“VAMOS ADOTAR O OCEANO ATLÂNTICO” O Oceano Atlântico O oceano Atlântico é o segundo maior oceano em extensão, com uma área de aproximadamente 106.400.000 km². O oceano Atlântico formou-se há 175 milhões de anos, a seguir ao afastamento das placas continentais americanas em relação às placas euro asiática e africana. É o oceano que separa a Europa e a África a Leste, da América, a Oeste. . Fauna do oceano Atlântico No oceano Atlântico existem vários tipos de peixes, tais como: Alabote: O alabote é uma espécie que vive nas profundidades do oceano entre os 50 e os 2.000 metros. Este peixe está adaptado para viver no fundo do mar. É uma espécie de crescimento lento, alcançando a maturidade reprodutiva entre os 10 e os 14 anos. Pode ter uma longevidade máxima de cerca de 50 anos e atingir os quatro metros e meio de comprimento, chegando a pesar 320 quilos em média. Alabote da Gronelândia: O alabote da Gronelândia é uma espécie de profundidade. As fêmeas desta espécie não alcançam a maturidade reprodutiva até aos 9/11 anos. O alabote pode viver até aos 40/50 anos. Por ter um ciclo de vida longo, é uma espécie muito vulnerável à sobrepesca. Atuns: As diferentes espécies de atum caracterizam-se por serem peixes migratórios e grandes predadores. O atum é uma espécie considerada vulnerável à exploração pesqueira, porque demora em média 4 anos para atingir a maturidade reprodutiva. A sua longevidade oscila entre os 8 anos no caso do atum rabilho e os 40 anos no caso do atum. Bacalhau do Atlântico: O bacalhau do Atlântico encontra-se numa grande varidade de habitats, desde a costa, à plataforma continental. Tradicionalmente, sempre foi uma espécie resistente à pressão da pesca, porque põe bastante ovos durante a época reprodutiva. Atinge a maturidade entre os 2 e os 4 anos, ou entre os 5 e os 7 anos para os stocks da Islândia e do mar de Barents. Devido à exploração excessiva desta espécie, o tamanho e a idade dos peixes capturados tem diminuído, o que faz com que parte da população de bacalhau não chegue ao período reprodutivo antes de ser capturado. Camarões: O camarão tropical alcança rapidamente a maturidade reprodutiva, tem um ciclo de vida curto e uma alta taxa de reprodução. Estas características fazem com que sejam espécies relativamente resistentes à pressão da pesca. Espadarte: O espadarte é uma espécie migratória, veloz e um grande predador. Março, 2017 As crias alcançam a maturidade reprodutiva entre os 5 e os 6 anos - um pouco tarde tendo em conta que esta espécie tem uma duração média de vida de 9 anos. O seu desaparecimento dos oceanos poderá ter um efeito catastrófico no ecossistema, uma vez que este peixe ocupa uma posição alta na cadeia trófica, tendo um papel regulador de outras espécies. Linguado Europeu: Este peixe é uma espécie solitária que vive enterrado no fundo do mar entre lama e areia. Os seus olhos torcidos refletem a sua adaptação ao seu habitat: um peixe que vive no fundo do mar. O linguado europeu alcança a maturidade entre os 3 e os 5 anos, chegando a viver 40. Não ultrapassa os 70 centímetros de comprimento e os 3 quilos de peso. Peixe Espada Branco: O peixe espada branco pode encontrar-se ao largo da plataforma continental e em outras zonas a profundidades até 620 metros. Por ser uma espécie de crescimento lento, é muito vulnerável à pressão da pesca. Pode chegar a medir dois metros de comprimento e a pesar 8 quilos. Peixe Vermelho: São espécies que vivem em profundidades compreendidas entre os 70 e os 1000 metros. São espécies de crescimento muito lento. Medem entre 30 centímetros e 1 metro de comprimento, com pesos médios que variam entre os 15 e os 25 Kg. Pescadas: A pescada é um predador insaciável e à medida que cresce, vive em maior profundidade, chegando a viver a 1000 metros. Os juvenis juntam-se em zonas costeiras e à medida que se tornam adultos, migram até zonas mais profundas ao fim da plataforma continental. A pescada branca e da Nova-Zelândia ou do Chile são muito sensíveis à pressão da pesca porque demoram muito tempo a atingir a maturidade (entre os 7 e os 8 anos). Raias : As raias têm corpos planos e grandes barbatanas peitorais que utilizam para dar propulsão. Algumas espécies como a Dipturus batis podem alcançar três metros e um peso máximo de 97 quilos. Todas as espécies de raias são carnívoras e a maioria são predadoras de peixes pequenos que vivem no fundo do mar. As Raias são espécies de crescimento lento, que maduram em idade tardia e que têm uma taxa de reprodução muito baixa. Estes fatores, entre outras características, fazem com que estes animais marinhos sejam vulneráveis à pressão da pesca. Salmão do atlântico : O salmão é uma espécie carnívora, alimenta-se de outros peixes. O salmão de aquacultura tem geneticamente menos possibilidades de adaptar-se ao meio selvagem e os juvenis são mais agressivos do que os selvagens. Solha Americana : A solha americana é um peixe de crescimento lento. Alcança os 40 centímetros aos 10 anos e os 70 centímetros aos 20. Tamboris : O tamboril vive perto do fundo do mar, até 1000 metros de profundidade. Meio enterrado nos sedimentos, o tamboril espera para capturar presas que o mesmo atrai através de um penacho que tem na cabeça, que, em realidade, é uma espinha modificada. O tamboril atinge a maturidade relativamente tarde, o que o torna vulnerável à pressão da pesca. Março, 2017 Tubarões: Os tubarões são grandes predadores marinhos com um esqueleto cartilaginoso, múltiplas gelras nos dois lados da cabeça (normalmente 5) e várias fileiras de dentes. As diferentes espécies de tubarões são de crescimento lento e por isso tardam a atingir a maturidade reprodutiva. Quando comparados com outras espécies, os tubarões têm pouca descendência, o que os torna num dos peixes mais ameaçados a nível mundial. Todas estas espécies são ameaçadas em todo o oceano Atlântico portanto devemos saber como os preservar. Comer menos peixe Os oceanos não podem suportar o aumento desenfreado do consumo. Recusa o peixe miúdo Não consumas o peixe miúdo e denuncia a venda à ASAE. Melhor o de mais perto Pensa no gasto energético que é necessário para o transporte de peixe e no impacto nas populações locais ao tirar os seus recursos de proteínas. Verifica a origem do peixe que compras. A pesca seletiva é mais sustentável Melhor pescar com anzóis e redes artesanais, do que com redes industriais, com as quais não se pode escolher o peixe que se captura. A aquacultura não é a solução para a crise dos oceanos Muitas espécies criadas e engordadas em quintas de peixe, necessitam de outros peixes para serem alimentadas. Consome somente espécies herbívoras e mariscos produzidos de forma sustentável. Trabalho realizado por: Filipa Neto Inês Castro Maria Pereira Maria Miguel Raquel Pacheco Março, 2017 Webgrafia https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceano_Atl%C3%A2ntico https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/89836 http://www.greenpeace.org/portugal/Global/portugal/report/2008/6/lista-vermelha-peixes.pdf Março, 2017