Tráfico de drogas cresce no Peru, dizem os jornais - Dialogo

Tráfico de drogas cresce no Peru, dizem os jornais
O tráfico de drogas cresceu no Peru de tal maneira que os lucros provenientes da exportação de cocaína
chegam a 22 bilhões de dólares, equivalente a 17% do produto interno bruto, informou o jornal de
economia Gestion.
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5 agosto 2009
O tráfico de drogas cresceu no Peru de tal maneira que os lucros provenientes da exportação de cocaína
chegam a 22 bilhões de dólares, equivalente a 17% do produto interno bruto, informou o jornal de
economia Gestion.
O czar das drogas do Peru, Romulo Pizarro, estima que os lucros dos carteis de drogas estrangeiros com o
comércio ilegal da cocaína peruana aumentou em 3.8 bilhões de dólares desde 2004, segundo o jornal.
O problema “é dentro das nossas fronteiras e parece que vai crescer”, disse Pizzarro, que lidera a agência
anti-drogas Devida do Peru, na terça-feira.
Essa cifra não é somente equivalente a 17% do PDG, que totalizou 127 bilhões em 2008, mas é maior do
que qualquer setor legítimo da economia, de acordo com os números do Ministério de Economia e
Finanças, disse Gestion, afirmando que os produtores são responsáveis por 16% da produção nacional.
Um estudo das Nações Unidas divulgado em junho, segundo o Peru, mostra que os 56 mil hectares
(138.271 acres) de plantação de coca produziram 36% da cocaína mundial em 2008.
De toda a cocaína produzida no Peru, cerca de 60% foram exportados para os Estados Unidos e Europa,
35% para a Ásia e o restante para vários países na América Latina, o analista Jaime Antezana disse ao
Gestion.
Enquanto um quilo de cocaína custa 1.500 dólares em Lima, um grama da droga chega a pelo menos 100
dólares em Nova York e 172 dólares na Europa.
O tráfico de drogas também prejudica a economia doméstica porque faz com que o preço do dólar
americano caia devido ao grande suprimento da moeda, o economista Cesar Peñaranda disse em uma
coluna publicada pelo Gestion.
“Esse dinheiro aumenta o risco da corrupção, distorcendo o funcionamento do mercado”, Peñaranda disse.
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