Infecções Genitais Femininas 1963 2011 FMBotucatu 20ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia Maternidade Sinhá Junqueira Vulvovaginites Recorrentes Ribeirão Preto 2011 Mecanismos de Defesa do TGI TGI Feminino • Barreiras anatômicas • Ecossistema vaginal • Muco cervical • Imunologia Tristão A.R. Mecanismos de Defesa do TGI Barreiras Anatômicas • • • • Pilificação Grandes e pequenos lábios Epitélio pluriestratificado vaginal Epitélio cilíndrico Tristão A.R. Mecanismos de Defesa do TGI Ecossistema vaginal Tristão A.R. Aspectos Hormonais Lactobacilos Microflora Vaginal Glicogênio Estrogênio Ácido Láctico pH 3,8 à 4,5 Tristão A.R. Lactobacillus sp Infância / PréPré-puberdade 17 % Ação Viricida HIV Lactobacillus sp. Ação Microbicida 0,75 / 5µg/mL NG, GV, Anaero Menacme 42 a 74 % Pós--Menopausa Pós Níveis Intermediários Tristão A.R. Lactobacillus sp. L. crispatus L. jensenii L. 1086 V Produtores de H2O2 95 % dos casos Produtores de H2O2 9 % dos casos Antonio et al., 1999 Tristão A.R. Lactobacillus sp Bacteriocinas Lactacina B Acidolina Tristão A.R. Mecanismos de Defesa do TGI Microbiota vaginal Fatores Modificadores • • • • • • • Uso de medicamentos Atividade sexual Método contraceptivo Uso de tampão Alterações hormonais Alterações imunológicas Endocrinopatias Tristão A.R. Mecanismos de Defesa do TGI Muco cervical • Transudatos e secreções genitais internas • pH 7,4 a 8,2 • Características do ciclo Tristão A.R. Mecanismos de Defesa do TGI Fatores Imunológicos Camada Basal • • • • • • Macrófagos Células de Langerhans Linfócitos Plasmócitos Eosinófilos IgA Tristão A.R. Mecanismos de Defesa do TGI IgA (local) TGI Feminino Estrógenos IgA vaginal ↓ Colonização da mucosa ↓ Aderência bacteriana Tristão A.R. Mecanismos de Defesa do TGI CITOCINAS • Controlam infecções virais e fúngicas - IFN γ, IFNα e IFNβ • Medeiam inflamação local - IL-1,IL-6, IL-8 e TNF-α • Proliferação e ativação de NK - IL-15 e IL-12 • Ativação de macrófagos - NK e IFNγ • Limitar inflamação - IL-10 Tristão A.R. Candidíase Recorrente • 4 ou mais episódios em 12 meses - diagnóstico • Infecção oportunista secundária a defeito transitório da imunidade celular mediada. • Mecanismo imunidade celular mediada – células mononucleares, macrófagos, linfócitos maiores reguladores do crescimento fúngico. • Vias de resposta: Th1- CELULAR Th2- HUMORAL li B IgE alergia Tristão A.R. Candidíase Recorrente • Resposta Th2 – Menor capacidade de limitar a proliferação de fungos • Predisposição genética – produção insuficiente de citocinas • Genes polimórficos – expressos em determinadas situações – respostas inadequadas Tristão A.R. Candidíase Recorrente • Resposta de hipersensibilidade ou alérgica – bloqueia a imunidade celular mediada e favorece crescimento fúngico • Presença de Acs para Candida – não previnem o quadro • Alergenos – histamina – macrófagos – PGE2 – inibição dos LT – inibição da resposta celular Tristão A.R. Candidíase Ativação dos linfócitos CD4 + (T Helper cells) Tipo de Resposta Citocinas Ação Th1 adequada interferon γ, IL-1 e IL-12 Ativação da imunidade mediada por células Th2 inadequada IL-4, IL-5 e IL-10 Produção de Ac e inibição da imunidade celular Tristão A.R. Fatores relacionados à virulência da Candida Aderência às células epiteliais Elaboração de proteases ( inibe macrófagos) Capacidade de brotamento ( pseudo-hifas) Produção de fosfolipases e toxinas Utilização de ferro Tristão A.R. Tristão A.R. Tristão A.R. Tristão A.R. Candidíase Anti--fúngico - Oral Anti Cetoconazol – 400 mg/dia – 5 dias Itraconazol – 200 mg 2x/dia – 1 dia Fluconazol – 150 mg/dia – 1 dia Outros AINEs AANEs Tristão A.R. Candidíase Recorrente C. albicans Anti--fúngico tópico – 14 dias Anti Fluconazol – 150 mg mg/dia /dia – 1º, 4º e 7º dias Itraconazol – 200 mg 2x/dia – repetir após 1 sem Manutenção Fluconazol 100 a 150 mg mg/sem /sem Itraconazol – 200 mg 2x/dia - fase lútea Cetoconazol – 100mg/dia 6 meses Tristão A.R. Candidíase Recorrente Não albicans Ácido bórico – 600 mg/dia mg/dia – via vaginal – 14 dias Nistatina – 100.000 UI – creme vaginal 21 dias Anfotericina B – 100 mg – via vaginal – 14 dias Flucitosina - creme vaginal a 16% - 14 dias Manutenção Ácido bórico – 600mg /dia - via vaginal - 2 x /sem - 06 meses Tristão A.R. Vaginose Bacteriana • Colapso vaginal • Microbiologia variada • ↑↑↑ de 100 a 1.000 x (Anaeróbios, Gram -) • ↓↓↓ de Lactobacilos • Fator(es) desencadeante(s): ??? Tristão A.R. Vaginose Bacteriana • Principal causa de Vv no menacme Sobel, 1999; Yen et al., 2003; Pál et al.,2005 • 50 % casos: assintomática • Queixas odor genital fétido corrimento Tristão A.R. Vaginose Bacteriana Método padronizado de graduação para avaliação de esfregaços corados pelo GRAM no diagnóstico de vaginose bacteriana Morfologia bacteriana Pontos por tipo morfológico 0 1+ 2+ 3+ 4+ Bacilo G+ grande 4 3 2 1 0 Bacilo G - pequeno 0 1 1 3 4 Bacilo G - curvo 0 1 1 2 2 Nugent et al., 1991 Tristão A.R. Tristão A.R. Tristão A.R. Tristão A.R. Vaginose Bacteriana Sistêmico (VO) • Metronidazol 500 mg 12 / 12 h - 7 dias • Clindamicina 300 mg 12 / 12 h - 7 dias • Tianfenicol 2,5 g / dia - 2 dias • Secnidazol 2 g (dose única) • Tinidazol 2 g (dose única) Tópico • Metronidazol gel 0,75 % - 7 noites • Clindamicina 2 % - 7 noites Tristão A.R. Vaginose Bacteriana Recorrência Metronidazol gel vaginal 0,75% - 2x/sem – 16 semanas Metronidazol 500 mg VO 12/12 h – 07 dias + Ácido bórico 600mg/dia via vaginal – 21 dias + Metronidazol gel vaginal 0,75 % - 2x/sem – 16 semanas Seguimento Testar para cura a cada 4 semanas – 03 a 06 meses Tristão A.R. Vaginose Bacteriana Recorrência Probióticos Cápsulas Vaginais com Lactobacillus - Probaclac (Nicar Laboratories Inc. Canadá) Uso por 7 dias / pausa 7 dias / uso por 7 dias. Tristão A.R. Tricomoníase Vaginal Donné, 1836) • Trichomonas vaginalis (Donné, • Protozoário, tetraflagelado, tetraflagelado, anaeróbio • DST • Não há recorrência Tristão A.R. AIG – Ambulatório de Infecções Genitais Clínica Obstétrica