COMUNICAMOS E INOVAMOS E D I Ç Ã O 3 D E J A N E I R O A M A R Ç O D E 2 0 1 0 SAIBA QUE... * Os clientes da BEBÉ VIDA, que voltem a requerer os nossos serviços, têm a oferta do Kit de recolha de sangue e um desconto de 5% no valor da segunda NESTA EDIÇÃO... • Cedemos mais espaço às ’boas-vindas aos bebés’, devido ao elevado número de fotografias que temos recebido. A todos os pais os nossos agradecimentos! • Apresentamos, ainda, novidades sobre o tratamento com células estaminais do sangue do cordão umbilical que a Ana Catarina realizou, na China, com o apoio do projecto de responsabilidade social BEBÉ VIDA SORRISOS. • E, entre outras informações, abordamos as diferenças entre o banco público e o banco privado de criopreservação de células estaminais do sangue do cordão umbilical. criopreservação. Damos as boas-vindas aos bebés... NESTA EDIÇÃO: O choro do bebé 2 Francisca Almeida Papás & 2 Ana Rita Carolina Pinho João Rocha Mafalda Couto Rita Dionísio Curiosidades Banco Público vs 3 Banco Privado Bebé Vida Sorrisos 4 Plano Protecção de 4 Laura Bravo Mafalda Almeida Saúde Luana Encarnação Francisco Garcia Vicente Marinho Maria Beatriz Victória Maria Manuel Lopes Rodrigo Cerqueira Duarte Campos PÁGINA 2 Espaço Saúde: O choro do bebé Saiba que: Quando se deixa um bebé aos gritos no seu quarto: - O seu cérebro é inundado por níveis elevados de hormonas tóxicas de stress. - Dá-se uma diminuição de opióides (químicos que promovem a sensação de bem-estar). - Os sistemas cerebrais e corporais de reacção ao stress podem tornar-se hipersensíveis - Activam-se os circuitos de dor no cérebro, como sucederia se o tivessem magoado fisicamente. BEBÉ VIDA COMUNICA Os bebés estão geneticamente programados para chorar a pedir conforto quando perturbados. O choro é o recurso a que o bebé recorre para que o ajudem com os seus sentimentos dominantes e com as sensações corporais assustadoras, porque o seu cérebro ainda não está suficientemente desenvolvido para conseguir gerir sozinho esses problemas. Os bebés choram quando se sentem infelizes e precisam de nos alertar para o facto de alguma coisa estar de facto a perturbá-los, quer física quer emocionalmente. São muitas as razões que levam o bebé a chorar – cansaço, fome, hiperestimulação, devido à agitação dos adultos, sensibilidade às ameaças e ao choque (do brilho, do repentino, do calor ou do frio). A amígdala do cérebro inferior, que funciona como um detector de ameaças potenciais, está estabelecida ao nascer. Só com o tempo irá diferenciar o choro do seu bebé mas quando isso não acontecer acalme-se e tenha espaço mental e emocional para o ouvir. Não é o choro que pode afectar o desenvolvimento do cérebro de uma criança, mas a angústia prolongada, não acalmada. No entanto, também não deve correr para o seu bebé após um choro de protesto só porque lhe negou alguma coisa. O choro prolongado é o choro que continua sem parar e que só termina quando a criança ou está exausta e adormece ou, num estado de impotência, percebe que a ajuda nunca virá. São inúmeros os estudos científicos de todo o mundo que mostram como o stress precoce pode resultar em mudanças negativas duradouras no cérebro de um bebé. Um criança que experimentou períodos de choro prolongado pode desenvolver um sistema hiper-sensível de reacção ao stress, que a pode afectar ao longo da vida. O que significa que, com demasiada frequência, a sua percepção do mundo e do que lhe está a acontecer ficará manchada por um sentido de ameaça e ansiedade, mesmo havendo segurança perfeita. Alguns pais ficam na dúvida se o bebé estará a usar o choro para os manipular. Hoje, sabemos que neurobiologicamente isso está errado. Para controlar um adulto, um bebé precisa do poder do pensamento definido e para tal, necessita que o glutamato cerebral esteja a funcionar devidamente nos seus lobos frontais. Mas o sistema de glutamato ainda não está perfeitamente definido no cérebro de um bebé, o que significa que ele ainda não é capaz de pensar muito nas coisas, muito menos manipular os pais. Sunderland, Margot (ed..), (2006) A ciência da paternidade. Porto: Dorling Kindersley — Civilização Editores, Lda. Papás & Curiosidades A 24 de Outubro de 2009, fomos abençoados pelo nascimento da nossa filha, a Madalena. Susana, Madalena e João O momento em que a senti nos braços foi sem dúvida o momento mais feliz da minha vida, é impossível descrever tamanha felicidade, desde esse momento assumi o meu papel … o de ser mãe, viver cada dia com o desejo e dever de ajudar, proteger e amar incondicionalmente a minha filha, fazendo os possíveis e impossíveis para garantir que cresça num ambiente saudável, com muita alegria, paz e amor. É extraordinário observar o constante desenvolvimento e aprendizagem da minha princesa, a cada dia que passa e não há nada mais gratificante que olhar para a minha bebé e receber os bons dias com um enorme sorriso cheio de ternura, alegria e verdade. Obrigada Madalena por existires e por nos fazeres os pais mais felizes e babados do mundo. Susana e João EDIÇÃO 3 PÁGINA 3 Espaço Ciência: Banco Público versus Banco Privado A importância da criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical é um dado inquestionável e foi reforçado pelo próprio Estado Português que, em 2009, criou o primeiro Banco Público no nosso país. É importante esclarecer que, os bancos públicos e privados são uma realidade em vários países e ambos são necessários pois os seus objectivos são distintos. A BEBÉ VIDA acredita que o sangue do cordão umbilical deve ser guardado e que os bancos públicos servem um propósito muito útil, Contudo, os pais devem estar completamente elucidados das diferenças entre ambos e neste sentido informamos os nossos clientes das principais diferenças entre o Banco Público e Privado, através do quadro abaixo. Banco Público Banco Privado Direito sobre as células estaminais Nenhum. O doador renúncia aos direitos de posse do sangue do cordão umbilical. O cliente é o proprietário das células estaminais e todos os direitos sobre as mesmas são exclusivos. Custo Serviço gratuito, dado estarmos perante uma doação. O cliente paga o serviço ao laboratório de criopreservação. Acesso às células As células ficam ao dispor da comunidade, não ficando ‘reservadas’ para uso exclusivo do doador. Acesso à informação A informação está ao dispor dos bancos internacionais de doadores. Os pais têm a garantia que a amostra está ao seu dispor e só poderá ser utilizada mediante a autorização destes ou do bebé, quando este atingir a maioridade. Nos casos de medicina regenerativa é muito importante que os próprios tenham acesso às suas próprias células. Toda a informação é confidencial. Oportunidades terapêuticas futuras As células disponíveis. Disponibilidade da amostra A localização de um doador compatível pode demorar semanas ou meses. Muitas vezes, poderá não se conseguir localizar uma amostra compatível. A amostra é imediatamente. Complicações associadas ao transplante Maior incidência de doença de Enxerto contra Hospedeiro, em transplantes alogénicos. Compatibilidade Varia. Pode ser difícil obter células compatíveis, especialmente, para as minorias étnicas e casais com identidade mista. Em geral, há uma menor incidência da doença de Enxerto contra Hospedeiro (GVHD) quando o transplante ocorre em contexto alogénico, pelo facto do doador e do receptor serem aparentados. Autólogo: 100% compatível poderão não estar As células estarão disponíveis para o próprio, para qualquer terapia. disponibilizada Entre irmãos: 25% de probabilidade de compatibilidade. BEBÉ VIDA SORRISOS A menina de três anos e meio que sofre de Displasia Septo Óptica (Sindroma de Morsier) - doença congénita que lhe causa a cegueira - realizou, com o apoio do BEBÉ VIDA SORRISOS, uma terapia experimental com células estaminais do sangue do cordão umbilical. A terapia, que decorreu entre os meses de Outubro e Novembro de 2009, foi realizada no Bethune International Peace Hospital no Beike Biotechnology, na China, onde há registo de mais de 15 crianças submetidas ao mesmo tratamento sem apresentarem, até à data, efeitos que causassem a regressão do tratamento. Após dois meses da realização da terapia, a Ana Catarina, apresenta resultados significativos, embora os médicos, que realizaram o tratamento, aconselhem uma espera até Setembro para definir os resultados da terapia. Para esta causa o Bebé Vida Sorrisos - projecto de responsabilidade social da BEBÉ VIDA - reuniu mais de 11 mil euros que, com a ajuda de clientes e parceiros, apoiaram a ida da Ana Catarina à China e o tratamento experimental com células estaminais do sangue do cordão umbilical. Saiba mais sobre este caso www.anacatarina.org. Ana Catarina PLANO PROTECÇÃO DE SAÚDE Desde a constituição do laboratório próprio da BEBÉ VIDA, em 2007, que o Plano Protecção de Saúde é oferecido a todos os pais cuja criopreservação decorra com sucesso, representando, assim, uma mais valia para todos os pais que optaram pelo serviço de criopreservação de células estaminais do sangue do cordão umbilical na BEBÉ VIDA. Este Plano assegura um montante de até 15 mil euros para ajudas e despesas relacionadas com a realização de uma terapia celular com a amostra de sangue criopreservada no laboratório da BEBÉ VIDA. Muitas das terapias realizadas com células estaminais acontecem no estrangeiro, e muito frequentemente em países como a China ou E.U.A. que pela sua localização geográfica acentuam os gastos que podem decorrer da terapia. O Plano Protecção de Saúde da BEBÉ VIDA abrange um total de 36 doenças, que podem ser tratadas com recurso à utilização das células estaminais, como é o exemplo da Anemia de Franconi, Osteopetrose ou Leucemia linfóide aguda. Propriedade, redacção, grafismo e paginação: BEBÉ VIDA Edifício Studio Office, Avenida Duque de Loulé, 123, piso 6 1069-152 Lisboa 707 20 10 18 | 91825 81 13 www.bebevida.com