliação
Avaliaçãodos
dosresultados
resultadosobtidos
obtidoscom
commétodos
métodosnão
não
validados
validados
Aumento
Aumento da
da qualidade
qualidade
laboratorial
laboratorial
•• Protocolo
Protocolo de
de validação
validação de
de um
um método
método de
de
análise
análise usual
usual relativamente
relativamente ao
ao método
método de
de
referência
referência OIV
OIV (OIV
(OIV Oeno
Oeno 6/99)
6/99)
–– Definições
Definições
–– Protocolo
Protocolode
deavaliação
avaliação
•• Avaliação
Avaliaçãodo
dométodo
métodousual
usual
•• Comparação
Comparaçãocom
comoométodo
métodode
dereferência
referência
Aumento
Aumento da
da qualidade
qualidade
laboratorial
laboratorial
•• Protocolo
Protocolo de
de validação
validação de
de métodos
métodos de
de
análise
análise (OIV
(OIV 2000)
2000)
–– Protocolo
Protocolo de
de validação
validação
–– Plano
Plano de
de estudos
estudos do
do método
método
–– Análise
Análise estatística
estatística
–– Relatório
Relatório final
final
Aumento
Aumento da
da qualidade
qualidade
laboratorial
laboratorial
•• Avaliação
Avaliação do
do limite
limite de
de detecção
detecção ee de
de
quantificação
quantificação de
de um
um método
método de
de análise
análise
(OIV
(OIV 2000)
2000)
–– Definições
Definições ee metodologia
metodologia
Aumento
Aumento da
da qualidade
qualidade
laboratorial
laboratorial
•• Classificação
Classificação dos
dos métodos
métodos de
de análise
análise
(OIV
(OIV 2000)
2000)
–– Tipo
Tipo II (Método
(Método de
de referência
referência critério)
critério)
–– Tipo
Tipo II
II (Método
(Método de
de referência)
referência)
–– Tipo
Tipo III
III (Métodos
(Métodos alternativos
alternativos aprovados)
aprovados)
–– Tipo
Tipo IV
IV (método
(método provisório)
provisório)
Aumento
Aumento da
da qualidade
qualidade
laboratorial
laboratorial
•• Recomendações
Recomendações harmonizadas
harmonizadas para
para oo
controlo
controlo interno
interno da
da qualidade
qualidade nos
nos
laboratórios
laboratórios de
de análise
análise (OIV
(OIV Oeno
Oeno 19/02)
19/02)
–– Conceitos,
Conceitos, domínios
domínios de
de aplicação,
aplicação, definições
definições
–– Garantia
Garantia ee controlo
controlo interno
interno da
da qualidade
qualidade
–– Fidelidade
Fidelidade dos
dos resultados
resultados
–– Materiais
Materiais de
de referência
referência
–– Cartas
Cartas de
de controlo
controlo de
de Shewhart
Shewhart
Parâmetros que poderão caracterizar a
segurança alimentar
• Espécies químicas de natureza exógena
(contaminantes) - resíduos de pesticidas
• Espécies químicas de natureza endógena
- aminas biogénicas, carbamato de etilo
• Espécies químicas de natureza endógena
e de natureza exógena - metais pesados
Reflexos do controlo da
segurança alimentar
• O aumento da qualidade (higiénica) dos
vinhos
• A protecção dos consumidores
• A imagem do VINHO
PRODUTOS ENOLÓGICOS
• Adjuvantes e auxiliares tecnológicos eventual fonte de contaminação
• A enorme importância do Codex
Enológico (OIV), em permanente
actualização
PRÁTICAS ENOLÓGICAS
• A enorme importância do Código
Internacional de Práticas Enológicas
(OIV), em permanente actualização
• AS ENORMES CARÊNCIAS NO
CONTROLO DA CORRECTA
APLICAÇÃO DAS PRÁTICAS
ENOLÓGICAS
Uma Prática Enológica deverá:
•
•
•
•
Ter um carácter universal
Garantir uma leal competitividade
Definir o tipo e categoria do produto a obter
Ter em atenção os riscos e limites da sua
utilização
• Promover o controlo da sua correcta
aplicação
Exemplos de inexistência de
metodologias de controlo
• ... Tendo como base as práticas já descritas
no Código
Internacional de
Práticas Enológicas
Tratamento térmico das uvas
(OIV Oeno 5/98)
• A concentração obtida não deverá
conduzir a uma redução superior a 20%
do volume inicial, nem aumentar em mais
de 2% o TAV potencial.
Desidratação parcial de mostos
(OIV Oeno 2/98)
• Crioconcentração, concentração por
osmose inversa, evaporação sob vazio e
evaporação sob pressão atmosférica
• A concentração obtida não deverá conduzir a
uma redução superior a 20% do volume inicial,
nem aumentar em mais de 2% o TAV
potencial.
• Não deverá originar modificação do tipo de
vinho
Tratamento de mostos com
carvão (OIV Oeno 3/2002)
• Para correcção da cor de mostos brancos
(de uvas tintas), de mostos brancos (de
intensa cor amarela) e de mostos
oxidados
• O tratamento não deve ter como
objectivo a descoloração de mostos tintos,
claretes ou rosados
Tratamento de vinhos com
carvão (OIV Oeno 16/70)
• Para correcção da cor de vinhos brancos (de
uvas tintas), de vinhos brancos (de intensa cor
amarela ou levemente corados de vermelho) e
de vinhos brancos oxidados
• O tratamento não deve ter como
objectivo a descoloração de vinhos tintos
ou rosados, nem deverá seguir-se a uma
descoloração de mostos com carvão
Processos de desacidificação de
vinhos
• Desacidificação por processos físicos (OIV
Oeno 6/79)
• Desacidificação por processos químicos (K2T,
KHCO3, CaCO3) (OIV Oeno 6/79)
• Desacidificação biológica / bactérias lácticas
(OIV Oeno 4/80) - Método de controlo
existente!
• Resinas aniónicas - processo interdito!
Processos de acidificação de mostos e
vinhos (OIV Oeno 3/99, 4/99, 13/01, 14/01)
• Acidificação química de mostos / L-málico, DLmálico e L-tartárico
• Acidificação química de vinhos / os mesmos e
cítrico
• A acidificação e a desacidificação químicas
excluem-se mutuamente
• Aumento de acidez <4 g/L em ácido tartárico
• É interdita a adição de CaSO4 (OIV Oeno 3/85)
• É interdita a adição de ácidos minerais
Estabilização tartárica de
vinhos
•
•
•
•
Electrodiálise (OIV Oeno 1/93)
Permutadores de catiões (OIV Oeno 1/93)
Frio (OIV Oeno 5/98)
Tratamento com CaT (dose <200 g/hL)
(OIV Oeno 8/97)
• Tratamento com ácido metatartárico
(OIV Oeno 16/70) - Método de controlo
existente!
Crioconcentração de vinhos
(OIV Oeno 3/2001)
• A concentração não deverá ser superior a
20% do volume inicial, nem deverá
originar um aumento do TAV superior a
2%.
Oxigenação dos vinhos (OIV
Oeno 12/72)
• O objectivo é remoção de Fe ou
eliminação de traços de H2S
• ... E não a dessulfitação de vinhos com
elevados teores de SO2
Alcoolização de vinhos (OIV
Oeno 5/82)
• Não autorizada para aumento do TAV
adquirido
Outras práticas enológicas
• Interdita a utilização de « albumina de
sangue » na colagem de vinhos (OIV Oeno
7/99).
• Estabilização microbiológica dos vinhos por
adição de dicarbonato de dimetilo - dose <200
mg/L e não ultrapassagem dos limites de
metanol (OIV Oeno 5/2001).
• Acidificação e desacidificação de mostos por
Saccharomyces (OIV Oeno 4/2002 e 5/2002)
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