ECOFOR: Biodiversidade e funcionamento de ecossistemas em áreas alteradas pelo homem nas Florestas Amazônica e Atlântica Simone Vieira NEPAM/UNICAMP i) Impactos das alterações humanas sobre o funcionamento do ecossistema, especialmente ciclagem de matéria orgânica e nutrientes e as relações entre os processos biofísicos, a biodiversidade, o solo e o clima; ii) Conectar o funcionamento do ecossistema e caracteres biológicos, que podem fornecer pistas sobre a estabilidade e a resiliência das florestas degradadas; iii) Compreender a capacidade de generalização dos dados, isto é, até que ponto resultados obtidos em uma dada Floresta Tropical podem ser extrapolados para florestas em outros continentes; iv) Compreender o impacto e as consequências das alterações humanas a nível de paisagem e tempo, multi escalas espaciais e temporais; v) Reduzir a distância e o tempo entre a ciência e a tomada de decisão política. 1) estabelecer a primeira rede de sites de estudo intensivo e acompanhamento a longo prazo, ao longo de um gradiente de florestas intactas e alteradas na Amazônia, e melhorar significativamente a rede de sites de áreas alteradas e intactas na Mata Atlântica; 2) complementar este sites de estudo intensivo com uma rede de parcelas em diversas microbacias na Amazônia e na Mata Atlântica, quer permitirá extrapolar dados de biodiversidade, estoques de carbono e serviços ambientais para o nível da paisagem; 3) desenvolver uma visão integrada ao longo de gradientes de alteração humana, que permita uma abordagem multi-escalar espacial e temporal. Caminho seguido pelo carbono através dos ecossistemas terrestres (Adaptado de Trumbore, 2006) • 5 parcelas (100x100 m) • 1 conjuntos de 4 parcelas (25x25m) • PAP ≥ 15,0 cm 8 of 20 Métodos de coleta de dados para estudo de dinâmica de Carbono na Mata Atlântica • Inventário Florestal (DAP, Altura, espécies, IC, recrutamento e mortalidade, biomassa acima e abaixo do solo e outras formas de vida); • Madeira Morta (CWD); • Raízes finas; • Serapilheira; • Gases (CO2) – autotrófico e heterotrófico • Datação radiocarbônica Taxa de crescimento arbóreo ao longo de um gradiente altitudinal de Mata Atlântica (mm ano-1) 1,0 1,1 1,4 1,2 Restinga Terras Baixas Submontana Montana Taxa de crescimento arbóreo ao longo de um gradiente altitudinal de Mata Atlântica (mm ano-1) 1,0 1,1 1,4 1,2 Restinga Terras Baixas Submontana Montana Taxa de crescimento arbóreo ao longo de um gradiente altitudinal de Mata Atlântica (mm ano-1) 1,0 1,1 1,4 1,2 Restinga 1,5 2,0 Terras Baixas Submontana Montana Balanço de carbono ao longo de um gradiente altitudinal de Mata Atlântica (Mg ha-1 ano-1) 1,9 1,6 0,6 0,9 Restinga Terras Baixas Submontana Montana Balanço de carbono ao longo de um gradiente altitudinal de Mata Atlântica (Mg ha-1 ano-1) 1,9 1,6 0,6 0,9 Restinga Terras Baixas Submontana Montana Balanço de carbono ao longo de um gradiente altitudinal de Mata Atlântica (Mg ha-1 ano-1) 1,9 1,6 1,3 0,6 0,9 Restinga 2,9 Terras Baixas Submontana Montana Espécies Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F.Macbr. Cupania vernalis Cambess. Croton floribundus Spreng. Cordia tricohotoma (Vell.) Arrab. Ex Steud Tabernaemontana hystrix Steud. Coutarea hexandra (Jacq.) K.Schum. Machaerium hirtum(Vell.) Stellfeld Allophylus semidentatus (Miq.) Radlk. Randia armata (Sw.) DC. Piptadenia paniculata Benth. Leucochloron incuriale (Vell.) Barneby & J.W.Grimes Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O.Berg Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. ex DC. Casearia sylvestris Sw. Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Solanum swartzianum Roem. & Schult. Pisonia ambigua Heimerl Matayba guianensis Aubl. Machaerium stipitatum Vogel Inga striata Benth Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. Daphnopsis cf.fasciculata (Meisn.) Nevling cf.Alseis Cecropia pachystachya Trécul Annona sylvatica A.St.-Hil. Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. Allophylus edulis Radlk. Densidade 50 34 18 12 8 6 4 4 3 3 3 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1